O Dr. Avelino Galhadão Fonseca Humberto Milheiro Pias e Silva, tem a prazer de anunciar a sua mensagem de Natal para este ano.
A todos, sem excepção.
Quero desde já felicitar o Sr. Alberto Justino Junco, pelo fantástico peru que cultiva no seu quintal, é de facto um espécime invejável. O mesmo se pode dizer das soberbas couves-galegas. Ponham os olhos neste homem!
Não vou esquecer os famosos queijos da Dona Juju. São divinais, em especial os meia-cura. Esta mulher merece reconhecimento internacional.
Não quero deixar em branco e aqui reconheço que o Arq. Fonges conseguiu este ano o incrível resultado de 3 milhões, sim, 3 milhões de caracóis cultivados no seu garboso, e ridiculamente pequeno espaço de cultivo. É obra!
E a todos os quantos foram produtivos e deram reconhecimento a esta terra, desde já o meu grande obrigado.
O Natal! O que é o Natal? O Natal é uma festa? Ou uma celebração? Pois meus amigos, nem uma coisa, nem outra e ambas ao mesmo tempo. Reúnam as vossas almas e sigam o meu pensamento. O Natal, como o próprio nome indica, significa o nascer, o nata, a comemoração do nascimento, tal como vós, quando celebrais os vossos anos, o Natal celebra o nascimento dum indivíduo. Indivíduo esse que mudou para sempre as nossas vidas, quer queiramos, ou não e tanto para o bom, como para o mau, mas muitas vezes bom. É mais ou menos como o Sr. Inácio da drogaria, mas mais magro. Bem, o tal indivíduo, serviu tantas e inúmeras vezes como apaziguador, como catalisador de paixões, amores, como outras vezes para aproximar, juntar, dar serenidade e paz. Era um homem Santo e não dos Santos, como o Sr. Lopes dos Santos dizia outro dia na tasca do Augusto. Pois então e como em todas as celebrações, nesta há também motivos para festa, para reuniões com entes queridos e outras pessoas que não conhecemos, com as quais gostamos de partilhar a nossa esperança e alegria. Não façamos disto como na casa do Eng. Mendes Quirones, que pegou fogo a três montes de lenha e depois sentou-se junto ao fogo com uma linguiça. Paz à sua alma. Por falar nisso: onde param as ovelhas do homem? Prossigamos. Por isso meus queridos compatriotas, amigos, companheiros, cidadãos, aldeões, membros da nossa sociedade moral e civil, vos peço que neste dia, se dispam de preconceitos e saiam todos à rua como vieram ao mundo, num gesto de irmandade, num gesto de purificação, sem estarem preocupados com posses, ou mesmo com o que vestir, venham e juntos, partilhem, partilhem os vossos gostos e tudo o que achem que possa ser partilhado. Mas por favor, não façam como o famoso poeta da nossa terra, que junto ao ádrio da igreja, se juntou a dois conhecidos bêbados da nossa praça, subindo juntos ao topo da igreja e que como vieram ao mundo, botaram tudo o que tinham dentro das bexigas, cá para baixo. Não fosse o relógio da igreja estar atrasado, teria sido uma verdadeira desgraça. Afinal o raio do poeta apareceu para pagar a dívida ao Sr. Armindo, ou não? Enfim… E como eu estava a dizer, juntem-se, amem-se, festejem e junto de todos os quantos sempre vos viram tapados, digam, a bom dizer: Que belo parte de tomates que o Sr. Faustino! E que belo par de melancias tem Dona Luísa!
Um Santinho Natal e que Jesus nos veja e proteja.
Obrigadinho.
PS: Dona Almerinda, deixou as suas meias lá em casa. Quer que as mande?
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Não queria acreditar (uma história banal)
Saí de casa eram 3 da manhã, como era 3ª Feira, o meu vizinho de baixo, ainda estava acordado. Mesmo tentado fazer o mínimo barulho possível ao descer as escadas, ouviu-me e abriu a porta. De imediato, para além de perguntar onde eu ia, pediu-me que lhe trouxesse um maço de cigarros. Mesmo explicando-lhe que não sabia a que hora voltaria, ele insistiu e não tive qualquer hipótese senão aceitar o papel com um maço de cigarros colado, para eu saber a marca. Não sei o que ele faz, mas às 3ª Feiras está sempre acordado até muito tarde. Já na rua, procurei o meu carro, que como de costume, não estava no sítio onde o tinha deixado. Um dia ponho uma bomba na porcaria do carro e vão os miúdos todos pelo ar! Estava no fim da rua, bem junto ao carro da minha vizinha do lado. Estava tão encostado, que quase não consegui sair. Depois de muitas manobras, lá consegui. Quando estava mesmo a sair, aparece a minha vizinha de robe, furiosa, porque eu tinha tocado no carro dela e ia chamar a polícia. Não queria acreditar. Onde estava a mulher para ter visto, que eu lhe tinha tocado no carro? Depois percebi. Estava na rua, a guardar o carro. Quem no seu perfeito juízo faria uma coisa dessas? E ainda por cima um carro a cair aos pedaços. Olhei-a nos olhos, raiados de sangue, e disse-lhe que, mal viesse, passava lá por casa e tratava do assunto. Ela sorriu e deixou-me ir. Segui pela rua de cima e um tipo que parecia estar perdido, pôs-se na minha frente. Travei a fundo mas não o consegui evitar. Não queria acreditar. Estava estendido no chão e balbuciava algo em Hebreu. Pensei que tinha matado Jesus Cristo… não quis sair do carro, porque tantas vezes se ouve falar deste tipo de assaltos. No outro dia deu uma reportagem na TV, que falava dum tipo que tinha atropelado o James Dean. É um trauma para o resto da vida. Quando saiu do carro, era só um boneco, parecido com o James Dean, mas mais velho e foi assaltado por 5 homens sem capuz, mas de vestido branco até aos pés, que cantavam músicas do Willie Nelson, mas em versões más. Resultado, foi assaltado por um embuste. Não se faz. Pensado nisso, não abri o carro, não sai do carro, nem sequer abri a janela do carro. Fiz marcha a trás, avançando de novo e passei ao lado dele. Quando passava, o desgraçado disse em hebreu: “Judas…” apagando-se de seguida. Quando ia pela estrada fora, ainda o via lá estendido e um grande clarão que o envolvia. Aquela imagem ficou-me na cabeça. Será que era mesmo o tipo que aparecia nas igrejas e que tantos falam? Mas depressa percebi que não, pois a luz vinha no meu encalço. Era um helicóptero da polícia… Não quis acreditar. Desliguei as luzes, por certo que assim não me apanham. Eu sou um bocado parvo, por isso caro leitor, há coisas que não se explicam, combinado? De facto o desligar as luzes só deu numa coisa, despistar-me e embater com toda a velocidade que vinha, na casa dum amigo, dum amigo meu, que por acaso estava a passar por lá. Convém sempre ter amigos. Sorte, ou azar, não estava em casa. Sai do carro e o helicóptero continuava no meu encalço. Entrei em casa, liguei a televisão e esperei pelo amigo do meu amigo. Não esperei muito pois um conjunto de polícias muito agressivos entrou pela casa a dentro, precisamente pelo buraco que tinha deixado na fachada da casa, aquando me despistei. Fingi que estava a dormir, mas o sangue que me escorria pela face, denunciou-me. Que azar o meu! Fui levado para uma esquadra da polícia e desde logo fui acusado de homicídio de Jesus Cristo. Ainda tentei explicar que o Sr. tinha falecido há mais de 2000 anos atrás, mas não me deram ouvidos. Pedi pelos meus direitos, mas deram-me os esquerdos. Estava encurralado. Pedi então que me deixassem fazer um telefonema. Consentiram. Como não tinha mais ninguém a quem ligar, liguei ao meu vizinho, o do tabaco. Atendeu, reconheceu a minha voz, disse a marca do tabaco que ele queria e desligou. O polícia olhou para mim e sorriu. Eu pedi que me deixasse fazer outro telefonema, pois aquele foi para um número errado. Deu uma gargalhada, desequilibrou-se e quando tombou, bateu com a cabeça na esquina da mesa e perdeu os sentidos. Não queria acreditar. O sangue começava a sair por debaixo da cabeça e não tinha reacção nenhuma. Quando tentei ver se tinha vida, apoie-me na sua arma, que por coincidência estava destravada, disparando um tiro seco, que ecoou pela esquadra. Num abrir e fechar de olhos, vim-me rodeado de vários outros polícias, de armas em punho, que me ordenavam que não mexesse nem mais um músculo, ao que respondi com uma pergunta, se os olhos eram músculos. Mal disse estas palavras, um grande clarão apareceu e pensei se já não bastava isto tudo, ainda tinha de vir Jesus Cristo dar-me uma coça e apaguei-me. Quando acordei, percebi o que tinha sido. Tinha levado com a coronha da arma dum dos polícias. Doía-me um bocado a mona, mas o pior eram as mãos, que estavam com algemas e tão apertadas, que acho que tinha já perdido as mãos. Gritei pela minha inocência, mas ninguém apareceu. Só mesmo o meu colega de cela, que me fitava as partes intimas. Não queria acreditar. Desloquei um polegar, depois o outro e tirei as algemas. Espanquei o meu colega de cela, fiz amor anal com ele, utilizei o seu corpo para arrombar a porta da cela, e depois para agredir um guarda da prisão. Saquei-lhe a arma e matei tudo quanto podia. Abri todas as celas da prisão, dei início a um motim e consegui fugir no carro da roupa suja. Segui até casa sem parar e quando ia a subir as escadas, o meu vizinho pergunta: pá, e o tabaco?
Frases que podem ser usadas quando se está no fundo dum poço, mas descalço:
Eu sou o pai destes filhos. Mas há aqui umas crianças que eu não conheço.
Onde vais tu herege? Comer rebuçados para trás do altar? COM quem?
Vejo que estás sozinha. Posso me ir embora agora?
Ouve o que te digo: Los lobos eran sordos.
Foge, foge, anjo do mal, foge para onde te fizeram as orelhas! Seu medricas! Cuidado com as escadas…
Quem sois? Não sabeis? Eu sei, sois todos irmãos. Não? São pois! Oh cruel desespero! Pulgas fornicantes!
Recebe este par de ovos, pois são de bom agrado grandes e garbosos! São filhos daquela pata e do outro pato, são deles, mas agora não, agora são teus, seus, de vós, agora, são estes os ovos! Sem pimenta, hoje, pode?
A casa do Imperador a correr fui. Não tarde pensar chegar. Se por uma velha fábrica de porcelana Japonesa passar. Aflito xixi muito estou. Policia não eu não ver, já aqui eu fazer ir.
Tirem-me daqui! Tirem-me daqui! Agora! Não posso mais! Porque não me ouvem? Se calhar terei de tentar falar, certo?
Quando jogo ao berlinde, penso sempre se seria melhor deixar os berlindes espalhados no chão da cozinha, ou da sala? Se calhar é melhor jogar ao tiro ao prato na casa de banho…
Sobe, sobe bolha de metano, bolha de gás maroto, bolha de inerte gargalhada, sabe pelas fraldas da camisa da minha prima!
Doce menstruação, que nos meus lábios escorre sem parar, como quem sorve um gelado de morango, com sabor a dióspiro. Hum… que eufemismo urético!
Tia? Vai à compras? Se sim, traga-me um par de chinelos descartáveis e um machado. Obrigado.
Upa, upa!
Chega-te para aqui, para eu puder ver melhor o fim do poço.
O que comeste ao almoço? Que cheiro!
Cu Cu! Sou eu! Aqui!
Olha, ainda bem que vieste, estava mesmo a precisar de ajuda para sair daqui. Trouxeste o palito?
Socorro! Venham depressa! Está aqui um Sr. arrumar carros!
Calma, muita calma. Primeiro há que ter calma, muita calma. Isso. Agora que já se está calmo, abra o saco, que previamente preparou em casa para o evento. Retire um garfo, o queijo, um pires, um balão e um napron com o Galo de Barcelos. Quando tudo estiver bem e igualmente estendido, grite, mas alto, senão não ouvem.
Onde vais tu herege? Comer rebuçados para trás do altar? COM quem?
Vejo que estás sozinha. Posso me ir embora agora?
Ouve o que te digo: Los lobos eran sordos.
Foge, foge, anjo do mal, foge para onde te fizeram as orelhas! Seu medricas! Cuidado com as escadas…
Quem sois? Não sabeis? Eu sei, sois todos irmãos. Não? São pois! Oh cruel desespero! Pulgas fornicantes!
Recebe este par de ovos, pois são de bom agrado grandes e garbosos! São filhos daquela pata e do outro pato, são deles, mas agora não, agora são teus, seus, de vós, agora, são estes os ovos! Sem pimenta, hoje, pode?
A casa do Imperador a correr fui. Não tarde pensar chegar. Se por uma velha fábrica de porcelana Japonesa passar. Aflito xixi muito estou. Policia não eu não ver, já aqui eu fazer ir.
Tirem-me daqui! Tirem-me daqui! Agora! Não posso mais! Porque não me ouvem? Se calhar terei de tentar falar, certo?
Quando jogo ao berlinde, penso sempre se seria melhor deixar os berlindes espalhados no chão da cozinha, ou da sala? Se calhar é melhor jogar ao tiro ao prato na casa de banho…
Sobe, sobe bolha de metano, bolha de gás maroto, bolha de inerte gargalhada, sabe pelas fraldas da camisa da minha prima!
Doce menstruação, que nos meus lábios escorre sem parar, como quem sorve um gelado de morango, com sabor a dióspiro. Hum… que eufemismo urético!
Tia? Vai à compras? Se sim, traga-me um par de chinelos descartáveis e um machado. Obrigado.
Upa, upa!
Chega-te para aqui, para eu puder ver melhor o fim do poço.
O que comeste ao almoço? Que cheiro!
Cu Cu! Sou eu! Aqui!
Olha, ainda bem que vieste, estava mesmo a precisar de ajuda para sair daqui. Trouxeste o palito?
Socorro! Venham depressa! Está aqui um Sr. arrumar carros!
Calma, muita calma. Primeiro há que ter calma, muita calma. Isso. Agora que já se está calmo, abra o saco, que previamente preparou em casa para o evento. Retire um garfo, o queijo, um pires, um balão e um napron com o Galo de Barcelos. Quando tudo estiver bem e igualmente estendido, grite, mas alto, senão não ouvem.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Estou farto disto, muito farto!
Em tempo de crise, quem tem mais coragem, é quem se safa melhor! Quero que estes governantes tenham a coragem de dizer, basta à UE! Não queremos mais! Basta! Desde que entrámos que perdemos tudo o do pouco que tínhamos! Será de propósito? Quais são as quotas que nos dão? Qualquer dia também nos darão senhas para comermos… Claro está que depois de sairmos, teríamos de pagar as dívidas acumuladas por governos incompetentes. Mas para tudo há remédio. Se não prestam e se foram culpados, que peguem! Pagaremos todos, mas tirem-nos disto! É mau demais!
