segunda-feira, 30 de março de 2009

Amor no Douro

Brisa que nos toca na face
Suave e amena nortada
Que nos envolve e alasse
Eu e a minha amada

Toques de amor são dados
Beijos de paixão são trocados
Segredos de sonho são falados
Toques suaves são amados

Doces olhares e meigos
Envolvem-nos num manto
Torna-nos leigos
Com tanto encanto

Suspiro quando te abraço
Sustenho a respiração
Aperto-te em enlaço
E sinto o teu coração!

Sentidos em exaltação
À nossa roda rodopiam
O embalo duma canção
As nossas bocas cantam.

Luz brilhante e forte
Mais forte é o amor
Vem de sul, vem de norte
A nossa troca de candor

Numa escalada de emoção
Prepara-se a palavra amada
Nos dois um só coração
À palavra: Amo-te! A desejada.

A espera

O que sinto? Pressinto?
Bate por bater? Ou por de amor sofrer?
È forte, é possante
Sem norte e amante.
Desejo o toque,
só por um segundo
Sou eu o forte
E tenho todo o tempo do mundo.
Olho-te,
Procuro-te,
O suave desejo dum beijo,
Enche o meu peito,
Que fica satisfeito
Por amar, por um abraçar.
Amor? O que se sente?
Os olhos duas estrelas,
Fervilha o sangue e não mente,
Corre forte na veias para enche-las.
De amor e com calor.
Vou ficar, até o mundo acabar.
Depois?
Nos teus braços vou ficar.

Amor eterno

Do nada surgiu a força,
como um rio,
largo,
de ir longe,
muito longe,
até ao infinito, num minuto,
num segundo,
ao fim do mundo,
por um olhar, um amar
sublime,
avassalador,
cheio de
amor,
sem dor, ou com dor,
sofrido pela saudade
e tido pela ansiedade,
felicidade,
arrebatador,
cheio de calor,
mas suave,
como o toque da tua mão,
na minha face,
num enlace de séculos
de ternura,
que ainda dura,
para todo o sempre,
em frente,
assim irá ser,
dias, anos,
amor eterno,
sem tempo marcado, bem amado
e as palavras que ficam,
e repicam:
Sim, vamos sim!

quarta-feira, 25 de março de 2009

A aranha

Viajava pela cozinha e enchi-me de coragem para apanhar a aranha, que voava pela parede. Vesti o casaco de ir aos morangos e fiz-me à vida. Sai, deixei a pobre coitada seguir a sua vida. "A minha vida?", não a dela! Vai ser um dia muito agitado. Tinha de ir vender a minha caçarola favorita e não sabia quanto ia pedir por ela. Tinha uma noção, mas não quis entender. Podia ser um pouco cara. Falei com o meu amigo de longa data e perguntei-lhe se queria ir à casa de penhoras. Disse prontamente que não podia e só queria estar agarrado ao comando a ver tv tola. De qualquer forma, consegui-lhe dar a volta. Falei-lhe duma certa pessoa, duma certa forma, consegui-o convencer. Era tarde, na manhã. O transito era tão pouco que se conseguia ouvir o som dos canos de esgoto nas casas anexas, à estrada que vinha de sul. Perguntei-lhe se queria café, mas disse logo que queria era despachar-se, para voltar a casa. Fui directo ao assunto. A casa de penhora estava fechada para férias e matei a aranha.

Conclusão: Se na vida acreditas, compra um cão.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Pequena estrela

