quarta-feira, 21 de março de 2012

edadic ad adaf A

Outro ao e este, encravado pêlo um tirando, duas das fazendo vai, e ali e aqui cidade pela vaguear a continua, essa, fada a.
Império tal conseguiu como formas às, injurias altas mais as sempre levantando e riqueza sua a invejar a continuam cidadãos outros os todos, entanto no mas, luxo e potência exagerada de mesmo alguns, potência alta de, carros grandes com cidade pela passear faz-se, hoje pessoa essa. Agonia sua a fim pôs e desejo o concede-lhe, insuspeitas mais das, sabia se nada ou, pouco, qual da, pessoa de espécie uma, fim por. Resultado de tipo qualquer tendo não mas, ponta garbosa sua a desperta pêlo feio muito o onde local o violência com raspar, equina sua a na e edifício dum busca na leva-a desespero o. Passava que velha duma, cheia mão de chapada uma mesmo só levando, nada assim mesmo mas, parcial nudez a experimentou, audazes mais técnicas para passando. Género do coisas e negra magia de, impostora de insultos ouviram-se a mesmo chegando, fada bela da aproximava se quer se ninguém nem, nada entanto no. Tropicais flores de ramo vistosos num maçã uma transformar ou, Smart num plástico de garrafa uma transformar como, fracos mais magia de truques dalguns troca em mesmo, suplicar a fada doce a leva desespero o. Peçonha com alguém de foge quem como, metros alguns afastar-se a mesmo chegando, repugno com olhavam ainda outros. Ninguém, nada mas. Visto era tudo de, espelhados ou, escuros vidros de carrinha duma procura à volta olhavam que outras por passando, pancada ameaçavam que pessoas até, rir tanto de rua na rebolavam se que pessoas desde. Encravado pêlo horrendo o, venenoso o, ardor o, sofrimento o tirassem lhe que, magia de favor dum troca em agora, mendigar de além para, problema dito o tirassem lhe que para faria tudo que, fada boa, sendo assim. Espectáculo horripilante um prometendo, costas as escarafunchasse lhe que queria ainda, bastasse não se como, mão na foleira tão varinha uma com e fada de vestida, trabalhar a estar para idade com já mulher uma estaria que o, comentavam ainda, indiferença com passavam que, pessoas as mas, costas nas tinha que encravado pêlo um tirassem lhe que mendigava, cidade pela passeava que fada uma.

terça-feira, 20 de março de 2012

Café da manhã

Passei a alta velocidade pela gare do Norte, a bicicleta não dava mais, aliás, tive mesmo de encostar no café Central para arrefecer os carretos. Depois, ainda com mais velocidade, atingindo mesmo o pico da velocidade aconselhada para um velocípede, passei que nem uma bala, pela porta de Nunes, mas não pela parte Poente. Tão rápido passei, que nem mesmo o meu casaco foi visto. Continuei pela rua de Alves e, a meio, antes da retrosaria Cisco, efectuei a manobra conhecida pela “Obra de Amar-te”, que na verdade não é mais do que um curva de 210 graus e entrei no prédio da Catarina, sem tocar no lancil, alto como a torre de Babel. Atirei o veículo não poluente para o vão da escada, o qual encaixou determinantemente no suporte previamente afixado aqui há 2 meses e Maio. A sacola com os livros de escárnio foi projectada duma forma subtil, ficando cravada na parede de tabique. Subi a toda a mecha. Os meus passos ouviam-se a quilómetros, tal não era a urgência da minha diligência. Ao ouvir os meus passos, Catarina, sempre pronta, já de porta aberta, deu-me a toalha da praxe e disse-me que depois do serviço teria de limpar, lavar, desinfectar, tudo com muito afinco. Corri, desalmado, rápido, que nem um foguete que vai descontrolado, de tal forma que bati na ombreira da esquina da parede contígua à sala e atravessei-a, esgueirando-me que nem uma cobra, não tocando na jarra do século passado, que ficou a baloiçar com a deslocação de ar. Saltei para a divisão em questão, já com as calças em baixo e pelo caminho, no salto, ainda no ar, as cuecas saltaram como que se fossem descartáveis ou como se já nem se quer estivessem vestidas, antes da operação de descartar as calças. O que aconteceu de seguida é uma conceito épico, que nem os Deuses podem explicar, ou se calhar personificar, pois nos instantes antes de tocar no local, já o que interessava estava meio de fora, via-se a bom ver, com tal pujança que nada fazia lembrar que daqui a uns segundos, tudo iria passar, sem deixar qualquer rasto, ou nódoa, só mesmo o serviço completo, um alívio dum rato que pare uma montanha! Cai, toquei, sentei e … o cagalhão finalmente caiu, redondo, na água imaculada, da sanita secular, soltando por fim o pingo, solto, que chapinha alegre na minha nádega. Não consegui, eu, abafar um gritinho de surpresa e um outro gemido profundo de prazer, o prazer do primeiro cocó da manhã.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Tácticas e poemas (nem tanto) de engantes falhados (assumido)

Oh pasarrinho malandro,
Que poisas suave no meu canto, faz-te à vida depressa,
Ou então mando-te um peidinho.

Vinde sério,
Vinde voando, vinde com o teu enorme bando, vinde cheio de vida;
Com a tua pena suave, que me enche de tédio.

Voa alto,
Sente a brisa, vinda de longe, quente, por vezes tórrida, que passa pelo corpo frágil,
Pequeno e frita no asfalto.

Simples o teu voar,
Que de passar junto ao meu olhar, quase o sinto, quando penso com afinco,
Ou então quando vou cagar.

Segura essa paixão,
De viajar, de sentir o ar, com os teus, juntos, num só, que bebes do rio;
Cuidado, olha o cagalhão!

