domingo, 4 de maio de 2025

Sobe e desce

 Desço as escadas do arco iris

Procuro por partes de alma

Perdia no ar

Encontrada na vitória do amar

Silêncio surdo do grito

Viril, sem sexo

ou amor

Só Puro de conquistar

Ao encontrar

Os viris assombros, são

não são

Mas serão?

Volto a subir e quem encontro?

Nada... o ar, a alma que me viu descer

A que me viu tremer

A que agora me vê descer, de novo, mas... não estava a subir?

Mas?

Não... a ilusão que podes, mas não queres

Queres, porque podes, queres e afins...

Sins e nãos, sem mãos e com amor

Porque rima com algo que podemos continuar

A par de sentir, só posso vergar

Estar em uníssono com o sol nascente

E em concordância com o sol poente

posso sempre não acreditar

Manter a mente, sempre

assente, em tudo que mente

Ou que nada sente, no entanto, far-me-á sentir?

Sim, vai-me fazer continuar a subir, até chegar

Ao topo, onde estará tudo na mesma

Sem sentido e parvo e profundo

Com preguiça continuo, de encontrar o que me rege

Mas com a vontade de seguir em sítios que não são procurados

Por ocupados do nada

Por seres vis...