quinta-feira, 4 de junho de 2009

Submundo da erva

Estas e outras teorias avanças em largos anfiteatros situados em grandes escarpas voltadas para o mar do interior do pais profundo, onde a miséria supera a vida mundana da civilização agitada pelo constante emergir de ideias puras, sinceras, usadas em discursos cheios de garbosidade, semelhante a textos eruditos, ou fanáticos, que nada dizem e tudo querem dizer, mesmo que tapem os poros inchados pelo suor que escorre pela nuca.

São estas as palavras que ouvimos frequentemente. São estas as palavras que ouvimos frequentemente. Repito. São estas as palavras que ouvimos frequentemente. Mas não quero com isto dizer que sejam faladas, podem muito bem ser cantadas, ou ditas em silêncio, ou mesmo em estrangeiro.

Salta à vista. Não se pode esconder, há pessoas que justificam a sua maneira de estar, com elevados pensamentos profundos. Estas são as pessoas que eu falo. São estas as pessoas que fazem o que se pode ser dito como: pessoas.
Em tudo são pessoas, mas em nada seres intelectuais afirmados, tendo uma falta de sentido de oportunidade cinematográfico constante. Estão sempre onde não é preciso, discursando de tudo e para todos, não havendo limite para a sua globalidade. São dotados de um espírito miraculoso, fazendo de tudo para parecerem ser acérrimos defensores das suas ideias.

Se bem que tudo se poderia dizer do que se fala num plenário boçal. Não vou reforçar a ideia de estar incluído em vários exercícios de estilo em tudo ultrapassáveis pela incessante vontade de estar presente em todos os sítios, não sabendo que o está. Há uma necessidade ultra superlativa de nos excedermos em vários dias, noites e mesmo tardes, sem nunca estar cansados. Esta necessidade é bivalente. Tanto pode ser vulgar, como pode ser subjugada.
Por exemplo: “num rico dia de sol, numa Primavera marcada pelo desabrochar da vida, marcada pela criação, pelo vento e sementes lançadas ao vento, numa cantiga embalada pelo suave sol que resplende por entre as nuvens, farrapos de branco, que vestem e despem o céu.”
São estes os literários que nos aguçam as entranhas e dão vida à morte e morte à vida.





Leiam com atenção e descubram a palavra escondida. É um bom desafio. Não é uma ideia horrível, mas bem pensada.

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