terça-feira, 26 de julho de 2005

Diário de uma noite.

Nada fora do normal, igual a muitas outras, com algumas diferenças, sem carro, sem cool driver, sem Gregório Gregório, só eu e mais eu.
Começo a noite no Irish, uma pint of Guiness e um Jameson pequeno. Cais do Sodré , pois é! Bebo e saio, logo ao lado bebo um café. Subo a Rua do Alecrim. Um, arrumador experiente faz sinal a um autocarro para estacionar num lugar onde só cabe um Smart. Já no Bairro Alto e, depois de estar devidamente acompanhado por uma preta, observo a fauna e a flora. Um tipa tenta entrar no bar, mas é placada pelo porteiro. Trazia na mão uma garrafa de litro e meio 7 Up “alterada” e como todos sabemos isso não é permitido por lei. A lei diz: “Em todo e qualquer caso, nunca um utente de um bar deverá entrar com uma garrafa de 7 Up alterado.” E assim a lei foi cumprida. Não obstante este facto, outro assume ainda menor relevo, pois a tipa não trazia nada vestido da cintura para baixo. O porteiro desse mesmo bar, encabela conversa com um “gajo da noite”. O dialogo é extremamente interessante; falam de um possível indivíduo e pelas descrições, acham que estão a falar do Manel, pelo menos é que consta. Mas quando compram os traços fisionómicos, nada bate certo. Ora nem mais! Após este episódio Freudiano, deparo-me com uma figura que me arrepia e logo tenho o chamado, “flash”; Bin Laden mora no Bairro Alto! Outro bar, mais uma preta, leio umas coisa, outra preta e saio. Na esquina do Frágil a habitual fauna, a flora é que vai mudando, umas vezes mais activa que outras. Deparo-me com verdadeiro paradoxo, na esquina em frente ao Frágil, está uma loja de ferragens. Isto seria normal se as lojas de ferragens não fossem um dos bastiões dos puros machos. Lindo! A tia Alice is on the house! Yees! Cumprimentei-a, como sempre faço, quando está. E sai um pontapé na cona! Venho para a rua. Aprecio os transeuntes, bebo outro pontapé, peço mais um. Venho para o meu canto. Ao meu lado rebenta uma bomba e pelo cheiro é das boas! Já não sentia este cheiro já a algum tempo, era mesmo intenso! Passam dois bófias e a bomba continua a deflagrar. Nada de mais, tanto que se pode fumar, mas o mais interessante foi quando os bófias efectivaram a sua passagem, ai as bocas começaram: Olha ai, refunde a cena! Olha a bófia! - Eu não aguentei, tive que desmanchar... ahaha! Passados 2 segundos, passam um grupo de ex-cons e nem ai nem ui, tudo normal. Não compreendi. Mais uns minutos tornei-me suspeito, resolvi evaporar. Passei pelo Museu Maçónico, WHAT?! O Museu Maçónico é no Bairro Alto!!? Ok... não sabia.
Uma questão primordial: Porque razão os cães da rua andam sempre com os mendigos, bêbados e janados?
Já me estou a passar; Onde está o sangue!!??
Hora Bossa Nova na rua, no Bairro Alto, muito bonito!...
Pernas, as pernas, são curtas, muito curtas! Anão!!
Começou a paranóia, ciao!
Noite Bauhaus.

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