Onde está a coragem deste povo? Eu vou! Eu faço! Estou lá! Estou lá na conquista do mercado do turismo Europeu, ou até mesmo mundial! Estou lá na conquista das pescas a nível Europeu, ou até mesmo mundial! Temos o melhor clima de toda a Europa! Temos as melhores praias de toda a Europa! Temos das melhores condições para o crescimento de vinhas de toda a Europa! Microclimas por todo o país, serras, vales, montes, planícies, desertos, rápidos, quedas de água, lagos artificiais, naturais, ondas, mar chão, TUDO! E onde? Em Portugal. E porque estamos parados? Porque há um conjunto de pessoas sentados em gabinetes climatizados, que gostam de passar férias em casa a jogar PlayStation, ou algo parecido e que acham que Portugal não vale nada! E por culpa de quem? Dos sistemáticos governos que exturquem como podem, quem trabalha e enchem os bolsos deles à custa dessa gente! Mas não tenhamos dúvidas, somos o pais do rendimento mínimo, o pais que vive às custas dos que trabalham. Quantos milhares nunca trabalharam na vida e vivem às custas do Estado? Muitos! E porquê? Porque se os próprios governantes o fazem com a UE. O que farão com o seu povo? Alimentam-nos com o rendimento mínimo, para que não trabalhem e assim mantemos a miséria. Claro está que há pessoas que precisam, como é óbvio, mas serão pessoas, que quer pela idade ou situação física ou psíquica, não podem produzir e esses sim, têm todo o direito. Porque não colocam essas pessoas, às quais pagam o rendimento mínimo, a trabalhar para o Estado na limpeza de matas?
Hum… Deixem-me pensar, se calhar porque é trabalhar e isso não pode ser… pois… Ou então, quando é que os Bombeiros são profissionais? Para quê manter esta “mama” todos os anos?
Do que vivemos se sairmos da UE? Do que sempre vivemos. Temos das melhores terras para plantar fruta e legumes. Temos da melhor carne de vaca da Europa! Temos da melhor carne de porco da Europa! Temos das melhores águas, onde se pesca do melhor peixe e marisco da Europa! Qual é a dúvida? Indústria? Não vamos a tempo? Estamos sempre a tempo de fazer o quer que seja, pois o tempo não pára e quanto mais tempo estivermos neste marasmo imposto por pessoas que só estão bem com elas próprias e que fecham o circulo, para que dentro dele se sintam protegidas, não iremos a lado nenhum! Temos TUDO PARA SER DOS MAIORES E MELHORES PAISES DA EUROPA E / OU DO MUNDO! A Suíça é o quê? Vive do quê? A maior parte do tempo está coberta de neve e na outra parte, não tem condições para ter o quer que seja, a não ser o quê? Estar fora da UE, turismo, chocolate e tecnologia de ponta. E onde estão as pessoas para que isso aconteça? Estão lá, os Portugueses! Isto é normal? É! Porque quem manda não são portugueses! Logo, o que está mal? O costume… mas o costume não é para manter! Nem que se tenha de matar um qualquer para que isto mude! Isto tem de mudar! ACORDEM!!! AGITEM-SE AS GENTES! Façam propostas construtivas, pensadas. Eu sou um português, trabalho e poderei trabalhar ainda mais, porque gostava que Portugal saísse do controlo desta gente INCOMPETENTE!!!
Bom dia!
Onde está a coragem deste povo? Eu vou! Eu faço! Estou lá! Estou lá na conquista do mercado do turismo Europeu, ou até mesmo mundial! Estou lá na conquista das pescas a nível Europeu, ou até mesmo mundial! Temos o melhor clima de toda a Europa! Temos as melhores praias de toda a Europa! Temos das melhores condições para o crescimento de vinhas de toda a Europa! Microclimas por todo o país, serras, vales, montes, planícies, desertos, rápidos, quedas de água, lagos artificiais, naturais, ondas, mar chão, TUDO! E onde? Em Portugal. E porque estamos parados? Porque há um conjunto de pessoas sentados em gabinetes climatizados, que gostam de passar férias em casa a jogar PlayStation, ou algo parecido e que acham que Portugal não vale nada! E por culpa de quem? Dos sistemáticos governos que exturquem como podem, quem trabalha e enchem os bolsos deles à custa dessa gente! Mas não tenhamos dúvidas, somos o pais do rendimento mínimo, o pais que vive às custas dos que trabalham. Quantos milhares nunca trabalharam na vida e vivem às custas do Estado? Muitos! E porquê? Porque se os próprios governantes o fazem com a UE. O que farão com o seu povo? Alimentam-nos com o rendimento mínimo, para que não trabalhem e assim mantemos a miséria. Claro está que há pessoas que precisam, como é óbvio, mas serão pessoas, que quer pela idade ou situação física ou psíquica, não podem produzir e esses sim, têm todo o direito. Porque não colocam essas pessoas, às quais pagam o rendimento mínimo, a trabalhar para o Estado na limpeza de matas?
Hum… Deixem-me pensar, se calhar porque é trabalhar e isso não pode ser… pois… Ou então, quando é que os Bombeiros são profissionais? Para quê manter esta “mama” todos os anos?
Do que vivemos se sairmos da UE? Do que sempre vivemos. Temos das melhores terras para plantar fruta e legumes. Temos da melhor carne de vaca da Europa! Temos da melhor carne de porco da Europa! Temos das melhores águas, onde se pesca do melhor peixe e marisco da Europa! Qual é a dúvida? Indústria? Não vamos a tempo? Estamos sempre a tempo de fazer o quer que seja, pois o tempo não pára e quanto mais tempo estivermos neste marasmo imposto por pessoas que só estão bem com elas próprias e que fecham o circulo, para que dentro dele se sintam protegidas, não iremos a lado nenhum! Temos TUDO PARA SER DOS MAIORES E MELHORES PAISES DA EUROPA E / OU DO MUNDO! A Suíça é o quê? Vive do quê? A maior parte do tempo está coberta de neve e na outra parte, não tem condições para ter o quer que seja, a não ser o quê? Estar fora da UE, turismo, chocolate e tecnologia de ponta. E onde estão as pessoas para que isso aconteça? Estão lá, os Portugueses! Isto é normal? É! Porque quem manda não são portugueses! Logo, o que está mal? O costume… mas o costume não é para manter! Nem que se tenha de matar um qualquer para que isto mude! Isto tem de mudar! ACORDEM!!! AGITEM-SE AS GENTES! Façam propostas construtivas, pensadas. Eu sou um português, trabalho e poderei trabalhar ainda mais, porque gostava que Portugal saísse do controlo desta gente INCOMPETENTE!!!
Bom dia!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Porque sim
Mergulhei no profundo mar de chamas vivas como algas no mar alto como não há outro igual ao meu que está sempre a tentar ver o que se passa de vez em quando for preciso abrir a lata de sardinhas pequenas no tamanho grito por socorro ao me sentir confinado a um espaço aberto cheio de ar ventilado por buracos abertos no céu estrelado de luzes profundas que mais parecem ser holofotes de néon azul escuro como breu, esse que trazes por cima da cabeça.
O que trás mais miséria, um carro cheio de pessoas com os copos, ou um copo cheio de pessoas?
Fica mais longe ir e vir, ou ir e ficar?
Penso que penso, o que não devia pensar, mesmo que esse pensar seja o que não devia.
Salgo bacalhau todas as semanas, pelo menos duas vezes por semana, mas ontem não consegui. O sal estava doce.
Volto a insistir: e se matássemos um deles? Um qualquer, não interessa, um qualquer. Que me dizem? E depois quando fossem a apurar quem o tinha matado, tinham sido 10000 portugueses. Queria ver se havia prisões para todos! Ah pois é!
Por hoje chega; …
O que trás mais miséria, um carro cheio de pessoas com os copos, ou um copo cheio de pessoas?
Fica mais longe ir e vir, ou ir e ficar?
Penso que penso, o que não devia pensar, mesmo que esse pensar seja o que não devia.
Salgo bacalhau todas as semanas, pelo menos duas vezes por semana, mas ontem não consegui. O sal estava doce.
Volto a insistir: e se matássemos um deles? Um qualquer, não interessa, um qualquer. Que me dizem? E depois quando fossem a apurar quem o tinha matado, tinham sido 10000 portugueses. Queria ver se havia prisões para todos! Ah pois é!
Por hoje chega; …
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Poder, o Big Brother
A pedido dum conhecido:
"13, de Agosto de 2010.
Sua Excelência Sr. Primeiro-ministro
Elementos do Governo
Srs. Deputados da Assembleia da República
Sua Excelência Sr. Presidente da União Europeia
Srs. Ministros da União Europeia
Srs. deputados da União Europeia
Povo no seu todo.
O meu nome é João Rui Gomes, sou Português e vivo em Portugal.
Inicio esta carta com uma referência a um autor: George Orwell, o qual me apraz bastante e que por todos, ou quase todos, é conhecido como um escritor visionário, utilizando a sua escrita desprovida de sentido de autoridade. No fundo, acho que não se trata de um visionário, mas sim de um viajante no tempo. Ele no seu livro 1984 (Nineteen Eighty-Four, publicado em 8 de Junho de 1949) fala dum Big Brother que nos olha e controla. É um tema já há muito debatido e por vezes tido como uma obra de ficção. Será mesmo ficção?
O controlo que se antevê é gritante! O que devemos consumir, o que devemos comer, o que devemos comprar, o que devemos escrever, o que devemos pensar, o que devemos dizer, o que devemos ver, para onde devemos ir, por onde devemos ir, ou o que ouvir, ou até mesmo, falar. É cada vez mais real este problema. O poder é no limite subversivo e subvertido. Não quero com isto dizer que as regulamentações e leis, não são benéficas para todos nós, no entanto deverão ser aplicadas todas por igual, não dando mais atenção a uns tantos produtos de consumo, que a outros, ou pelo menos não se foquem tanto num ponto e menosprezem os outros, tendo só única e exclusivamente em conta os interesses económicos, deixando os interesses culturais totalmente de fora.
Por todo o lado o controlo cerca-nos, limita-nos, não nos deixa respirar, não nos deixa optar, não nos deixa ter esse direito. O direito à liberdade de escolha, pois o que se vê, são regras feitas por pessoas que não conhecem, que não vêem, que não cheiram, que não têm paladar, que não andam, que não sentem, que não transpiram, que não têm frio, cujas mãos são tão macias que parecem ser de geleia… São essas pessoas de aspecto doente, de cores pálidas. Todos eles esqueceram as origens, o que comiam, como eram, o que faziam. Será que todos nós teremos de ficar como eles, os que estão o dia todo enfiados em gabinetes doentios? Dizem que devemos fazer, e assim ficaremos à sua imagem… Será isso? Se assim for, estão muito errados. Pois há mais pessoas no mundo que não querem ser como vós e que pensam, têm vontade própria, têm direito de optar, de escolher, de decidir o que fazer, mesmo que isso seja benéfico para elas, ou até maléfico, mas pelo menos podem optar, acção que cada vez menos se pode fazer, pois as leis são feitas por vós e não por nós.
Ficamos sim, ficamos perplexos, nós, os que andamos cá ao sabor das leis feitas por vós e que são discutidas pelos Srs. Ministros e Srs. deputados que nós elegemos, que nos representam, vós que pensais em nós, que estais sempre muito preocupados connosco, com a nossa saúde. Nós, as pessoas; será que no fundo ainda se lembram que nós existimos? Qual foi a última vez que passaram por uma aldeia perdida nessa Europa? Qual foi a última vez que param para pensar que há pessoas onde nunca pensaram que podia haver e que vivem há gerações e gerações, juntos, em povoados tradicionais e que fazem tudo, ou pelo menos tentam fazer tudo como faziam há séculos atrás? Porque acham que o que se faz hoje em dia, ou porque o que há hoje em dia para comer não presta. Quando? Nunca, para muitos de vós, infelizmente. Como ia a dizer, ficamos perplexos quando proíbem e controlam duma forma ditatorial a utilização de sal no pão e deixam que sejam livremente feitos outros tipos de pão onde não é utilizado quase qualquer tipo de produto natural. Que direito têm vós de fazer esta distinção? Claro está que o pão é um alimento de primeira necessidade e todos os outros alimentos não são. Não? Estão ao dispor de todos os consumidores, esses mesmos consumidores que têm o direito de optar, de escolher, entre um pão com sal, sem sal, com açúcar, totalmente sintético, totalmente natural, entre outras tantas modalidades que podem e estão ao nosso alcance, sendo supostamente controladas por vós. Tal como podem comer em restaurantes de “fast food”, ou num restaurante típico. Tal como podem escolher entre comer um queijo totalmente sintético, ou um totalmente natural. Tal como podem optar por comprar tudo o que é tradicional e tudo o que é industrial. Mas cada vez mais essa opção não existe, pois tendencialmente tudo é feito de forma industrial e feito segundo as leis que vós aplicais e que são supostamente pensadas para o nosso bem-estar. Será? As mesmas leis que proíbem o sal no pão autorizam o sal nas batatas num pacote duma marca qualquer industrial? Ou até mesmo o sal que os funcionários colocam nas batatas no restaurante de “fast food”? Falo do sal, mas o açúcar é bem mais grave. Quem controla o açúcar que consumimos? Vós? De facto sim, pois as leis são feitas por vós, que pensam na nossa saúde. Pensem antes que NÓS, os vossos eleitores, temos o direito constitucional de podermos optar. Sabem o que aconteceu ao famoso Queijo da Serra? Desapareceu? Quase. O que sobra deixou de ser feito para fins comerciais, agora é feito para os amigos. Qual dos Srs. Ministros, ou Srs. Deputados Europeus é que já comeu Queijo da Serra? Qual dos Srs. Ministros ou Srs. Deputados Europeus já comeu pão alentejano? Se calhar até mesmo alguns dos nossos Srs. Ministros ou Srs. Deputados nunca o fizeram… Mas no entanto já todos, ou pelo menos uma grande parte já comeu “fast food”. São estas as pessoas que depois fazem as leis para NÓS? Digam-me muito sinceramente, mas mesmo muito sinceramente: o que é melhor? Uma boa refeição “fast food”? Ou uma refeição com ingredientes tradicionais e naturais, feito como era feita antigamente?
Outro dia estive com um Letão, que por acaso é trabalhador da União Europeia, o qual me confessou que mal sai do gabinete e come sempre muito pouco. Mal chegou ao Alentejo, comprovei que de facto ele come pouco, pelo menos da comida que ele consome todos os dias, lá onde ele trabalha, porque no Alentejo, constatei precisamente o contrário e acho que nunca tinha visto uma pessoa comer com tanta vontade e tão feliz. O que pode ser mais saudável?
