terça-feira, 13 de janeiro de 2009

R de amor

Resisto com todos os meus sentidos, emitidos e ouvidos, sentidos, mas não merecidos.

Resisto a não te beijar, a não te ter, tocar, mas adoro, sentir que podia, não sofria, ria, de tanto amar.

Resisto com todas as minhas forças, são deveras, são loucas, mas são sinceras e não são poucas.

Resisto, tento, pouco, o meu pobre coração, treme, não de frio, mas sim de calor, que por amor, o sangue ferve, percorre o meu corpo, da cabeça ao pés, tu, o amor, és, uma flor, plantada, que caiu do céu e entrou, amada, cavou, o meu solitário coração e ficou.

Resisto de todas as formas, que não vejas, que não percebas, que não ouças, que não entendas, tenho medo, que te apercebas, muito medo, e luto, para que nada seja e tudo possa ser, todos os dias luto, não sendo, pois nada pode haver, só...

Resisto a que não se note, o bater do meu coração, que salta, pula, bem alto vai, exalta, quer sair, daqui para fora, quer partir, para junto do teu, agora!

Resisto ao que não sinto, sinto o que sei que não posso resistir.

Resisto, e... até ao dia...

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