terça-feira, 8 de março de 2005

De seu nome António

Tinha uma grande inspiração
Batia só com uma mão
Não se fazia rogado
Gostava de ser enrabado

Mantinha a atenção
Não lhe fossem ir ó cu
Já a circuncisão
Dizia: fázelia tu!

Mamas tetas e silicone
Nada lhe fazia confusão
Já a cona da tia
Nunca dizia que não

Mais parecia um Zé Ninguém
Ninguém que o conhecia
Mas quando ele aparecia
Ficavam todos bem

De seu nome António
Nome anónimo
Que queria ser alguém

Ficava sempre de pau feito
Quando o enrabador era perfeito
Mas fica sempre descolhoado
Quando não era o namorado

Já a sua mão dizia:
Nem para sebo serves!
Ele contente sorria
Quanto comia um prato de perceves

Do alto da igreja
Atirou-se certo dia
Todos tiveram inveja
E foi uma correria

De seu nome António
Nome anónimo
Que queria ser alguém

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