Já falei algumas vezes no “fast food”, mas julgo que será mais grave o que se passa nos supermercados em geral, pois estão ao nosso dispor todo o tipo de produtos que foram previamente regulamentados e pensados para que a nossa saúde não seja posta em risco. Vejamos: batatas fritas em pacote, em que a única coisa natural seria a batata, mesmo essas nalguns casos nem sequer são batatas, e vêm carregadas de SAL. Pão embalado que dura meses e que é feito com tantos produtos químicos que não vou aqui enumerá-los, pois seria por demais longa a lista. Um bolo embalado, em que o único ingrediente natural é o açúcar, e mesmo esse pode levar um processo químico para saber melhor ao nosso paladar. Bebidas refrigerantes em que a única coisa que têm é água e açúcar. MESMO MUITO açúcar, para além disso, as “teínas”, que são tremendamente prejudiciais à saúde, em especial das crianças. Chocolates feitos com produtos que está provado que fazem mal à saúde. Iogurtes feitos com tudo menos leite. Entre outros milhares de produtos. E por fim, o pão. E é a única coisa que tem de levar menos sal, ou nenhum, é o PÃO??? PORQUÊ? O pão é feito com sal desde sempre, e mesmo esse sal tem de ser utilizado duma forma controlada, pois pode alterar a confecção do pão. PORQUÊ? Digam-me!
Vós que fazeis as leis, que sabem tanto do nosso bem-estar. PORQUÊ? RESPONDAM-ME!!!! PORQUÊ??? Eu tenho a resposta: Controlo puro!
E já agora…
Para quando as câmaras de CCTV nas nossas casas? Para quando microfones em todos os lados para ouvirem o que dizemos? Para quando o controlo efectivo da natalidade? Para quando o controlo do pensamento? Para quando o “chip” no nosso cérebro para saberem onde andamos? Para quando deixarem que nós possamos deter efectivamente, realmente e no seu sentido mais prático o direito de optar?
O George Orwell não era um visionário, era sim um viajante no tempo. “The big brother is watching you!”
Com os melhores cumprimentos;
João Rui Gomes.
PS: Podem agora ver quem eu sou e verificar. Seria mais fácil se já tivesse o “chip”, não é verdade? Têm de tratar disso. É melhor… Já agora, levantem-se um pouco, senão qualquer dia não conseguem andar… e depois nós também não, pois vós ides proibir que possamos andar!"
Obrigado.
"13, de Agosto de 2010.
Sua Excelência Sr. Primeiro-ministro
Elementos do Governo
Srs. Deputados da Assembleia da República
Sua Excelência Sr. Presidente da União Europeia
Srs. Ministros da União Europeia
Srs. deputados da União Europeia
Povo no seu todo.
O meu nome é João Rui Gomes, sou Português e vivo em Portugal.
Inicio esta carta com uma referência a um autor: George Orwell, o qual me apraz bastante e que por todos, ou quase todos, é conhecido como um escritor visionário, utilizando a sua escrita desprovida de sentido de autoridade. No fundo, acho que não se trata de um visionário, mas sim de um viajante no tempo. Ele no seu livro 1984 (Nineteen Eighty-Four, publicado em 8 de Junho de 1949) fala dum Big Brother que nos olha e controla. É um tema já há muito debatido e por vezes tido como uma obra de ficção. Será mesmo ficção?
O controlo que se antevê é gritante! O que devemos consumir, o que devemos comer, o que devemos comprar, o que devemos escrever, o que devemos pensar, o que devemos dizer, o que devemos ver, para onde devemos ir, por onde devemos ir, ou o que ouvir, ou até mesmo, falar. É cada vez mais real este problema. O poder é no limite subversivo e subvertido. Não quero com isto dizer que as regulamentações e leis, não são benéficas para todos nós, no entanto deverão ser aplicadas todas por igual, não dando mais atenção a uns tantos produtos de consumo, que a outros, ou pelo menos não se foquem tanto num ponto e menosprezem os outros, tendo só única e exclusivamente em conta os interesses económicos, deixando os interesses culturais totalmente de fora.
Por todo o lado o controlo cerca-nos, limita-nos, não nos deixa respirar, não nos deixa optar, não nos deixa ter esse direito. O direito à liberdade de escolha, pois o que se vê, são regras feitas por pessoas que não conhecem, que não vêem, que não cheiram, que não têm paladar, que não andam, que não sentem, que não transpiram, que não têm frio, cujas mãos são tão macias que parecem ser de geleia… São essas pessoas de aspecto doente, de cores pálidas. Todos eles esqueceram as origens, o que comiam, como eram, o que faziam. Será que todos nós teremos de ficar como eles, os que estão o dia todo enfiados em gabinetes doentios? Dizem que devemos fazer, e assim ficaremos à sua imagem… Será isso? Se assim for, estão muito errados. Pois há mais pessoas no mundo que não querem ser como vós e que pensam, têm vontade própria, têm direito de optar, de escolher, de decidir o que fazer, mesmo que isso seja benéfico para elas, ou até maléfico, mas pelo menos podem optar, acção que cada vez menos se pode fazer, pois as leis são feitas por vós e não por nós.
Ficamos sim, ficamos perplexos, nós, os que andamos cá ao sabor das leis feitas por vós e que são discutidas pelos Srs. Ministros e Srs. deputados que nós elegemos, que nos representam, vós que pensais em nós, que estais sempre muito preocupados connosco, com a nossa saúde. Nós, as pessoas; será que no fundo ainda se lembram que nós existimos? Qual foi a última vez que passaram por uma aldeia perdida nessa Europa? Qual foi a última vez que param para pensar que há pessoas onde nunca pensaram que podia haver e que vivem há gerações e gerações, juntos, em povoados tradicionais e que fazem tudo, ou pelo menos tentam fazer tudo como faziam há séculos atrás? Porque acham que o que se faz hoje em dia, ou porque o que há hoje em dia para comer não presta. Quando? Nunca, para muitos de vós, infelizmente. Como ia a dizer, ficamos perplexos quando proíbem e controlam duma forma ditatorial a utilização de sal no pão e deixam que sejam livremente feitos outros tipos de pão onde não é utilizado quase qualquer tipo de produto natural. Que direito têm vós de fazer esta distinção? Claro está que o pão é um alimento de primeira necessidade e todos os outros alimentos não são. Não? Estão ao dispor de todos os consumidores, esses mesmos consumidores que têm o direito de optar, de escolher, entre um pão com sal, sem sal, com açúcar, totalmente sintético, totalmente natural, entre outras tantas modalidades que podem e estão ao nosso alcance, sendo supostamente controladas por vós. Tal como podem comer em restaurantes de “fast food”, ou num restaurante típico. Tal como podem escolher entre comer um queijo totalmente sintético, ou um totalmente natural. Tal como podem optar por comprar tudo o que é tradicional e tudo o que é industrial. Mas cada vez mais essa opção não existe, pois tendencialmente tudo é feito de forma industrial e feito segundo as leis que vós aplicais e que são supostamente pensadas para o nosso bem-estar. Será? As mesmas leis que proíbem o sal no pão autorizam o sal nas batatas num pacote duma marca qualquer industrial? Ou até mesmo o sal que os funcionários colocam nas batatas no restaurante de “fast food”? Falo do sal, mas o açúcar é bem mais grave. Quem controla o açúcar que consumimos? Vós? De facto sim, pois as leis são feitas por vós, que pensam na nossa saúde. Pensem antes que NÓS, os vossos eleitores, temos o direito constitucional de podermos optar. Sabem o que aconteceu ao famoso Queijo da Serra? Desapareceu? Quase. O que sobra deixou de ser feito para fins comerciais, agora é feito para os amigos. Qual dos Srs. Ministros, ou Srs. Deputados Europeus é que já comeu Queijo da Serra? Qual dos Srs. Ministros ou Srs. Deputados Europeus já comeu pão alentejano? Se calhar até mesmo alguns dos nossos Srs. Ministros ou Srs. Deputados nunca o fizeram… Mas no entanto já todos, ou pelo menos uma grande parte já comeu “fast food”. São estas as pessoas que depois fazem as leis para NÓS? Digam-me muito sinceramente, mas mesmo muito sinceramente: o que é melhor? Uma boa refeição “fast food”? Ou uma refeição com ingredientes tradicionais e naturais, feito como era feita antigamente?
Outro dia estive com um Letão, que por acaso é trabalhador da União Europeia, o qual me confessou que mal sai do gabinete e come sempre muito pouco. Mal chegou ao Alentejo, comprovei que de facto ele come pouco, pelo menos da comida que ele consome todos os dias, lá onde ele trabalha, porque no Alentejo, constatei precisamente o contrário e acho que nunca tinha visto uma pessoa comer com tanta vontade e tão feliz. O que pode ser mais saudável?
Já falei algumas vezes no “fast food”, mas julgo que será mais grave o que se passa nos supermercados em geral, pois estão ao nosso dispor todo o tipo de produtos que foram previamente regulamentados e pensados para que a nossa saúde não seja posta em risco. Vejamos: batatas fritas em pacote, em que a única coisa natural seria a batata, mesmo essas nalguns casos nem sequer são batatas, e vêm carregadas de SAL. Pão embalado que dura meses e que é feito com tantos produtos químicos que não vou aqui enumerá-los, pois seria por demais longa a lista. Um bolo embalado, em que o único ingrediente natural é o açúcar, e mesmo esse pode levar um processo químico para saber melhor ao nosso paladar. Bebidas refrigerantes em que a única coisa que têm é água e açúcar. MESMO MUITO açúcar, para além disso, as “teínas”, que são tremendamente prejudiciais à saúde, em especial das crianças. Chocolates feitos com produtos que está provado que fazem mal à saúde. Iogurtes feitos com tudo menos leite. Entre outros milhares de produtos. E por fim, o pão. E é a única coisa que tem de levar menos sal, ou nenhum, é o PÃO??? PORQUÊ? O pão é feito com sal desde sempre, e mesmo esse sal tem de ser utilizado duma forma controlada, pois pode alterar a confecção do pão. PORQUÊ? Digam-me!
Vós que fazeis as leis, que sabem tanto do nosso bem-estar. PORQUÊ? RESPONDAM-ME!!!! PORQUÊ??? Eu tenho a resposta: Controlo puro!
E já agora…
Para quando as câmaras de CCTV nas nossas casas? Para quando microfones em todos os lados para ouvirem o que dizemos? Para quando o controlo efectivo da natalidade? Para quando o controlo do pensamento? Para quando o “chip” no nosso cérebro para saberem onde andamos? Para quando deixarem que nós possamos deter efectivamente, realmente e no seu sentido mais prático o direito de optar?
O George Orwell não era um visionário, era sim um viajante no tempo. “The big brother is watching you!”
Com os melhores cumprimentos;
João Rui Gomes.
PS: Podem agora ver quem eu sou e verificar. Seria mais fácil se já tivesse o “chip”, não é verdade? Têm de tratar disso. É melhor… Já agora, levantem-se um pouco, senão qualquer dia não conseguem andar… e depois nós também não, pois vós ides proibir que possamos andar!"
Obrigado.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Letras de músicas que fizeram a minha vida
Oh vast lake of souls
Lost in time
Outlying calm
Remarkable ghost
Lost ghost in the mist
A tuna
A class
Students and
Small lovers
Navigate the austere beauty of your curls, using verses in the wind, screaming in the water, fearing nothing, unless, having lost.
Darling
Darling Moon
Moon Darling
Navigate in the spirit
Void depth
Sigh for the end
The abrupt
The tenacious
Strong crude yes
In a goodbye tim tim
My hand waving
Gull drops off
Perfect happiness
Provocative perspectives
Nothing is as it was before
Climb the waves of your eyes, in an escalation of pure pleasure, a steep ravine, share secrets to the moon, who hears me, who watches me, supercilious, a threshing floor.
Darling
Darling Moon
Moon Darling
Navigate in the spirit
Void depth
Lost in time
Outlying calm
Remarkable ghost
Lost ghost in the mist
A tuna
A class
Students and
Small lovers
Navigate the austere beauty of your curls, using verses in the wind, screaming in the water, fearing nothing, unless, having lost.
Darling
Darling Moon
Moon Darling
Navigate in the spirit
Void depth
Sigh for the end
The abrupt
The tenacious
Strong crude yes
In a goodbye tim tim
My hand waving
Gull drops off
Perfect happiness
Provocative perspectives
Nothing is as it was before
Climb the waves of your eyes, in an escalation of pure pleasure, a steep ravine, share secrets to the moon, who hears me, who watches me, supercilious, a threshing floor.
Darling
Darling Moon
Moon Darling
Navigate in the spirit
Void depth
Avanços da tecnologia:
Kit Festivais de Verão!
A par dessa grande invenção, desenvolvida em parceria com o estimado Dr. João Pedro Marçalo, o Kit Party Star, está já na calha o Kit Festivais de Verão. Uma das grandes inovações para este novo kit, é a algália. Julgo até que seja A grande inovação/vantagem deste kit. Entre outras, o mesmo cinto do Kit Festas Volante, mas com outras aplicações. Uma delas, uma mesa insuflável à prova de fogo para fazer o cigarro de enrolar, ou o charro. Outra o braço extensível para colocar o aparelho que se queira usar para gravar o concerto. Estas e outras grandes vantagem podem ser encontradas no:
Kit Festivais de Verão.
ALTAMENTE PORTÁTIL E PRÁTICO!
À venda nas casa da especialidade.
Não trás pilhas incluídas, também não são necessárias.
A par dessa grande invenção, desenvolvida em parceria com o estimado Dr. João Pedro Marçalo, o Kit Party Star, está já na calha o Kit Festivais de Verão. Uma das grandes inovações para este novo kit, é a algália. Julgo até que seja A grande inovação/vantagem deste kit. Entre outras, o mesmo cinto do Kit Festas Volante, mas com outras aplicações. Uma delas, uma mesa insuflável à prova de fogo para fazer o cigarro de enrolar, ou o charro. Outra o braço extensível para colocar o aparelho que se queira usar para gravar o concerto. Estas e outras grandes vantagem podem ser encontradas no:
Kit Festivais de Verão.
ALTAMENTE PORTÁTIL E PRÁTICO!
À venda nas casa da especialidade.