Esteja sol,
Ou esteja chuva, protege a tua cria, que é pequena, que não pode ficar fria
e que ia tão bem com tintol…

Aqui jaze no chão,
O seu pequeno corpo, morto, de tanto voar, nada o fez parar,
A não ser este camião.

Triste a história de que acabei de contar,
Mas de facto não tinha mais nada para falar.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ir-se-ão vender um dia

Vi outro dia na explanada dum bar, um casal com bom ar. Ambos tinham coisas, muitas coisas. Pensei que seria normal, aquela ar intelectual, ou se seria do sol, esse ser celestial que nos deixa mole. Não era, era mesmo que eram parvos. Bebericavam umas bebidas maradas, daquelas que há nas arcadas, pareciam estar felizes, mas no entanto não passavam de petizes. Pobres e mal agradecidos, tanto que se fez por vós, e agora? Não estão sós? Não, não estão sós, nem infelizes, estão com os amigos, e querem lá saber disso. Parvos somos nós, que achamos que eles ouvem os avós. Sempre foi assim e assim será, aqui ou no Panamá. Mas isto tudo leva-me a pensar no que realmente interessa, o facto de escrever à pressa. Este mais querer, do que ser, esta mal amada forma de cuspir para o ar e depois apanhar. Por cima destes dois, os da esplanada, que ali estavam sem fazer nada, havia uma placa aca aca. Todos sabem o nome das placas grandes, não é verdade? Deixem-se de maldade e passem beber electricidade. Bem, voltando ao que interessa; dizia na placa: Vendem-se! Espantei-me, fiz um ar de espanto e como por encanto, pensei: nos dias que correm, por certo que os que esperam morrem e os que cá ficam, só complicam. Pensei que estava desadequado, tal palavra devia fazer parte num antiquário. Hoje em dia, o que é verdade, sem maldade, deverá estar escrito, ou eu me irrito: Ir-se-ão vender um dia!

Bom dia! Acho eu…

segunda-feira, 5 de março de 2012

Testes 132 (Português activo).doc

Vim de barco.
Pensei em ti, mas tu não estavas.
Quem sois vós? Sim, vós os 3.
Armei duas armadilhas e esperei 4 dias. Depois disso, fui para casa e esperei junto à lareira. Só aí é que percebi.
Silvas, Sousas, Mendes, são tudo nomes.
A serra do Caldeirão, tem várias espécies de árvores e nalguns casos chegam a ser espécies fortes.
Olhei o fundo do rio.
Ouvi os pardais na floresta e vi a tua irmã.
Meto duas laranjas no saco e pergunto ao mestre se o cheiro vem de baixo.

Questões:
- Nestas frases estão ocultas várias formas verbais que estão em desuso. Identifique-as e devolva o favor.
- Quantas pessoas estão identificadas nestas frases? São sempre as mesmas pessoas? Justifique com conhecimento.
- Usando os conhecimentos administrados nas aulas, faça uma explanação de casa frase por ordem inversa à que está exposta no parágrafo 3, do livro: A Serra e seus porquês.

Quem foi Edgar Vunder Baü?

Numa cidade maravilhosa do Norte do Continente, na zona mais a Oeste, a zona onde as ideias fluíam com muita energia e veemência, ideias essas vindas do Sul, mais perto de onde são cultivados os membros da aristocracia, havia uma casa. Não era uma casa qualquer, pois tratava-se da casa do vigário, ilustre membro da sociedade desta cidade que vos falo, mas mais na parte Leste. E perguntam vós: Porque falo desta casa? Como sabem um vigário fica sempre bem numa história quando se trata de uma história do Norte, bem como de alguém que ainda não encontrou na história e virá a ser apresentado mais tarde, como intimo do próprio. Tendo em conta estes factos, a casa era conhecida por ter na sua fachada uma vaca australiana, de grande porte, mas como estava pintada um quadro tão pequeno, não se conseguia ver assim tão bem que seria uma vaca, mas no entanto, para dar seguimento e continuidade da história, que já vai longa, este determinado facto era contudo importante referir, visto que se trata da casa, que tanto se falava na cidade, levando-nos a fazer a tal viagem no tempo.
Vigário Monsolvo, era uma pessoa muito destemida e muito pouco discreta. Falava de tudo com todos, mesmo de assuntos que não entendia, como por exemplo assuntos de ordem política, sem que o sentido fosse o mais acertado. Mas sabendo de muitas conversas e porque era vigário, sabia muito da vida dos habitantes, daquela zona da cidade e de outra que não me recordo agora. As missas eram um ponto de contacto com todos e assim, tinha acesso às conversas, discussões, olhares, flatulências, numa forma mágica e magnânime. Usando um palco normal para palestras, concertos de rock, miso ensemble e outras formas de comunicar que podem ou não ser consideradas avançadas, nesse palco, dizia eu, fazia a sua aparição num misto de espectáculo verdadeiro e burlesco, quase frívolo. Suspenso por cabos, descia das alturas ao som de violas sem som, visto que eram só usados intérpretes de linguagem gestual usada pelos habitantes da Argentina. Dito desta forma pode parecer desadequado, mas de facto era um espectáculo muito pobre a nível da carga emotiva passada para cada um de nós, no geral e para todos no particular, mas este molde de comunicação surtia o seu efeito, havendo uma ligação muito forte, que nunca irá esmorecer. Com isto tudo, leva-nos ao que realmente interessa, na qual podemos concordar, que este vigário Monsolvo, que era assim tão conhecido, deixou de respirar e o coração bater, num dia de Julho, logo pela manhã! Fora morto pelo bravo e radical Edgar Vunder Baü!


Na edição de Outubro da revista: Mutus Assassinos.