Sai. Caminhava pela vila, estava deserta, não se via vivalma. Ao fundo o latir dum cão e a água a passar no riacho. A passos brandos, mas seguros, segui rumo ao campo. Estava uma noite estrelada, com a lua como companheira, iluminava a estrada de terra. Era nítida toda a planície, salpicada de sobreiros e montes. A luz azulada pintava as copas das árvores, embebendo tudo numa atmosfera melancólica e romântica. Pensava nela, nas palavras que tínhamos trocado, o que tínhamos dito. Sorri. De repente, ouvi uma voz. Não tinha direcção, parecia vir de todo o lado, muito baixo dizia:
- Onde vais?
Eu não sabia de onde vinha. Olhei em todas as direcções e nada vi. Só sombras perdidas nos campos, sombras negras, mas nada assustadoras, negras de desejo de as encontrar. De repente:
- Diz-me, onde vais?
Resisti e, perguntei:
- Onde estás? – Muito baixo também, quase sussurrava.
- Aqui...
- Não te vejo... – Olhei para dentro da mata.
- Aqui... não me vês?
- Não... – Olhava a toda a volta.
- Mas tu não me estás a olhar...
- Não...?
- Não. Estou aqui, olha, aqui!
- Mas a tua voz vem de todos os lados, não consigo perceber de onde vem... – Dizia eu com uma voz de alguma tristeza, misturada de alguma ansiedade.
- Não estás a olhar para onde eu estou. Eu vejo-te. Vejo-te muito bem. Estás ai, parado, com o teu olhar, belo, com as tuas feições, que eu tanto adoro. Olha para mim! Estou aqui....
- Mas... eu não sei onde estás. Diz-me, onde estás? – Dizia eu, um pouco em desespero.
- Já disse. Mas tu não me vês. Sente-me. Sente-me. Sente-me.
- Espera. Vou sentir-te.
Cerrei os olhos e procurei pela voz. O silêncio da noite envolveu-me, apoderou-se de mim e senti-me flutuar. Alguns segundos bastaram para sentir de onde a voz vinha e de quem era. Inclinei a cabeça para cima, ainda de olhos fechados. Abri os olhos, a princípio a medo e depois, completamente abertos. E vi. Vi quem tinha a voz. Estava no céu. A luz era diferente de todas as outras, era uma estrela diferente. Cintilava de forma mais errante e bela. Duma luz que cativa e maravilha. Sorri. De repente:
- Olá! Vês, afinal sabes onde estava. Eu sabia que me ias encontrar. – As palavras dela sopravam na minha face. A doçura era eterna.
- Como és bela.
- Não, eu sou feia, esta luz esconde quem sou e como sou.
- Não, és bela, eu consigo ver-te.
- Consegues? Não pode ser....
- Sim, vejo os teus olhos, o contorno do rosto, os teus lábios, os teus longos e belos cabelos de seda.
- Não pode ser! Eu não posso ser vista. Como são os meus olhos? Tu não me estás a ver, imaginas...
- Os teus olhos sorriem para mim, brilham, mais que a luz que te envolve. As tuas covas na face quando ris...
- Mas... como pode ser? Estás mesmo a ver-me... Sou horrível! Não olhes! Peço-te, não olhes!
- Tanto que não vou parar, como já estou perto de ti.
- Como conseguiste aqui chegar?
- Foste tu que desces-te.
O ar de espanto da pequena estrela, fez-me sorrir.
- Eu desci... eu... – Não sabia mais que dizer. Estava espantada.
- É verdade. Estás aqui, ao pé de mim. Tenho a sensação de... – Parei e olhei. Dizia olhando os seus olhos.
- Sim, eu sei. Tu sabes quem eu sou.
- Sei.
- Mesmo que nunca me tenhas visto.
- Mas eu já te vi. – Sorri.
- Eu sei. – Sorriu.
Ali ficámos, de mãos dadas, os dois, sem noção de tempo, sem noção do que nos envolvia, mas ao mesmo tempo sabia que algo estava à nossa volta, tudo, sentimos tudo, os nossos corpos, interligados, envolvidos com o campo, com o ar, a mata, as árvores, a terra, a lua, tudo, o universo e contudo, ali estávamos, sós e num só. De repente...:
- Adoro-te tanto! - Em coro dissemos e num voou celestial, imiscuirmo-nos nas estrelas, lado a lado, numa só. Ao fundo, um pequeno clarão e para sempre desaparecemos. Para sempre e para todo o sempre, juntos, lado a lado.

É a bidinha...

Grito duas vezes por um eco que voa na minha consciência de galinha torta pelo vento forte que vem de sul e norte, depende do cheiro que trás na ponta da espada carregada de sangue e amor de ver o que ninguém vê, ou sente, mesmo que seja rente à minha pele morta pelo sol forte do Verão escaldante e arrepiante, de fazer transpirar e suar as paredes da minha alma deserta de amor, mas cheia de pedras gastas pelo andar descalço na areia do tua calma de viver e sofrer pelo amar de braços abertos ao ar, seja agora ou depois, sempre que seja visto por outros ou pelos mesmo, segue sozinho o pássaro alado, mal cheiroso por tanto voar, lá no alto vê e respira, duma só lufada, todo o silêncio que há naquela colina, sombria, triste e fria. Assim é a vida.

terça-feira, 10 de março de 2009

Famous last words. (Parvas...)

Acho que já tinha falado disto, mas aqui ficam mais umas:

O gato é o melhor amigo do dono. Por isso mesmo é que eu o embebedo. O pior é que ele não se lembra de nada no outro dia, mas eu lembro...