Não trás pilhas incluídas, também não são necessárias.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Era um bom dia
Saí bem cedo da minha cama. Espreitei pela janela humedecida e opaca pelo bafo da casa, o dia estava fechado, sem um único vestígio de céu azul e a temperatura agora indicava no termómetro pendurado na parede exterior, -15 graus centígrados. Não se podia dizer que seria ainda dia, pois tanto a bruma, como ainda a luz muito azulada, indicavam indícios de madrugada. O silêncio era só quebrado pelo ressonar do Alberto, que pelo som que produzia, teria bebido bastante na noite anterior, bem como o cheiro inundava a sala, mesmo ampla e cheia de fugas de ar. Fiz café, fumei um cigarro, tentei aquecer-me nos resquícios da lareira, peguei no meu equipamento e zarpei. Quando pus os pés no chão da floresta, mal se viam. A luz da madrugada, envolvia tudo. Respirei fundo e fiz-me ao caminho. Passados alguns minutos, tudo mudara de cor, agora a luz branca da manhã e cheia de névoa, salpicava tudo. O pisar da neve e a minha respiração, eram as únicas coisas que se ouviam, mesmo estando alguém a um metro de mim, não ouviria. A névoa era de tal forma espessa que não deixava que o som se propagasse. O caminho era difícil, mas conhecia-o como ninguém. Cada árvore, cada arbusto, cada passo, tudo me era tão familiar, como a pele que tenho sobre o corpo. Na melancolia de todo aquele ambiente, pensava o que podia acontecer se um dia nada daquilo existisse de facto. Pensava também em pessoas que conhecera e outras tantas coisas que me invadiam a mente, sem muito nexo, mas que me provocavam uma saudade atroz. Sei que todos os dias tinha esta sensação de que algo me iria acontecer, talvez porque quase sempre todos os dias caminhava por esta matas sozinho. No entanto neste dia, senti que o tal acontecimento não seria bom, nem mau, seria só um acontecimento que me iria marcar dalguma forma. Talvez até nem acontecesse comigo, mas sim com alguma coisa que me envolvesse. Caminhava agora bem mais devagar, invadido por um cansaço estranho, um cansaço que me derrotava, um cansaço de velho às portas da morte. Não liguei e continuei em esforço. A cada passo que dava ouvia gritos vindos dentro de mim, que suplicavam que parasse, que pelo menos abrandasse, no entanto a minha alma mandava-me seguir numa luta pela sobrevivência. Não tinha sentido, dava um passo atrás do outro, com uma terrível vontade de parar. Nunca nada igual me acontecera, eu mais que todos era o que mais caminhava e sempre mantendo um passo firme. Eram poucos os que conseguiam acompanhar-me. Vindo sabe-se lá donde, ouvi um sussurro. Ao ouvi-lo, franzi as sobrancelhas e pensativo, parei. Desde que me conheço que nunca tinha feito algo do género, mesmo quando o mestre Sebastião me ensinara o caminho, nunca o tinha feito. Nunca me foi explicada a razão para não o fazer, mas foi por demais referida que não o deveria fazer. Mas de facto, parei. Parei e não sentia vontade nenhuma de voltar a andar, se bem que não me sentia cansado, só uma vontade de parar, de não mais andar. De facto tantas vezes que fizera aquele trajecto e nunca me tinha apercebido da beleza de tudo aquilo, mas também não era pago para isso. Já ali estava há uns minutos e, nada, a vontade de continuar era um misto de querer e não saber como. De repente senti um formigueiro nos pés, que lentamente subia pelas minha pernas, fiquei imóvel, um arrepio frio percorreu-me a coluna, um arrepio de medo, medo de morte invadiu os meus olhos, mas não conseguia dar nem mais um passo, estava petrificado, parado, congelado, agarrado. Agora sim, senti que devia continuar e ordenei a todos as minha fibras que se mexessem e utilizando todas as forças unidas em mim tentei mexer um dedo do pé, alguma coisa que fosse, mas nada. O pânico começou a tomar contornos de suor frio, que descia pela minha face. Tentei de novo e senti que a carne se desligava do corpo, provocando uma dor lancinante. A dor era de tal forma intensa que não conseguia gritar, ou se quer articular qualquer tipo de palavra. Tentei de novo e nada, pois a dor era superior à vontade. Pensei se estaria a acobardar-me, mas de facto os movimentos estavam parados, o meu corpo não respondia à minha mente. A cada milímetro que o formigueiro me percorria, o pânico aumentava duma forma exponencial, mas ao mesmo tempo sentia a paz dum último momento, duma última palavra, dum último suspiro. Estava aterrorizado e em paz. Não sentia calor nem frio, sentia sim que todas as fibras do meu corpo ficavam sem qualquer tipo de elasticidade, ou se alguma teria, seria mil vezes inferior à que tinha. Agora todo o meu corpo estava petrificado, a única coisa que conseguia mexer eram os olhos e partes do meu nariz. Tentei olhar para baixo e procurar os meus pés. Via com terror que se tinham unificado à terra, num só, estando agora cravado no solo firme. Por mais que a minha mente quisesse, nada se mexia, só mesmo os olhos e a ponta do nariz. Pensei o que me estaria a acontecer, porquê agora? Porquê eu? Para quê? Com que intuito? Não tinha resposta para nada, o que sentia era omnipresente e potente. Nada, nem ninguém poderiam fazer o que quer que fosse, nem mesmo estando ali comigo. Talvez o sofrimento seria a dois, ou mais, pois todos estaríamos assim. A paz mais uma vez tomava conta destes pensamentos. Olhei em frente e vi que o caminho que outrora seguia o seu rumo, se tinha desviado e agora passava-me ao lado. O sol que já iria alto, rasgava agora as nuvens e os raios de sol, como relâmpagos, penetravam em tudo o que atingia, numa força extraordinária. Senti uma energia sobre-humana, senti vida nova dentro de mim, que vinha dos pés, subia rápido pelas pernas, atingia o meu tronco e fixava-se agora no coração. O que senti naquele momento só pode ser compreendido como o rasgar de todas as fibras do meu corpo e ao mesmo tempo que o sangue era bombeado para as extremidades do corpo, lá ficava, bloqueado, parado, sem movimento. Não podia controlar absolutamente nada. O sangue que pela última vez seguia o seu rumo, e no final, não retornava, lá ficou para sempre, no fim. Senti então um fluxo, muito suave, muito calmo, que na vez do sangue, agora me percorria. Todo eu estava agora parado, nem mesmo a ponta do nariz, só um movimento muito ténue dos olhos, que olhava o horizonte, na busca de socorro, mas não conseguia falar, só mesmo chorar, sendo as lágrimas gotas de água que me escorriam pela face, sem eu sentir absolutamente nada. O sol tocou-me com toda a sua força e do meu peito senti que algo despontava. Eis a primeira folha.
Ainda consegui um último: Alberto, espero que sejas rápidos no corte.
Ainda consegui um último: Alberto, espero que sejas rápidos no corte.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Plágio! ou não…
Frases feitas apanhadas dum qualquer sítio na Rede e depois alteradas a meu gosto, sem pudor nem agravo! Apelo? Agrave? Pudor e virgem? Não me lembro… Bem como algumas outras tantas feitas em puro prazer de dizer coisas.
- As únicas pessoas que são altas no mundo, são aquelas que colhem as melhores folhas.
- Toda a gente sabe o que comer, mas não sabem o que cagam!
- Portugal vai ser junto ao oceano Atlântico, até que não mudem de nome ao raio do oceano!
- Nós não vemos a vida das formigas como ela é, vemos a vida delas como queremos que seja.
- O dinheiro só faz falta quando vamos comprar coisas.
- Perder não é vergonha, mas podemos sempre matar-nos a seguir…
- Preocupar-me se estarei à altura de estar com aquela mulher de quase dois metros, é que é um grande desperdício de tempo se ela fora lésbica!
- O trabalho dos outros sai-me caro.
- O individualismo é uma franqueza.
- A sinceridade é cega.
- Não tenho a certeza da tendência politica dos meus ideais, mas tenho a certeza de ter ideais.
(optei por não alterar esta… por ser tão estúpida!) Mas merece ser dissecada: Ou seja, não tenho partido político, mas sou parvo à mesma.
E agora umas quantas feitas por mim (foram feitas fora do circulo que compreende a casa de banho e outros sítios em que a inspiração ventila com mais rapidez)
- Quando não te escutam, fala estrangeiro.
- Para uma casa, tem de haver sempre duas.
- Pombo que voa duas vezes, sabe contar.
- Nem tudo o que se vê é real, mas tudo o que é real, também não se vê.
- Cantiga com duas versões, a terceira é de vez.
- Num mundo onde tudo é complicado, tudo é a ponta do iceberg.
- A mão trás a vontade, o dedo trás a certeza.
- A vida é como um cartão Visa, ou está cheio ou não se tem.
- Um amigo é como um prédio: alto.
- Na busca do conhecimento, temos sempre a vontade de saber tudo, mas nada se sabe sem primeiro saber o que se quer saber. Ou seja: tenho sede. O que beber?
- A alpista é um alimento, um alquimista um alimento é.
- Na alma se esconde, na cama se abre.
- As únicas pessoas que são altas no mundo, são aquelas que colhem as melhores folhas.
- Toda a gente sabe o que comer, mas não sabem o que cagam!
- Portugal vai ser junto ao oceano Atlântico, até que não mudem de nome ao raio do oceano!
- Nós não vemos a vida das formigas como ela é, vemos a vida delas como queremos que seja.
- O dinheiro só faz falta quando vamos comprar coisas.
- Perder não é vergonha, mas podemos sempre matar-nos a seguir…
- Preocupar-me se estarei à altura de estar com aquela mulher de quase dois metros, é que é um grande desperdício de tempo se ela fora lésbica!
- O trabalho dos outros sai-me caro.
- O individualismo é uma franqueza.
- A sinceridade é cega.
- Não tenho a certeza da tendência politica dos meus ideais, mas tenho a certeza de ter ideais.
(optei por não alterar esta… por ser tão estúpida!) Mas merece ser dissecada: Ou seja, não tenho partido político, mas sou parvo à mesma.
E agora umas quantas feitas por mim (foram feitas fora do circulo que compreende a casa de banho e outros sítios em que a inspiração ventila com mais rapidez)
- Quando não te escutam, fala estrangeiro.
- Para uma casa, tem de haver sempre duas.
- Pombo que voa duas vezes, sabe contar.
- Nem tudo o que se vê é real, mas tudo o que é real, também não se vê.
- Cantiga com duas versões, a terceira é de vez.
- Num mundo onde tudo é complicado, tudo é a ponta do iceberg.
- A mão trás a vontade, o dedo trás a certeza.
- A vida é como um cartão Visa, ou está cheio ou não se tem.
- Um amigo é como um prédio: alto.
- Na busca do conhecimento, temos sempre a vontade de saber tudo, mas nada se sabe sem primeiro saber o que se quer saber. Ou seja: tenho sede. O que beber?
- A alpista é um alimento, um alquimista um alimento é.
- Na alma se esconde, na cama se abre.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Load " "
Ando há duas semanas a pensar nisto e ainda não sei se pode ser importante. Não sei bem como por isto por palavras, nem sei se irá ser algo que terá razão de ser, pois é complexo, complicado, sendo tudo muito difuso, tendo eu só uma ideia superficial, mas estruturada, digamos que bem estruturada, quase um plano, sendo uma ideia que terá um impacto bastante nefasto em todo o conjunto de aplicações diárias, ou mesmo mensais. Primeiro há que definir a ideia e explica-la. Mas… como? Se vou explicar por uma forma matemática, será só compreendida por entendidos e não é isso que pretendo. O que pretendo é uma explicação normal, sem grandes rodeios, sem muitas virgulas, quase o BABA duma qualquer explicação directa, mas sendo uma ideia complexa, não terá qualquer tipo de sentido ser básico, normal, simples, quase amorfo, terá sim de ser como um conto para crianças. Sim, isso! Um conto para crianças! Adultas? Não, pois sabemos que as há, mas não se aplica de todo a esta situação. Então vejamos… tal como disse há pouco, primeiro a ideia. Uma ideia é um orgasmo da alma, como tal, é orgânico, embora sabendo esse facto, tentamos por portas travessas alterar o estado de espírito, de forma a consegui uma ideia de génio. Mas e se não temos capacidade de entender a ideia? Ou seja, e, só por um mero acaso, se não temos capacidade de transcrever a ideia, para que outros, ou até mesmo nós, num futuro longínquo a possamos compreender? Para que serve a ideia se não sabemos o que quer dizer? Só pode alguma coisa não estar bem. Terei de voltar à forma original, tendo para isso que reiniciar tudo o que até aqui aprendi, para que seja a ideia original, a prima, A ideia, o orgasmo dos orgasmos da alma. Terei coragem para fazer isso? Bem, coragem não me falta e ideias? Sim, tenho, até mais que uma. Lá está de novo o mesmo problema: seccionar a ideia! Mas se o fizer, serão várias ideias dentro da ideia e assim não será o explicar da ideia, mas sim o encadear de ideias, dentro da própria ideia. Confuso? Nem por isso. Voltando à coragem, sim, tenho.
Load “Reinciar”
Bom dia.
Eu sou… eu sou… OH NÃO, EU NÃO SEI QUEM SOU!!!
Vou ligar para o meu cunhado.
Load “Reinciar”
Bom dia.
Eu sou… eu sou… OH NÃO, EU NÃO SEI QUEM SOU!!!
Vou ligar para o meu cunhado.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O escuro, essa terrível sensação
Um das coisas mais terríveis num lago que não conhecemos, é o facto de ser escuro. O escuro mete-nos medo. Não, não mete, é tudo ilusão da nossa cabeça. Para conseguir ultrapassar esse medo, ou até mesmo saber lidar com ele, temos de saber dar a volta à questão e para isso, temos de aprender.
Aqui estão os 11 princípios (eram 123, mas o livro onde estava, cai num lago) para não ter medo do escuro:
1 – Comprar uns óculos escuros, recortar rádio fotografias de partes do corpo dum fantasma, ao tamanho das lentes dos óculos e colocar em cada lente, não deixando que passe qualquer tipo de luz através dos óculos.
2 – Não dormir em espaços amplos. A cave da vizinha, ou o armário das coisas para a limpeza, será o ideal.
3 – Nunca por nunca, mas nunca, sair de casa com a sensação que nos esquecemos de alguma coisa. Se isso acontecer, mesmo que seja nunca, nunca voltar para trás.
4 – Ao viajar num transporte público que passe por um túnel, perguntar sempre à pessoa do lado, ou outra qualquer, se as luzes estão ligadas. Se estiverem desligadas, grite: ACHO QUE VI UM MORANGO VERDE!
5 – Quando for ao cinema, volte-se ao contrário. Se for um filme 3D, será uma sensação terrível e por isso sentir-se-á mais preparado para o quer que seja.
6 – Compre vários cobertores grossos, muitos pregos e tape todas as janelas de casa, pregando os cobertores às ombreiras das janelas. Puxe todos os estores para baixo, ou qualquer outra forma de tapar as janelas. Se estiver muito escuro, não tome nota disso, pois é normal. Para viajar por entre a casa, grite e espere pelo eco, assim conseguirá um efeito muito maior. Caso os vizinhos lhe disserem algo, diga que está a aquecer a voz para um concerto a 4 vozes. Repita esta acção duas vezes por dia e depois abra todas as luzes e retire tudo das janelas em breves segundos, verá que prefere estar no escuro.
7 – Compre uma luz de mineiro, daquelas alimentadas a fósforo. Verá que estará melhor no escuro, pois o cheiro é horrivelmente parecido com um vulcão em erupção e não vamos querer isso na nossa cama, pois não? A não ser que estejamos deitamos com a mulher mais bonita e boa do bairro.
