quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Sempre há!

Folha de arvore caída na passeio que voa ao vento sem que lhe peçam, que lhe implorem, que seja obrigado, que voa sem eira nem beira, que sabe onde vai cair, mas não sabe, porque não quer cair, quer voar, sentir o vento e ver, bem lá do alto, onde outras voam, se juntam, bem juntas, uma ou duas, aos pares em bando, juntas, todas. Há aquela, aquela que não tem par, que voa, só porque gosta, essa voa ali e aqui, voa mesmo à deriva, sem pensar, não espera nada, não quer nada, só voar, estar bem e voar. Mas há outra, essa que voa, só porque gosta, essa voa ali e aqui, voa mesmo à deriva, sem pensar, não espera nada, não quer nada, só voar, estar bem e voar.
Juntam-se no chão....

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