terça-feira, 17 de agosto de 2004

O meu frigorifico

Naquela casa fresca
Os passáros esvoaçam
Numa neblina pitoresca
Os mesmo passáros a trespassam

No meu frigorifico
Cheio de sol e calor
O meu frigorifico
Pior que um matador

No frigorifico escancarado
A cabeça dela se deslumbrava
E então um passáro marado
Um olho lhe arrancava

Sua perna
Fiz para o almoço
Minha alma de moço
A conserva eterna

De seu cabelo
Esfergona fiz
E foi por um triz
Que não engoli farto pelo

No meu frigorifico
Cheio de sangue e horror
Em meu frigorifico
Eu te pus meu amor

In O Incesto

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