8 – Viva durante dois anos de noite, numa aldeia no interior da selva amazónica, mas sem ninguém por perto para pedir lume, pois o tabaco é das substâncias que cria mais dependência ao medo do escuro.
9 – Faça muito exercício antes de deitar, assim não terá sono, passando longas horas a analisar o escuro. Puderá fazer um livro sobre isso, mas por amor das coisas mais sagradas neste mundo, escreva no escuro!
10 – Vá a um psicólogo.
11 – Assuma que tem medo do escuro e que os monstros não existem!
Com estes ensinamentos, verá que tudo lhe parece muito mais agradável, mesmo nas situações menos boas, como por exemplo, comer um croissant com bolor.
Boa… bem, vós sabeis!
Aqui estão os 11 princípios (eram 123, mas o livro onde estava, cai num lago) para não ter medo do escuro:
1 – Comprar uns óculos escuros, recortar rádio fotografias de partes do corpo dum fantasma, ao tamanho das lentes dos óculos e colocar em cada lente, não deixando que passe qualquer tipo de luz através dos óculos.
2 – Não dormir em espaços amplos. A cave da vizinha, ou o armário das coisas para a limpeza, será o ideal.
3 – Nunca por nunca, mas nunca, sair de casa com a sensação que nos esquecemos de alguma coisa. Se isso acontecer, mesmo que seja nunca, nunca voltar para trás.
4 – Ao viajar num transporte público que passe por um túnel, perguntar sempre à pessoa do lado, ou outra qualquer, se as luzes estão ligadas. Se estiverem desligadas, grite: ACHO QUE VI UM MORANGO VERDE!
5 – Quando for ao cinema, volte-se ao contrário. Se for um filme 3D, será uma sensação terrível e por isso sentir-se-á mais preparado para o quer que seja.
6 – Compre vários cobertores grossos, muitos pregos e tape todas as janelas de casa, pregando os cobertores às ombreiras das janelas. Puxe todos os estores para baixo, ou qualquer outra forma de tapar as janelas. Se estiver muito escuro, não tome nota disso, pois é normal. Para viajar por entre a casa, grite e espere pelo eco, assim conseguirá um efeito muito maior. Caso os vizinhos lhe disserem algo, diga que está a aquecer a voz para um concerto a 4 vozes. Repita esta acção duas vezes por dia e depois abra todas as luzes e retire tudo das janelas em breves segundos, verá que prefere estar no escuro.
7 – Compre uma luz de mineiro, daquelas alimentadas a fósforo. Verá que estará melhor no escuro, pois o cheiro é horrivelmente parecido com um vulcão em erupção e não vamos querer isso na nossa cama, pois não? A não ser que estejamos deitamos com a mulher mais bonita e boa do bairro.
8 – Viva durante dois anos de noite, numa aldeia no interior da selva amazónica, mas sem ninguém por perto para pedir lume, pois o tabaco é das substâncias que cria mais dependência ao medo do escuro.
9 – Faça muito exercício antes de deitar, assim não terá sono, passando longas horas a analisar o escuro. Puderá fazer um livro sobre isso, mas por amor das coisas mais sagradas neste mundo, escreva no escuro!
10 – Vá a um psicólogo.
11 – Assuma que tem medo do escuro e que os monstros não existem!
Com estes ensinamentos, verá que tudo lhe parece muito mais agradável, mesmo nas situações menos boas, como por exemplo, comer um croissant com bolor.
Boa… bem, vós sabeis!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
É tão bom viver na floresta...
Manso o pinheiro que se agita com o sopro matinal de vento de norte, vem calmo e sopra forte. Trás a surpresa duma felicidade carregada de paixão e animo. Vejo a caruma que se amontoa no chão e tomo-lhe o cheiro duma só lufada. Encosto-me, cansado ao seu sopé, resguardo-me do calor abafado que me faz dilatar as veias. Murmuro um e outro cantar que me vem na memória. O vento fresco, seca-me as gotas de suor, mantendo-me acordado. Penso que já deve faltar pouco, pois tudo à minha volta mudou. Espreito por entre a copa alta das árvores e nada consigo ver, só mesmo o verde que abunda de forma entediante. O vislumbre de água ao fundo, faz-me pensar que tudo terá um fim súbito. Como que se por detrás dum grosso tronco de árvore, irá surgir o que tanto almejo. Sem perder o folgo, mas com muita ansiedade de chegar, corto caminho por entre a folhagem mais rasteira. As silvas vão altas, o Inverno tinha sido generoso, a Primavera altiva e num gesto de agradecimento, limpei a última gota de suor, que teimava pendente no meu queixo. Dobrei a última árvore, o ultimo pinheiro, a última fronteira, a derradeira vontade de ser e crer e lá estava ele, de arma apontada, a mim, ao meu corpo, que suplicava. E depois do som da morte, vi, senti, que algo me penetrava. Não sabia o que era, mas era quente, muito quente, com o calor de mil milhões de sóis. Senti, penetrou-me no peito e com jeito de fim trágico, a dor lancinante percorreu-me a coluna, desde a ponta dos cabelos, aos calcanhares, um choque aterrador, perdi a força nas pernas, cai e olhei a copa do pinheiro. Um último pensamento esvaneceu-se: Onde é que deixei a chaves do carro?
quinta-feira, 27 de maio de 2010
IA vs NA
Tal como a barata está para a Inteligência Artificial, a máquina de tosquia está para a Natureza Artificial.
Invejo a velocidade da gazela, mas se assim não fosse os leões era ratos.
Se meto gasolina no carro depressa demais, não sei quantos litros são daqui a minha casa. Devo ir a pé?
Penso sempre que nada podia fazer para salvar uma pobre árvore, mas será que podíamos viver sem ela? Por certo que sim, pois inventar-se-ia alguma coisa que a substitui-se. Um Fritunquisto, por exemplo…
Ligo a microondas e espero que aconteça algo. Como nada acontece, vou comer fora.
Insisto no assunto: Quem é quem? Se não souber responder terei de ir viver para um sítio onde nada saberei.
Sento-me repetidas vezes na secretária e ligo o computador, desligando-o logo de seguida. Acho que devemos manter aprisionados os fracos de espírito.
Compro tudo sempre com o selo de garantia duma qualquer empresa que acha que aquilo é bom e depois quando deito tudo fora, não me preocupo com a garantia. E onde está a coerência disto tudo? No lixo?
Vou a uma fábrica que fabrica cabos de para as facas de cozinha, mas não são em madeira, são em PVC. Que árvores são feias essas!
Há um elefante, que do qual já falei aqui há uns séculos atrás, que vive numa floresta rica em cálcio e onde os macacos são alados. Se esse elefante está personificado, o que podemos fazer para salvar as suas bostas?
Ninguém, mas ninguém se preocupa com os coitados dos poliésters!!! São mortos aos milhares! Devem por certo estar em vias de extinção! NÃO ÀS COISAS FEITAS EM POLIÉSTER!!! Vejam como tenho razão:
O poliéster (C10H8O4)n é uma categoria de polímeros o qual contém o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Os poliésteres existem na natureza, mesmo assim o seu nome é usado para se referir a produtos sintéticos…
Mandem mais cobaias para o espaço. Fazem lá muita falta.
E se o homem não fosse inventado? Oops… ah, pois… sim… estou a ver, sim… pois. E o carro de linhas?
Os ratos de esgoto são animais, ou deuses das profundezas? Se não houvessem, quem iria tratar das coisas lá em baixo? Não me digam que seriam as baratas, porque essas são muito interesseiras!
Tenho em casa uma máquina de podar arbustos grandes e pequenos. Eu não a uso. Penso que os seres vivos, sem ser os humanos, não têm que ser sensuais.
Faço aqui mil vezes a mesma pergunta: para que servem as vespas? Alguém me sabe dizer? Sabe-se que se as abelhas todas do universo morrerem, a humanidade irá desaparecer, mas e as vespas? As abelhas não fazem a mesma coisa das vespas? Então? Não entendo o que essas putas fazem!
Como se faz o quê? Para quê? Com o quê? Como? Onde? Com que intuito? Só pode haver uma razão, para aparecer na Internet, só pode…
Vou colher uma flor.
Vou ligar o exaustor.
Invejo a velocidade da gazela, mas se assim não fosse os leões era ratos.
Se meto gasolina no carro depressa demais, não sei quantos litros são daqui a minha casa. Devo ir a pé?
Penso sempre que nada podia fazer para salvar uma pobre árvore, mas será que podíamos viver sem ela? Por certo que sim, pois inventar-se-ia alguma coisa que a substitui-se. Um Fritunquisto, por exemplo…
Ligo a microondas e espero que aconteça algo. Como nada acontece, vou comer fora.
Insisto no assunto: Quem é quem? Se não souber responder terei de ir viver para um sítio onde nada saberei.
Sento-me repetidas vezes na secretária e ligo o computador, desligando-o logo de seguida. Acho que devemos manter aprisionados os fracos de espírito.
Compro tudo sempre com o selo de garantia duma qualquer empresa que acha que aquilo é bom e depois quando deito tudo fora, não me preocupo com a garantia. E onde está a coerência disto tudo? No lixo?
Vou a uma fábrica que fabrica cabos de para as facas de cozinha, mas não são em madeira, são em PVC. Que árvores são feias essas!
Há um elefante, que do qual já falei aqui há uns séculos atrás, que vive numa floresta rica em cálcio e onde os macacos são alados. Se esse elefante está personificado, o que podemos fazer para salvar as suas bostas?
Ninguém, mas ninguém se preocupa com os coitados dos poliésters!!! São mortos aos milhares! Devem por certo estar em vias de extinção! NÃO ÀS COISAS FEITAS EM POLIÉSTER!!! Vejam como tenho razão:
O poliéster (C10H8O4)n é uma categoria de polímeros o qual contém o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Os poliésteres existem na natureza, mesmo assim o seu nome é usado para se referir a produtos sintéticos…
Mandem mais cobaias para o espaço. Fazem lá muita falta.
E se o homem não fosse inventado? Oops… ah, pois… sim… estou a ver, sim… pois. E o carro de linhas?
Os ratos de esgoto são animais, ou deuses das profundezas? Se não houvessem, quem iria tratar das coisas lá em baixo? Não me digam que seriam as baratas, porque essas são muito interesseiras!
Tenho em casa uma máquina de podar arbustos grandes e pequenos. Eu não a uso. Penso que os seres vivos, sem ser os humanos, não têm que ser sensuais.
Faço aqui mil vezes a mesma pergunta: para que servem as vespas? Alguém me sabe dizer? Sabe-se que se as abelhas todas do universo morrerem, a humanidade irá desaparecer, mas e as vespas? As abelhas não fazem a mesma coisa das vespas? Então? Não entendo o que essas putas fazem!
Como se faz o quê? Para quê? Com o quê? Como? Onde? Com que intuito? Só pode haver uma razão, para aparecer na Internet, só pode…
Vou colher uma flor.
Vou ligar o exaustor.
Noites
Mais um cigarro, um chuto no vidro e a conversa continua. Fala-se de tudo e nada se sabe, só o prazer de ver e cantar, num embalar de dias.
- O que fará um pardal dentro duma gaiola? Não sei, mas... Será tudo o mesmo? – Perguntava Almeires.
Porque a conversa é sempre a mesma. Mesma... conversa… era a mesma. Um dedo no ar e um litro de sangria, fazia a alegria das crianças. O vinho era duma cor amarelada, vindo dum pais estrangeiro que não sei prenunciar o nome, mas começava por M. A conversa agora mantinha o mesmo teor de há duas horas e nada se sabia mais do que já se tinha falado no início, mas tudo se iria compor, pois o Alves estava mesmo a chegar e aí tudo iria fazer mais sentido, mais que não seja porque tínhamos de mandar vir mais uma cadeira e um outro jarro de zurrapa. Esperei de braços cruzados, mas não muito por causa das mamas. Levantei-me, estiquei os olhos e fui verter águas. Quando voltei, o Alves ocupara o meu lugar. Armei tal confusão que vieram dois jarros. Sentei-me no canto da mesa e esperei alegremente pela 55ª cadeira. Tiveram de ir comprar uma… achei aquilo tão amoroso que fiquei com a cadeira pelo preço que foi comprada há 15 anos atrás. Sentei-me então e ouvi, ouvi e ouvi o que o palhaço do Alves tinha para dizer. Depois e muito educadamente, falei e disse tudo o que tinha para dizer. Ouviram-me como nunca e depois de tudo ser dito, virei-me para o chefe de sala e pedi a conta. Mal estava a pedir a conta, já o Alvino tinha pago tudo. Espetei-lhe um valente beijo na boca. Ele queria mais, mas o Alfronges ficou com ciúmes e retirou-se para fumar mais um cigarro, na varanda que dava para o átrio da escola. Daí, viam-se todas aquelas luzes que iluminavam a cidade, que repousava depois de um dia de azáfama, onde os fumos dos tubos de escape, tinham dado vez aos carros eléctricos que passeavam nas ruas com os respectivos homens que os conduziam e limpavam os dejectos deixados pela multidão de pessoas, que cruzavam as ruas num delírio embriagado de vertigem de tudo querer e nada puderem conseguir, numa correria sem sentido, onde o caminho é palmilhado sem saber bem para onde se quer ir, tendo como um único objectivo, chegar. Nisto, o Albertino dirige-se para a rua. Foi atacado por todos. Queria sair sem pagar. Mas como o Alvino já tivera pago tudo e assim, sem pestanejar, gritei que podia sair, mas não podia levar a minha carteira, pois continha duas notas de apreço da minha chefe e isso não podia ser. Tiramos-lhe os braços e depois deixámo-lo na rua, junto com os cães do Aldino. Os cigarros estavam a acabar e o vinho zurrapa estava no fim. Depois disso, só mesmo barbas de milho e vodka para temperar. Não ia ser bonito e saímos todos em bloco, sem se quer termos combinado. Os movimentos em massa são quase sempre feitos duma forma uníssona, sem preparação, sem se quer haver uma contagem, sem ser preciso olhar, sem pestanejar. O terrível disso é que o movimento é feito em passo acelerado e nunca duma forma ordeira. Tudo que estava na frente, foi e alguns dos artefactos que se encontravam especialmente guardados nas paredes, chão e tecto, foram alguns deles, não todos, alguns, arrastados para vários metros da porta de entrada. Ficámos para ali a rir e a balbuciar postas de pescada e outras coisas que agora não me lembro como se pronunciam. Fizemos as nossas juras e cada um foi para seu lado. Mais um jantar em que não comi nada…
- O que fará um pardal dentro duma gaiola? Não sei, mas... Será tudo o mesmo? – Perguntava Almeires.