Quem tem medo de um escaravelho? Brinca com o quê? Com merda? Pois, devia ter sabido disso mais cedo...

Eu sou o maior e o mais rápido corredor dos 100 metros crocodilo!

A namorada dele é mansa! Lá por ter 2 metros...

A ponte não me assusta! O que me assusta é o facto de o pára-quedas não estar a funcionar...

Mergulho até aos 25 metros e o tubarão também...

Tenho sempre a mania de que consigo virar o volante do meu carro quando vou a 300...

Não tenho medo! Tenho é vontade de cagar.

Vejo a águia. E sei que é vesga!

Eu sou gajo para passar aquela passadeira! Acho que não estou em Roma...

Levanto este peso de 1500kgs só com uma mão! Pelo menos a mão ficou lá...

Sou o menos possível, no que se trata ao mais impossível! Por isso subo esta ravina sem ter atenção com a toca do urso...

Faço tudo o mais rápido possível e mais rápido que todos! Ainda bem que tropecei no primeiro degrau a descer o Cristo Rei...

The sun (e não é o jornal)

O sol que invade a minha consciência e trespassa a tristeza que se apodera de mim. Sol forte que trás alegria à minha vida, despida de carinho e amor, que inunda e abunda em rios de raios fortes, que magoam, tanto como acariciam, que penetram na minha carapaça, de pele mole, que faz vibrar o meu peito em bruscas mudanças de temperatura, ora frio ou gélido, o meu peito se enche de ti, alegria de viver, de vida nova, de tentação de mais ter, saber que nada virá e tudo acabará, bem... Quando?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Musicas minhas

The Smiths
There's A Light That Never Goes Out

Take me out tonight
Where there's music and there's people
And they're young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one
Anymore
Take me out tonight
Because I want to see people and I Want to see life
Driving in your car
Oh, please don't drop me home
Because it's not my home, it's their Home,
and I'm welcome no more
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Take me out tonight
Take me anywhere, I don't care I don't care, I don't care
And in the darkened underpass I thought Oh God, my chance has come at last
(But then a strange fear gripped me and I Just couldn't ask)
Take me out tonight
Oh, take me anywhere,
I don't care I don't care, I don't care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one, da ...Oh,
I haven't got one

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Oh, There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out

sábado, 7 de março de 2009

Saudade

do ant. soedade, soidade, suidade < Lat. solitate, com influência de saudar


s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;

nostalgia;

quinta-feira, 5 de março de 2009

Silence 4 - Borrow

You're never with me
you're never near me
What time is it?
What time?
Whose time is this?
Give yourself a chance to breathe
I'll give you the room you need

You're never here
You're never near here
What day is this?
What day?
Whose day is this?
Put me in your supermarket list
I'm here, I'm real, it's true, I do exist

Today you may feel a little sleepy
Maybe the morning is too soon
I guess I'll have to borrow
One of your sunny afternoons
But afternoons they never come
There's nothing left for me to borrow

I guess I'll try again tomorrow
I guess I'll try again tomorrow
I guess I'll try again tomorrow
I guess I'll try again tomorrow

You're wasting me
You're breaking, you're wasting me
Can this be love?
Is this?
Whose love is this?What is wrong with you?
I don't know
No place in you for me
And me, I need you so

And if you want to be by yourself
No one disturbing, that's alright
I guess I'll have to borrow
A little of yourself tonight
But tonight it never comes
There's nothing left for me to borrow

I guess I'll try again tomorrow
I guess I'll try again tomorrow
I guess I'll try again tomorrow
I guess I'll try again tomorrow

It may seem a little hollow
But I'll try again tomorrow

There's nothing left for me to borrow
I guess I'll try again tomorrow

quarta-feira, 4 de março de 2009

Manual:

Como fazer compras num hipermercado e o que fazer e não fazer.

