Desço as escadas do arco iris
Procuro por partes de alma
Perdia no ar
Encontrada na vitória do amar
Silêncio surdo do grito
Viril, sem sexo
ou amor
Só Puro de conquistar
Ao encontrar
Os viris assombros, são
não são
Mas serão?
Volto a subir e quem encontro?
Nada... o ar, a alma que me viu descer
A que me viu tremer
A que agora me vê descer, de novo, mas... não estava a subir?
Mas?
Não... a ilusão que podes, mas não queres
Queres, porque podes, queres e afins...
Sins e nãos, sem mãos e com amor
Porque rima com algo que podemos continuar
A par de sentir, só posso vergar
Estar em uníssono com o sol nascente
E em concordância com o sol poente
posso sempre não acreditar
Manter a mente, sempre
assente, em tudo que mente
Ou que nada sente, no entanto, far-me-á sentir?
Sim, vai-me fazer continuar a subir, até chegar
Ao topo, onde estará tudo na mesma
Sem sentido e parvo e profundo
Com preguiça continuo, de encontrar o que me rege
Mas com a vontade de seguir em sítios que não são procurados
Por ocupados do nada
Por seres vis...