Porque a conversa é sempre a mesma. Mesma... conversa… era a mesma. Um dedo no ar e um litro de sangria, fazia a alegria das crianças. O vinho era duma cor amarelada, vindo dum pais estrangeiro que não sei prenunciar o nome, mas começava por M. A conversa agora mantinha o mesmo teor de há duas horas e nada se sabia mais do que já se tinha falado no início, mas tudo se iria compor, pois o Alves estava mesmo a chegar e aí tudo iria fazer mais sentido, mais que não seja porque tínhamos de mandar vir mais uma cadeira e um outro jarro de zurrapa. Esperei de braços cruzados, mas não muito por causa das mamas. Levantei-me, estiquei os olhos e fui verter águas. Quando voltei, o Alves ocupara o meu lugar. Armei tal confusão que vieram dois jarros. Sentei-me no canto da mesa e esperei alegremente pela 55ª cadeira. Tiveram de ir comprar uma… achei aquilo tão amoroso que fiquei com a cadeira pelo preço que foi comprada há 15 anos atrás. Sentei-me então e ouvi, ouvi e ouvi o que o palhaço do Alves tinha para dizer. Depois e muito educadamente, falei e disse tudo o que tinha para dizer. Ouviram-me como nunca e depois de tudo ser dito, virei-me para o chefe de sala e pedi a conta. Mal estava a pedir a conta, já o Alvino tinha pago tudo. Espetei-lhe um valente beijo na boca. Ele queria mais, mas o Alfronges ficou com ciúmes e retirou-se para fumar mais um cigarro, na varanda que dava para o átrio da escola. Daí, viam-se todas aquelas luzes que iluminavam a cidade, que repousava depois de um dia de azáfama, onde os fumos dos tubos de escape, tinham dado vez aos carros eléctricos que passeavam nas ruas com os respectivos homens que os conduziam e limpavam os dejectos deixados pela multidão de pessoas, que cruzavam as ruas num delírio embriagado de vertigem de tudo querer e nada puderem conseguir, numa correria sem sentido, onde o caminho é palmilhado sem saber bem para onde se quer ir, tendo como um único objectivo, chegar. Nisto, o Albertino dirige-se para a rua. Foi atacado por todos. Queria sair sem pagar. Mas como o Alvino já tivera pago tudo e assim, sem pestanejar, gritei que podia sair, mas não podia levar a minha carteira, pois continha duas notas de apreço da minha chefe e isso não podia ser. Tiramos-lhe os braços e depois deixámo-lo na rua, junto com os cães do Aldino. Os cigarros estavam a acabar e o vinho zurrapa estava no fim. Depois disso, só mesmo barbas de milho e vodka para temperar. Não ia ser bonito e saímos todos em bloco, sem se quer termos combinado. Os movimentos em massa são quase sempre feitos duma forma uníssona, sem preparação, sem se quer haver uma contagem, sem ser preciso olhar, sem pestanejar. O terrível disso é que o movimento é feito em passo acelerado e nunca duma forma ordeira. Tudo que estava na frente, foi e alguns dos artefactos que se encontravam especialmente guardados nas paredes, chão e tecto, foram alguns deles, não todos, alguns, arrastados para vários metros da porta de entrada. Ficámos para ali a rir e a balbuciar postas de pescada e outras coisas que agora não me lembro como se pronunciam. Fizemos as nossas juras e cada um foi para seu lado. Mais um jantar em que não comi nada…
terça-feira, 25 de maio de 2010
Espasmos 45
Mistura o teu olhar com a noite, e faz-te passar por uma bruma, que nunca desaparece. Faz-te dia, dentro da noite que vem sobranceira. Sobre o teu corpo, o manto azul, com a luz do luar de Setembro, que te cobre não só aquecendo-te, fazendo-te transpirar, como também de deixar ficar sem ar… Mas por favor, trás pão para o pequeno-almoço, TÁ?!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Bifes de lambesuga, com alhos descalços, em marinada de ovos de rosas.
Tempo de preparação: Um dia e três semanas
Custo: Duas coroas finlandesas (raras)
Inspiração: dois charros de black bombain
Outros pressupostos: Gargarejos de agua das malvas todos os dias antes de deitar fora as fezes do gato.
Ingredientes:
Várias cabeças de alho verdes descalços
4 kg de cebolinhas muito pequenas, tipo Pais da Maravilhas
Um punhado de cravinho em flor
Um cheirinho de noz-moscada da Gronelândia
15 Onças de bifes de búfalo morto pelo Wyatt Earp
3 pares de meias tipo lambesuga compradas na Feira de Carnide
Uma dúzia de rosas em ovo
250 grs de manteiga de vaca cansada em grão
100 dl de leite seco
Duas garrafas de vinho branco, tipo estrelinhas (são garrafas de litro)
Sal e pimenta: a abusar!
Preparação:
Junte o máximo de tachos que tiver em casa e disponha-os todos no chão da cozinha. Depois e com muita perseverança, salte para cima deles em queda facial. Sem medo! Escolha os que lhe fizerem mais marcas no corpo.
Entretanto unte uma forma de pudim com margarina da mais barata.
Escolha a maior frigideira que tiver em casa e dobre ao meio, para fazer uma pizza calzone.
Descasque como puder os olhos. Muita atenção nesta tarefa, terá de estar descalço! Se assim não acontecer, todo o prato perde o seu sabor. Depois de bem descascados, retire as partes verdes dos alhos. Se ficar só com um punhadito de alhos, não tem mal, pois o que interessa de facto é estar descalço.
Em seguida e com extrema paciência corte em 7 cada cebolinha. Quando assim estiver feito, reze. Já chega. Ponha tudo, os alhos e as cebolas numa frigideira obtusa e regue com muito azeite fudido. Deixe estalar e reserve em lume quase sem dar por isso. Forme uma bola de ranho e envolva no preparo. Quando tudo estiver homogéneo, apague o lume e espalhe na bancada da cozinha. Faça um rolo e muito delicadamente recite poemas do Dom Teso. Quando tiver um rolo tipo pila de elefante, deixe e não lhe mexa mais.
Num gesto de ilusionista, solte os bifes de búfalo, dos chumbos das munições de carabina dos tiros certeiros do famoso e muito alto, Wyatt Earp. Após essa tarefa, mal trate os bifes até ficarem chateados, mansos e moles. Se estiver cansado(a), descanse e volte para o ano. Senão, fique, mas descanse por amor de Deus! Após esta tarefa, finja que se vai embora e volte-se em seguida, num movimento belo e tipo amigos de Shaolin, dando uma estocada com a faca mais afiada que tiver, no monte de bifes. Só assim eles sabem quem manda. O búfalo é um animal muito teimoso… deixe descansar, por amor de Deus!
Em seguida retire todo o tipo de impurezas das meias de lambesuga, coloque numa vasilha de alumínio, daquele que dizem que faz mal e deite o vinho, envolvendo, até que este fique exactamente na mesma. Deite depois o rolo em forma de pila de elefante, mas com cuidado para não crescer muito. Misture tudo com veemência e sem apelo nem agravo, sem um pingo de decência e muito importante, com bruteza. Quando as meias estiveram ensopadas no preparo, não faça nada, diga só a quem quer que seja que não são para lavar.
Num dos tachos que lhe provocou dores infinitas, o maior por sinal, coloque-o ao lume e deite a manteiga em grão. Não canse muito a manteiga, pois já está. Deixe derreter até ter uma cor cinzenta. Muita atenção, não preta, cinzenta. Deite leite seco em poucas porções e vá deitando a marinada com as meias ao mesmo tempo (se não tiver mãos para tudo, peça ajuda, mas por amor de Deus, não se canse! Não somos esquisitos com isso). Vá deitando. Sim… mais! Isso! Mais! MAIS! SIM!!! MAIS!!! AHHH! Pronto, está bom. Deixe levantar fervura. Veja como estão os bifes falando com eles. Se responderem, não se assuste, é normal. Necessitam mais uma vez de saber quem manda e precisam mais uma vez de ser esfaqueados. Proceda com a mesma, caso a acção assim o determinar. Caso contrário, e depois de deixar levantar a fervura e estar tudo em ebulição no tacho, coloque os bifes. Um por um, com muita força, mas ao mesmo tempo com muita doçura. Ponha então e com ar triunfante, o punhado de cravinho e a noz-moscada, sem nunca hesitar, dum só golpe, assim, zás! Isso! Vê como se sente melhor. Pois….
O sal e pimenta, são colocados da forma como quiser e que as pessoas que vão pensar em comer este prato fabuloso, gostem.
Parta em dois os ovos de rosa. Sim, não é preciso fazer mais nada. Serão para enfeitar os cortinados da cozinha depois da merda que fizeram…
Sirva muito quente, para não darem pela falta dos alhos e em doses muito pequenas, mas muitas.
BOM APETITE!!!
Nota (de roda): Aceitamos sugestões todos os dias, mas não aceitamos os filhos dos outros.
Custo: Duas coroas finlandesas (raras)
Inspiração: dois charros de black bombain
Outros pressupostos: Gargarejos de agua das malvas todos os dias antes de deitar fora as fezes do gato.
Ingredientes:
Várias cabeças de alho verdes descalços
4 kg de cebolinhas muito pequenas, tipo Pais da Maravilhas
Um punhado de cravinho em flor
Um cheirinho de noz-moscada da Gronelândia
15 Onças de bifes de búfalo morto pelo Wyatt Earp
3 pares de meias tipo lambesuga compradas na Feira de Carnide
Uma dúzia de rosas em ovo
250 grs de manteiga de vaca cansada em grão
100 dl de leite seco
Duas garrafas de vinho branco, tipo estrelinhas (são garrafas de litro)
Sal e pimenta: a abusar!
Preparação:
Junte o máximo de tachos que tiver em casa e disponha-os todos no chão da cozinha. Depois e com muita perseverança, salte para cima deles em queda facial. Sem medo! Escolha os que lhe fizerem mais marcas no corpo.
Entretanto unte uma forma de pudim com margarina da mais barata.
Escolha a maior frigideira que tiver em casa e dobre ao meio, para fazer uma pizza calzone.
Descasque como puder os olhos. Muita atenção nesta tarefa, terá de estar descalço! Se assim não acontecer, todo o prato perde o seu sabor. Depois de bem descascados, retire as partes verdes dos alhos. Se ficar só com um punhadito de alhos, não tem mal, pois o que interessa de facto é estar descalço.
Em seguida e com extrema paciência corte em 7 cada cebolinha. Quando assim estiver feito, reze. Já chega. Ponha tudo, os alhos e as cebolas numa frigideira obtusa e regue com muito azeite fudido. Deixe estalar e reserve em lume quase sem dar por isso. Forme uma bola de ranho e envolva no preparo. Quando tudo estiver homogéneo, apague o lume e espalhe na bancada da cozinha. Faça um rolo e muito delicadamente recite poemas do Dom Teso. Quando tiver um rolo tipo pila de elefante, deixe e não lhe mexa mais.
Num gesto de ilusionista, solte os bifes de búfalo, dos chumbos das munições de carabina dos tiros certeiros do famoso e muito alto, Wyatt Earp. Após essa tarefa, mal trate os bifes até ficarem chateados, mansos e moles. Se estiver cansado(a), descanse e volte para o ano. Senão, fique, mas descanse por amor de Deus! Após esta tarefa, finja que se vai embora e volte-se em seguida, num movimento belo e tipo amigos de Shaolin, dando uma estocada com a faca mais afiada que tiver, no monte de bifes. Só assim eles sabem quem manda. O búfalo é um animal muito teimoso… deixe descansar, por amor de Deus!
Em seguida retire todo o tipo de impurezas das meias de lambesuga, coloque numa vasilha de alumínio, daquele que dizem que faz mal e deite o vinho, envolvendo, até que este fique exactamente na mesma. Deite depois o rolo em forma de pila de elefante, mas com cuidado para não crescer muito. Misture tudo com veemência e sem apelo nem agravo, sem um pingo de decência e muito importante, com bruteza. Quando as meias estiveram ensopadas no preparo, não faça nada, diga só a quem quer que seja que não são para lavar.
Num dos tachos que lhe provocou dores infinitas, o maior por sinal, coloque-o ao lume e deite a manteiga em grão. Não canse muito a manteiga, pois já está. Deixe derreter até ter uma cor cinzenta. Muita atenção, não preta, cinzenta. Deite leite seco em poucas porções e vá deitando a marinada com as meias ao mesmo tempo (se não tiver mãos para tudo, peça ajuda, mas por amor de Deus, não se canse! Não somos esquisitos com isso). Vá deitando. Sim… mais! Isso! Mais! MAIS! SIM!!! MAIS!!! AHHH! Pronto, está bom. Deixe levantar fervura. Veja como estão os bifes falando com eles. Se responderem, não se assuste, é normal. Necessitam mais uma vez de saber quem manda e precisam mais uma vez de ser esfaqueados. Proceda com a mesma, caso a acção assim o determinar. Caso contrário, e depois de deixar levantar a fervura e estar tudo em ebulição no tacho, coloque os bifes. Um por um, com muita força, mas ao mesmo tempo com muita doçura. Ponha então e com ar triunfante, o punhado de cravinho e a noz-moscada, sem nunca hesitar, dum só golpe, assim, zás! Isso! Vê como se sente melhor. Pois….
O sal e pimenta, são colocados da forma como quiser e que as pessoas que vão pensar em comer este prato fabuloso, gostem.
Parta em dois os ovos de rosa. Sim, não é preciso fazer mais nada. Serão para enfeitar os cortinados da cozinha depois da merda que fizeram…
Sirva muito quente, para não darem pela falta dos alhos e em doses muito pequenas, mas muitas.
BOM APETITE!!!
Nota (de roda): Aceitamos sugestões todos os dias, mas não aceitamos os filhos dos outros.
Sempre a primeira.
Dedos,
Os teus dedos na minha pele,
Como mel,
Que sobem
E descem, crescem,
Os calores, os amores
De muito querer, de muito crer,
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
A claridade dos teus ombros
Nus, crus
Sinto a roupa que descai, cai, sai, vai
Parte para outras paragens,
Miragens
De tanto calor estar, a suar, sem
Parar
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
Num voar alto, e de um solto!
Toco-te…
Tudo pára, tudo paira,
Tocas-me…
Tudo corre,
Tudo escorre,
A queda dos corpos no chão, em montão…
Os lábios
Que se tocam, que se percorrem,
Procuram,
Duma lufada de tentação, ouve-se o coração,
O desejo, o cortejo,
De mais querer, de mais crer,
O amor,
O amar, o calor,
Penetra
Coração no meu amor,
Sente como tudo está quente,
Presente,
Sempre, num nunca mais querer parar,
O amar,
De nós,
Num só,
Nunca sós.
Grito o teu nome e fundo-me em ti!
Os teus dedos na minha pele,
Como mel,
Que sobem
E descem, crescem,
Os calores, os amores
De muito querer, de muito crer,
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
A claridade dos teus ombros
Nus, crus
Sinto a roupa que descai, cai, sai, vai
Parte para outras paragens,
Miragens
De tanto calor estar, a suar, sem
Parar
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
Num voar alto, e de um solto!
