sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Se eu.

Se eu fosse um cão, a minha baba era sólida.

Se eu tivesse um canteiro, não plantava nada, deixava que a terra fizesse o seu trabalho. Há que ser ecologista.

Se eu andasse descalço, gastava mais água.

Se eu fosse menos gordo, a minha balança podia ser de plástico.

Se eu não fosse, seria.

Se eu não usasse soutien, achavam-me uma porca. Se uso, é porque não sou. Pois...

Se eu entrasse numa corrida de bicicletas, por certo que todos se iam fartar de rir de mim, assim prefiro rir deles e ficar em casa. Mas ando de bicicleta à mesma.

Se eu fosse menos eu, seria mais outra pessoa e passaria a ser ele, como ele não sou eu e eu não sou ele, serei sempre ou outro que não é ele, mas sim eu. Não é confuso, mesmo nada, é só estúpido.

Se eu mandasse, enviava um turista Romeno para a Grécia, só para ver como elas mordem!

Se eu enganasse uma mula, seria muito capaz de fazer um castelo de barro. Porquê? É fácil... Ao enganar uma mula, estou a ser mais cabeça dura que a mula, logo quadrado, etc, etc... Pois, e porquê de barro? Ora o barro é muito utilizado nas construções antigas, em especial as antigas, como se trata de um castelo.
Mas há outras justificações para o barro, por exemplo o ponto zigue zague nas máquinas de costura.

Se eu te beijasse, seria capaz de perceber porque te amo tanto.

Se eu quiser paro já, querem ver?

Sem comentários:

Enviar um comentário

CU menta!