Mas que merda é esta do Ano Novo? Mais uma vez há estas datas parvas em que de um dia para o outro tudo muda. Que parvoíce!
Vejamos:
De um dia para o outro a água que corre nas torneiras corre de maneira diferente?
Mudamos de nome?
Deixamos de pagar as contas?
Não é a passagem de um dia para o outro?
Passamos a ter mais ou menos amigos?
As nossas casas ficam pagas?
Lá por a data mudar um digito no ano, não implica que tudo mude, antes pelo contrário, tudo fica mais igual ainda, pois tudo está fechado. Não se pode pagar a água, a luz, etc, etc. Não se pode comprar um carro, não se pode comprar leite, nem sumol. Tenta-se ir mudar o estado civil e não se pode. Tenta-se ir cortar o cabelo e nada! É uma parvoíce pegada!
Vamos pôr fim ao Fim de Ano e mais ao Ano Novo! Vamos fazer as nossas passagens de ano todos os dias, menos neste, ou pelo menos, não nos dias feriados ou Domingos. Merda mais para os dias em que nada se pode fazer.
Por falar nisso, porque razão os locais públicos também têm os horários de almoço e de abertura e fecho dos outros locais, como escritórios e afins? Bolas! Eu vou ao banco à hora de almoço e o que se passa? Há só um caixa... Vou ao Super, há metade das caixas.... Quero comprar uma fato numa loja de comercio tradicional, fecha às 18.... Claro que depois os centros comerciais estão à pinha e o comércio tradicional queixa-se!
É pá! Vão-se encher de repolhos podres!
Bom Ano, mais oh camandro!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Musa
Ó forte saudade, trazeis espessa lágrima
Ó terna amargura, bebais vós de meu coração
Vede como podeis encherdes esta boca
Vede como sereis a mais bela das musas
Será possível viver sem sentir-vos?
Será impossível manter a dor?
É lindo o manto negro que trazeis, Fátima
Lindo e espesso tapai a minha paixão
Sabeis serdes a mais louca
Sabeis e tornardes as coisas confusas
Como podereis esquecerdes-vos?
Como não podereis sentirdes calor?
Ó terna amargura, bebais vós de meu coração
Vede como podeis encherdes esta boca
Vede como sereis a mais bela das musas
Será possível viver sem sentir-vos?
Será impossível manter a dor?
É lindo o manto negro que trazeis, Fátima
Lindo e espesso tapai a minha paixão
Sabeis serdes a mais louca
Sabeis e tornardes as coisas confusas
Como podereis esquecerdes-vos?
Como não podereis sentirdes calor?
Diferenças de pressão.
Vento que faz arder a paixão do meu ser, com vontade de ter, de sofrer e sorrir, sem nunca partir.
Vento gelado que penetra na minha alma, trazendo uivos arrepiantes, cortantes, que me fazem gemer, com o toque duma rosa escarlate.
Vento forte como o aço, que arromba portas fechadas pelo passado, mal amado, endiabrado, conturbado pelo assolo de boas memórias, desfeitas, perfeitas.
Vento brando, que me adormece, que me aquece a esperança de amar e, esperar por um anjo de assas rotas, ocas, loucas sem eira, com firmeza, sem tristeza.
Vento revolto, desnorteado, sem rumo, sem futuro, sopra de todos os lados, traz maldade, traz felicidade, trás euforia e trás agonia.
Vento encantado, amado, vem de leve e não se sente, vem rente, mansinho, mesmo quando entra pelas frestas das portas, remexe, enriquece, faz cócegas e faz sorrir.
Vento quente, escaldante, que faz transpirar, suar, que se ouve no peito, esse ser imperfeito, natural, animal, sedento de mais, de mais calor, sem pudor.
Vento que nos salva, mesmo que sem querer, trás calma, trás prazer, leva o que resta de todos nós, a consciência, sem penitência.
Vento vento, que vem lento, ansioso por soprar na tua face, que faz fechar os olhos e te faz sentir, o toque, o dele, bem como o meu, meigo, calmo, singelo.
Sentes? Mentes...
Vento gelado que penetra na minha alma, trazendo uivos arrepiantes, cortantes, que me fazem gemer, com o toque duma rosa escarlate.
Vento forte como o aço, que arromba portas fechadas pelo passado, mal amado, endiabrado, conturbado pelo assolo de boas memórias, desfeitas, perfeitas.
Vento brando, que me adormece, que me aquece a esperança de amar e, esperar por um anjo de assas rotas, ocas, loucas sem eira, com firmeza, sem tristeza.
Vento revolto, desnorteado, sem rumo, sem futuro, sopra de todos os lados, traz maldade, traz felicidade, trás euforia e trás agonia.
Vento encantado, amado, vem de leve e não se sente, vem rente, mansinho, mesmo quando entra pelas frestas das portas, remexe, enriquece, faz cócegas e faz sorrir.
Vento quente, escaldante, que faz transpirar, suar, que se ouve no peito, esse ser imperfeito, natural, animal, sedento de mais, de mais calor, sem pudor.
Vento que nos salva, mesmo que sem querer, trás calma, trás prazer, leva o que resta de todos nós, a consciência, sem penitência.
Vento vento, que vem lento, ansioso por soprar na tua face, que faz fechar os olhos e te faz sentir, o toque, o dele, bem como o meu, meigo, calmo, singelo.
Sentes? Mentes...
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Conto de Natal
Não se trata de um conto de Natal normal, mas sim dum conto de Natal anormal.
Era uma vez uma velhinha que vivia sozinha numa casinha, no alto dum monte. Era muito velhinha e metia coca todos os dias. De 3 em 3 meses o seu filho recolhia o produto e distribuía quilos e quilos pela cidade, em troca de lenha e couves, ou um pato, de vez em quando. A pobrezinha também cultivava ópio em estufas, que dava. Outras vezes davam-lhe em troca grandes quantidades de limão, que espremia e fazia limonadas excelentes. A erva era da melhor qualidade. Todos os dias fazia uma sopa para os pobres, para os mais carenciados e outros tantos pobre coitados que viviam nas redondezas e não tinham onde cair mortos. Tudo corria bem, no monte Alfores.
Certo dia apareceu um cavalheiro que parecia perdido. Bateu à porta da velhinha. Ela abriu. Ainda vinha com as narinas brancas do ultimo snif. O homem que pelo aspecto parecia ser estrangeiro, perguntou em Inglês onde podia encontrar um mecânico e como podia ser feliz junto duma mulher mais velha. A velhinha que sabia umas palavras em Inglês, indicou-lhe o caminho para a cidade, mas sem antes o convidar a dar uma. Ele recusou. A velhinha que passava muito tempo sozinha, ficou cheia de vontade de estar com o pobre homem. Como não tinha conseguido, ligou para o sobrinho, que prontamente a acudiu. Ficou satisfeita. Mas ficou sempre com a pulga atrás da orelha com o aparecimento de tal personagem por aquelas partes. A casa da velhinha era muito isolada, nada nem ninguém sabiam da sua existência, só quem queria produto, ou quem tinha fome, ou mesmo quem nunca tinha visto um melro que dizia as horas em Russo. Tentou saber do paradeiro do homem. Ligou para os seus informadores. Ninguém tinha visto o homem pela cidade. Pensou o pior. Pôs-se a caminho. Tirou o seu andarilho da garagem, ligou-o e lá foi a velhinha por montes e vales, na busca do suposto malfeitor. Encontrou umas pegadas junto do vale do Berço e o rodado dum carro que não conhecia. Pelas marcas, seria o carro do individuo. Arriscou mais e desceu. O seu andarilho estava equipado com tecnologia de ponta, nada era intransponível para o Guppy andarilho 3000. Quando chegou ao fim do vale, encontrou o carro parado, meio abandonado. Apeou-se. Pegou na glock 9mm, armou-a e procurou-o. Por entre os arbustos viu um vulto. Lá estava o homem, de calças em baixo a evacuar. Guardou a glock e disse com vós de velhinha que não podia estar ali a evacuar, não era ético. O pobre homem ia morrendo de susto e ficou cheio de tesão. A velhinha nem esperou que o homem limpasse o rabo e sentou-se em cima do mastro bem desfraldado. Ali tiveram até que o dia se pôs. O frio no vale era de rachar. Fizeram uma pequena fogueira, falaram a noite toda, entre penetrações animais, um risco aqui e ali e uns charros de erva da melhor qualidade. O homem de manhã tinha zarpado. A velhinha ficou em pânico, pois não só tinha deixado o bacalhau de molho, como pensou que algo poderia estar a acontecer com o seu lar. Pegou no andarilho e a toda a mecha, zarpou rumo à tua humilde casinha. Quando lá chegou, o pior estava a acontecer. Estavam a transportar a sua pobre e velhinha casa para outro lado. Ela ficou aterrorizada e fumou um ali, na hora. Deu um risco e acelerou! O homem, a sua grande paixão por uma noite, comandava as operações. Máquinas, homens, gruas, ferramentas, gatos e um gnu. A velhinha suplicou que não movessem a casa dali, pois desde que nascera que ali morava, mas o homem olhava-a com desespero e ordenava em Esperanto aos seguranças que a levassem dali. A velhinha estava perdida, em ansiedade pura, não sabia o que fazer. Perto do meio dia, apareceram os clientes do costume e foi com ar de espanto que viram tal aparato. Juntara-se em bloco e protestaram com paus e canetas de feltro. Gritavam em conjunto: “Não ao movimento!”. Eram completamente ignorados e nada puderam fazer. A casinha, velhinha, de xisto e pedra, estava a ser movida para um ermo. A velhinha não compreendia como tal desgraça lhe poderia estar a acontecer. Não tinha assinado nada e assim sendo, não tinha autorizado tal atrocidade. Mas no meio de tudo, lembrou-se que prometeu fidelidade ao homem e assinou um papel, lá para as 3 ou 4 da manhã, em que dava totais poderes ao cavalheiro, de fazer o que quisesse com tudo o que era dela. A nova produção de erva, tinha sido enxertada com outras ervas com índice de THC mais elevado e foi dessa erva que levou para o vale. Para além de tudo lhe parecer amanhã, o sorriso, a tesão, a felicidade, a vontade de voar, o querer subir aos pinheiros, de rebolar pela erva fresca da manhã e de ter tido a sensação de ter assinado uma treta qualquer, devia-se à tal erva. Pensou em usar a glock e despachar aquela gente toda. Mas a pobre velhinha era tão boazinha, que no mesmo tempo que teve tais pensamentos pecaminosos, recuou. O misterioso homem, não passava dum impostor que queria tornar aquele monte, numa estância turística e fazer rios de dinheiro à conta dos ricos que vinham das cidades em volta, bem como dos estrangeiros sedentos de horas de lazer, sem dar tréguas às pobres retretes que por aquelas partes eram como cogumelos. Devia-se à água do rio Franzião, que passava pelo meio do monte, pois a água estava contamina ainda com produtos que a velhinha tinha posto nos cultivos. Toda a produção tinha sido arrasada e viviam-se anos de infertilidade, pobreza extrema, agonia, maus tratos aos animais domésticos e muito solidão para os pobres. A velhinha, passava os dias a ressacar e tudo o que plantava, murchava, bem que ela usava a sua urina e a urina de ratos do campo, mas não tinham a mesma consistência da água do rio Franzião. O dia de Natal aproximava a passos largos e a tristeza apodera-se da casa da pobre velhinha, já acamada e sem droga, rezou pela ultima vez e pediu ajuda a Deus. Durante dois dias e sem comer, pediu ajuda. Passados 4 dias, foi ouvida e apresentou-se no tribunal. Foi finalmente julgada pelo tribunal dos Céus. Entre outros, o procurador era o São Pedro. No centro estava Deus, cheio de cólicas, mas muito altivo. Ali ficou durante várias horas, até ser absolvida e suas preces foram acedidas. No dia seguinte, gruas celestiais, moveram o complexo hoteleiro, para o vale do Berço, onde corria o rio Bentes. Mais conhecido como o vale da cagada. Ai os turistas podiam usufruiu das descargas consecutivas das ETARs dos concelhos limítrofes e tomar banho num dos rios mais sem descrição que havia na altura.
A pobre velhinha, que estava acamada, teve forças ainda para erguer uma pequena estufa e conseguiu manter durante algum tempo uma arvore de coca, uns quantos pés de erva e um pedacinho de ópio. Diz quem se lembra, que no dia de Natal, nevou coca no monte Alfores e todos correram em alegria para junto da velhinha. Foram todos muito felizes e os maus ficaram com uns gandas cornos! O Pai Natal apareceu e em troca de umas quantas prendas, levou 10 gramas e espalhou pela barba. Foi o Natal mais alucinado de todos os séculos.
Reza a história, e se conseguirem dar com o monte, que a velhinha ainda é viva e toca guitarra melhor que o Keith Richards.
Félix Natal!
Era uma vez uma velhinha que vivia sozinha numa casinha, no alto dum monte. Era muito velhinha e metia coca todos os dias. De 3 em 3 meses o seu filho recolhia o produto e distribuía quilos e quilos pela cidade, em troca de lenha e couves, ou um pato, de vez em quando. A pobrezinha também cultivava ópio em estufas, que dava. Outras vezes davam-lhe em troca grandes quantidades de limão, que espremia e fazia limonadas excelentes. A erva era da melhor qualidade. Todos os dias fazia uma sopa para os pobres, para os mais carenciados e outros tantos pobre coitados que viviam nas redondezas e não tinham onde cair mortos. Tudo corria bem, no monte Alfores.