Toco-te…
Tudo pára, tudo paira,
Tocas-me…
Tudo corre,
Tudo escorre,
A queda dos corpos no chão, em montão…
Os lábios
Que se tocam, que se percorrem,
Procuram,
Duma lufada de tentação, ouve-se o coração,
O desejo, o cortejo,
De mais querer, de mais crer,
O amor,
O amar, o calor,
Penetra
Coração no meu amor,
Sente como tudo está quente,
Presente,
Sempre, num nunca mais querer parar,
O amar,
De nós,
Num só,
Nunca sós.
Grito o teu nome e fundo-me em ti!
Frases para colocar nos pacotes de manteiga, duma qualquer marca ®:
Um dia vou passar férias ao Tibet, basta que a minha avó veja a escultura que fiz para ela: O dedo de Deus a matar uma barata!
Um dia vou projectar um aparelho que consiga perceber o canto dos pássaros. Ai sim, vamos perceber muita da merda que andamos a fazer. Ou não…
Um dia vou almejar subir ao topo do monte mais baixo de todo o pais, para de lá gritar aos quatro cantos do mundo, dizendo a frase que mais trabalho me dê a criar: “Matança de porca em arrabalde da cidade mais virtuosa, edificada no século em que nada se passou.”
Um dia vou calar-me para sempre e viver nu com a tua irmã, mesmo que seja boa.
Um dia vou maltratar um conjunto de cabras, para que juntos possamos sentirmo-nos em uníssono com o que se passa por essas matas a fora. O entulho espalha-se por quilómetros…
Um dia vou rezar uma reza antiga, para que não digam que sou ímpio. Mas tão antiga, tão antiga, mesmo antiga, na altura em que nem se quer tinha sido inventado Deus.
Um dia vou comer fora. Mas mesmo fora, assim do género comida fora. Marada, por exemplo: Bifes de lambesuga, com alhos descalços, em marinada de ovos de rosas. (vide receita mais à frente, no capitulo XI)
Um dia vais-me ouvir e não é ouvir só por ouvir, é ouvir o que tenho a dizer à cerca da tua postura ultrajante, de marinheiro de águas moles. Aí vais saber o que é o bom Português! Oh infame homem das cavernas da serra da Malcata!
Um dia… bem, um dia… sim… vamos sim. Que me dizes?
Um dia vou projectar um aparelho que consiga perceber o canto dos pássaros. Ai sim, vamos perceber muita da merda que andamos a fazer. Ou não…
Um dia vou almejar subir ao topo do monte mais baixo de todo o pais, para de lá gritar aos quatro cantos do mundo, dizendo a frase que mais trabalho me dê a criar: “Matança de porca em arrabalde da cidade mais virtuosa, edificada no século em que nada se passou.”
Um dia vou calar-me para sempre e viver nu com a tua irmã, mesmo que seja boa.
Um dia vou maltratar um conjunto de cabras, para que juntos possamos sentirmo-nos em uníssono com o que se passa por essas matas a fora. O entulho espalha-se por quilómetros…
Um dia vou rezar uma reza antiga, para que não digam que sou ímpio. Mas tão antiga, tão antiga, mesmo antiga, na altura em que nem se quer tinha sido inventado Deus.
Um dia vou comer fora. Mas mesmo fora, assim do género comida fora. Marada, por exemplo: Bifes de lambesuga, com alhos descalços, em marinada de ovos de rosas. (vide receita mais à frente, no capitulo XI)
Um dia vais-me ouvir e não é ouvir só por ouvir, é ouvir o que tenho a dizer à cerca da tua postura ultrajante, de marinheiro de águas moles. Aí vais saber o que é o bom Português! Oh infame homem das cavernas da serra da Malcata!
Um dia… bem, um dia… sim… vamos sim. Que me dizes?
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Dia 2
A ida a casa das minhas tias, fez-me lembrar os tempos em que ainda na minha meninice, fazia casas para suínos, varandas para galinhas e beliches para coelhos. Certo dia, estava eu muito ocupado a fazer um banco para o cavalo do Dom Fuas Roupinho (o inventor o ABS), quando de repente surgiu, sabe-se lá donde, o nosso amigo Arturi. Vinha de muletas. Percebi logo, pois naquela altura eu era um alegre e entusiasta leitor de coisa alguma, tinha sido atropelado. Perguntei:
- Tu és… tu… és o Arturi!
- Sim… é verdade, sou eu.
- Sabias que eu nunca gostei de ti!
- Ai sim?
E como surgira, desapareci eu.
Viajei por montes e vales, numa cápsula feita dum material que não conhecia, que genericamente irei chamar a partir de agora de: merda! Quando dei por mim, estava em casa. Achei tudo aquilo muito estranho, mas não reparei. Aquela casa não era a minha, mas sim a casa da minha sogra. Achei mais uma vez estranho, mas optei discretamente por não reparar mais uma vez. Eu naquela altura não era casado, seria só e única e exclusivamente no dia seguinte.
Todos gostavam de me chamar, o Alpendre da Colher. Mas passados dois dias caiu em desuso.
Era sem duvida uma predestinação, eu de certa forma não queria entrar na casa da minha sogra, sem ter cortado as unhas, ou sem se quer ter morrido. Alguém ou alguma coisa fez com que este sonho se realizasse. Continuei surpreendido, mas não reparei. Assim como fora, fui ver a minha amada ao sótão, que estava a dormir, acção que vinha fazendo desde que tinha perdido o seu caracol. Ainda hoje foi ao papelão, trouxe quantidade suficiente para três mil caracóis. Mesmo com aquele insuportável cheiro a cartão, não o fazia trazer de volta. Contentava-se simplesmente com as suas fotografias. Um ida a Benidorm, com o falecido seu pai, um caracol genuíno do Algarve!
No dia seguinte, depois de ir para casa curar a embriagues, que tinha contraído numa despedida de solteiro, não a minha, porque eu não as faço. Acordei bastante mais cedo com o ladrar da minha irmã e o mugir da minha prima-irmã. Vesti-as, vesti-me e sai para o dia mais chato de toda a minha vida: O casamento da minha mulher. Logo por azar, vou ser eu o marido e pai das sete belas crianças que vamos ter…
Ainda não consegui perceber a ligação entre mim e os meus filhos. De tantos anos que os tenho, só consegui estar com eles, no total um ano. Mais de resto, ou se dorme, ou está-se no trabalho, ou na escola, ou com os avós, ou com os amigos, eu sei lá! Mas que raio é que eu estou cá a fazer? Vou voar…
Só me apetece ir para um sítio onde não conheçam a minha sogra!
O que eu gostava mesmo era de estar num porto mar, dum qualquer pais da América Latina, onde o cheiro da madeira retorcida, se confunde com o das uvas pobres pela acção do desespero, misturado com o cheiro de urina de gato albardado. Acho que partia logo no primeiro navio, barco, canoa que estivesse a sair naquele momento e ia sem rumo por esse mundo fora.
No dia seguinte fiz rumo ao trabalho.
Já estava casado e à espera de quatro filhos. A minha querida e bela mulher, tinha feito um tratamento de inseminação artificial e esperava quatro alegres pestes. Dizia com grande garbo: “Assim é mais rápido!”.
A minha vida corria às mil maravilhas, tal como estava tudo planeado, ou seja: MAL! Apesar disso tinha um sorriso nos lábios e uns óculos novos. Tendo em conta todas estas contrariedades, não esmoreci.
Despedi-me, divorcie-me, paguei tudo o que devia, matei a minha sogra e internei toda a minha família, mais a minha mulher, num hospício, daqueles baratos, onde não há casas de banho.
Após tudo isso, fugi e ainda fujo. Já lá vão dois dias e já estou em Atenas! É obra! Com o carro do meu vizinho, que habilmente roubei. Nunca um mini com 38 anos andou tão depressa; 150 km/h, numa das descidas dos Pirenéus! Que loucura! Têm sido difíceis a passagem das fronteiras, mas os meus dotes de camaleão, com os meus 16 passaportes falsos, mais os 543 bigodes e o estojo de disfarces que comprei na loja dos Chineses em Marraquexe, tudo ia correndo às mil maravilhas.
Já há duas semanas que fujo. Acho que chega…
E acho que me enganei no navio. O nome não me é estranho: “SAGRES”.
- Tu és… tu… és o Arturi!
- Sim… é verdade, sou eu.
- Sabias que eu nunca gostei de ti!
- Ai sim?
E como surgira, desapareci eu.
Viajei por montes e vales, numa cápsula feita dum material que não conhecia, que genericamente irei chamar a partir de agora de: merda! Quando dei por mim, estava em casa. Achei tudo aquilo muito estranho, mas não reparei. Aquela casa não era a minha, mas sim a casa da minha sogra. Achei mais uma vez estranho, mas optei discretamente por não reparar mais uma vez. Eu naquela altura não era casado, seria só e única e exclusivamente no dia seguinte.
Todos gostavam de me chamar, o Alpendre da Colher. Mas passados dois dias caiu em desuso.
Era sem duvida uma predestinação, eu de certa forma não queria entrar na casa da minha sogra, sem ter cortado as unhas, ou sem se quer ter morrido. Alguém ou alguma coisa fez com que este sonho se realizasse. Continuei surpreendido, mas não reparei. Assim como fora, fui ver a minha amada ao sótão, que estava a dormir, acção que vinha fazendo desde que tinha perdido o seu caracol. Ainda hoje foi ao papelão, trouxe quantidade suficiente para três mil caracóis. Mesmo com aquele insuportável cheiro a cartão, não o fazia trazer de volta. Contentava-se simplesmente com as suas fotografias. Um ida a Benidorm, com o falecido seu pai, um caracol genuíno do Algarve!
No dia seguinte, depois de ir para casa curar a embriagues, que tinha contraído numa despedida de solteiro, não a minha, porque eu não as faço. Acordei bastante mais cedo com o ladrar da minha irmã e o mugir da minha prima-irmã. Vesti-as, vesti-me e sai para o dia mais chato de toda a minha vida: O casamento da minha mulher. Logo por azar, vou ser eu o marido e pai das sete belas crianças que vamos ter…
Ainda não consegui perceber a ligação entre mim e os meus filhos. De tantos anos que os tenho, só consegui estar com eles, no total um ano. Mais de resto, ou se dorme, ou está-se no trabalho, ou na escola, ou com os avós, ou com os amigos, eu sei lá! Mas que raio é que eu estou cá a fazer? Vou voar…
Só me apetece ir para um sítio onde não conheçam a minha sogra!
O que eu gostava mesmo era de estar num porto mar, dum qualquer pais da América Latina, onde o cheiro da madeira retorcida, se confunde com o das uvas pobres pela acção do desespero, misturado com o cheiro de urina de gato albardado. Acho que partia logo no primeiro navio, barco, canoa que estivesse a sair naquele momento e ia sem rumo por esse mundo fora.
No dia seguinte fiz rumo ao trabalho.
Já estava casado e à espera de quatro filhos. A minha querida e bela mulher, tinha feito um tratamento de inseminação artificial e esperava quatro alegres pestes. Dizia com grande garbo: “Assim é mais rápido!”.
A minha vida corria às mil maravilhas, tal como estava tudo planeado, ou seja: MAL! Apesar disso tinha um sorriso nos lábios e uns óculos novos. Tendo em conta todas estas contrariedades, não esmoreci.
Despedi-me, divorcie-me, paguei tudo o que devia, matei a minha sogra e internei toda a minha família, mais a minha mulher, num hospício, daqueles baratos, onde não há casas de banho.
Após tudo isso, fugi e ainda fujo. Já lá vão dois dias e já estou em Atenas! É obra! Com o carro do meu vizinho, que habilmente roubei. Nunca um mini com 38 anos andou tão depressa; 150 km/h, numa das descidas dos Pirenéus! Que loucura! Têm sido difíceis a passagem das fronteiras, mas os meus dotes de camaleão, com os meus 16 passaportes falsos, mais os 543 bigodes e o estojo de disfarces que comprei na loja dos Chineses em Marraquexe, tudo ia correndo às mil maravilhas.
Já há duas semanas que fujo. Acho que chega…
E acho que me enganei no navio. O nome não me é estranho: “SAGRES”.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Maltratei a minha alma e deu nisto
Num estado de espírito encravado no mar profundo de gotas de água, cheias de sal e medo, cravo os meus medos, numa enseada escondida de todos, onde só os bons estão, onde só os que nos escutam sentem o que nos vai na alma, no nosso intimo. Por ser tão fundo, é escuro, mas claro e evidente como a claridade do sol do meio-dia, seja aqui, ou no Nepal, desde que não pareça mal.
É com este estado de espírito repleto de manobras esquivas, por não querer ser o que todos acham que podem saber, que mergulho, bem fundo e oiço as vozes da profundidade, em gritos histéricos, abafados pela surdina da profundidade, mas tão alto como o pássaro que voa lá no cimo. Calo-me e espero. Espero que venham e, me comam, que acabem de vez com isto tudo, que tratem de tratar do que já está tratado, mas demora, que sigam os seus caminhos sem nunca olhar para trás, só em frente e para sempre!
Neste estado de espírito que vos digo: esta merda é muito boa! Mas engorda…
Quem se preocupa com isso?
Já dizia uma pessoa que conhecia: “Se não queres estar de cabeça erguida, segue os passos de quem sabe.”
Olho-te duma só vez, sem ter a certeza que o olhar chega, sem saber se o olhar basta. Tudo parece ser tão pouco, as palavras, os gestos, os olhares, o toque, o que sentimos, o que não sentimos, tudo é … sem quantidade. Tudo não tem quantidade, quando comparado ao que é de facto. Não há quantidade, não há palavra, não há gesto, não há saber, não há nada, NADA, que consiga definir o nosso sentir. Por mais voltas que queiramos dar, nada irá superar, o nosso amar!
È a primeira vez que aqui ponho... Neste meu mundo que me acompanha e só eu o conheço.
Enfrentamos com coragem o mar revolto, que com árduo esforço, queima-nos os braços, com a força de mil homens, saltamos as vagas, sem parar, sem cansar. O mar, em abraços de força bruta, cerca-nos, envolve-nos, alcança-nos, sempre e mais uma vez. A água saldada, gelada, fria, pela madrugada, penetra nos ossos, no âmago, mantendo sempre o coração quente, sente, pelo calor dum amar, profundo, sem parar, com rumo, segue-se o brilho do olhar, esse amar, esse nosso amar. Perdemo-nos para sempre, nesse mar sem nunca parar. Seguimos em frente… sem fim e… com o nosso rumo!
Rimas populares:
Albertina, Albertina, já que vais à cozinha, com essa cara linda, trás mas é o pão!
Oh sol que no horizonte vais baixo, arranja-me lá um cigarro…
Estava em casa a pensar em ti, vi e li, só não comi.
