quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não queria acreditar (uma história banal)

Saí de casa eram 3 da manhã, como era 3ª Feira, o meu vizinho de baixo, ainda estava acordado. Mesmo tentado fazer o mínimo barulho possível ao descer as escadas, ouviu-me e abriu a porta. De imediato, para além de perguntar onde eu ia, pediu-me que lhe trouxesse um maço de cigarros. Mesmo explicando-lhe que não sabia a que hora voltaria, ele insistiu e não tive qualquer hipótese senão aceitar o papel com um maço de cigarros colado, para eu saber a marca. Não sei o que ele faz, mas às 3ª Feiras está sempre acordado até muito tarde. Já na rua, procurei o meu carro, que como de costume, não estava no sítio onde o tinha deixado. Um dia ponho uma bomba na porcaria do carro e vão os miúdos todos pelo ar! Estava no fim da rua, bem junto ao carro da minha vizinha do lado. Estava tão encostado, que quase não consegui sair. Depois de muitas manobras, lá consegui. Quando estava mesmo a sair, aparece a minha vizinha de robe, furiosa, porque eu tinha tocado no carro dela e ia chamar a polícia. Não queria acreditar. Onde estava a mulher para ter visto, que eu lhe tinha tocado no carro? Depois percebi. Estava na rua, a guardar o carro. Quem no seu perfeito juízo faria uma coisa dessas? E ainda por cima um carro a cair aos pedaços. Olhei-a nos olhos, raiados de sangue, e disse-lhe que, mal viesse, passava lá por casa e tratava do assunto. Ela sorriu e deixou-me ir. Segui pela rua de cima e um tipo que parecia estar perdido, pôs-se na minha frente. Travei a fundo mas não o consegui evitar. Não queria acreditar. Estava estendido no chão e balbuciava algo em Hebreu. Pensei que tinha matado Jesus Cristo… não quis sair do carro, porque tantas vezes se ouve falar deste tipo de assaltos. No outro dia deu uma reportagem na TV, que falava dum tipo que tinha atropelado o James Dean. É um trauma para o resto da vida. Quando saiu do carro, era só um boneco, parecido com o James Dean, mas mais velho e foi assaltado por 5 homens sem capuz, mas de vestido branco até aos pés, que cantavam músicas do Willie Nelson, mas em versões más. Resultado, foi assaltado por um embuste. Não se faz. Pensado nisso, não abri o carro, não sai do carro, nem sequer abri a janela do carro. Fiz marcha a trás, avançando de novo e passei ao lado dele. Quando passava, o desgraçado disse em hebreu: “Judas…” apagando-se de seguida. Quando ia pela estrada fora, ainda o via lá estendido e um grande clarão que o envolvia. Aquela imagem ficou-me na cabeça. Será que era mesmo o tipo que aparecia nas igrejas e que tantos falam? Mas depressa percebi que não, pois a luz vinha no meu encalço. Era um helicóptero da polícia… Não quis acreditar. Desliguei as luzes, por certo que assim não me apanham. Eu sou um bocado parvo, por isso caro leitor, há coisas que não se explicam, combinado? De facto o desligar as luzes só deu numa coisa, despistar-me e embater com toda a velocidade que vinha, na casa dum amigo, dum amigo meu, que por acaso estava a passar por lá. Convém sempre ter amigos. Sorte, ou azar, não estava em casa. Sai do carro e o helicóptero continuava no meu encalço. Entrei em casa, liguei a televisão e esperei pelo amigo do meu amigo. Não esperei muito pois um conjunto de polícias muito agressivos entrou pela casa a dentro, precisamente pelo buraco que tinha deixado na fachada da casa, aquando me despistei. Fingi que estava a dormir, mas o sangue que me escorria pela face, denunciou-me. Que azar o meu! Fui levado para uma esquadra da polícia e desde logo fui acusado de homicídio de Jesus Cristo. Ainda tentei explicar que o Sr. tinha falecido há mais de 2000 anos atrás, mas não me deram ouvidos. Pedi pelos meus direitos, mas deram-me os esquerdos. Estava encurralado. Pedi então que me deixassem fazer um telefonema. Consentiram. Como não tinha mais ninguém a quem ligar, liguei ao meu vizinho, o do tabaco. Atendeu, reconheceu a minha voz, disse a marca do tabaco que ele queria e desligou. O polícia olhou para mim e sorriu. Eu pedi que me deixasse fazer outro telefonema, pois aquele foi para um número errado. Deu uma gargalhada, desequilibrou-se e quando tombou, bateu com a cabeça na esquina da mesa e perdeu os sentidos. Não queria acreditar. O sangue começava a sair por debaixo da cabeça e não tinha reacção nenhuma. Quando tentei ver se tinha vida, apoie-me na sua arma, que por coincidência estava destravada, disparando um tiro seco, que ecoou pela esquadra. Num abrir e fechar de olhos, vim-me rodeado de vários outros polícias, de armas em punho, que me ordenavam que não mexesse nem mais um músculo, ao que respondi com uma pergunta, se os olhos eram músculos. Mal disse estas palavras, um grande clarão apareceu e pensei se já não bastava isto tudo, ainda tinha de vir Jesus Cristo dar-me uma coça e apaguei-me. Quando acordei, percebi o que tinha sido. Tinha levado com a coronha da arma dum dos polícias. Doía-me um bocado a mona, mas o pior eram as mãos, que estavam com algemas e tão apertadas, que acho que tinha já perdido as mãos. Gritei pela minha inocência, mas ninguém apareceu. Só mesmo o meu colega de cela, que me fitava as partes intimas. Não queria acreditar. Desloquei um polegar, depois o outro e tirei as algemas. Espanquei o meu colega de cela, fiz amor anal com ele, utilizei o seu corpo para arrombar a porta da cela, e depois para agredir um guarda da prisão. Saquei-lhe a arma e matei tudo quanto podia. Abri todas as celas da prisão, dei início a um motim e consegui fugir no carro da roupa suja. Segui até casa sem parar e quando ia a subir as escadas, o meu vizinho pergunta: pá, e o tabaco?