Certo dia apareceu um cavalheiro que parecia perdido. Bateu à porta da velhinha. Ela abriu. Ainda vinha com as narinas brancas do ultimo snif. O homem que pelo aspecto parecia ser estrangeiro, perguntou em Inglês onde podia encontrar um mecânico e como podia ser feliz junto duma mulher mais velha. A velhinha que sabia umas palavras em Inglês, indicou-lhe o caminho para a cidade, mas sem antes o convidar a dar uma. Ele recusou. A velhinha que passava muito tempo sozinha, ficou cheia de vontade de estar com o pobre homem. Como não tinha conseguido, ligou para o sobrinho, que prontamente a acudiu. Ficou satisfeita. Mas ficou sempre com a pulga atrás da orelha com o aparecimento de tal personagem por aquelas partes. A casa da velhinha era muito isolada, nada nem ninguém sabiam da sua existência, só quem queria produto, ou quem tinha fome, ou mesmo quem nunca tinha visto um melro que dizia as horas em Russo. Tentou saber do paradeiro do homem. Ligou para os seus informadores. Ninguém tinha visto o homem pela cidade. Pensou o pior. Pôs-se a caminho. Tirou o seu andarilho da garagem, ligou-o e lá foi a velhinha por montes e vales, na busca do suposto malfeitor. Encontrou umas pegadas junto do vale do Berço e o rodado dum carro que não conhecia. Pelas marcas, seria o carro do individuo. Arriscou mais e desceu. O seu andarilho estava equipado com tecnologia de ponta, nada era intransponível para o Guppy andarilho 3000. Quando chegou ao fim do vale, encontrou o carro parado, meio abandonado. Apeou-se. Pegou na glock 9mm, armou-a e procurou-o. Por entre os arbustos viu um vulto. Lá estava o homem, de calças em baixo a evacuar. Guardou a glock e disse com vós de velhinha que não podia estar ali a evacuar, não era ético. O pobre homem ia morrendo de susto e ficou cheio de tesão. A velhinha nem esperou que o homem limpasse o rabo e sentou-se em cima do mastro bem desfraldado. Ali tiveram até que o dia se pôs. O frio no vale era de rachar. Fizeram uma pequena fogueira, falaram a noite toda, entre penetrações animais, um risco aqui e ali e uns charros de erva da melhor qualidade. O homem de manhã tinha zarpado. A velhinha ficou em pânico, pois não só tinha deixado o bacalhau de molho, como pensou que algo poderia estar a acontecer com o seu lar. Pegou no andarilho e a toda a mecha, zarpou rumo à tua humilde casinha. Quando lá chegou, o pior estava a acontecer. Estavam a transportar a sua pobre e velhinha casa para outro lado. Ela ficou aterrorizada e fumou um ali, na hora. Deu um risco e acelerou! O homem, a sua grande paixão por uma noite, comandava as operações. Máquinas, homens, gruas, ferramentas, gatos e um gnu. A velhinha suplicou que não movessem a casa dali, pois desde que nascera que ali morava, mas o homem olhava-a com desespero e ordenava em Esperanto aos seguranças que a levassem dali. A velhinha estava perdida, em ansiedade pura, não sabia o que fazer. Perto do meio dia, apareceram os clientes do costume e foi com ar de espanto que viram tal aparato. Juntara-se em bloco e protestaram com paus e canetas de feltro. Gritavam em conjunto: “Não ao movimento!”. Eram completamente ignorados e nada puderam fazer. A casinha, velhinha, de xisto e pedra, estava a ser movida para um ermo. A velhinha não compreendia como tal desgraça lhe poderia estar a acontecer. Não tinha assinado nada e assim sendo, não tinha autorizado tal atrocidade. Mas no meio de tudo, lembrou-se que prometeu fidelidade ao homem e assinou um papel, lá para as 3 ou 4 da manhã, em que dava totais poderes ao cavalheiro, de fazer o que quisesse com tudo o que era dela. A nova produção de erva, tinha sido enxertada com outras ervas com índice de THC mais elevado e foi dessa erva que levou para o vale. Para além de tudo lhe parecer amanhã, o sorriso, a tesão, a felicidade, a vontade de voar, o querer subir aos pinheiros, de rebolar pela erva fresca da manhã e de ter tido a sensação de ter assinado uma treta qualquer, devia-se à tal erva. Pensou em usar a glock e despachar aquela gente toda. Mas a pobre velhinha era tão boazinha, que no mesmo tempo que teve tais pensamentos pecaminosos, recuou. O misterioso homem, não passava dum impostor que queria tornar aquele monte, numa estância turística e fazer rios de dinheiro à conta dos ricos que vinham das cidades em volta, bem como dos estrangeiros sedentos de horas de lazer, sem dar tréguas às pobres retretes que por aquelas partes eram como cogumelos. Devia-se à água do rio Franzião, que passava pelo meio do monte, pois a água estava contamina ainda com produtos que a velhinha tinha posto nos cultivos. Toda a produção tinha sido arrasada e viviam-se anos de infertilidade, pobreza extrema, agonia, maus tratos aos animais domésticos e muito solidão para os pobres. A velhinha, passava os dias a ressacar e tudo o que plantava, murchava, bem que ela usava a sua urina e a urina de ratos do campo, mas não tinham a mesma consistência da água do rio Franzião. O dia de Natal aproximava a passos largos e a tristeza apodera-se da casa da pobre velhinha, já acamada e sem droga, rezou pela ultima vez e pediu ajuda a Deus. Durante dois dias e sem comer, pediu ajuda. Passados 4 dias, foi ouvida e apresentou-se no tribunal. Foi finalmente julgada pelo tribunal dos Céus. Entre outros, o procurador era o São Pedro. No centro estava Deus, cheio de cólicas, mas muito altivo. Ali ficou durante várias horas, até ser absolvida e suas preces foram acedidas. No dia seguinte, gruas celestiais, moveram o complexo hoteleiro, para o vale do Berço, onde corria o rio Bentes. Mais conhecido como o vale da cagada. Ai os turistas podiam usufruiu das descargas consecutivas das ETARs dos concelhos limítrofes e tomar banho num dos rios mais sem descrição que havia na altura.
A pobre velhinha, que estava acamada, teve forças ainda para erguer uma pequena estufa e conseguiu manter durante algum tempo uma arvore de coca, uns quantos pés de erva e um pedacinho de ópio. Diz quem se lembra, que no dia de Natal, nevou coca no monte Alfores e todos correram em alegria para junto da velhinha. Foram todos muito felizes e os maus ficaram com uns gandas cornos! O Pai Natal apareceu e em troca de umas quantas prendas, levou 10 gramas e espalhou pela barba. Foi o Natal mais alucinado de todos os séculos.
Reza a história, e se conseguirem dar com o monte, que a velhinha ainda é viva e toca guitarra melhor que o Keith Richards.
Félix Natal!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Momento de culinária.
Vaca com asas de desejo.
Ingredientes:
Uma casca de cebola mal amanhada
Um limão meio
Um quilo de vaca dum pais difícil de prenunciar o seu nome
Vários litros de alguma coisa que se beba e não provoque ânsias
Dois punhados de ervas e calhaus
Um grito
Unhas de Boa constrictor da família Boidae
Pimenta azul
Sal (nenhum)
Açúcar (se for num dia de granizo)
Uma gota de cuspo
Azeite homogeneizado
Alhos avançados
Quinze malaguetas do Azerbeijão
Tempo de preparação: Uma fase do dia
Dificuldade: Depende
Valor: Largas quantidades de dinheiro sujo
Preparação:
1ª Fase: Dispa-se, até ficar todo nu, ou nua.
2ª Fase: Coloque um chapa ao lume, mas cuidado, muito devagar e reserve.
3ª Fase: Numa tina de fazer a barba, junte o liquido com as ervas e atire-lhe os calhaus vigorosamente. Quando o liquido estiver reduzido a 1/3, descanse e vá tomar banho.
Num outro recipiente junte a carne de vaca (em pedaços ínfimos), com o limão meio e as unhas de Boa constrictor. Com a ponta dos dedos da duas mãos, amasse até ter um massa estúpida. Depois e sem saber muito bem como fez, atire o recipiente para o ar e deixe-o cair no chão, duma altura mais ou menos elevada, dependente do pé direito do local onde está a efectuar a operação. Tudo o que ficar fora do recipiente ignore. Deixe repousar durante uma parte da hora.
Descasque os alhos com cuidado, eles normalmente mordem. Noutro fogão, coloque uma frigideira manhosa em lume forte como aço, com um fio do azeite, os alhos, as malaguetas e o cuspo. Deixei tudo ficar bem bonito. Em seguida junte a carne do preparo anterior. Misture bem tudo com alma de lenhador. Mantenha o lume forte, mas com menos tino. Quando tudo estiver elevado, junte o liquido com as ervas e os calhaus. Deixei refogar em lume muito calmo, brando, terno, meigo, suave, mesmo muito ténue, durante 3 minutos. Corte em fatias a casca de cebola e deite sobre o preparo duma forma errática. Não misture, deixei que tudo fique ali, a olhar para si. Atire os grãos de pimenta contra a parede e tente fazer pontaria para o recipiente, todos os que entrarem, é porque tiveram azar.
Se tudo estiver mais ou menos feito sirva, senão, deixe estar até que alguém se queixe.
Tire a chapa do lume. Diga a quem quiser que pode pegar na chapa. Não tenha piedade, essa pessoa vai ficar com as mãos todas queimadas. O cheiro que fica é da maior importância para o sucesso deste prato.
Sirva como mais achar que tudo pode ser bom.
Acompanhe com arroz lilás.
Bom apetite, ou então, vá já a casa do seu vizinho e tente perguntar que horas são.
PS: Sirva o grito quando estiver à mesa.
PS1: Ter muita atenção com a parte do açúcar.
Ingredientes:
Uma casca de cebola mal amanhada
Um limão meio
Um quilo de vaca dum pais difícil de prenunciar o seu nome
Vários litros de alguma coisa que se beba e não provoque ânsias
Dois punhados de ervas e calhaus
Um grito
Unhas de Boa constrictor da família Boidae
Pimenta azul
Sal (nenhum)
Açúcar (se for num dia de granizo)
Uma gota de cuspo
Azeite homogeneizado
Alhos avançados
Quinze malaguetas do Azerbeijão
Tempo de preparação: Uma fase do dia
Dificuldade: Depende
Valor: Largas quantidades de dinheiro sujo
Preparação:
1ª Fase: Dispa-se, até ficar todo nu, ou nua.
2ª Fase: Coloque um chapa ao lume, mas cuidado, muito devagar e reserve.
3ª Fase: Numa tina de fazer a barba, junte o liquido com as ervas e atire-lhe os calhaus vigorosamente. Quando o liquido estiver reduzido a 1/3, descanse e vá tomar banho.
Num outro recipiente junte a carne de vaca (em pedaços ínfimos), com o limão meio e as unhas de Boa constrictor. Com a ponta dos dedos da duas mãos, amasse até ter um massa estúpida. Depois e sem saber muito bem como fez, atire o recipiente para o ar e deixe-o cair no chão, duma altura mais ou menos elevada, dependente do pé direito do local onde está a efectuar a operação. Tudo o que ficar fora do recipiente ignore. Deixe repousar durante uma parte da hora.
Descasque os alhos com cuidado, eles normalmente mordem. Noutro fogão, coloque uma frigideira manhosa em lume forte como aço, com um fio do azeite, os alhos, as malaguetas e o cuspo. Deixei tudo ficar bem bonito. Em seguida junte a carne do preparo anterior. Misture bem tudo com alma de lenhador. Mantenha o lume forte, mas com menos tino. Quando tudo estiver elevado, junte o liquido com as ervas e os calhaus. Deixei refogar em lume muito calmo, brando, terno, meigo, suave, mesmo muito ténue, durante 3 minutos. Corte em fatias a casca de cebola e deite sobre o preparo duma forma errática. Não misture, deixei que tudo fique ali, a olhar para si. Atire os grãos de pimenta contra a parede e tente fazer pontaria para o recipiente, todos os que entrarem, é porque tiveram azar.
Se tudo estiver mais ou menos feito sirva, senão, deixe estar até que alguém se queixe.
Tire a chapa do lume. Diga a quem quiser que pode pegar na chapa. Não tenha piedade, essa pessoa vai ficar com as mãos todas queimadas. O cheiro que fica é da maior importância para o sucesso deste prato.
Sirva como mais achar que tudo pode ser bom.
Acompanhe com arroz lilás.
Bom apetite, ou então, vá já a casa do seu vizinho e tente perguntar que horas são.
PS: Sirva o grito quando estiver à mesa.
PS1: Ter muita atenção com a parte do açúcar.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Na casa da banho
Assusta a vaidade de ser uma pessoa nova que pode ser velha mas sem grande noção do que está a falar. Pensar que pode vir a ser uma pessoa completamente diferente e entrar em domínios terríveis que nada são, mas tudo tenta ser. Se uma dia todos fossemos assim, se calhar não íamos ver o sol de noite, ou a neve no pico do verão. Já que se pode, porque não se vai fazer?
Dizia-me outro dia um amigo meu: Vais ficar muito mais feliz se tentares viver de forma a teres tudo o que queres, mas não pensares que podes ter o que os outros não querem.
Já por outro lado nunca se poderia utilizar a colher de pau num guisado, pois segundo as novas regras de culinária seria estúpido mexer um ovo com tal utensílio.
Para que não fiquemos todos a pensar que nada disto tem sentido, digo-vos que os dias são dias, porque não havia mais nada para fazer. Se vivêssemos todos no outro lado da lua, seríamos muito mais felizes. E porquê? É fácil. Só estou bem onde não estou, mas por outro lado ali não me parece bom estar, já estar onde eu não posso estar, mais vale estar onde eu possa estar, mesmo que não queira.
Confuso? Não. É pura lógica.
Seguindo essa linha de pensamento, podemos todos inverter os nossos caracteres e ser tudo, não sendo nada, pois sendo outro que não nós próprios, seremos outro, que por sua vez, queria ser um de nós. Mais vale ser quem somos, de uma forma lógica e deixarmo-nos de merdas!
Ontem na casa de banho pensava: se não me limpar vou passar o resto do dia a coçar o cu.
Não seria bem melhor que andar a coçar a consciência?
Há dias em que os dias mais parecem, meses e há dias em que os mês mais parecem mês. Daí o tempo ser relativo, ou não, depende onde estejamos. Se for na China, será um dia mais giro que no Burundi. Não só por é maior, como há muito mais coisas para fazer.
Finalizando; se formos pessoas felizes, podemos ser aquilo que queremos, se formos infelizes, também, mas de uma forma mais vigorosa.
Que ganda cagada!
Dizia-me outro dia um amigo meu: Vais ficar muito mais feliz se tentares viver de forma a teres tudo o que queres, mas não pensares que podes ter o que os outros não querem.
Já por outro lado nunca se poderia utilizar a colher de pau num guisado, pois segundo as novas regras de culinária seria estúpido mexer um ovo com tal utensílio.
Para que não fiquemos todos a pensar que nada disto tem sentido, digo-vos que os dias são dias, porque não havia mais nada para fazer. Se vivêssemos todos no outro lado da lua, seríamos muito mais felizes. E porquê? É fácil. Só estou bem onde não estou, mas por outro lado ali não me parece bom estar, já estar onde eu não posso estar, mais vale estar onde eu possa estar, mesmo que não queira.
Confuso? Não. É pura lógica.
Seguindo essa linha de pensamento, podemos todos inverter os nossos caracteres e ser tudo, não sendo nada, pois sendo outro que não nós próprios, seremos outro, que por sua vez, queria ser um de nós. Mais vale ser quem somos, de uma forma lógica e deixarmo-nos de merdas!
Ontem na casa de banho pensava: se não me limpar vou passar o resto do dia a coçar o cu.
Não seria bem melhor que andar a coçar a consciência?
Há dias em que os dias mais parecem, meses e há dias em que os mês mais parecem mês. Daí o tempo ser relativo, ou não, depende onde estejamos. Se for na China, será um dia mais giro que no Burundi. Não só por é maior, como há muito mais coisas para fazer.
Finalizando; se formos pessoas felizes, podemos ser aquilo que queremos, se formos infelizes, também, mas de uma forma mais vigorosa.
Que ganda cagada!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
A bem dizer....
Olho só com um olho, depois com o outro, e o outro. Arroto e peido-me ao mesmo tempo. Paro de olhar e fecho os olhos. Lógico!
Morro? Que estupidez!
Sinto uma agonia... Gregório!!!
Jesus Cristo era roto!
Cus, cus, cus
Mus, mus, mus,
Truz, truz, truz,
E assim foram felizes para sempre.
Faço-te um broche
Que lindo broche,
Já parece um broche...
Um daqueles...
Sabes, que tem...
É lindo, o broche que te dei.
Podes por ao peito!
C’olho p’a ti e fico logo azul e sem um tusto!
Bem me queria parecer que eras a...
C’um raio! Estou-me a vir...
Mais parece um erro que uma pessoa! Grande rinoceronte!
A sem gloria e mordaz cavalgada no teus peitos horríveis, mas grandes.
- Berdá?
- Sim estúpido!
- Não se tiram macacos do cu e se metem nas orelhas das outras pessoas?
Fico morto sem dor.
A dor fica sem morto.
Morto fico sem dor.
Sem dor fico a morrer.
A morrer fico sem dor.
Dor, fica sem morrer.
Fica! Fica!
(Vou dizer uma asneira) Posso?
(Cont...)
Faz de conta que vais passear com o teu cão, o gato comeu, aproveitas e fazes uma festa no sótão da casa branca, do teu arqui-inimigo, que ao mesmo tempo também não percebes. Mas nunca bebas aquilo que dizes, pois podes fica barbaramente violenta e mal cheirosa. Calça os ténis e vamos.
Porque morro eu pálido e branco? Esqueceram-se de por a maquilhagem...
“Sinto um vazio dentro de mim.”
O gordo.
Estou morto por morrer leve com a leveza do ser leve e elevado. És mesmo estúpido!
Caralho!
(Cont...)
Olha que este gajo é mesmo maluco! Aonde é que ele dorme? Contigo não é de certeza... pois este gajo é mesmo maluco.
OK. À meia-noite e tal, no quarto do teu namorado. Sem cuecas, certo?
O capado.
Às vezes penso que estou a falar sozinho. Que barraca!
Mil oras (com H) só, sem te ver e a vir-me.
RIP
Originalmente falando: não se passa nada entre elle e ella, é apenas um mau entendimento entre Ls.
Puxo o autoclismo e penso em ti, que maravilha ver-te a desceres pela sanita sem pedires.
Santa era A... e ficou grávida.
Que olhos de fome são esses que tu tens! Será que já pintas?
