quarta-feira, 10 de novembro de 2004

A tua racha

Quando a vejo, praguejo
Parece que me quer comer, deixa ver
É tão fofinha, tão rosinha
Qual greta de parede verde
Qual racha de chão, que tesão!

A tua racha
A tua pachácha
Gosto de a ter
É linda de morrer

Temos que tratar dela, vai um esporradela?
Que gosto de sabor, que calor
Mas primeiro vem o cheiro, esse matreiro
Quando lhe toco, arroto
És minha, já me vinha
És visceral, etc e tal

A tua racha
A tua pachácha
Gosto de a ter
É linda de morrer

Pela manhã, um maçã
Pela tardinha, uma rachinha
Na cozinha, uma fodinha
No colchão, um fodão
Já está assada, é da foda bem dada
Ou aqui ou em Beirute, vou ter de te por o Halibute

A tua racha
A tua pachácha
Gosto de a ter
É linda de morrer!

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CU menta!