terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sem nome

- O que podemos fazer Grace?
- Talvez o Andrew possa nos ajudar.
- Não me parece. Ele tem sempre muita coisa para fazer. Dizes isso porque não falas com ele já há muito tempo. Qual foi a ultima vez que falaste com ele?
- Há cerca de dois meses.
- Isso é muito tempo para o Adrew. Ele agora lida com assuntos bem mais vantajoso.
- Ai sim?
- Sim... De tal forma que já não faz serviços de pequena monta.
- Mas ele mesmo assim é excelente para aquilo que queremos.
- Eu sei, mas não o fará para nós...
- Mas e se te disser que tenho uma quantia bastante avultada de dinheiro para esta tarefa?
- De que quantia estás a falar?
- Só a direi se conseguir falar com o Andrew.
- Pois mas isso é impossível.
- Então não podemos contar com ele... Mas olha que é uma quantia bastante simpática.
- Anda, diz-me quanto.
- Nada feito.
- Não vamos chegar a um consenso.
- Desta forma não, mas se tu ou eu cedermos algo, talvez consigamos chegar a algum lado.
- Não me parece, pois somos muito parecidos e ambos sabemos que não vamos ceder.
- Não te tinha como pouco inteligente.
- Como assim? Estás-me a chamar estúpido?
- Sabes bem que não te considero estúpido, mas acho que neste momento não estás a entender o que te estou a dizer, ou a fazer entender.
- Bem. Eu já entendi que estás a tentar jogar comigo de alguma forma.
- Chama-lhe o que quiseres.
- Olhas-me com esse ar e eu não estou a gostar.
- Estou a tentar perceber o que se passa contigo.
- Não faças isso que eu não gosto.
- Eu sei, mas é mais forte que eu.
- Pára Grace!
- Tudo bem Matt.

- Vou falar com o Andrew.

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