Ideologias, fascistas, comunistas, racistas, generalistas, materialistas, camionistas, benfiquistas, separatistas, portistas, direitistas, racionalistas, e as pulgas que não me largam!
- Bom, bom, ‘tá bem! 10 metros?
- Só?
- Olha que maior não podia.
- Mas a minha cona tem 20 metros....
Vai-te com os porcos, oh martelo!
‘Tá bem, eu fodo-te!
Como é simples pensar em nada. Que felicidade!
Beijo o teu papinho vermelho. Logo em seguida vomito, pois os gafanhotos não me caíram bem. Começo com diarreia. Os olhos a incharem. A picha morre afogada dentro dela. Que belo dia!
Como me odeio.
Morro? Que estupidez!
Sinto uma agonia... Gregório!!!
Jesus Cristo era roto!
Cus, cus, cus
Mus, mus, mus,
Truz, truz, truz,
E assim foram felizes para sempre.
Faço-te um broche
Que lindo broche,
Já parece um broche...
Um daqueles...
Sabes, que tem...
É lindo, o broche que te dei.
Podes por ao peito!
C’olho p’a ti e fico logo azul e sem um tusto!
Bem me queria parecer que eras a...
C’um raio! Estou-me a vir...
Mais parece um erro que uma pessoa! Grande rinoceronte!
A sem gloria e mordaz cavalgada no teus peitos horríveis, mas grandes.
- Berdá?
- Sim estúpido!
- Não se tiram macacos do cu e se metem nas orelhas das outras pessoas?
Fico morto sem dor.
A dor fica sem morto.
Morto fico sem dor.
Sem dor fico a morrer.
A morrer fico sem dor.
Dor, fica sem morrer.
Fica! Fica!
(Vou dizer uma asneira) Posso?
(Cont...)
Faz de conta que vais passear com o teu cão, o gato comeu, aproveitas e fazes uma festa no sótão da casa branca, do teu arqui-inimigo, que ao mesmo tempo também não percebes. Mas nunca bebas aquilo que dizes, pois podes fica barbaramente violenta e mal cheirosa. Calça os ténis e vamos.
Porque morro eu pálido e branco? Esqueceram-se de por a maquilhagem...
“Sinto um vazio dentro de mim.”
O gordo.
Estou morto por morrer leve com a leveza do ser leve e elevado. És mesmo estúpido!
Caralho!
(Cont...)
Olha que este gajo é mesmo maluco! Aonde é que ele dorme? Contigo não é de certeza... pois este gajo é mesmo maluco.
OK. À meia-noite e tal, no quarto do teu namorado. Sem cuecas, certo?
O capado.
Às vezes penso que estou a falar sozinho. Que barraca!
Mil oras (com H) só, sem te ver e a vir-me.
RIP
Originalmente falando: não se passa nada entre elle e ella, é apenas um mau entendimento entre Ls.
Puxo o autoclismo e penso em ti, que maravilha ver-te a desceres pela sanita sem pedires.
Santa era A... e ficou grávida.
Que olhos de fome são esses que tu tens! Será que já pintas?
Ideologias, fascistas, comunistas, racistas, generalistas, materialistas, camionistas, benfiquistas, separatistas, portistas, direitistas, racionalistas, e as pulgas que não me largam!
- Bom, bom, ‘tá bem! 10 metros?
- Só?
- Olha que maior não podia.
- Mas a minha cona tem 20 metros....
Vai-te com os porcos, oh martelo!
‘Tá bem, eu fodo-te!
Como é simples pensar em nada. Que felicidade!
Beijo o teu papinho vermelho. Logo em seguida vomito, pois os gafanhotos não me caíram bem. Começo com diarreia. Os olhos a incharem. A picha morre afogada dentro dela. Que belo dia!
Como me odeio.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Cuidado com as drogas pesadas...
Já que fico, talvez não vá.
Ao fim de uns ânus já não sabia o que era morrer deitado num armário, muito, muito, muito estreitinho.
Que lógico é ser lógico?
Ser lógico é ter lógica!
Lógica, é lógico!
Então porque razão a minha prima me deixou esta maçã?
Um micro do segundo, é o tempo em que eu penso que me vou vir e o tempo que me venho 10 vezes!
Quem tira os 3, tira 4 ou 5!
Como eu dizia há pouco; A Maria era virgem e ficou grávida.
O tentilhão mordiscou a mão sem tesão do meu colhão que estava no garrafão. Não! Obrigadão!
Finjo que finjo, mas não finjo!
Bem, quem não fica, é assim como quem não vai.
Como é bom pensar na tua morte... Pedra de Chuva!
Mas não ficamos por aqui, também te enrabamos!
Ao fim de uns ânus já não sabia o que era morrer deitado num armário, muito, muito, muito estreitinho.
Que lógico é ser lógico?
Ser lógico é ter lógica!
Lógica, é lógico!
Então porque razão a minha prima me deixou esta maçã?
Um micro do segundo, é o tempo em que eu penso que me vou vir e o tempo que me venho 10 vezes!
Quem tira os 3, tira 4 ou 5!
Como eu dizia há pouco; A Maria era virgem e ficou grávida.
O tentilhão mordiscou a mão sem tesão do meu colhão que estava no garrafão. Não! Obrigadão!
Finjo que finjo, mas não finjo!
Bem, quem não fica, é assim como quem não vai.
Como é bom pensar na tua morte... Pedra de Chuva!
Mas não ficamos por aqui, também te enrabamos!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O causticismo
O causticismo é uma causticidade totalmente cáustica. Pois todos os cáusticos, encausticados, não precisam de cáustica. Já no causticismo amador não se passa com a mesma causticidade, já que a causticidade normal fica antes da anormalmente cáustica. Já dizia a Soda Caustica que antes de ser soda já o era: A vida é uma causticidade soda. É tramada e pronto.
Mas não se julguem cáusticos, só por dá cá aquela palha, pois a causticidade cáustica, em nada tem a ver com a causticidade encausticada.
Em suma, agora percebem a diferença entre o sol e a água?
Mas não se julguem cáusticos, só por dá cá aquela palha, pois a causticidade cáustica, em nada tem a ver com a causticidade encausticada.
Em suma, agora percebem a diferença entre o sol e a água?
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Teste de personalidade
Peguem numa caneta, em algo que escreva, pode ser sangue. Apontem o número da questão e a respectiva resposta à frente.
Para saberem os pontos, basta somar os números das respostas.
Boa cena!
Q1. Qual a primeira frase que dizeis quando não encontrais o carro no lugar onde o deixardes?
1- Enganei-me no piso
2- Roubaram-me o carro
3- Eu vim de transportes
4- O meu primo não sabe de nada
5- (Não digo nada)
Q2. Num dia de sol e no pino do Verão, onde costumais passear o cão?
1– Na rua da vizinha
2- Na rua do meu sogro
3- Em casa, dentro da cozinha
4- Não tenho cão
5- (Não digo nada)
Q3. Num estádio de futebol. Há alguém que chama por vós, o que respondeis?
1- Não é para mim com certeza
2- Estás bom? (olhando para o lado contrário)
3- Vai gozar com a c... da tua mãe!
4- Estou a ouvir o relato e não ouço.
5- (Não digo nada)
Q4. Antes de entrar em casa, qual a acção que costumais tomardes?
1- Tiro as chaves do carro do bolso
2- Toco à companhia mas engano-me sempre e ligo a luz da escada
3- Limpo os pés com energia de mil tornados
4- Não tenho casa
5- (Não digo nada)
Q5. Estais a sair do cinema e há um assalto na rua, o que fazeis?
1- Como o filme era de kung fu, sinto-me o maior do mundo e tento evitar o assalto, não medindo o risco.
2- Volto para dentro e desculpo-me com: estou mesmo aflito
3- Subo para cima do tejadilho dum carro e grito com voz de vendedor de feira: Eu sou marado!
4- Não vou ao cinema
5- (Não digo nada)
Q6. Antes de deitar o que fazeis?
1- Xixi e cocó
2- Dou duas voltas à casa e rebolo no tapete da sala durante 30 segundos
3- Rezo várias vezes
4- Não me deito
5- (Não digo nada)
Q7. Numa situação de perigo o que fazeis no primeiro instante?
1- Borro-me todo
2- Puxo da pistola e disparo
3- Riu-me muito e sem sentido
4- Não vivo no perigo
5- (Falo durante vários dias, mas não digo nada)
Respostas:
Entre os 7 pontos e 14 pontos:
Pessoas muito reservadas, com tendências de se isolarem no meio da multidão. Vivem num mundo à parte com mais 55 mil milhões de pessoas, sendo sempre elas próprias a acharem que são únicas e muito agarradas a princípios e verdades de Jacques de la Palice. Com grandes valores a nível do colesterol, mas com muito pouca força de vontade. Mantém as opiniões de chacota para elas próprias, excepto quando tem mesmo que ser e ai dizem tudo em falsete, mostrando grande nervosismo. São amigas do seu amigo, mesmo quando este lhes dizem que lhes são muito amigos. Pensam sempre que podem ser felizes, mas não acreditam, pois a sua falta de senso comum, fazem crer que o que pensam é errado. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: videntes, baixinhas, agradecidas e amigas,
Entre os 15 pontos e os 21 pontos:
Pessoas que dão muito valor ao que lhes dizem, de tal forma que só conseguem tomar qualquer tipo de decisão depois de falarem com todas as pessoas que conhecem, incluído ela própria. São seres verdadeiramente feios e desprovidos de coisas palpáveis. Têm um carácter muito abstracto, sendo a única coisa que pensam, de palpável, é o sexo profundo. Sentem-se sempre junto de alguém, mas que não estão. Reservam sempre muitas força numa “corrida de fundo”, de tal forma que quando necessitam expandir essas forças, não sabem bem quando o devem fazer. São simpáticas, amigas e apalhaçadas. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: amantes, humildes, gratas e boazinhas.
Entre os 22 e os 28 pontos:
São pessoas que de estúpido não têm nada, mas de qualquer forma sentem sempre que são felizes por achar que o mundo gira. Pessoas muito positivas e que mostram ser infelizes para enganarem o próximo. Egocêntricas e exageradas por natureza, sentem sempre em adiantado e nunca duas vezes, excepto quando são forçadas pela espada a acreditar. Sépticas por natureza, não assumem nada do que pensam e dizem sempre que o que os intelectuais pensam está errado, só pelo simples facto de não estarem de acordo. São muito figurativas, podendo ser sempre mal interpretadas por isso. Avarentas e desprovidas de qualquer tipo de sentido de oportunidade. Em geral são pessoas bonitas, tanto dentro como fora duma casa de banho. Não bebem tudo, deixam sempre um pouco. São leais e fiéis como um cão. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: gritantes, fazem muitas caretas, companheiras, porreiras, animadas e magrinhas.
Entre os 29 e os 34 pontos:
Estas são As verdadeiras Pessoas, as que se julgam acima de qualquer individuo. Mais que uma pessoas, são uma super-pessoa. Deitam-se sempre a adivinhar o quer que seja, numa dinâmica de Chico-esperto, mas ao contrário. Estas pessoas são do tipo entrar num restaurante e pedir tudo o que não há ementa e não haver e por isso, comem sempre em casa e sem ementa. Têm muito azar, mas também suscitam confiança entre os demais. São confidentes e agradáveis ao toque, no entanto sempre que lhes é proposto um desafio pensam durante tanto tempo que acabam por se esquecer o que era o desafio e aceitam. Destes grupos de pessoas estas serão as mais eloquentes, de tal forma que quando acreditam em algo, também conseguem transmitir essas certezas a mais mil pedrinhas. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: campónios, paliativos, ingredientes, vexantes, prazenteiros e foções.
35 pontos:
Surdos-mudos. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: (não há nada a dizer).
(Autor: Formiga Assassina)
(Base cientifica: Nula)
(Base sensorial: As pedras do passeio da Rua Antero de Quental, em Lisboa)
(Inspiração: Expiração)
(Data de validade: Ontem)
Para saberem os pontos, basta somar os números das respostas.
Boa cena!
Q1. Qual a primeira frase que dizeis quando não encontrais o carro no lugar onde o deixardes?
1- Enganei-me no piso
2- Roubaram-me o carro
3- Eu vim de transportes
4- O meu primo não sabe de nada
5- (Não digo nada)
Q2. Num dia de sol e no pino do Verão, onde costumais passear o cão?
1– Na rua da vizinha
2- Na rua do meu sogro
3- Em casa, dentro da cozinha
4- Não tenho cão
5- (Não digo nada)
Q3. Num estádio de futebol. Há alguém que chama por vós, o que respondeis?
1- Não é para mim com certeza
2- Estás bom? (olhando para o lado contrário)
3- Vai gozar com a c... da tua mãe!
4- Estou a ouvir o relato e não ouço.
5- (Não digo nada)
Q4. Antes de entrar em casa, qual a acção que costumais tomardes?
1- Tiro as chaves do carro do bolso
2- Toco à companhia mas engano-me sempre e ligo a luz da escada
3- Limpo os pés com energia de mil tornados
4- Não tenho casa
5- (Não digo nada)
Q5. Estais a sair do cinema e há um assalto na rua, o que fazeis?
1- Como o filme era de kung fu, sinto-me o maior do mundo e tento evitar o assalto, não medindo o risco.
2- Volto para dentro e desculpo-me com: estou mesmo aflito
3- Subo para cima do tejadilho dum carro e grito com voz de vendedor de feira: Eu sou marado!
4- Não vou ao cinema
5- (Não digo nada)
Q6. Antes de deitar o que fazeis?
1- Xixi e cocó
2- Dou duas voltas à casa e rebolo no tapete da sala durante 30 segundos
3- Rezo várias vezes
4- Não me deito
5- (Não digo nada)
Q7. Numa situação de perigo o que fazeis no primeiro instante?
1- Borro-me todo
2- Puxo da pistola e disparo
3- Riu-me muito e sem sentido
4- Não vivo no perigo
5- (Falo durante vários dias, mas não digo nada)
Respostas:
Entre os 7 pontos e 14 pontos:
Pessoas muito reservadas, com tendências de se isolarem no meio da multidão. Vivem num mundo à parte com mais 55 mil milhões de pessoas, sendo sempre elas próprias a acharem que são únicas e muito agarradas a princípios e verdades de Jacques de la Palice. Com grandes valores a nível do colesterol, mas com muito pouca força de vontade. Mantém as opiniões de chacota para elas próprias, excepto quando tem mesmo que ser e ai dizem tudo em falsete, mostrando grande nervosismo. São amigas do seu amigo, mesmo quando este lhes dizem que lhes são muito amigos. Pensam sempre que podem ser felizes, mas não acreditam, pois a sua falta de senso comum, fazem crer que o que pensam é errado. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: videntes, baixinhas, agradecidas e amigas,
Entre os 15 pontos e os 21 pontos:
Pessoas que dão muito valor ao que lhes dizem, de tal forma que só conseguem tomar qualquer tipo de decisão depois de falarem com todas as pessoas que conhecem, incluído ela própria. São seres verdadeiramente feios e desprovidos de coisas palpáveis. Têm um carácter muito abstracto, sendo a única coisa que pensam, de palpável, é o sexo profundo. Sentem-se sempre junto de alguém, mas que não estão. Reservam sempre muitas força numa “corrida de fundo”, de tal forma que quando necessitam expandir essas forças, não sabem bem quando o devem fazer. São simpáticas, amigas e apalhaçadas. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: amantes, humildes, gratas e boazinhas.
Entre os 22 e os 28 pontos:
São pessoas que de estúpido não têm nada, mas de qualquer forma sentem sempre que são felizes por achar que o mundo gira. Pessoas muito positivas e que mostram ser infelizes para enganarem o próximo. Egocêntricas e exageradas por natureza, sentem sempre em adiantado e nunca duas vezes, excepto quando são forçadas pela espada a acreditar. Sépticas por natureza, não assumem nada do que pensam e dizem sempre que o que os intelectuais pensam está errado, só pelo simples facto de não estarem de acordo. São muito figurativas, podendo ser sempre mal interpretadas por isso. Avarentas e desprovidas de qualquer tipo de sentido de oportunidade. Em geral são pessoas bonitas, tanto dentro como fora duma casa de banho. Não bebem tudo, deixam sempre um pouco. São leais e fiéis como um cão. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: gritantes, fazem muitas caretas, companheiras, porreiras, animadas e magrinhas.