Frases que podem ser usadas quando se está no fundo dum poço, mas descalço:

Eu sou o pai destes filhos. Mas há aqui umas crianças que eu não conheço.

Onde vais tu herege? Comer rebuçados para trás do altar? COM quem?

Vejo que estás sozinha. Posso me ir embora agora?

Ouve o que te digo: Los lobos eran sordos.

Foge, foge, anjo do mal, foge para onde te fizeram as orelhas! Seu medricas! Cuidado com as escadas…

Quem sois? Não sabeis? Eu sei, sois todos irmãos. Não? São pois! Oh cruel desespero! Pulgas fornicantes!

Recebe este par de ovos, pois são de bom agrado grandes e garbosos! São filhos daquela pata e do outro pato, são deles, mas agora não, agora são teus, seus, de vós, agora, são estes os ovos! Sem pimenta, hoje, pode?

A casa do Imperador a correr fui. Não tarde pensar chegar. Se por uma velha fábrica de porcelana Japonesa passar. Aflito xixi muito estou. Policia não eu não ver, já aqui eu fazer ir.

Tirem-me daqui! Tirem-me daqui! Agora! Não posso mais! Porque não me ouvem? Se calhar terei de tentar falar, certo?

Quando jogo ao berlinde, penso sempre se seria melhor deixar os berlindes espalhados no chão da cozinha, ou da sala? Se calhar é melhor jogar ao tiro ao prato na casa de banho…

Sobe, sobe bolha de metano, bolha de gás maroto, bolha de inerte gargalhada, sabe pelas fraldas da camisa da minha prima!

Doce menstruação, que nos meus lábios escorre sem parar, como quem sorve um gelado de morango, com sabor a dióspiro. Hum… que eufemismo urético!

Tia? Vai à compras? Se sim, traga-me um par de chinelos descartáveis e um machado. Obrigado.

Upa, upa!

Chega-te para aqui, para eu puder ver melhor o fim do poço.

O que comeste ao almoço? Que cheiro!

Cu Cu! Sou eu! Aqui!

Olha, ainda bem que vieste, estava mesmo a precisar de ajuda para sair daqui. Trouxeste o palito?

Socorro! Venham depressa! Está aqui um Sr. arrumar carros!

