quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Diário de uma recruta e os sonhos do Dr. Taylor

Cinco e meia da manhã, o raiar do dia aproxima-se a passos largos. Antes que pudesse dizer algo, ou sequer pensar, já o meu comandante me penetrava. Desta vez não era com a meiguice de sempre, era com a força bruta de um homem habituado a violar tenros jovens recrutas. O meu ânus estalava de dor, mas nada podia fazer, tentei gozar o máximo. Nem um beijo. Depois de uma rápida investida, de dez minutos, estava tudo acabado. Ainda tive oportunidade de passar as mãos pelos monstruosos testículos.
Com dois cestos de fruta, a menina perguntou-me:
- Dr. Taylor, o que vai hoje?
- Uma meloa...
- De que tamanho?
- Deste...
- Ah! Dr. Taylor! Mas essas são as minhas mamas!
- Eu sei...

Sem que ninguém se apercebesse, levantei-me, dirigi-me para a casa de banho, tinha de limpar o sangue que se misturava com a seiva do sexo. A minha vagina rebentava de desejo. Abri o chuveiro. Enquanto me lavava, as mãos percorriam o meu corpo, quente. Com suaves carícias aproximava-me da zona púbica, não resisti. O desejo subia e cobria o corpo todo, introduzi dois dedos na vagina. De tão quente que estava, que os dois dedos rapidamente se tornaram em três e depois em quatro. Os meus seios vibravam, com a outra mão, puxava-os para cima e chupava os mamilos túmidos, com toda a força. Deixei escapar um leve gemido, que se intensificou com o aumentar do êxtase. Por fim, e vindo das profundezas das minhas entranhas, uma torrente de seiva de sexo, escorreu pela minha mão. Todo o meu corpo tremia, quase fiquei sem força nas pernas. Os gemidos trouxeram visitantes. As minhas colegas de camarata, há muito me observam, eu senti-lhes a presença, mas nada fiz. Por vezes também as espreito.
Entro no prédio, já há muito que um polícia me esperava. Nada podia fazer, tive que o enfrentar.
- Dr. Taylor?
- Não...
- Peço desculpa.

No meio de tanta camarada, devo ser das únicas heterossexual. Nestes meios há algumas lésbicas, mas eu não gostava disso, queria homens e possantes. Qualquer contacto de cariz sexual, dentro das instalações militares, tanto do mesmo sexo como do oposto, dava direito a ordem de prisão e possível expulsão, por isso nunca arrisquei. Só mesmo o comandante, mas esse podia fazer tudo...
... corria e corria, mas o maldito não se afastava. Estava exausto, quanto mais corria mais parecia que caía para trás, até que... cai! Parti a cabeça na mesa-de-cabeceira.
Fui com o meu pelotão para uma operação de treino no mato. Tinha duas camaradas, o resto era só homens. Uma semana é muito tempo, não sabia como iria resistir. Já o tinha feito, não era novidade para mim, mas desta vez era diferente, o cabo Alves também ia, o que torna tudo mais complicado, mais descontrolado.
Entrei numa sala, logo anexa a essa, uma antecâmara, duas portas, escolhi a da esquerda, entrei numa sala a seguir outra e outra, no fundo do lado direito, uma porta, abri, deparo-me com um enorme salão, redondo, as janelas da altura do pé direito deixam entrar toda a luz do mundo, era difícil estar sem estar com os olhos quase serrados, tal era a luz, cheguei-me perto das janelas, deparei-me com uma vista linda sobre a cidade, olhei para um dos cantos, havia outra porta, dirigi-me para lá, abri, uma sala e mais duas portas...
O Alves já por uma ou duas vezes se tinha insinuado, mas sem grande perigo, digamos que o suficiente para ser insinuação. No entanto fazia-o com quase todas, mesmo sendo lésbicas. Aliás, havia algumas dúvidas no que dizia respeito à minha orientação sexual, rumores infundados, os quais são levantados para contar histórias imaginárias de orgias, muito apreciadas pelos homens e em especial ao Alves. Uma vez, na cantina, mesmo frente a toda a gente, sentou-se ao pé de mim e como mote de conversa começou logo por: gostas de chupar? Eu não me fiz de rogada. Respondi com a pergunta: e gostava de ser chupado como deve ser? Ficou sem palavras. É normal. Não esperava esse tipo de resposta da minha parte, pois todo o meu interesse ali dentro ia para o trabalho militar, não tinha mais nenhum interesse, nem nunca mostrei outro qualquer, no entanto passado algum tempo as coisas transformaram-se. A pressão do trabalho disciplinado, hierárquico mexeu comigo, não sei bem como. A pressão acumula-se, transforma-se em desejos tarados, cheios de químicos corporais que nunca sei o nome. Nessas alturas só quero é sentir coisas duras, quentes e grandes dentro de mim, em especial de homem fortes, grandes e tarados. Daí não me ter incomodado muito com a investida do Comandante, mas por outro lado não podia dar a entender que estava a tirar o máximo prazer.
Falava com a minha nora e dizia:
- Anita, não podes pensar nisso todos os dias.
- Mas...
- Não há mas nem meio mas, terás que seguir o caminho que te estou a indicar.
- Mas...
- Ai! Já disse!
- Mas Dr. Taylor... o caminho que me indica não tem saída.
- Por isso mesmo!
Assim que saiu passei a falar com a minha outra nora:
- Claudete!
- Sim Dr. Taylor...
- Vem comigo.
- Não posso.
- O quê?!
- Não posso.
- Ora essa!
- Sim, o Dr. Taylor amarrou-me à cama, lembra-se?