Entre os 29 e os 34 pontos:
Estas são As verdadeiras Pessoas, as que se julgam acima de qualquer individuo. Mais que uma pessoas, são uma super-pessoa. Deitam-se sempre a adivinhar o quer que seja, numa dinâmica de Chico-esperto, mas ao contrário. Estas pessoas são do tipo entrar num restaurante e pedir tudo o que não há ementa e não haver e por isso, comem sempre em casa e sem ementa. Têm muito azar, mas também suscitam confiança entre os demais. São confidentes e agradáveis ao toque, no entanto sempre que lhes é proposto um desafio pensam durante tanto tempo que acabam por se esquecer o que era o desafio e aceitam. Destes grupos de pessoas estas serão as mais eloquentes, de tal forma que quando acreditam em algo, também conseguem transmitir essas certezas a mais mil pedrinhas. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: campónios, paliativos, ingredientes, vexantes, prazenteiros e foções.
35 pontos:
Surdos-mudos. Não há mais registo de personalidade destas pessoas, só o facto de serem: (não há nada a dizer).
(Autor: Formiga Assassina)
(Base cientifica: Nula)
(Base sensorial: As pedras do passeio da Rua Antero de Quental, em Lisboa)
(Inspiração: Expiração)
(Data de validade: Ontem)
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Soltas e soltas e mais soltas, tão soltas!
O grilo é mesmo estúpido. Ainda ontem estava calado.
Mais, mais, mais
Menos, menos, menos
Nada e tudo, em que ficamos?
Vicky, o Paneleiro. Hey, hey, hey!
A droga é o melhor inimigo do cão.
Ao mascar uma pastilha
Sinto os ossos do meu vizinho racharem.
Numa passagem de nível há uma mosca que não vai conseguir passar da casa de banho.
Porque raio a merda cheira tão mal?
Mais vale...
Nenhuma na mão
Que a cona da tia!
Uma flor que mirra é porque não tem água, um copo vazio é porque não tem nada, por isso mais vale ir do que vir.
Micha, O Camelo!
Na ilha das marmotas não há sereias, logo agora que me apetecia pão com uvas.
Cagar ou não cagar, eis a casa de banho.
A magia é uma merda!
Desde que acreditei que se podia fazer desaparecer uma roda, que nunca mais matei uma formiga.
PONTO no vazio da minha obscuridade.
Gosto imenso da que está lá ao fundo.
Antes e doravante tudo se irá alterar para o melhor do pior.
PORCOS NA MINHA CAMA!!!
Fico aterrorizado com uma simples... mordida nos calos do meu pénis!
Cala-te idiota! Não vês que eu sou Nazi!
Nada faz sentido dentro de mim, nem uma orgia mental.
Olho o infinito dos teus seios.
Mais parece a Feira da Ladra ao Domingo.
Sei o que penso, penso o que não sei. Uma trilogia fácil mas sem lógica.
Nunca pensei em pensar de pernas para o ar. Será que o pensar sai igual? Ou talvez fique só com o ó de pensar. Mesmo assim não tento, pois pode ser um grande disparate. Que pensem os outros.
Mato o que não vive!
Vive o que não mato!
Não vive o que mato!
Não vive o que não mato!
I can’t sleep! I’m 22 going on 23!
I fuck you until your bones started to fall down! You are disgusting, horrible little woman!
Talvez te descuides e beijes mais a baixo.
Sem remorsos, excitas-me.
Não finjo o que sinto.
Hipócritas, Fascistas, Comunistas, Ditadores, Materialistas, Capitalistas! Odeio formigas!
Porque é que dizes disparates? Porque sou estúpido!
Mais, mais, mais
Menos, menos, menos
Nada e tudo, em que ficamos?
Vicky, o Paneleiro. Hey, hey, hey!
A droga é o melhor inimigo do cão.
Ao mascar uma pastilha
Sinto os ossos do meu vizinho racharem.
Numa passagem de nível há uma mosca que não vai conseguir passar da casa de banho.
Porque raio a merda cheira tão mal?
Mais vale...
Nenhuma na mão
Que a cona da tia!
Uma flor que mirra é porque não tem água, um copo vazio é porque não tem nada, por isso mais vale ir do que vir.
Micha, O Camelo!
Na ilha das marmotas não há sereias, logo agora que me apetecia pão com uvas.
Cagar ou não cagar, eis a casa de banho.
A magia é uma merda!
Desde que acreditei que se podia fazer desaparecer uma roda, que nunca mais matei uma formiga.
PONTO no vazio da minha obscuridade.
Gosto imenso da que está lá ao fundo.
Antes e doravante tudo se irá alterar para o melhor do pior.
PORCOS NA MINHA CAMA!!!
Fico aterrorizado com uma simples... mordida nos calos do meu pénis!
Cala-te idiota! Não vês que eu sou Nazi!
Nada faz sentido dentro de mim, nem uma orgia mental.
Olho o infinito dos teus seios.
Mais parece a Feira da Ladra ao Domingo.
Sei o que penso, penso o que não sei. Uma trilogia fácil mas sem lógica.
Nunca pensei em pensar de pernas para o ar. Será que o pensar sai igual? Ou talvez fique só com o ó de pensar. Mesmo assim não tento, pois pode ser um grande disparate. Que pensem os outros.
Mato o que não vive!
Vive o que não mato!
Não vive o que mato!
Não vive o que não mato!
I can’t sleep! I’m 22 going on 23!
I fuck you until your bones started to fall down! You are disgusting, horrible little woman!
Talvez te descuides e beijes mais a baixo.
Sem remorsos, excitas-me.
Não finjo o que sinto.
Hipócritas, Fascistas, Comunistas, Ditadores, Materialistas, Capitalistas! Odeio formigas!
Porque é que dizes disparates? Porque sou estúpido!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Train stoking
(Caros leitores do que quer que seja parecido com algo que mais parece uma coisa que é igual ao que está aqui escrito, se não conseguem, ou não têm "olhos" para ler este vistoso texto, nestas coisas coisas que enviam raios zepa, é favor imprimir e ler em papel. Thank thank, e-u.)
Precisamente quando já fazia parte da multidão emergente, o meu querido arqui-inimigo Sebastião Vulva, gritou por mim.
- Valter!
Eu não queria acreditar no que ouvia, não podia ser ele, ele era a última pessoa que poderia encontrar aqui neste terminal de comboios. Depois de tantos quilómetros e países, encontro este enervante vegetal, este encéfalo gigante desmamado. Tentei esconder-me.
- Estás-te a esconder?
Como é possível? Como podem existir pessoas assim? Pessoas não, alcunha de pessoas, seres vivos assim, coisas... coisas que julgam que pensam, com cérebros de mamute, esponjoso, embebido em saliva de rato de esgoto!
- Vá! Não te escondas… eu sei que és tu.
- Sebastião! Então, como estás? Não te tinha visto - respondo eu depois de equacionar todo o tipo de fugas possíveis e imaginárias.
- É pá, pensei que te estavas a esconder…
- Não estava aqui a apertar os meus sapatos.
- Ah! E então, tudo bem?
- Sim, já estão apertados.
- Hum?
- Os sapatos…
- O que têm?
- Estão bons, sim…
- Sim? E então?
- Então?
- Sim?...
- São os meus sapatos apertados, já estão apertados.
Uma das vezes que me aconteceu uma situação parecida com este violento anormal, fiquei dois dias a pensar que tinha um prego na alma.
- Eu não te perguntei nada sobre os sapatos.
- Não? Então?
- Perguntei por ti, como estavas.
- Ah! Estou bem, acho eu.
- Achas?
- Sim, porque quando fico com a sensação que não estou confortável, fico tão impaciente que não consigo responder a perguntas normais.
Senta-se uma pessoa nas costas do banco onde estava sentado e pergunta.
- Do you know if the train to Chicago as left?
- Não.
- Thank you.
Passa uma senhora com um ramo de rosas tão grande, que mal se conseguia equilibrar. Acabou por cair sobre o Sebastião, ficando com a cabeça enterrada no meio das flores e no meio das suas pernas. Aproveitei a oportunidade para fugir. O pobre desgraçado bem que gritou.
Fiquei em Nova Iorque mais um dia, com a esperança de o despistar. Sabendo eu da sua persistência, viajei de autocarro para um estado mais a norte.
Estava sentado, de novo, no terminal, quando oiço:
- Valter!
Pensei. Se correr muito ele não vai dar por mim e ficará a pensar que era uma alucinação. Quando estou assim corro muito depressa. Assim fiz. Quando já estava no táxi, pensei se fosse de Táxi até à próxima cidade seria uma óptima ideia. E assim fiz. Revi os meus apontamentos, o dinheiro que tinha comigo e dei a direcção. Passados alguns minutos, o condutor retorquiu em árabe:
- Ighmil?
- Não fumo.
Fizemos mais uns quantos quilómetros em silêncio.
Só depois de estar no táxi e dele ter zarpado a toda a velocidade é que percebi. O Sebastião tinha também apanhado outro táxi e estava a seguir-nos.
Mesmo sentado, corri com todas as forças possíveis. Não eram suficientes, pois tinha-o logo na minha peugada, o qual alegremente falava comigo como se não estivesse a correr. Fiquei tão estranho e preocupado que resolvi ser mais expedito.
- Olha Sebastião, eu não gosto de ti e como sabes, somos arqui-inimigos, por isso, gostaria que me deixasses em paz.
- Look Sir I don’t like your attitude, so please I’m going to leave you here if you don’t mind.
- Desculpe, estava a sonhar.
Já me perseguia nos sonhos, começava a ser preocupante. Consegui convencer o condutor a levar-me ao destino. Pediu para ver se eu tinha dinheiro, mostrei-lhe parte dele. Ficou satisfeito.
Desta vez perguntou-me em Holandês:
- Delhgruther?
- Só puro malte.
Estava muito cansado. Tentei lutar cegamente contra o meu cansaço, para não mais adormecer. De tal forma que me começou a doer o rabo. A maldita viagem não tinha fim. O meu intuito era que o taxímetro, que ainda era dos antigos, ficasse em $999,99. Este dinheiro seria mais que suficiente para chegar a outro país qualquer, deslocando-me doutra forma de transporte, mas devido à emergência, tive de o gastar desta assim, neste táxi infecto e branco como os dentes do elefante do Mohamed. Quando passámos mais de meio caminho, o condutor disse que se sentia muito cansado, que teria de dormir. Não quis acreditar no que ouvia. Propus que fosse eu a conduzir. Eu não estava autorizado a conduzir aquele veículo, mas como era noite serrada, não haveria problema. Fizemos uma pequena pausa à beira da estrada, deixei-o dar uma pequena volta. Entrei no lugar do condutor e arranquei, sem o condutor... estava a roubar um táxi num país onde estas coisas são muito perigosas, que giro. Olhei para o nível do tanque, estava quase vazio. Nada prudente. Abandonei a táxi até não ter mais combustível. Fechei-o e guardei a chave. Podia-me fazer jeito daqui a mais uns dias. A noite tinha caído a um ritmo estrondoso. Seria mais uma hora ou duas até à próxima cidade. Já se avistavam as luzes. Parei debaixo de um poste de luz, tirei o meu livro de apontamentos e escrevi com grande precisão o que me tinha sucedido nos últimos dois dias. Tive a impressão que se continuasse com este ritmo não teria forma de continuar a viagem. A loucura de estar dias a fio sem ver uma única pessoa conhecida estava a dar comigo em louco. O Sebastião, não era assim tão importante para mim, era um velho amigo que não via há anos. Não era nada e nem se parecia com o meu arqui-inimigo. Era até bastante agradável de se estar. Adormeci mais uma vez embrenhado nestes pensamentos. Descorei por completo a minha segurança. Não se ouvia ou via nada nem ninguém no raio de quilómetros, só as luzes da cidade mais próxima.
Sempre que me deixaste entrar, fizeste-o de uma forma horrivelmente boa, enervantemente carinhosa, de uma simpatia que me deixa sempre com vontade de continuar, de querer mais, de falar até que a cabeça rebente com tanta coisa que tenho para dizer. O mais engraçado é que tenho a noção que podia dizê-las igualmente em silêncio, ou até mais.
Acordei no banco de trás de um carro, que me parecia um carro de polícia. Voltei a adormecer. Voltei a acordar passados dois minutos e de novo acordei no mesmo carro. Não! O Sebastião outra vez e a conduzir o carro. Fiquei muito mais descansado pois sabia que era tão absurdo que não podia ser verdade.
- És tão engraçado.
Disse ele.
- Não vejo qual o sentido dessa frase.
- Claro que não. Se sou eu que a digo não podes de facto saber.
- Isso é que te enganas, pois sou eu que a estou a dizer.
- Isso é tão engraçado.
- Eu sei. São as palavras. Olha uma, e outra, e mais uma, e outra. É giro não é?
- E se te calasses?
- Vou tentar.
- Óptimo.
O sonho era de tal forma quente que tentei retirar o maior partido dele, mas não me deixava respirar mais que uma vez, não estava a conseguir. Acordei. Tentei voltar a adormecer, pois o que estava a sonhar era de tal forma mirabolante que queria voltar. Claro que o calor de manhã no deserto era muito forte, tão quente que nem um camelo de má rês se aguentaria naquelas partes. Segui o meu caminho. Duas horas a pé sobre aquele calor e com uma mochila e uma mala com o material de documentação, era um desafio bem vigoroso.
Dá-me a mão, vamos por ai, vamos passear, apanhar ar, contar as sequóias, distinguir o canto das aves, fazer figuras com as nuvens, enchemo-nos de paranóias, vamos rebolar na relva e descansar de barriga para o ar, enchermos a peito de ar e ouvir o vento a passar.
Vem, anda, dá-me a mão.
Vamos esperar que o céu escureça, que nos caía em cima, que nos esmoreça, que nos encharque e que nos faça rir.
Anda, dá-me a mão, vamos!
Corremos, pulamos, fugimos, roubámos fruta, ficaste quase enxuta, eu também e paramos.
Dá-me a mão, vem, anda.
Rimos pela última vez, de lábios colados, um raio nos fulminou, nos juntou, nos uniu, puta que pariu!
Faço a mesma pergunta algumas vezes seguidas. Não sei o que foi, nem sei bem porquê. Mas tu…
Queria pensar em ti de uma forma menos lasciva.
Mal cheguei à próxima localidade, procurei um Motel, ou algo onde pudesse alterar a minha figura. Por certo que estaria a ser perseguido pela polícia, não sendo nada agradável ser-se apanhado. Não tinha planos, pela primeira vez em anos, não tinha forma de dar a volta à situação. Encontrei um Motel, dei um nome falso. Paguei e fui para o quarto. Rapei o cabelo e saí. Ainda me senti tentado em dormir um pouco, mas não seria nada prudente.
Desde a última carta que te enviei que quero ainda te escrever mais, com o desejo que as leias. Quando as lês, sinto os teus olhos a acompanharem os meus lábios e isso é uma imagem bastante agradável.
Cheguei à estação de autocarros e a polícia estava por todo o lado, pensei que me iriam reconhecer, no entanto o meu disfarce de maneta seria mais que convincente para aquela estirpe de polícia. Aproximei-me no bebedouro, baixei-me e a minha carteira tombou sobre o chão, caindo numa poça de gasóleo. Tinha de recuperar a carteira, todos iam notar nos grandes emblemas do Sport Lisboa e Benfica em ambos os lados da carteira! Pedi a um cão que por ali passava que a recuperasse, mas olhou para mim com focinho de cão Inglês e borrifou-se. Ainda pensei que fosse por ser um cão estúpido, mas quem estava a ser estúpido era eu, pois o desgraçado só entendia Inglês. Ainda o chamei:
- Venha aiqui, Caw, caw ajudarer, je. - Mas acho que ele não entendeu.
