Ingredientes:
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634g
de peixe variado
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1
cebola, ou várias
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7,1
dentes de alho
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153kg
de batata
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Azeite; a quantidade que conseguir suportar
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Uma quantidade de leite
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Um xicara
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Louro, não um individuo, a folha da árvore, ou
várias, depende da vontade
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Soluços
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Um martelo
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Um punhado de salsa
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Outro punhado de salsa, mas a fingir
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Vários condimentos de mostrada
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Uma colher de mel de vespa
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Sal e pimenta q.b. (querida borrei-me)
Preparação:
Esqueça as batatas e faça com massa tipo cotovelos.
Num tacho, profundo, como os livros “O rapaz que prendeu o
vento” e o “Gente pobre”, coloque o azeite que conseguir suportar.
Descasque as cebolas, mas não as pique, ou parta, coloque inteiras no tacho.
Faz o mesmo com os alhos. Ligue o fogão (gás, eléctrico, o que lhe der mais vontade
e até mesmo carvão, ou lenha, desde que não seja a gabaço). Quando começar a
fazer fumo, coloque os peixes, mas sem espinhas e sem a cauda, dentro do tacho.
Quando estiver muito fumo, ou chame os bombeiros, ou então abra as janelas e
ligue o exaustor. Mas nunca, repito, NUNCA, ligue à mamã e dizer: e agora?!?
Neste momento, a essência deste vibrante prato começa a ganhar forma: pegue no
martelo e desfaça tudo o que estiver dentro do tacho, com o vigor de um Viking!
Se sentir que não é ainda vigoroso, quebre a xicara com o martelo, usando toda
a força que tem e depois continue o seu caminho, a transformação de ingredientes
em papa, chama por si!
Se está cansado, use o soluço.
Quando tudo estiver bem esmigalhado, junte a quantidade de
leite e o resto dos ingredientes. NÃO MISTURE! Nunca! Deixe só estar…
Rectifique os temperos.
Deixei cozinhar em lume quase sem calor, durante o tempo suficiente
para dizer: mas a merda do comer não ficar pronto?!?
Por fim, antes de servir, deite nas bordas dos pratos dos conviveres,
o mel.
Se não fez acompanhamento, eu avisei…
Servir à temperatura mais parva que conseguir sentir e bom
apetite!