Logo pela manhã saímos para um reconhecimento, achei que havia algo de estranho, pois fui com as duas camaradas, a Silva, a Amarante e o Alves. Não queria acreditar que ele teria tido a coragem de pedir ao sargento para formar esta patrulha. Há sempre muita coisa por detrás nestas organizações, compadrios, interesses e o Alves era uma peça muito importante nisto tudo, trazia muita coisa de fora para dentro e o inverso. Após cerca de 25 kms e porque o exercício assim o obrigava, a equipa tinha que se separar. Peremptoriamente escolhi a Silva. O Alves não ficou muito contente, nem elas. Achei que deveriamo-nos concentrar no nosso trabalho, bem como não queria passar nem mais um fim-de-semana naquele lugar, apesar de gostar muito, mesmo assim, tanto tempo, farta. A Silva sabendo que eu não era da laia dela resolveu desde muito cedo boicotar a operação, passando o tempo todo a falar alto. Os meus pedidos incessantes de silêncio eram todos ignorados. Até que parei, olhei-a nos olhos, perguntei-lhe se seria capaz de me beijar na boca. Ela riu-se às gargalhadas. Achei aquela atitude fora de tom, sem sentido. Fiz o que devia ser feito, dei-lhe um soco. Remédio santo. Caiu redonda e calou-se. A nossa posição estava comprometida desde o início e teria que tomar outro rumo, tinha que ganhar, tinha que fazer os pontos suficientes para ganhar, tinha que sair, tinha que ir a casa nesse fim-de-semana. Peguei na Silva, arrastei-a até uns arbustos, tapei-a e segui o meu caminho. Parei mais à frente para verificar a posição. Ouvi ruídos. Tentei ver de onde vinham. Era um som pouco habitual, não eram vozes de conversa, eram, eram... gemidos! Aproximei-me com todos cuidados, pois este tipo de situações podem ser armadilhas e não podia arriscar ser capturada. Quando cheguei perto, quase não consegui abafar um grito de espanto. O Alves montava a Amarante com toda a violência própria de um homem bruto.
O local não sendo bonito, não era também feio, não sendo arejado, também não era fechado, não sendo iluminado, também não era escuro, não sendo pequeno, também não era grande, mas era extremamente mal cheiroso. Em agonia sai.
A mulher estava em êxtase, gritava, gemia e o Alves tapava-lhe a boca. No início não quis acreditar, tive a tentação de acabar com aquela palhaçada. Filho da mãe! Mas depois, não resisti e fiquei a ver. A cada penetração a mulher gemia, sofria de gozo, tinha na cara um ar de satisfação tremendo, as maças do rosto de um vermelho vivo, as veias do pescoço latejavam, como que querendo explodir, com as mãos agarrava as nádegas possantes do Alves, pedindo mais e mais. Toda aquela movimentação transtornava-me, começava a mexer comigo, o calor apoderava-se de mim, enchia o meu peito, já me mordia, a cada descarga de virilidade parecia que o sentia dentro de mim. Mais uma vez, não me contive. Coloquei-me de cócoras, pousei a arma, abri a camisa, meti a mão dentro, senti os mamilos túmidos pela excitação, apertava com toda a força os seios, rijos, sentia uma força imensa a percorrer as costas, arrepiei-me toda! Com a outra mão deslizei até onde estava bem mais húmido, onde gostava mais de mexer, onde queria sentir a força daquele homem, e, abri as pernas, a braguilha, meti a mão e logo de imediato soltei um gemido surdo. Que prazer!
Peguei numa bosta de cavalo e atirei. Disse uma ou duas coisas, não me ouviam. Gritei. A bosta vai no ar! Continuam a não me ouvir, ora bolas! Claro, caiu mesmo em cima do Duque...
Ri às gargalhadas e voltei a rir.
Do outro lado da barreira, um homem de verde dizia:
- Bela pontaria Dr. Taylor!