Arranjei outra forma de apanhar a carteira, mesmo espalhafatosa, mas ao mesmo tempo muito desgastante. Utilizei o pensamento. Quando já tinha a carteira não mão, deixei-a de novo cair, mas desta vez em cima da pata dum polícia de grande envergadura. Com voz de trovão retorquiu:
- O Xor. é Português?
Ao que respondi a urinar-me pelas calças a baixo:
- No Sir Officer!
- Ai xim? Então donde xão esstex emblemass, oh camandro!?
- I’m sorry, I don’t konw what are you talking about. That’s not my wallet.
- E quem essta a falar da carteiira, oh murcom?!
- What?
- Oube lá, deixate de merdass e ressponde-me já, ou então baiss paxar uma noite ao calabouxo e não bais gosstar!
- Promete que não diz a ninguém?
- Oh meu ganda cabramzão! Então éss Portuguêsss e xo agora é que dizeis?! Eu bem que te tirei a pinta, mass na quiss dixer nada. Mass de facto as marcass no braxo a dizer Amor de Mãe não inganão ninguém! Oh cabrão!
Dizendo isto, dá uma forte gargalhada, bate-me com toda a força nas costas e puxa-me para ele, dando-me um abraço terrivelmente apertado, que quase que me tira os sentidos. Pego na carteira, que estava ensopada em combustíveis fosseis e vou com o Sr. Agente da autoridade Americana “tuga” para parte incerta. A caminho do desconhecido, só me benzia que aquela latagão não me levasse para junto dos outros “tugas” e me exigisse como troféu de caça, metendo-me a beber Super Bock e a comer cozido à portuguesa feito com ingredientes Americanos. Já por si só o cozido já é mau, mas ainda por cima com ingredientes destas partes, seria por demais assumidamente horrível.
Mexo e remexo no teu cabelo, a cada vez que o faço sinto a suavidade que envolve os meus dedos, o cheiro que se liberta, penetra no meu nariz enchendo-me de suaves tentações de te beijar e de te ter no meu regaço. Oh suaves lábios que brilham com a luz de mil velas e aquecem o meu coração! Oh tentação! Olhas nos meus olhos, olhos meus os lábios, parecendo que os ouves e num gesto subtil, sinto os teus lábios junto dos meus, em suaves movimentos e carícias envolventes. É melhor que eu alguma vez podia imaginar... É bom demais!
Quando dou por mim, estou numa associação de “tugas” com uma mini Super Bock na mão e a ser apresentado a todos os “tugas” que lá estavam. O cheiro que pairava era-me muito característico, mas tinha um não-sei-quê a McDonald’s. Lá percebi o que se passava. O que eu temia estava a acontecer, estavam a fazer cozido à portuguesa com ingredientes Americanos... Senti um vomito e bebi a mini de tacada! Não ia conseguir aguentar por muito mais tempo. Tentei chegar à fala com o meu amigo latagão, mas já estava no meio dos outros labregos e eu aqui, com uma sopeira que não me largava.
- De onde sois?
- Da minha terra... – dizia eu sem olhar para ela.
- E onde é?
- Lá, na minha terra...
- Ah, que engraxado. Eu xou de Goães. Conheceis?
- Já lá fui mil vezes nos últimos 100 mil anos...
- Ai xim? Ah! Que engraxado! Sabeis onde fica a paragem da camioneta?
- Claro que sim. – Nem olhava para ela, tentava procurar os olhos do latagão.
- Ah! Estou banjada! Eu nasci na casa que fica mesmo ao lado dessa paragem! Oh home! Vamos ali para trás que eu quero-vos dizer uma cousa.
- Hã? Desculpe? – e finalmente olhei para ela. Fiquei de boca aberta. Era linda! Tinha os seios mais lindos que eu já alguma vez tinha visto, os olhos mais verdes e de uma formato lindo, como eu nunca tinha posto os meus castanhos em cima, de uma formas lindas, baixa como se quer a uma mulher no Norte de Portugal, sardenta, rosada, de cabelos longos e avermelhados, de uns lábios esculturais, dumas mãos suaves e angélicas, como que se nunca tivessem sido tocadas por ninguém, com carne, rija, forte, meiga como a doce brisa duma manhã de verão. Puxou-me e fomos. Ainda estava extasiado com tamanha beleza e não sabia para onde me levava. Fomos para as traseiras do pavilhão. Ela dava risinhos pequenos e dizia baixinho que eu ia gostar. Eu prestar atenção para onde ela me levava. Até que chegámos. Atirou-me para cima da cama, tirou-me a roupa em dois segundos e a dela em meio segundo. Sentou-se em cima de mim e pura e simplesmente engoliu o meu sexo com o dela. Eu ainda estava extasiado. Senti uma dor fulminante no coração e sabia o que me estava a acontecer, estava-me a unir com ela, estávamo-nos fundir um com outro. Primeiro pelo sexo, depois pelas mãos, que se apertavam com toda a força. Ela com os seus olhos verdes mirava-me e dizia coisas porcas e lindas. Saltava em cima de mim e eu queria mais. Senti os peito dela nas minhas mãos e senti-me a unir-me de novo com ela. As minhas mãos penetravam nos seios dela e lá ficavam, não conseguia tirar. Ela mexia no meu peito e gritava para todos ouvirem que ia ter o orgasmo da vida dela. Eu estava de tal forma que me deixei ir e... gritámos até não ter mais folgo!
Sopro a tua alma
que enche as minhas veias
de sede
de te ter nua
no meu leito
desfeito
pelo teu corpo que rebola
agora, louca
encosta na minha boca
o teu corpo
quente, húmido
e perfeito
sem jeito
fico a mirar-te, a amar-te
sempre a tocar-te
com o olhar
ou com o ar
sinto o teu amar.
Fiquei com muito receio que nos tivessem ouvido. Eu não sabia o que dizer, mas olhei-a nos olhos e disse:
- Amo-te!
Ela olhou-me nos olhos e disse:
- Sou a mulher do rapaz que te trouxe para aqui...
E eu disse:
- Ok....
Vesti-me mais rápido do que ela dissesse: PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIÓTICO!
Claro está que o latagão agarrou-me pelo sexo e puxou-me para junto dos seus comparsas a fim de fazerem uma rebelião. É nestas alturas que eu gostava de estar com a minha mãe e perguntar por que raio é que pensou em ter um filho como eu. Pobre mãe, ia ficar sem o seu filho predilecto, sendo eu o único de sangue. Entreguei a minha alma a um senhor que estava no canto a virar frangos e ainda gritei aos meus executores:
- Um último desejo?! Posso?!
De repente todos falavam um dialecto que eu não entendia. Senti-me perdido e chamei por ela.
- Amor!? Amor?! Onde estás? Porque me abandonas? Vem, vem ver o teu amor a sucumbir ao teu desejo. Amo-te, não tenho medo de o dizer, sei que vou morrer feliz. Tive-te! Pelo menos durante 5 minutos, tive-te. Eu sei, sou um frouxo, sempre fui assim, dura sempre pouco. Já falei com o meu psicólogo, mas nem com ele dura mais. É horrível. Mas ao menos é com gosto. Vem, volta! Aparece.
Mas ela não aparece e o meu tempo estava a acabar. Já estava amarrado à tábua da mesa de jantar. Eles iam acabar comigo e da pior forma. Iam-me dar cozido à portuguesa até eu morrer...
Estavam todos de roda da mesa com ar maléfico, deitavam fumo pelas narinas e diziam palavras em Latim. Eu estava petrificado de medo. Achei que era a forma mais terrível e parva de morrer e resolvi revoltar-me. Tentei várias vezes gritar pela polícia, mas a cada vez que gritava eles aumentavam a musica. Tó Maria Vinhas – Formiga, Formiguinha! A dor nos meus ouvidos era saborosamente pálida, pois comparada com a dor que sentia na traqueia, pela força com que me metiam os pedaços de lombardo, couve-galega, misturado com pedaços de toucinho e carne de vaca pela boca abaixo. Eu chorava de alegria quando sentia o vinho tinto a humedecer as largas quantidades de comida que entravam pela minha boca. Sentia os cantos da boca a rasgarem, mas isso era melhor que a dor que sentia nos pés que estavam a ser mordiscados pelo porco de estimação que eles tinham. Mais uma vez pensei se tudo aqui estava certo e mais uma vez imaginei todos aqueles corpos nus e a dançarem o vira enquanto eu tocava adufe. Mesmo assim, a dor não me abandonava. Até que ouvi um grito:
- Parem! Ou param ou levam com o meu raio zepa!
Não era real, não podia, Sebastião Vulva tinha-me encontrado! Por momentos pedi para me meterem mais comida para dentro, assim morria em vez de ser salvo por ele. Mas a imagem da minha amada surgiu a meu lado, que chorava e nada podia fazer, pois estava de pés a mãos atadas, vinha aos pulos e quando estava quase à minha beira, foi empurrada por seu marido que espumava da boca e dizia
- Maiss, maiss, maiss!!! – com aquele sotaque horrível das beiras que me corroía!
Quando a vejo deitada no chão, sem puder fazer nada, sucumbi à ajuda do meu velho e querido arqui-inimigo, Sebastião Vulva!
Dei um sinal com a ponta do meu dedo mindinho e só de uma rajada, ceifou a vida de cerca de 4 tugas de olhos vermelhos e dentes podres de tanta raiva! Fiquei todo sujo. Não gostei, mas do mal o menos, assim como assim, a bem dizer, nem foi assim tão mau, podia ser bem pior, podia ter falhado e ter-me acertado. O raio zepa é um raio muito caricato. Fica um cheiro mau, pestilento e gotejante. Os seres que são atingidos por tal raio, ficam tão disformes como as orelhas dum morcego depois de fritas no óleo das batatas de 5 semanas. Mas passados alguns minutos, cerca de 62, voltam à forma original, embora com um pequeno senão. Ficam todos com a voz do locutor de rádio Fernando Peça e com sexualidade ambígua.
Vi-te hoje com outro homem. Era o homem mais lindo do mundo, mal pude ver-te, pois a sua beleza ofusca a tua. Não me senti mal, só senti um calafrio quando pensei que aquelas mãos lindas, te tocam e te enchem de carícias, que mimam e que te fazem feliz. Matei-me ontem, hoje estou feliz.
Sorriso...
Ele continuou a enviar os seus raios e todos caem junto a meus pés de boca à banda e com o sorriso mais tolo que alguma vez tinha visto. Quando todos estavam no chão, o Sebastião aproximou-se e disse:
- Meu caro amigo, mais uma vez te salvo. É a décima quarta vez que o faço, porque não me queres como companheiro de viagem? Diz-me?! Fico triste quando penso nisso.
Não conseguia falar. Só saiam ruídos, pois a minha boca estava atafulhada de McCozido à portuguesa. Ele apercebendo-se disso e porque tinha nojo da carne (Meat is murther, meat is muther!), desatou a minha querida amada, a flor do meu coração, a tesão do meu sexo, a promessa de dias bons e melhores! Ela, com todos os cuidados, tirou pedaço por pedaço da minha boca e finalmente pude falar.
- Podes ficar triste mais daqui a pouco? É que esta gente, não tarda nada, fica toda normal, ou mais ou menos. – comento eu com o Sebastião.
- Tens razão. Fico triste mais daqui a pouco. – responde ele com um ar de lula.
Eu mal conseguia andar. A comida tinha de sair de dentro de mim. Em lufadas de vómitos estonteantes, pedaços de tudo o que tinha entrado, estava a sair, até mesmo coisas que não tinha ingerido.
Já na rua, entramos no carro do Sebastião e zarpámos a baixa velocidade, pois era um pequeno carro a baterias. Achei tão caricato que dei uma gargalhada, que foi logo abafada pela dor que sentia nos cantos da boca, que sangravam a bem sangrar. A minha amada tratava de mim, com todo o tipo de apetrechos. Máquinas de costura que faziam zig-zag, picareta de vários bicos, um martelo de pontas bambas, uma agulha de escuteiro e um beijo. Em dois minutos estava curado. E com o meu companheiro e querido Sebastião Vulva, arqui-inimigo de todos os tempos, desde que me conheço e evacuo-o sentado. Estava feliz, mas ele não, e lembrou-se dizendo:
- Bolas pá! Podias deixar-me ao menos fazer sexo oral contigo!
- Ok, podes.
E lá fomos nós pela estrada fora, na nossa viagem que nunca mais irá terminar. É bom quando estamos felizes e sem complexos dizemos:
- Olá, sou eu! O teu amigo!
Meu amor, meu estupor!
Precisamente quando já fazia parte da multidão emergente, o meu querido arqui-inimigo Sebastião Vulva, gritou por mim.
- Valter!
Eu não queria acreditar no que ouvia, não podia ser ele, ele era a última pessoa que poderia encontrar aqui neste terminal de comboios. Depois de tantos quilómetros e países, encontro este enervante vegetal, este encéfalo gigante desmamado. Tentei esconder-me.
- Estás-te a esconder?
Como é possível? Como podem existir pessoas assim? Pessoas não, alcunha de pessoas, seres vivos assim, coisas... coisas que julgam que pensam, com cérebros de mamute, esponjoso, embebido em saliva de rato de esgoto!
- Vá! Não te escondas… eu sei que és tu.
- Sebastião! Então, como estás? Não te tinha visto - respondo eu depois de equacionar todo o tipo de fugas possíveis e imaginárias.
- É pá, pensei que te estavas a esconder…
- Não estava aqui a apertar os meus sapatos.
- Ah! E então, tudo bem?
- Sim, já estão apertados.
- Hum?
- Os sapatos…
- O que têm?
- Estão bons, sim…
- Sim? E então?
- Então?
- Sim?...
- São os meus sapatos apertados, já estão apertados.
Uma das vezes que me aconteceu uma situação parecida com este violento anormal, fiquei dois dias a pensar que tinha um prego na alma.
- Eu não te perguntei nada sobre os sapatos.
- Não? Então?
- Perguntei por ti, como estavas.
- Ah! Estou bem, acho eu.
- Achas?
- Sim, porque quando fico com a sensação que não estou confortável, fico tão impaciente que não consigo responder a perguntas normais.
Senta-se uma pessoa nas costas do banco onde estava sentado e pergunta.
- Do you know if the train to Chicago as left?
- Não.
- Thank you.
Passa uma senhora com um ramo de rosas tão grande, que mal se conseguia equilibrar. Acabou por cair sobre o Sebastião, ficando com a cabeça enterrada no meio das flores e no meio das suas pernas. Aproveitei a oportunidade para fugir. O pobre desgraçado bem que gritou.
Fiquei em Nova Iorque mais um dia, com a esperança de o despistar. Sabendo eu da sua persistência, viajei de autocarro para um estado mais a norte.
Estava sentado, de novo, no terminal, quando oiço:
- Valter!
Pensei. Se correr muito ele não vai dar por mim e ficará a pensar que era uma alucinação. Quando estou assim corro muito depressa. Assim fiz. Quando já estava no táxi, pensei se fosse de Táxi até à próxima cidade seria uma óptima ideia. E assim fiz. Revi os meus apontamentos, o dinheiro que tinha comigo e dei a direcção. Passados alguns minutos, o condutor retorquiu em árabe:
- Ighmil?
- Não fumo.
Fizemos mais uns quantos quilómetros em silêncio.
Só depois de estar no táxi e dele ter zarpado a toda a velocidade é que percebi. O Sebastião tinha também apanhado outro táxi e estava a seguir-nos.
Mesmo sentado, corri com todas as forças possíveis. Não eram suficientes, pois tinha-o logo na minha peugada, o qual alegremente falava comigo como se não estivesse a correr. Fiquei tão estranho e preocupado que resolvi ser mais expedito.
- Olha Sebastião, eu não gosto de ti e como sabes, somos arqui-inimigos, por isso, gostaria que me deixasses em paz.
- Look Sir I don’t like your attitude, so please I’m going to leave you here if you don’t mind.
- Desculpe, estava a sonhar.
Já me perseguia nos sonhos, começava a ser preocupante. Consegui convencer o condutor a levar-me ao destino. Pediu para ver se eu tinha dinheiro, mostrei-lhe parte dele. Ficou satisfeito.
