terça-feira, 23 de março de 2004

Uma pequena história... o Sr. X

Era um dia triste e cinzento de inverno, chovia bastante, fazia muito frio, estava daqueles dias de ficar em casa e deprimir, como se não bastasse era Domingo.
O Sr. X, o nosso personagem, homem com os seus 40 anos, com cerca de um metro e sessenta, de bigode, meio calvo, fisicamente deformado pelo abuso de noitadas e petiscos, resolve sair à rua. Despiu o pijama infecto e vestiu-se. Camisa verde aos quadrados, tipo camisa de pescador, calças de bombazina castanhas, com duas grandes nódoas, uma em cada perna, sapatos ténis, os quais não se conseguia saber qual a cor, mas deveriam ter sido claros e um casaco impermeável preto, grosso, comprido quase até aos pés, que pelo aspecto teria seido do seu tetravô. Saiu para a rua de jornal desportivo do dia anterior, de baixo do braço e chapéu de chuva da mão. Primeira paragem; café e bagaço. Quando finalmente bebeu o café e devorou o bagaço, dobrou o jornal, pagou e saiu. Na rua sem saber bem para onde haveria de ir, resolveu atravessar a rua, mas esqueceu-se que queria comprar tabaco e voltou para trás. Erro crasso! Quando já ia no meio da rua, voltou para trás, não seu conta que vinha um autocarro. O condutor não consegui evitar uma aparatosa travagem, mas no entanto em vão, o piso escorregadio como estava ainda adquiriu mais velocidade, colhendo o nosso personagem. O Sr. X voou cerca de vinte a trinta metros, indo parar em cima de um dos carros que estavam estacionados junto ao passeio. O condutor do autocarro, conseguiu imobilizar o autocarro. O homem estava estático, não mexia um músculo, nada! Um dos passageiros gritava-lhe que abrisse a porta mas o condutor não tinha reacção nenhuma. O mesmo passageiro, sabendo onde se abria a porta, resolveu abri-la por sua auto-recriação. Dirigiu-se para junto do Sr. X, mas o Sr. X estava perfeitamente inanimado. O passageiro em pânico gritava que chamassem uma ambulância. A Sra. do café, assim o fez. Passados poucos minutos, cerca de dez, chegou ao local. Nada puderam fazer, já estava morto. Rodeado de alguns transeuntes e outros tantos curiosos, ali ficou o Sr. X à espera do médico legista, que o viessem buscar.

Depois desta pequena história há uma pergunta, que poderá leva-lo a um cruzeiro ao Alasca, caso responda correctamente. E a pergunta é:
Quantas nódoas tinha o Sr. X nas calças?

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Boa sorte!!!