Os dois continuavam, espojados no chão, mudavam frequentemente de posição, via o mastro duro a penetrar na vagina vermelha, alternava com penetrações anais, para lubrificar, utilizava a saliva e o suor que escorria por ambos os corpos. Eu, em pleno êxtase não me apercebi de ruídos estranhos, não me dei conta de nada, só quando me apercebi que alguém estava a mexer no outro seio e não era eu. A Silva tinha acordado, estava com ânsias de me tocar, beijar e fazer-me gozar. Não a recusei, uma mão extra sabe sempre muito bem, mas quem diz uma mão, pode muito bem falar numa língua de alguém experiente no corpo feminino, nos pontos que nos dão mais gozo, que nos dão arrepios, orgasmos múltiplos, do verdadeiro prazer, de sentir as mãos onde necessitam estar, se sentir o corpo mexido como deve ser mexido, mas… tudo aquilo soava-me a falso, os beijos não me sabiam bem, faltava o cheiro, o toque da barba de um homem, não da barba que pica, mas da pele suave, mas ao mesmo tempo áspera de um homem, dos pelos em sítios que devem ter pelos, sentia a falta do peso que um homem faz quando está em cima de mim, o suor que cai no meu peito, as mãos que agarram com força, tudo. Esta coisa das lésbicas não é para mim. Mas há falta de melhor... É claro que com tanta agitação, não dei conta que o Alves e a Amarante já estavam mais interessados nas nossas actividades lésbicas, que nas actividades de sexo selvagem deles e juntaram-se a nós. Há muito que não tinha tanto gozo, que brutalidade, nunca pensei que o Alves fosse assim tão bom. Passado algum tempo lembrei-me dos pontos e do fim-de-semana, mas logo pensei que ainda bem que vou ficar cá o fim-de-semana, pois o meu namorado é bem pior que estes três e com alguma sorte o comandante ainda me vai acordar de manhã. Acho que vou passar a dar mais vistas e tornar-me na recruta sexual.
Nunca mais sonho! E porque carga de água é que sou o Dr. Taylor? Será por causa do chapéu de coco, do chapéu de chuva longo e fino, do fato preto, do Times debaixo do braço e do usar cuecas ao contrário, será?

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