Desta vez perguntou-me em Holandês:
- Delhgruther?
- Só puro malte.
Estava muito cansado. Tentei lutar cegamente contra o meu cansaço, para não mais adormecer. De tal forma que me começou a doer o rabo. A maldita viagem não tinha fim. O meu intuito era que o taxímetro, que ainda era dos antigos, ficasse em $999,99. Este dinheiro seria mais que suficiente para chegar a outro país qualquer, deslocando-me doutra forma de transporte, mas devido à emergência, tive de o gastar desta assim, neste táxi infecto e branco como os dentes do elefante do Mohamed. Quando passámos mais de meio caminho, o condutor disse que se sentia muito cansado, que teria de dormir. Não quis acreditar no que ouvia. Propus que fosse eu a conduzir. Eu não estava autorizado a conduzir aquele veículo, mas como era noite serrada, não haveria problema. Fizemos uma pequena pausa à beira da estrada, deixei-o dar uma pequena volta. Entrei no lugar do condutor e arranquei, sem o condutor... estava a roubar um táxi num país onde estas coisas são muito perigosas, que giro. Olhei para o nível do tanque, estava quase vazio. Nada prudente. Abandonei a táxi até não ter mais combustível. Fechei-o e guardei a chave. Podia-me fazer jeito daqui a mais uns dias. A noite tinha caído a um ritmo estrondoso. Seria mais uma hora ou duas até à próxima cidade. Já se avistavam as luzes. Parei debaixo de um poste de luz, tirei o meu livro de apontamentos e escrevi com grande precisão o que me tinha sucedido nos últimos dois dias. Tive a impressão que se continuasse com este ritmo não teria forma de continuar a viagem. A loucura de estar dias a fio sem ver uma única pessoa conhecida estava a dar comigo em louco. O Sebastião, não era assim tão importante para mim, era um velho amigo que não via há anos. Não era nada e nem se parecia com o meu arqui-inimigo. Era até bastante agradável de se estar. Adormeci mais uma vez embrenhado nestes pensamentos. Descorei por completo a minha segurança. Não se ouvia ou via nada nem ninguém no raio de quilómetros, só as luzes da cidade mais próxima.
Sempre que me deixaste entrar, fizeste-o de uma forma horrivelmente boa, enervantemente carinhosa, de uma simpatia que me deixa sempre com vontade de continuar, de querer mais, de falar até que a cabeça rebente com tanta coisa que tenho para dizer. O mais engraçado é que tenho a noção que podia dizê-las igualmente em silêncio, ou até mais.
Acordei no banco de trás de um carro, que me parecia um carro de polícia. Voltei a adormecer. Voltei a acordar passados dois minutos e de novo acordei no mesmo carro. Não! O Sebastião outra vez e a conduzir o carro. Fiquei muito mais descansado pois sabia que era tão absurdo que não podia ser verdade.
- És tão engraçado.
Disse ele.
- Não vejo qual o sentido dessa frase.
- Claro que não. Se sou eu que a digo não podes de facto saber.
- Isso é que te enganas, pois sou eu que a estou a dizer.
- Isso é tão engraçado.
- Eu sei. São as palavras. Olha uma, e outra, e mais uma, e outra. É giro não é?
- E se te calasses?
- Vou tentar.
- Óptimo.
O sonho era de tal forma quente que tentei retirar o maior partido dele, mas não me deixava respirar mais que uma vez, não estava a conseguir. Acordei. Tentei voltar a adormecer, pois o que estava a sonhar era de tal forma mirabolante que queria voltar. Claro que o calor de manhã no deserto era muito forte, tão quente que nem um camelo de má rês se aguentaria naquelas partes. Segui o meu caminho. Duas horas a pé sobre aquele calor e com uma mochila e uma mala com o material de documentação, era um desafio bem vigoroso.
Dá-me a mão, vamos por ai, vamos passear, apanhar ar, contar as sequóias, distinguir o canto das aves, fazer figuras com as nuvens, enchemo-nos de paranóias, vamos rebolar na relva e descansar de barriga para o ar, enchermos a peito de ar e ouvir o vento a passar.
Vem, anda, dá-me a mão.
Vamos esperar que o céu escureça, que nos caía em cima, que nos esmoreça, que nos encharque e que nos faça rir.
Anda, dá-me a mão, vamos!
Corremos, pulamos, fugimos, roubámos fruta, ficaste quase enxuta, eu também e paramos.
Dá-me a mão, vem, anda.
Rimos pela última vez, de lábios colados, um raio nos fulminou, nos juntou, nos uniu, puta que pariu!
Faço a mesma pergunta algumas vezes seguidas. Não sei o que foi, nem sei bem porquê. Mas tu…
Queria pensar em ti de uma forma menos lasciva.
Mal cheguei à próxima localidade, procurei um Motel, ou algo onde pudesse alterar a minha figura. Por certo que estaria a ser perseguido pela polícia, não sendo nada agradável ser-se apanhado. Não tinha planos, pela primeira vez em anos, não tinha forma de dar a volta à situação. Encontrei um Motel, dei um nome falso. Paguei e fui para o quarto. Rapei o cabelo e saí. Ainda me senti tentado em dormir um pouco, mas não seria nada prudente.
Desde a última carta que te enviei que quero ainda te escrever mais, com o desejo que as leias. Quando as lês, sinto os teus olhos a acompanharem os meus lábios e isso é uma imagem bastante agradável.
Cheguei à estação de autocarros e a polícia estava por todo o lado, pensei que me iriam reconhecer, no entanto o meu disfarce de maneta seria mais que convincente para aquela estirpe de polícia. Aproximei-me no bebedouro, baixei-me e a minha carteira tombou sobre o chão, caindo numa poça de gasóleo. Tinha de recuperar a carteira, todos iam notar nos grandes emblemas do Sport Lisboa e Benfica em ambos os lados da carteira! Pedi a um cão que por ali passava que a recuperasse, mas olhou para mim com focinho de cão Inglês e borrifou-se. Ainda pensei que fosse por ser um cão estúpido, mas quem estava a ser estúpido era eu, pois o desgraçado só entendia Inglês. Ainda o chamei:
- Venha aiqui, Caw, caw ajudarer, je. - Mas acho que ele não entendeu.
Arranjei outra forma de apanhar a carteira, mesmo espalhafatosa, mas ao mesmo tempo muito desgastante. Utilizei o pensamento. Quando já tinha a carteira não mão, deixei-a de novo cair, mas desta vez em cima da pata dum polícia de grande envergadura. Com voz de trovão retorquiu:
- O Xor. é Português?
Ao que respondi a urinar-me pelas calças a baixo:
- No Sir Officer!
- Ai xim? Então donde xão esstex emblemass, oh camandro!?
- I’m sorry, I don’t konw what are you talking about. That’s not my wallet.
- E quem essta a falar da carteiira, oh murcom?!
- What?
- Oube lá, deixate de merdass e ressponde-me já, ou então baiss paxar uma noite ao calabouxo e não bais gosstar!
- Promete que não diz a ninguém?
- Oh meu ganda cabramzão! Então éss Portuguêsss e xo agora é que dizeis?! Eu bem que te tirei a pinta, mass na quiss dixer nada. Mass de facto as marcass no braxo a dizer Amor de Mãe não inganão ninguém! Oh cabrão!
Dizendo isto, dá uma forte gargalhada, bate-me com toda a força nas costas e puxa-me para ele, dando-me um abraço terrivelmente apertado, que quase que me tira os sentidos. Pego na carteira, que estava ensopada em combustíveis fosseis e vou com o Sr. Agente da autoridade Americana “tuga” para parte incerta. A caminho do desconhecido, só me benzia que aquela latagão não me levasse para junto dos outros “tugas” e me exigisse como troféu de caça, metendo-me a beber Super Bock e a comer cozido à portuguesa feito com ingredientes Americanos. Já por si só o cozido já é mau, mas ainda por cima com ingredientes destas partes, seria por demais assumidamente horrível.
Mexo e remexo no teu cabelo, a cada vez que o faço sinto a suavidade que envolve os meus dedos, o cheiro que se liberta, penetra no meu nariz enchendo-me de suaves tentações de te beijar e de te ter no meu regaço. Oh suaves lábios que brilham com a luz de mil velas e aquecem o meu coração! Oh tentação! Olhas nos meus olhos, olhos meus os lábios, parecendo que os ouves e num gesto subtil, sinto os teus lábios junto dos meus, em suaves movimentos e carícias envolventes. É melhor que eu alguma vez podia imaginar... É bom demais!
Quando dou por mim, estou numa associação de “tugas” com uma mini Super Bock na mão e a ser apresentado a todos os “tugas” que lá estavam. O cheiro que pairava era-me muito característico, mas tinha um não-sei-quê a McDonald’s. Lá percebi o que se passava. O que eu temia estava a acontecer, estavam a fazer cozido à portuguesa com ingredientes Americanos... Senti um vomito e bebi a mini de tacada! Não ia conseguir aguentar por muito mais tempo. Tentei chegar à fala com o meu amigo latagão, mas já estava no meio dos outros labregos e eu aqui, com uma sopeira que não me largava.
- De onde sois?
- Da minha terra... – dizia eu sem olhar para ela.
- E onde é?
- Lá, na minha terra...
- Ah, que engraxado. Eu xou de Goães. Conheceis?
- Já lá fui mil vezes nos últimos 100 mil anos...
- Ai xim? Ah! Que engraxado! Sabeis onde fica a paragem da camioneta?
- Claro que sim. – Nem olhava para ela, tentava procurar os olhos do latagão.
- Ah! Estou banjada! Eu nasci na casa que fica mesmo ao lado dessa paragem! Oh home! Vamos ali para trás que eu quero-vos dizer uma cousa.
- Hã? Desculpe? – e finalmente olhei para ela. Fiquei de boca aberta. Era linda! Tinha os seios mais lindos que eu já alguma vez tinha visto, os olhos mais verdes e de uma formato lindo, como eu nunca tinha posto os meus castanhos em cima, de uma formas lindas, baixa como se quer a uma mulher no Norte de Portugal, sardenta, rosada, de cabelos longos e avermelhados, de uns lábios esculturais, dumas mãos suaves e angélicas, como que se nunca tivessem sido tocadas por ninguém, com carne, rija, forte, meiga como a doce brisa duma manhã de verão. Puxou-me e fomos. Ainda estava extasiado com tamanha beleza e não sabia para onde me levava. Fomos para as traseiras do pavilhão. Ela dava risinhos pequenos e dizia baixinho que eu ia gostar. Eu prestar atenção para onde ela me levava. Até que chegámos. Atirou-me para cima da cama, tirou-me a roupa em dois segundos e a dela em meio segundo. Sentou-se em cima de mim e pura e simplesmente engoliu o meu sexo com o dela. Eu ainda estava extasiado. Senti uma dor fulminante no coração e sabia o que me estava a acontecer, estava-me a unir com ela, estávamo-nos fundir um com outro. Primeiro pelo sexo, depois pelas mãos, que se apertavam com toda a força. Ela com os seus olhos verdes mirava-me e dizia coisas porcas e lindas. Saltava em cima de mim e eu queria mais. Senti os peito dela nas minhas mãos e senti-me a unir-me de novo com ela. As minhas mãos penetravam nos seios dela e lá ficavam, não conseguia tirar. Ela mexia no meu peito e gritava para todos ouvirem que ia ter o orgasmo da vida dela. Eu estava de tal forma que me deixei ir e... gritámos até não ter mais folgo!
Sopro a tua alma
que enche as minhas veias
de sede
de te ter nua
no meu leito
desfeito
pelo teu corpo que rebola
agora, louca
encosta na minha boca
o teu corpo
quente, húmido
e perfeito
sem jeito
fico a mirar-te, a amar-te
sempre a tocar-te
com o olhar
ou com o ar
sinto o teu amar.
Fiquei com muito receio que nos tivessem ouvido. Eu não sabia o que dizer, mas olhei-a nos olhos e disse:
- Amo-te!
Ela olhou-me nos olhos e disse:
- Sou a mulher do rapaz que te trouxe para aqui...
E eu disse:
- Ok....
Vesti-me mais rápido do que ela dissesse: PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIÓTICO!
Claro está que o latagão agarrou-me pelo sexo e puxou-me para junto dos seus comparsas a fim de fazerem uma rebelião. É nestas alturas que eu gostava de estar com a minha mãe e perguntar por que raio é que pensou em ter um filho como eu. Pobre mãe, ia ficar sem o seu filho predilecto, sendo eu o único de sangue. Entreguei a minha alma a um senhor que estava no canto a virar frangos e ainda gritei aos meus executores:
- Um último desejo?! Posso?!
De repente todos falavam um dialecto que eu não entendia. Senti-me perdido e chamei por ela.
- Amor!? Amor?! Onde estás? Porque me abandonas? Vem, vem ver o teu amor a sucumbir ao teu desejo. Amo-te, não tenho medo de o dizer, sei que vou morrer feliz. Tive-te! Pelo menos durante 5 minutos, tive-te. Eu sei, sou um frouxo, sempre fui assim, dura sempre pouco. Já falei com o meu psicólogo, mas nem com ele dura mais. É horrível. Mas ao menos é com gosto. Vem, volta! Aparece.
Mas ela não aparece e o meu tempo estava a acabar. Já estava amarrado à tábua da mesa de jantar. Eles iam acabar comigo e da pior forma. Iam-me dar cozido à portuguesa até eu morrer...
Estavam todos de roda da mesa com ar maléfico, deitavam fumo pelas narinas e diziam palavras em Latim. Eu estava petrificado de medo. Achei que era a forma mais terrível e parva de morrer e resolvi revoltar-me. Tentei várias vezes gritar pela polícia, mas a cada vez que gritava eles aumentavam a musica. Tó Maria Vinhas – Formiga, Formiguinha! A dor nos meus ouvidos era saborosamente pálida, pois comparada com a dor que sentia na traqueia, pela força com que me metiam os pedaços de lombardo, couve-galega, misturado com pedaços de toucinho e carne de vaca pela boca abaixo. Eu chorava de alegria quando sentia o vinho tinto a humedecer as largas quantidades de comida que entravam pela minha boca. Sentia os cantos da boca a rasgarem, mas isso era melhor que a dor que sentia nos pés que estavam a ser mordiscados pelo porco de estimação que eles tinham. Mais uma vez pensei se tudo aqui estava certo e mais uma vez imaginei todos aqueles corpos nus e a dançarem o vira enquanto eu tocava adufe. Mesmo assim, a dor não me abandonava. Até que ouvi um grito:
- Parem! Ou param ou levam com o meu raio zepa!
Não era real, não podia, Sebastião Vulva tinha-me encontrado! Por momentos pedi para me meterem mais comida para dentro, assim morria em vez de ser salvo por ele. Mas a imagem da minha amada surgiu a meu lado, que chorava e nada podia fazer, pois estava de pés a mãos atadas, vinha aos pulos e quando estava quase à minha beira, foi empurrada por seu marido que espumava da boca e dizia
- Maiss, maiss, maiss!!! – com aquele sotaque horrível das beiras que me corroía!
Quando a vejo deitada no chão, sem puder fazer nada, sucumbi à ajuda do meu velho e querido arqui-inimigo, Sebastião Vulva!
Dei um sinal com a ponta do meu dedo mindinho e só de uma rajada, ceifou a vida de cerca de 4 tugas de olhos vermelhos e dentes podres de tanta raiva! Fiquei todo sujo. Não gostei, mas do mal o menos, assim como assim, a bem dizer, nem foi assim tão mau, podia ser bem pior, podia ter falhado e ter-me acertado. O raio zepa é um raio muito caricato. Fica um cheiro mau, pestilento e gotejante. Os seres que são atingidos por tal raio, ficam tão disformes como as orelhas dum morcego depois de fritas no óleo das batatas de 5 semanas. Mas passados alguns minutos, cerca de 62, voltam à forma original, embora com um pequeno senão. Ficam todos com a voz do locutor de rádio Fernando Peça e com sexualidade ambígua.
