quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Hoje...

... comer as tuas entranhas, decepando membro por membro, numa calma celestial, com um sorriso nos lábios, eu te amo, por dentro e por fora, duma cadência mecânica, quase minimal, sem pensar nos preconceitos, seguindo pensamentos mórbidos de calar o Diabo, mas com a fúria de Deus e a raiva de mil tubarões.
Oh suave corte de fio de faca afiada, que te penetra docemente, sente, sente, o aço frio que te trespassa, crava-se nos teus ossos e encrava, ou parte, as fibras quebram, o sangue escorre, pinga nos lençóis, brancos, imaculados, dum branco das nuvens de Verão. Sim, morre, morre devagar, suavemente, como quem não tem pressa.
Pedes num ultimo suspiro: mata-me devagar.

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