- Se for descalço, peça ajuda a um dos seguranças que guarde os seus pés. Não se vai querer magoar.
- Leve sempre um saco de plástico atado à coxa. Assim se por um acaso não conseguir ir à casa de banho quando está a escolher a fruta, pode sempre fazer ali.
- Sempre que for a um hiper, pergunte a um funcionário(a), se sabe onde é a entrada, mas só depois de estar lá dentro. Em seguida siga-o(a) para onde quer ele(a) vá durante dois minutos. Caso se sinta incomodado, dê duas voltas e diga: A vida é para os ricos.
- Entre no corredor das bebidas e diga em voz alta: Eu sou um pássaro. Nada deverá acontecer, caso aconteça, grite ainda mais alto: Não sei quem sou, sei que ele sabe. – E aponte para alguém que vá a passar. Resulta sempre!
- Na secção de detergentes, finja que está a roubar, mas se alguém vir, finja que está a beber. No fim diga: Se não gosta, não coma! – Mesmo que seja a fingir.
- Corra pelo corredor central.
- Salpique a pessoa que está ao seu lado, quando comprar peixe. Se não gostar, diga-lhe: Desculpe, pensei que era o meu marido/mulher.
- Nos frescos, deite-se no chão e coloque a tabuleta de “Piso escorregadio”. Se alguém tentar levanta-lo(a), diga: Estou em paz com o mundo.... – Deve ser complicado dizer, mas tente.
- Na secção das bebidas alcoólicas, diga: Eu odeio o vinho! – E compre 10 garrafas de vinho. Não seja forreta e compre, vai ver que é bom.
- Se é mulher e trás mala, deixe-a no carrinho, afaste-se e ponha-se à coca. Sempre que alguém passar perto do carrinho, grite: Tenho um prego no pé! - aguarde que alguém vá ter consigo. Se não resultar, insista, mesmo que isso seja parvo.
- Quando for para a caixa, diga à pessoa que está à sua frente, que a pessoa que está à frente dela, não tem dinheiro. Se for alguém da família, ou conhecido dessa pessoas, olhe para o ar e assobie. Nunca mais diga um palavra, mesmo que essa pessoa lhe pergunte o quer que seja.
- Ao cumprimentar a pessoa da caixa, diga-lhe que tem um amigo(a) muito parecido e depois comece a trata-lo(a) por Joaquina. Se a pessoa se sentir incomodada, deixe estar, isso passa-lhe.
- Quando tirar o método de pagamento, pergunte se pode ir a casa buscar o cão, mas leve as compras consigo. Se a pessoa da caixa chamar a segurança, diga que estava a brincar. Procure durante vários minutos pelo método de pagamento e por fim, com o método na mão, diga: O dinheiro não traz felicidade, mas faz-me ser uma pessoa muito mais integra. Se um dia houver alguém que lhe peça dinheiro por uma razão qualquer que não conseguir justificar, é porque não tem, é porque é pobre e está a pedir-lhe ajuda. O dinheiro é mau, é sujo, não presta, não tem alma, serve só para comprar as pessoas. A alma é pura, o ser é genuíno, as pessoas são integras e o dinheiro é malvado. Diga não ao dinheiro. – Se a pessoa na caixa tiver de novo intenção em chamar o segurança, diga de novo que estava a brincar, sorrindo com ar de ovelha. Depois de pagar grite: Estou livre!
- Leve o carrinho para dentro da sua viatura, se não couber, culpe a empresa que fez a sua viatura. Caso consiga, é porque tem uma viatura muito grande, mas culpe à mesma a empresa que fez a sua viatura.
- Saia. À saída, se estiver alguém à sua frente, diga de novo: Estou livre! - mas mais baixinho. A pessoa que estará à sua frente, não vai compreender a sua euforia e vai pensar que está a mal trata-lo. Não é bom.



Boas compras e feliz mingua.

Sol

Vejo os teus olhos, vejo-os à distância, numa distância encurtada pelo pensamento, pelo desejo de te ter e me teres, num misto de estar e não conseguir estar, sempre em constante sensação de proximidade, sem estar. Vaguei pelas recordações, numa viagem metabólica, que altera o meu corpo, o qual viaja pelos teus cabelos, pelas minhas memórias, sentindo-me um pássaro, com assas grandes, que abraça tudo, numa forma suave e gigante, como quem quer amar e ser amado, sem limites, sendo o céu o meu espaço, onde tu estás, à minha espera, e sorris. E eu sorrio. Sinto o teu amor, como uma auréola, que envolve e me puxa, sempre, para junto de ti. A luz é forte, quase me cega, mas os teus olhos, estão presentes, olham-me, duma forma como eu nunca vi, como eu nunca senti, é por demais belo, é assustador e atrai. Voo em círculos, quero mas não consigo me aproximar, quanto mais tento, mais a tua luz brilha. Todo o medo do universo, eu perco e a ti me chego, de olhos fechados, procuro, toco os teus lábios, não sei onde estão, toco, como quem toca com a suavidade duma rosa branca, por instinto, por sentir o teu calor. Numa explosão, sinto as minhas asas envolverem-te, transformam-se em braços, a luz é ainda mais forte, mais intensa. De lábios juntos, de corpos unidos, fundidos, toda a luz fica num esplendor de mil sois! É lindo, é belo. É...

Assim se forma um sol...