Pelos prados do Outono amarelo, vejo-te, estás com a Maria e o Tó!
Numa manhã de Primavera, subo as escadas da felicidade, quando estou aflito, borro-me.
Venham, venham ver, um boi que sabe ler e uma vaca que sabe ladrar.
Escuto com atenção o que o pássaro me diz, diz que somos lindos, diz que somos parvos…
Na cidade deserta, uma alma perdida pede na esquina, será a minha prima?
Alvejo um grande coração vermelho, com a certeza de acertar, preparo a flecha e como um croissant.
Sempre quis começar uma história com: Mesmo…
Agora que o posso fazer, perdi a história e encontrei a estória. Não sei o que fazer… Tenho de encontrar uma língua que não tenho duas, ou mais versões da mesma merda! Bolas, estou farto disto!
Era um dia bonito, em que todos sorriam e eram felizes. Os que iam a caminho do trabalho, sorriam com toda alegria, os que ficavam em casa, riam-se por os outros irem trabalhar e os que não estavam a fazer uma coisa nem outra, estavam contentes, mas realmente o que interessava, era a felicidade das pessoas e as palavras que proferiam. Palavras de ordem: “Estamos felizes! Estão felizes!” – Ecoavam nas paredes dos prédios sem cor e nas avenidas cheias de alcatrão. Os pássaros cantavam e comiam das mãos de quem passava, passando largas quantidades de doenças graves e tudo era bom e feliz. Um sentimento de positivismo exteriorizado pelas acções e reacções.
No seio desta grande festa, um menino, pequenino, de barba branca e cabelo escuro, dizia: Do que é que se riem?
É com este estado de espírito repleto de manobras esquivas, por não querer ser o que todos acham que podem saber, que mergulho, bem fundo e oiço as vozes da profundidade, em gritos histéricos, abafados pela surdina da profundidade, mas tão alto como o pássaro que voa lá no cimo. Calo-me e espero. Espero que venham e, me comam, que acabem de vez com isto tudo, que tratem de tratar do que já está tratado, mas demora, que sigam os seus caminhos sem nunca olhar para trás, só em frente e para sempre!
Neste estado de espírito que vos digo: esta merda é muito boa! Mas engorda…
Quem se preocupa com isso?
Já dizia uma pessoa que conhecia: “Se não queres estar de cabeça erguida, segue os passos de quem sabe.”
Olho-te duma só vez, sem ter a certeza que o olhar chega, sem saber se o olhar basta. Tudo parece ser tão pouco, as palavras, os gestos, os olhares, o toque, o que sentimos, o que não sentimos, tudo é … sem quantidade. Tudo não tem quantidade, quando comparado ao que é de facto. Não há quantidade, não há palavra, não há gesto, não há saber, não há nada, NADA, que consiga definir o nosso sentir. Por mais voltas que queiramos dar, nada irá superar, o nosso amar!
È a primeira vez que aqui ponho... Neste meu mundo que me acompanha e só eu o conheço.
Enfrentamos com coragem o mar revolto, que com árduo esforço, queima-nos os braços, com a força de mil homens, saltamos as vagas, sem parar, sem cansar. O mar, em abraços de força bruta, cerca-nos, envolve-nos, alcança-nos, sempre e mais uma vez. A água saldada, gelada, fria, pela madrugada, penetra nos ossos, no âmago, mantendo sempre o coração quente, sente, pelo calor dum amar, profundo, sem parar, com rumo, segue-se o brilho do olhar, esse amar, esse nosso amar. Perdemo-nos para sempre, nesse mar sem nunca parar. Seguimos em frente… sem fim e… com o nosso rumo!
Rimas populares:
Albertina, Albertina, já que vais à cozinha, com essa cara linda, trás mas é o pão!
Oh sol que no horizonte vais baixo, arranja-me lá um cigarro…
Estava em casa a pensar em ti, vi e li, só não comi.
Pelos prados do Outono amarelo, vejo-te, estás com a Maria e o Tó!
Numa manhã de Primavera, subo as escadas da felicidade, quando estou aflito, borro-me.
Venham, venham ver, um boi que sabe ler e uma vaca que sabe ladrar.
Escuto com atenção o que o pássaro me diz, diz que somos lindos, diz que somos parvos…
Na cidade deserta, uma alma perdida pede na esquina, será a minha prima?
Alvejo um grande coração vermelho, com a certeza de acertar, preparo a flecha e como um croissant.
Sempre quis começar uma história com: Mesmo…
Agora que o posso fazer, perdi a história e encontrei a estória. Não sei o que fazer… Tenho de encontrar uma língua que não tenho duas, ou mais versões da mesma merda! Bolas, estou farto disto!
Era um dia bonito, em que todos sorriam e eram felizes. Os que iam a caminho do trabalho, sorriam com toda alegria, os que ficavam em casa, riam-se por os outros irem trabalhar e os que não estavam a fazer uma coisa nem outra, estavam contentes, mas realmente o que interessava, era a felicidade das pessoas e as palavras que proferiam. Palavras de ordem: “Estamos felizes! Estão felizes!” – Ecoavam nas paredes dos prédios sem cor e nas avenidas cheias de alcatrão. Os pássaros cantavam e comiam das mãos de quem passava, passando largas quantidades de doenças graves e tudo era bom e feliz. Um sentimento de positivismo exteriorizado pelas acções e reacções.
No seio desta grande festa, um menino, pequenino, de barba branca e cabelo escuro, dizia: Do que é que se riem?
quarta-feira, 3 de março de 2010
Canções de amor
Não há nada como uma bela canção de amor!
Pavement Saw Big Black (No album Pigpile, que dopois surgiu mais tarde no album Songs about fucking!, um verdadeiro algum de músicas de amor!)
She went through me like a pavement saw
And I feel stupid 'cause I was so stupid about it
She went through me like a pavement saw
And I feel... stupid 'cause I was so stupid about it
She smokes so self-contently
Makes me sick
But she's so pretty that I can't resist
She likes to suffer, she's has nothing to do
Can't hate the chick 'cause she's got no sense
She went through me like a pavement saw
And I feel stupid 'cause I was so stupid about it
She went through me like a pavement saw
And I feel stupid 'cause I was so stupid about it
Pavement Saw Big Black (No album Pigpile, que dopois surgiu mais tarde no album Songs about fucking!, um verdadeiro algum de músicas de amor!)
She went through me like a pavement saw
And I feel stupid 'cause I was so stupid about it
She went through me like a pavement saw
And I feel... stupid 'cause I was so stupid about it
She smokes so self-contently
Makes me sick
But she's so pretty that I can't resist
She likes to suffer, she's has nothing to do
Can't hate the chick 'cause she's got no sense
She went through me like a pavement saw
And I feel stupid 'cause I was so stupid about it
She went through me like a pavement saw
And I feel stupid 'cause I was so stupid about it
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Frases que tornaram pessoas famosas e ainda mais carrancudas.
Escalo a tua consciência trepando os caracóis da tua sensualidade.
Anónimo (Português)
Anônimo (Brasileiro)
A inspiração é um volante para a sua sabedoria?
Uma pergunta num Jornal local.
Caço pardais de manhã e inspiro-me em tudo o que oiço, inclusivamente nas pessoas que não falam.
Um escritor muito famoso.
A tua inveja roça-me os tomates!
Dona duma peixaria no Bulhão
Eu vejo tudo através do espectro da minha imaginação e depois carrego no botão!
Operário fabril.
Penso o que penso, por pensar que nada pensaria se pensasse de forma mais obtusa.
Um individuo. (Em Português)
Um cára. (Em Brasileiro)
Saber demais torna-nos mais inertes e menos afoitos a conseguir duma forma racional o que se pretende. Terão de usurpar o tempo, concluindo sempre duma forma eficaz o labor rigoroso em que se empenham.
Empreiteiro
Adeus e até ao meu regresso.
Nota de rodapé: Há quem diga que comer cascas de limões verdes, faz bem à saúde, mas ponho aqui algumas reticências. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... (Acho que chega... ... ... ... ... ... ... ... ... ...) (É do tédio... ... ... ... ... ... ... ... ... ...) (Dá-me para isto. Mas podia ser bem pior. Quiçá.)
Anónimo (Português)
Anônimo (Brasileiro)
A inspiração é um volante para a sua sabedoria?
Uma pergunta num Jornal local.
Caço pardais de manhã e inspiro-me em tudo o que oiço, inclusivamente nas pessoas que não falam.
Um escritor muito famoso.
A tua inveja roça-me os tomates!
Dona duma peixaria no Bulhão
Eu vejo tudo através do espectro da minha imaginação e depois carrego no botão!
Operário fabril.
Penso o que penso, por pensar que nada pensaria se pensasse de forma mais obtusa.
Um individuo. (Em Português)
Um cára. (Em Brasileiro)
Saber demais torna-nos mais inertes e menos afoitos a conseguir duma forma racional o que se pretende. Terão de usurpar o tempo, concluindo sempre duma forma eficaz o labor rigoroso em que se empenham.
Empreiteiro
Adeus e até ao meu regresso.
Nota de rodapé: Há quem diga que comer cascas de limões verdes, faz bem à saúde, mas ponho aqui algumas reticências. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... (Acho que chega... ... ... ... ... ... ... ... ... ...) (É do tédio... ... ... ... ... ... ... ... ... ...) (Dá-me para isto. Mas podia ser bem pior. Quiçá.)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Tédio Manuel Esteves Retério Temporário Permanente
Nascido numa pequena aldeia no meio do nada, filho de Repetitivo Retério Temporário Permanente e Seca Infastiada Esteves, no ano longinquo de há muitos anos, quase esquecidos, sem ter muita noção de que ano.
O seu caracter é apagado, sem grande vontade para fazer o quer que seja, denota um certa falta de ânimo para fazer o quer que seja, sempre com muito para fazer, não fazendo nada. Desde pequeno que passeia horas sem fim, pelos campos abandonados, ou pelas estradas que não levam a lado nenhum. Com muita tedência para entediar quem quer que se apróxime dele. Tédio, que desde há muito não tem grande facilidade em fazer amigos, nem se quer muita vontade de os fazer, pois acha que é muito chato falar com quem quer que seja, mesmo que isso demore horas a fio. Fala dum assunto que nada tem de interessante, que nada contribui para a vontade de fazer alguma coisa. Muito parado e repetitivo, soma as horas, como quem coleciona selos sem imagem, como quem diz a mesma palavra vezes sem conta e sem dar por isso.
Conta-se que Tédio era muito apreciado pelas tristes almas que viviam numa aldeia próximo, que passavam dias, até meses, numa toada repetida, a voltar folhas em branco, contando-as. Pessoas infelizes, que tomadas pelo sentimento inerte, sentiam-se frustadas e assim entendiam, ou acarinhavam o Tédio Manuel, como seu filho.
Dotado duma estranha apetência para a solidão, consegue estar calado, triste e enfadado, sem nunca pestanejar. O seu caracter apagado, sempre muito enjoado, sente-se a definhar, sem puder controlar, mesmo que isso leve a solidão e a um sentimento de vazio.
Rapaz franzino, fraquinho, conseguia por mal, triste e só, um, ou outro amigo, mesmo sofrendo de hiper-actividade, com um simples discurso sobre nada, ou mesmo sobre assunto qualquer, desde que fosse sobre o mesmo assunto e falado repetidas vezes.
Em adulto, seguiu a carreira de técnico de contas e consegue estar triste e enfastiado em toda a sua actividade, repetindo a mesma conta, vezes e vezes sem conta, só com o intuito de repetir e assim, ser entediante.
O seu futuro, será um tédio, mas tédio é, Tédio será, sempre e sempre, sempre, sempre , ssempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre e sempre... e... sempre, sempre, sempre... e...
O seu caracter é apagado, sem grande vontade para fazer o quer que seja, denota um certa falta de ânimo para fazer o quer que seja, sempre com muito para fazer, não fazendo nada. Desde pequeno que passeia horas sem fim, pelos campos abandonados, ou pelas estradas que não levam a lado nenhum. Com muita tedência para entediar quem quer que se apróxime dele. Tédio, que desde há muito não tem grande facilidade em fazer amigos, nem se quer muita vontade de os fazer, pois acha que é muito chato falar com quem quer que seja, mesmo que isso demore horas a fio. Fala dum assunto que nada tem de interessante, que nada contribui para a vontade de fazer alguma coisa. Muito parado e repetitivo, soma as horas, como quem coleciona selos sem imagem, como quem diz a mesma palavra vezes sem conta e sem dar por isso.
Conta-se que Tédio era muito apreciado pelas tristes almas que viviam numa aldeia próximo, que passavam dias, até meses, numa toada repetida, a voltar folhas em branco, contando-as. Pessoas infelizes, que tomadas pelo sentimento inerte, sentiam-se frustadas e assim entendiam, ou acarinhavam o Tédio Manuel, como seu filho.
Dotado duma estranha apetência para a solidão, consegue estar calado, triste e enfadado, sem nunca pestanejar. O seu caracter apagado, sempre muito enjoado, sente-se a definhar, sem puder controlar, mesmo que isso leve a solidão e a um sentimento de vazio.
Rapaz franzino, fraquinho, conseguia por mal, triste e só, um, ou outro amigo, mesmo sofrendo de hiper-actividade, com um simples discurso sobre nada, ou mesmo sobre assunto qualquer, desde que fosse sobre o mesmo assunto e falado repetidas vezes.
Em adulto, seguiu a carreira de técnico de contas e consegue estar triste e enfastiado em toda a sua actividade, repetindo a mesma conta, vezes e vezes sem conta, só com o intuito de repetir e assim, ser entediante.
O seu futuro, será um tédio, mas tédio é, Tédio será, sempre e sempre, sempre, sempre , ssempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre e sempre... e... sempre, sempre, sempre... e...
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Hoje...
... comer as tuas entranhas, decepando membro por membro, numa calma celestial, com um sorriso nos lábios, eu te amo, por dentro e por fora, duma cadência mecânica, quase minimal, sem pensar nos preconceitos, seguindo pensamentos mórbidos de calar o Diabo, mas com a fúria de Deus e a raiva de mil tubarões.
Oh suave corte de fio de faca afiada, que te penetra docemente, sente, sente, o aço frio que te trespassa, crava-se nos teus ossos e encrava, ou parte, as fibras quebram, o sangue escorre, pinga nos lençóis, brancos, imaculados, dum branco das nuvens de Verão. Sim, morre, morre devagar, suavemente, como quem não tem pressa.
Pedes num ultimo suspiro: mata-me devagar.
Oh suave corte de fio de faca afiada, que te penetra docemente, sente, sente, o aço frio que te trespassa, crava-se nos teus ossos e encrava, ou parte, as fibras quebram, o sangue escorre, pinga nos lençóis, brancos, imaculados, dum branco das nuvens de Verão. Sim, morre, morre devagar, suavemente, como quem não tem pressa.
Pedes num ultimo suspiro: mata-me devagar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)