Calma, muita calma. Primeiro há que ter calma, muita calma. Isso. Agora que já se está calmo, abra o saco, que previamente preparou em casa para o evento. Retire um garfo, o queijo, um pires, um balão e um napron com o Galo de Barcelos. Quando tudo estiver bem e igualmente estendido, grite, mas alto, senão não ouvem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Estou farto disto, muito farto!

Em tempo de crise, quem tem mais coragem, é quem se safa melhor! Quero que estes governantes tenham a coragem de dizer, basta à UE! Não queremos mais! Basta! Desde que entrámos que perdemos tudo o do pouco que tínhamos! Será de propósito? Quais são as quotas que nos dão? Qualquer dia também nos darão senhas para comermos… Claro está que depois de sairmos, teríamos de pagar as dívidas acumuladas por governos incompetentes. Mas para tudo há remédio. Se não prestam e se foram culpados, que peguem! Pagaremos todos, mas tirem-nos disto! É mau demais!
Onde está a coragem deste povo? Eu vou! Eu faço! Estou lá! Estou lá na conquista do mercado do turismo Europeu, ou até mesmo mundial! Estou lá na conquista das pescas a nível Europeu, ou até mesmo mundial! Temos o melhor clima de toda a Europa! Temos as melhores praias de toda a Europa! Temos das melhores condições para o crescimento de vinhas de toda a Europa! Microclimas por todo o país, serras, vales, montes, planícies, desertos, rápidos, quedas de água, lagos artificiais, naturais, ondas, mar chão, TUDO! E onde? Em Portugal. E porque estamos parados? Porque há um conjunto de pessoas sentados em gabinetes climatizados, que gostam de passar férias em casa a jogar PlayStation, ou algo parecido e que acham que Portugal não vale nada! E por culpa de quem? Dos sistemáticos governos que exturquem como podem, quem trabalha e enchem os bolsos deles à custa dessa gente! Mas não tenhamos dúvidas, somos o pais do rendimento mínimo, o pais que vive às custas dos que trabalham. Quantos milhares nunca trabalharam na vida e vivem às custas do Estado? Muitos! E porquê? Porque se os próprios governantes o fazem com a UE. O que farão com o seu povo? Alimentam-nos com o rendimento mínimo, para que não trabalhem e assim mantemos a miséria. Claro está que há pessoas que precisam, como é óbvio, mas serão pessoas, que quer pela idade ou situação física ou psíquica, não podem produzir e esses sim, têm todo o direito. Porque não colocam essas pessoas, às quais pagam o rendimento mínimo, a trabalhar para o Estado na limpeza de matas?

Hum… Deixem-me pensar, se calhar porque é trabalhar e isso não pode ser… pois… Ou então, quando é que os Bombeiros são profissionais? Para quê manter esta “mama” todos os anos?
Do que vivemos se sairmos da UE? Do que sempre vivemos. Temos das melhores terras para plantar fruta e legumes. Temos da melhor carne de vaca da Europa! Temos da melhor carne de porco da Europa! Temos das melhores águas, onde se pesca do melhor peixe e marisco da Europa! Qual é a dúvida? Indústria? Não vamos a tempo? Estamos sempre a tempo de fazer o quer que seja, pois o tempo não pára e quanto mais tempo estivermos neste marasmo imposto por pessoas que só estão bem com elas próprias e que fecham o circulo, para que dentro dele se sintam protegidas, não iremos a lado nenhum! Temos TUDO PARA SER DOS MAIORES E MELHORES PAISES DA EUROPA E / OU DO MUNDO! A Suíça é o quê? Vive do quê? A maior parte do tempo está coberta de neve e na outra parte, não tem condições para ter o quer que seja, a não ser o quê? Estar fora da UE, turismo, chocolate e tecnologia de ponta. E onde estão as pessoas para que isso aconteça? Estão lá, os Portugueses! Isto é normal? É! Porque quem manda não são portugueses! Logo, o que está mal? O costume… mas o costume não é para manter! Nem que se tenha de matar um qualquer para que isto mude! Isto tem de mudar! ACORDEM!!! AGITEM-SE AS GENTES! Façam propostas construtivas, pensadas. Eu sou um português, trabalho e poderei trabalhar ainda mais, porque gostava que Portugal saísse do controlo desta gente INCOMPETENTE!!!

Bom dia!