Vi-te hoje com outro homem. Era o homem mais lindo do mundo, mal pude ver-te, pois a sua beleza ofusca a tua. Não me senti mal, só senti um calafrio quando pensei que aquelas mãos lindas, te tocam e te enchem de carícias, que mimam e que te fazem feliz. Matei-me ontem, hoje estou feliz.
Sorriso...
Ele continuou a enviar os seus raios e todos caem junto a meus pés de boca à banda e com o sorriso mais tolo que alguma vez tinha visto. Quando todos estavam no chão, o Sebastião aproximou-se e disse:
- Meu caro amigo, mais uma vez te salvo. É a décima quarta vez que o faço, porque não me queres como companheiro de viagem? Diz-me?! Fico triste quando penso nisso.
Não conseguia falar. Só saiam ruídos, pois a minha boca estava atafulhada de McCozido à portuguesa. Ele apercebendo-se disso e porque tinha nojo da carne (Meat is murther, meat is muther!), desatou a minha querida amada, a flor do meu coração, a tesão do meu sexo, a promessa de dias bons e melhores! Ela, com todos os cuidados, tirou pedaço por pedaço da minha boca e finalmente pude falar.
- Podes ficar triste mais daqui a pouco? É que esta gente, não tarda nada, fica toda normal, ou mais ou menos. – comento eu com o Sebastião.
- Tens razão. Fico triste mais daqui a pouco. – responde ele com um ar de lula.
Eu mal conseguia andar. A comida tinha de sair de dentro de mim. Em lufadas de vómitos estonteantes, pedaços de tudo o que tinha entrado, estava a sair, até mesmo coisas que não tinha ingerido.
Já na rua, entramos no carro do Sebastião e zarpámos a baixa velocidade, pois era um pequeno carro a baterias. Achei tão caricato que dei uma gargalhada, que foi logo abafada pela dor que sentia nos cantos da boca, que sangravam a bem sangrar. A minha amada tratava de mim, com todo o tipo de apetrechos. Máquinas de costura que faziam zig-zag, picareta de vários bicos, um martelo de pontas bambas, uma agulha de escuteiro e um beijo. Em dois minutos estava curado. E com o meu companheiro e querido Sebastião Vulva, arqui-inimigo de todos os tempos, desde que me conheço e evacuo-o sentado. Estava feliz, mas ele não, e lembrou-se dizendo:
- Bolas pá! Podias deixar-me ao menos fazer sexo oral contigo!
- Ok, podes.
E lá fomos nós pela estrada fora, na nossa viagem que nunca mais irá terminar. É bom quando estamos felizes e sem complexos dizemos:
- Olá, sou eu! O teu amigo!
Meu amor, meu estupor!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Vejamos;
Dormimos, ou pelo menos uma grande maioria da humanidade e se assim é, o que pode ser mais importante: dormir, ou estar acordado?
Em norma dormimos para descansar de quando estamos acordados e activos, mas se descansarmos demasiado, podemos ficar por demais descansados e assim perdemos a capacidade de estarmos activos, que é o real interesse da coisa. Dormir demais, não é bom para a actividade, mas no entanto é bom para a inactividade, mas se dormirmos de menos, acontece o inverso. Há uma solução. Dormir, o que dizem os entendidos, a quantidade certa para cada indivíduo, para que possamos andar sempre activos e inactivos com conta peso e medida. Isso é tudo muito bonito, mas na maioria das vezes não se pode seguir à risca essas indicações, pois por mais que haja bom senso, não há como dormir 8, ou 9 horas por dia. Isso é estúpido!
Na minha realmente estúpida e enervante opinião, acho que devemos dormir pouco, curtir muito, trabalhar muito, foder ainda mais e quando o corpo não aguentar mais, azar! A morte é Santa e sábia! Venha outro corpo para nós destruirmos!
Em norma dormimos para descansar de quando estamos acordados e activos, mas se descansarmos demasiado, podemos ficar por demais descansados e assim perdemos a capacidade de estarmos activos, que é o real interesse da coisa. Dormir demais, não é bom para a actividade, mas no entanto é bom para a inactividade, mas se dormirmos de menos, acontece o inverso. Há uma solução. Dormir, o que dizem os entendidos, a quantidade certa para cada indivíduo, para que possamos andar sempre activos e inactivos com conta peso e medida. Isso é tudo muito bonito, mas na maioria das vezes não se pode seguir à risca essas indicações, pois por mais que haja bom senso, não há como dormir 8, ou 9 horas por dia. Isso é estúpido!
Na minha realmente estúpida e enervante opinião, acho que devemos dormir pouco, curtir muito, trabalhar muito, foder ainda mais e quando o corpo não aguentar mais, azar! A morte é Santa e sábia! Venha outro corpo para nós destruirmos!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Familia Feliz
6h45 da manhã! O despertador ecoa por todo o quarto fazendo tremer as paredes. Parecendo um autómato, o Sr. X levanta-se e toma a direcção da casa de banho. Passado um minuto do Sr. X entrar na casa de banho a Sra. X levanta-se e dirige-se para a cozinha a fim de fazer o pequeno-almoço. Só depois irá tratar da sua higiene e quem sabe pôr-se bonita. Coloca uma chaleira ao lume, prepara outras coisas e vai acordar o filho que já estava sentado na cama a dormir. A Sra. X dá umas quantas ordens ao filho. Volta para o seu quarto para arejar a cama e abrir a janela. Em seguida vai à casa de banho onde o marido desfazia a barba. Ela senta-se na sanita e pergunta-lhe se a pode levar casa da mãe para ir buscar umas coisas. Ele diz que tem uma reunião e não pode. Ficam logo zangados e há uma pequena discussão que é interrompida pelo filho que pergunta onde estão as cuecas lavadas para ele, que não há na gaveta. A Sr. X dá outra ordem ao filho e ele vai contrariado à cozinha. Antes passa pela sala e liga a TV, ficando na sala a ver os desenhos animados, esquecendo-se das cuecas. Os pais estão de novo a discutir, com montes de acusações atiradas a ambos. Na verdade, o Sr. X não tem reunião nenhuma, tinha é combinado o pequeno-almoço com a namorada e a Sra. X precisa mesmo de ir a casa da mãe, pois o saco contém bens que pertencem ao seu futuro namorado e ela quer entrega-los o quanto antes. Ambos de certa forma cedem e o Sr. X diz que vai a casa da sogra à hora de almoço e a Sr. X diz que não é preciso, que está mais que habituada e vai lá à hora de almoço, sozinha. Depois de estarem os dois já quase prontos a água da chaleira está quente, as torradas estão queimadas e o filho está nu a ver os desenhos animados. A Sra. X quando vê o filho naqueles preparos, dá-lhe uma estalada e ordena mais duas ou três coisas e o filho a toda a mecha, a chorar, vai fazê-las. O Sr. X entra na cozinha, pega na chávena do café e bebe tudo de um só golo, beija a mulher, na boca, ainda com hálito horrível a café e diz até logo ao filho. Quando ia mesmo a sair, a Sra. X informa-o:
- Marido, quero o divórcio.
- Marido, quero o divórcio.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Soltas (Parte Y)
Vagueio nas tuas veias, cheias de felicidade e droga. Sorrio a cada passagem pelo teu coração. É um órgão tão bonito, parece algo feito pelo Gaudi.
Trepo pelo pilar da tua consciência e invoco todos os Deuses menores, na esperança vã de ter algo a ver com eles, mesmo que me chamem caloteiro.
Bebo tudo de uma só vez e tento estar sóbrio, mas a dificuldade de me levantar é constante, no entanto sei que alguém me vai receber de braços abertos, nem que seja amanhã.
Numa conversa de café ouvi que duas pessoas do mesmo sexo podem ter filhos. Pensei para mim: será que eu posso ser filho de mim?
- Vais fazer o quê? Abrir a mala aqui? Vais ser a heroína do dia? Tem calma contigo! Olha que o tipo já te topou. CUIDADO!!! PUM! (tiro de caçadeira).
Trepo pelo pilar da tua consciência e invoco todos os Deuses menores, na esperança vã de ter algo a ver com eles, mesmo que me chamem caloteiro.
Bebo tudo de uma só vez e tento estar sóbrio, mas a dificuldade de me levantar é constante, no entanto sei que alguém me vai receber de braços abertos, nem que seja amanhã.
Numa conversa de café ouvi que duas pessoas do mesmo sexo podem ter filhos. Pensei para mim: será que eu posso ser filho de mim?
- Vais fazer o quê? Abrir a mala aqui? Vais ser a heroína do dia? Tem calma contigo! Olha que o tipo já te topou. CUIDADO!!! PUM! (tiro de caçadeira).
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Hora do Bolo
Bolo de óleo de fígado de bacalhau!
01
- Dei um pontapé no escuro, atingi a minha amada!
Bauhaus – Kick in de eye (duração: 3:40)
02
- Vejo-te ai parada, esperas por quem não te ama, mas estás feliz... às vezes!
Artic Monkeys – When the Sun Goes Down (duração: 3:22)
03
- A minha avó disse-me ontem: Oh filho! Casa com uma virgem...
Morphine – Virgin Bride (duração: 3:28)
04
- Procuro paz e não encontro, procuro alguém e não surge, vou fugir! Hum! Talvez para a Florida, que me dizes Alberto?
Butthole Surfers - Moving to Florida (duração: 4:32)
05
- Para ti...
Editors – Blood (duração: 3:29)
06
- Salva-me! Salva-me! Salva-me! Estou aqui!!! Aqui dentro do berlinde...
Foo Fighters – My hero (duração: 4:19)
07
- Ai! Deixa-me! Larga-me! Vai-te! Desaparece! Maldita pulga...
A Perfect Circle – Orestes (duração: 4:48)
08
- Tanto que eu procurei por ti... tanto! E onde estavas? Aqui, mesmo ao meu lado...
David Fonseca – Hold Still (duração: 4:57)
09
- Ai que raiva!!! Amo-te!!! Quero-te!!! Desejo-te!!! E...
Mão Morta – Quero morder-te as mãos (duração: 2:37)
10
O que é o amor? É um café e bagaço? Uma ida ao cinema? Passar uma noite na prisão com a minha amada? O que é?
NoMeansNo – Real love (duração: 3:39)
11
Camalion de imitación!
Big Black – The Model (duração: 2:34)
12
Adeus! Até sempre!
Tool – Aenema (duração: 6:39)
01
- Dei um pontapé no escuro, atingi a minha amada!
Bauhaus – Kick in de eye (duração: 3:40)
02
- Vejo-te ai parada, esperas por quem não te ama, mas estás feliz... às vezes!
Artic Monkeys – When the Sun Goes Down (duração: 3:22)
03
- A minha avó disse-me ontem: Oh filho! Casa com uma virgem...
Morphine – Virgin Bride (duração: 3:28)
04
- Procuro paz e não encontro, procuro alguém e não surge, vou fugir! Hum! Talvez para a Florida, que me dizes Alberto?
Butthole Surfers - Moving to Florida (duração: 4:32)
05
- Para ti...
Editors – Blood (duração: 3:29)
06
- Salva-me! Salva-me! Salva-me! Estou aqui!!! Aqui dentro do berlinde...
Foo Fighters – My hero (duração: 4:19)
07
- Ai! Deixa-me! Larga-me! Vai-te! Desaparece! Maldita pulga...
A Perfect Circle – Orestes (duração: 4:48)
08
- Tanto que eu procurei por ti... tanto! E onde estavas? Aqui, mesmo ao meu lado...
David Fonseca – Hold Still (duração: 4:57)
09
- Ai que raiva!!! Amo-te!!! Quero-te!!! Desejo-te!!! E...
Mão Morta – Quero morder-te as mãos (duração: 2:37)
10
O que é o amor? É um café e bagaço? Uma ida ao cinema? Passar uma noite na prisão com a minha amada? O que é?
NoMeansNo – Real love (duração: 3:39)
11
Camalion de imitación!
Big Black – The Model (duração: 2:34)
12
Adeus! Até sempre!
Tool – Aenema (duração: 6:39)
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Duas histórias.
Uma história:
Na rua onde o meu tio mora, vive um arruaceiro, mas que tem um coração de oiro. Todos os dias mete conversa de uma forma provocadora com o homem da padaria. Ele acha muita piada ao facto do Sr. Ernesto ser um fala-barato e nunca ter medo de dizer: Santinho. Eu não acho muito justo, o Carlos Manuel, o arruaceiro, ser assim! Corrói-me! Tinha de fazer alguma coisa.
Fui para casa, abri o meu livro de notas e pus-me a pensar! Passados trinta segundos estava a traçar o plano. De repente aparece a minha mãe na sala toda nua a dizer que quer um rolo de papel higiénico. Eu não quero ir à despensa agora que estou a pensar numa coisa tão bela e maquiavélica. Mas ou é isso, ou a minha mãe tortura-me a face com os seus gigantes seios. Levanto-me e lá vou eu. Ainda vou a caminho e já ela me pergunta em forma de cantora de ópera se o rolo já está na mão dela. Abro a porta e quem está lá dentro? O meu primo! E igualmente nu. Peço que saia, mas ele cheio de medo, diz-me que o meu pai está de olho nele. Penso o que ele quer dizer com isto, mas não o levo a sério. A minha mãe canta na sala, a pleno pulmão. Olho para trás e vejo o meu primo de pénis erecto e soube logo o que se estava ali a passar. Ele anda enrolado com a minha empregada, só pode ser isso. Apeteceu-me estrangula-lo, mas ao mesmo tempo lembrei-me do Carlos Manuel e deixei o assunto. Será resolvido noutra oportunidade. Entrego o rolo à minha mãe, dou uma palmada no rabo, pisco-lhe o olho e ela sorri. Gosto.
Ao mesmo tempo que ia delineando o plano maquiavélico, sorrio com ar de mau e sinto-me a pessoa mais má do universo. Mais um linha e já está feito. A melhor parte está para vir, quando lhe arranco a unhas das mãos e lhe parto os dedos todos dos pés. Estou mesmo a terminar. Entra de novo a minha mãe aos gritos com um vibrador no recto a chamar pela polícia, a dizer que vai matar o tipo que lhe vendeu o aparelho e que lhe disse que aquilo não lhe fazia cócegas. Ela no meio dos gritos, ri-se descontrolada. É uma imagem desgastante e desconcertante. Eu pego-lhe no braço, faço-a parar, meto o aparelho mais para dentro e ela pára logo de rir. Pronto, está resolvido o problema, agora estou feliz e ela também. Está com uns olhos um bocado esbugalhados e não se mexe, mas já lhe passa.
Estou a sair de casa quando a ouço gritar de tal forma que se ouve no bairro inteiro. Finalmente chegou-lhe a dor ao cérebro e conseguiu processar a informação em forma de grito horrível, provocada pela dor lancinante. Fabuloso.
Eu adoro andar a pé e vou pelo passeio quando ouço alguém chamar por mim num tom de gozo. Cedo percebi que se tratava do Gonçalo, o meu querido amigo Gonçalo. Atiro-lhe com uma pedra, ele agarra com os dentes e foge todo contente.
Já consigo ver a padaria do Sr. Ernesto e o Carlos Manuel está à porta com um tacho na mão e uma vassoura na outra. Corro para junto dele e leio tudo que tinha escrito em casa. Fica apavorado e foge para a Austrália.
Moral da história: Nunca tenhas medo de ninguém, mesmo que esse alguém seja o teu próprio pai. Ele vai compreender e vai-te bater, mas tu vais também compreender que ele é maior que tu e não tem qualquer tipo de problema em te partir os dois braços, caso tenhas mais.
Outra história:
Tinha um cão, era meu, tinha-me sido dado pela irmã do meu amigo. Eu sempre quis namorar com ela, mas ela deu-me um cão. Agora, cada vez que olho para o cão vejo-a e tento já há algum tempo ter relações com o cão. Ele olha-me com ar de desprezo. Estou a dar em louco. Já tentei de tudo. E consegui. Comprei-lhe uma trela nova, mas pelo abanar da cauda ele não quer saber da trela, mas sim do meu sexo. O cão não tem um pingo de sentimentalismo, só quer sexo bruto. Nada de carinhos. Eu já o levei ao psicólogo para cães, mas foi ainda pior. Apaixonou-se pelo médico. Não sei mais que fazer. Em desespero já o levei para um canil durante uma semana para tentar cobrir o máximo de cadelas possível, mas esteve sempre numa canto, só de lá saía quando o maior dos tratadores lhe ia dar de comer e ele punha-se de 4 à espera dele. Inclusivamente até lhe tirou as calças, tal como eu lhe ensinara e fez sexo oral com o senhor. Claro está que o senhor quis ficar com o cão. Foi uma grande complicação. Só havia uma hipótese, ir falar com a irmã do meu amigo e contar-lhe a verdade. Assim fiz.
Num dia triste de Verão quente como o inferno, peguei no cão e fui para a rua. Ele pensou que íamos para o nosso refúgio secreto e estava tão contente que dava dó. Mas depressa percebeu que ia-mos para outro lado. Pelo caminho lambia-me a orelha e dava-me mordidelas de amor no nariz e nas bochechas, entre toques com a pata no meu pénis duro que nem ferro. Queria festa, mas eu estava farto e afastei-o mais uma vez. Deitou-se ao canto do banco de trás e chorou o resto do caminho todo.
Chegámos!
Mal abri a porta de trás, vomitou. Pensei que podia ter enjoado com a viagem, mas não. Estava mesmo muito doente. O seu coração estava a sangrar de dor, estava consumido de ciúmes, sabia que eu vinha aconselhar-me com a minha amada. Entrámos e dei logo de caras com ela e o seu namorado, a rebolarem pela relva fora, em actividades muito pouco consentâneas. O cão que estava habituado às frenéticas orgias na minha casa de praia com mais 4 ou 5 cães dos meus vizinhos e pensou que podia entrar na festa. Não o consegui agarrar a tempo e de imediato fez sexo oral com o namorado da miúda. Ele em pânico e com medo de ficar sem o seu sexo alado, nem se mexeu e deixou que o pobre cão o deixasse atingir o orgasmo. Ela também em pânico e já que estava ali à mão de semear, atirou-se ao pénis do pobre Latinhas, que jazia ali, firme e hirto. Eu que não podia ver fazerem tanto mal ao meu cão, resgatei-o e zarpei a casa com os olhos inundados, mas ao mesmo tempo feliz e um último pensamento: meu amor.
Moral da história: Quanto mais conhecemos as pessoas mais gostamos de tratar os animais como tais.
Na rua onde o meu tio mora, vive um arruaceiro, mas que tem um coração de oiro. Todos os dias mete conversa de uma forma provocadora com o homem da padaria. Ele acha muita piada ao facto do Sr. Ernesto ser um fala-barato e nunca ter medo de dizer: Santinho. Eu não acho muito justo, o Carlos Manuel, o arruaceiro, ser assim! Corrói-me! Tinha de fazer alguma coisa.
Fui para casa, abri o meu livro de notas e pus-me a pensar! Passados trinta segundos estava a traçar o plano. De repente aparece a minha mãe na sala toda nua a dizer que quer um rolo de papel higiénico. Eu não quero ir à despensa agora que estou a pensar numa coisa tão bela e maquiavélica. Mas ou é isso, ou a minha mãe tortura-me a face com os seus gigantes seios. Levanto-me e lá vou eu. Ainda vou a caminho e já ela me pergunta em forma de cantora de ópera se o rolo já está na mão dela. Abro a porta e quem está lá dentro? O meu primo! E igualmente nu. Peço que saia, mas ele cheio de medo, diz-me que o meu pai está de olho nele. Penso o que ele quer dizer com isto, mas não o levo a sério. A minha mãe canta na sala, a pleno pulmão. Olho para trás e vejo o meu primo de pénis erecto e soube logo o que se estava ali a passar. Ele anda enrolado com a minha empregada, só pode ser isso. Apeteceu-me estrangula-lo, mas ao mesmo tempo lembrei-me do Carlos Manuel e deixei o assunto. Será resolvido noutra oportunidade. Entrego o rolo à minha mãe, dou uma palmada no rabo, pisco-lhe o olho e ela sorri. Gosto.
Ao mesmo tempo que ia delineando o plano maquiavélico, sorrio com ar de mau e sinto-me a pessoa mais má do universo. Mais um linha e já está feito. A melhor parte está para vir, quando lhe arranco a unhas das mãos e lhe parto os dedos todos dos pés. Estou mesmo a terminar. Entra de novo a minha mãe aos gritos com um vibrador no recto a chamar pela polícia, a dizer que vai matar o tipo que lhe vendeu o aparelho e que lhe disse que aquilo não lhe fazia cócegas. Ela no meio dos gritos, ri-se descontrolada. É uma imagem desgastante e desconcertante. Eu pego-lhe no braço, faço-a parar, meto o aparelho mais para dentro e ela pára logo de rir. Pronto, está resolvido o problema, agora estou feliz e ela também. Está com uns olhos um bocado esbugalhados e não se mexe, mas já lhe passa.
Estou a sair de casa quando a ouço gritar de tal forma que se ouve no bairro inteiro. Finalmente chegou-lhe a dor ao cérebro e conseguiu processar a informação em forma de grito horrível, provocada pela dor lancinante. Fabuloso.
Eu adoro andar a pé e vou pelo passeio quando ouço alguém chamar por mim num tom de gozo. Cedo percebi que se tratava do Gonçalo, o meu querido amigo Gonçalo. Atiro-lhe com uma pedra, ele agarra com os dentes e foge todo contente.
Já consigo ver a padaria do Sr. Ernesto e o Carlos Manuel está à porta com um tacho na mão e uma vassoura na outra. Corro para junto dele e leio tudo que tinha escrito em casa. Fica apavorado e foge para a Austrália.
Moral da história: Nunca tenhas medo de ninguém, mesmo que esse alguém seja o teu próprio pai. Ele vai compreender e vai-te bater, mas tu vais também compreender que ele é maior que tu e não tem qualquer tipo de problema em te partir os dois braços, caso tenhas mais.
Outra história:
Tinha um cão, era meu, tinha-me sido dado pela irmã do meu amigo. Eu sempre quis namorar com ela, mas ela deu-me um cão. Agora, cada vez que olho para o cão vejo-a e tento já há algum tempo ter relações com o cão. Ele olha-me com ar de desprezo. Estou a dar em louco. Já tentei de tudo. E consegui. Comprei-lhe uma trela nova, mas pelo abanar da cauda ele não quer saber da trela, mas sim do meu sexo. O cão não tem um pingo de sentimentalismo, só quer sexo bruto. Nada de carinhos. Eu já o levei ao psicólogo para cães, mas foi ainda pior. Apaixonou-se pelo médico. Não sei mais que fazer. Em desespero já o levei para um canil durante uma semana para tentar cobrir o máximo de cadelas possível, mas esteve sempre numa canto, só de lá saía quando o maior dos tratadores lhe ia dar de comer e ele punha-se de 4 à espera dele. Inclusivamente até lhe tirou as calças, tal como eu lhe ensinara e fez sexo oral com o senhor. Claro está que o senhor quis ficar com o cão. Foi uma grande complicação. Só havia uma hipótese, ir falar com a irmã do meu amigo e contar-lhe a verdade. Assim fiz.
Num dia triste de Verão quente como o inferno, peguei no cão e fui para a rua. Ele pensou que íamos para o nosso refúgio secreto e estava tão contente que dava dó. Mas depressa percebeu que ia-mos para outro lado. Pelo caminho lambia-me a orelha e dava-me mordidelas de amor no nariz e nas bochechas, entre toques com a pata no meu pénis duro que nem ferro. Queria festa, mas eu estava farto e afastei-o mais uma vez. Deitou-se ao canto do banco de trás e chorou o resto do caminho todo.
Chegámos!
Mal abri a porta de trás, vomitou. Pensei que podia ter enjoado com a viagem, mas não. Estava mesmo muito doente. O seu coração estava a sangrar de dor, estava consumido de ciúmes, sabia que eu vinha aconselhar-me com a minha amada. Entrámos e dei logo de caras com ela e o seu namorado, a rebolarem pela relva fora, em actividades muito pouco consentâneas. O cão que estava habituado às frenéticas orgias na minha casa de praia com mais 4 ou 5 cães dos meus vizinhos e pensou que podia entrar na festa. Não o consegui agarrar a tempo e de imediato fez sexo oral com o namorado da miúda. Ele em pânico e com medo de ficar sem o seu sexo alado, nem se mexeu e deixou que o pobre cão o deixasse atingir o orgasmo. Ela também em pânico e já que estava ali à mão de semear, atirou-se ao pénis do pobre Latinhas, que jazia ali, firme e hirto. Eu que não podia ver fazerem tanto mal ao meu cão, resgatei-o e zarpei a casa com os olhos inundados, mas ao mesmo tempo feliz e um último pensamento: meu amor.
Moral da história: Quanto mais conhecemos as pessoas mais gostamos de tratar os animais como tais.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Secas, muito secas e outras tantas ainda mais secas!
JÁ CHOREI RIOS DE LÁGRIMAS COM ALGUMAS QUE ESTÃO AQUI!
(Cuidado, algumas podem ser fatais para alguns leitores mais impressionáveis.)
Estas!
Porque é que o Batman colocou o batmóvel no seguro?
- Porque ele tem medo que Robin.
Como é que o o Batman faz para que abram a bat-caverna?
- Ele bat-palmas.
Como se faz uma omelete de chocolate ?
- Com ovos de páscoa !
Porque na Argentina as Vacas vivem olhando para o céu?
- Porque há "Bois nos Aires"!
Para que servem óculos verdes?
- Para verde perto...
Para que servem óculos vermelhos?
- Para vermelhor...
Porque que é a mulher do Hulk se divorciou dele?
- Porque ela queria um homem mais maduro...
Já conheces a piada do fotógrafo?
- Ainda nao foi revelada.
Como se diz top-less em chinês?
- Xem-chu-tian.
Sabes qual a diferença entre uma lagoa e uma padaria?
- Na lagoa há sapinho, e na padaria, assa pao.
O que é que um cromossoma diz para o outro?
- Cromossomos bonitos!
Sabem porque é que a abelha morreu electrocutada?
R: Porque pousou numa rosa choque.
Sabes o melhor sítio para engatar um gaja?
R: No IKEA, porque é só chegar levar para casa e montar.
Conversa:
-Então pá! O que achas-te da 2ª guerra mundial??
-Eu? Eu achei um braço.
O que e que acontece quando dois bandidos caem ao mar?
R: Uma onda de crime.
Tão dois tomates no frigorifico.
Um diz: "Ta frio aqui dentro!".
E o outro: "AAAAHHH, um tomate que fala!!!"
E mais estas!
Piadas Nomes:
- Róis as unhas? O Van Nistelrooy
- Metes os dedos na garganta quando vomitas? O david mathews
- Podes? O Ipod, o Simião
- Deste comida às pombas? O judeu
- Violas gajas? O Saviola
- És grande? O Pelé.
- Dás prendas no Natal? O Malouda.
- Ias ao jogo ontem? O Renteria.
- Ris-te ? O Henry.
- Quantas mulheres há na tua vida? Na do Stepanov.
- O Mantorras vale 18 milhoes e o Victor Valdez.
- O Ricardo Carvalho corta, o Leandro Lima.
- Vais à festa? - Não, mas espero que o Drogba.
- Comigo não fazias mas com o Ernesto Farías?
- Como é que te chamas? - Samuel Etoo?
- Tu congelas? O Gerrard!
- Tu ardes? O Lampard.
- Os teus olhos são castanhos? Os do Liedson.
- Quantas vezes morres? A Alanis Morrisette.
- De quem é a música? Ed Carlos.
- Quem é que manda lá em casa? Mandela.
- Já deste milho aos pombos em Israel? O Judeu!
- Sentes frio? O 50 Cent!
- És cantor? A Beyoncé!
- Dás muitas quedas? O Malouda.
- Ao contrário do António, o Mário passou a Bolatti.
- As tuas calças são novas? As do Paulo Assunção.
- A mulher do Quaresma é doce, a do Simão Sabrosa.
- Na nossa loja, eu arranjo flores e o Sérgio Ramos.
- Essa bola não é do Katsouranis, mas Edcarlos.
- O Gerrard conta uma piada e o John Riise.
- Quer a sua água Frechaut natural?
- Leste a biblia ? O Galileu!.
- Moras em Lisboa? Não, mas o Rogério Samora!
- Eu decoro cozinhas, e o Marcelo Salas.
- Não enchas o balde demais, senão o Valderrama.
- Hoje há pão quente, amanha há Panduru.
- Quando a semente é italiana, o Zambrotta.
- Aqui não há mobília? No Ikea.
- A tua pele está molhada, a do David Fonseca.
- Apetecia-me um doce, ao Michel Salgado.
- Ja malhaste a Soraia Chaves? O José Malhoa!
- Desces o rio? O Bangladesh!
- Marcas muitos golos? A Dinamarca!
- Sabes que era o chefe antes de cristo? O Boss Ac.
- Cais? Roy Makaay.
- Quantos toques dás numa bola? Leonardo da Vinci e Iordanov.
- Lambes o prato quando acabas de comer? O Philip Lahm.
- Em que casa fica? O Alessandro Nesta.
- Violas gajas ? O Saviola.
- O Pateta usa o teclado. E o Mickey Mouse.
- Eu gosto de chá gelado. O Clark Kent.
- Embrulhas? A Natalie Imbruglia.
- A Maria é da cidade, O Martinho da Vila.
- Dás-me dinheiro? O Van Dame.
- Tu dizes a verdade, mas o Schwarzenegger.
- És paneleiro? O Makelelé.
E para acabar as duas internacionais:
- Can you do that? No, but Oliver Kahn.
E estas...
O que é que aconteceu quando o Elefante se apoiou numa pata???
O PATO FICOU VIÚVO!!
Porque Jesus nunca ganhou o Euromilhoes??
R: Porque so tem 1 cruz!!
Sabem que nome se dá à zona da barriga da mulher que fica à mostra?
Faixa de Gaja...
Porquê???
Porque abaixo fica a terra prometida.
Resposta a um inquérito a 850.000 habitantes em portugal:
Você pensa que existem demasiados imigrantes em portugal ?
20% - Sim
13% - Não
67% - Oi?
O Joãozinho entra no quarto e apanha o seu pai a colocar um preservativo.
O pai, muito embaraçado, tenta esconder a sua erecção e o preservativo baixando-se para
Olhar debaixo da cama.
O Joãozinho diz:
- O que estás a fazer, pai?
O pai responde:
- Eu acho que vi um rato debaixo da cama.
Joãozinho responde:
- E vais enrabá-lo?!
Era uma vez um rádio tão pequeno tão pequeno tão pequeno que em vez de estações apanhava apeadeiros.
O funcionário público vai até ao chefe e diz:
- Chefe, os nossos arquivos estão a abarrotar. Será que não poderíamos deitar fora as pastas e documentos com mais de vinte anos???
- Óptima ideia! Mas antes tira uma copia de tudo.
No bar, os amigos contavam piadas, quando um deles disse que ia contar uma de louras. Uma loura que estava perto avisou:
- Cuidado, eu sou loura!
O outro respondeu:
- Não há problema, eu repito as vezes que for preciso...
---------------------------------------------------------------------
Bom fim de semana! Se conseguirem!
(Cuidado, algumas podem ser fatais para alguns leitores mais impressionáveis.)
Estas!
Porque é que o Batman colocou o batmóvel no seguro?
- Porque ele tem medo que Robin.
Como é que o o Batman faz para que abram a bat-caverna?
- Ele bat-palmas.
Como se faz uma omelete de chocolate ?
- Com ovos de páscoa !
Porque na Argentina as Vacas vivem olhando para o céu?
- Porque há "Bois nos Aires"!
Para que servem óculos verdes?
- Para verde perto...
Para que servem óculos vermelhos?
- Para vermelhor...
Porque que é a mulher do Hulk se divorciou dele?
- Porque ela queria um homem mais maduro...
Já conheces a piada do fotógrafo?
- Ainda nao foi revelada.
Como se diz top-less em chinês?
- Xem-chu-tian.
Sabes qual a diferença entre uma lagoa e uma padaria?
- Na lagoa há sapinho, e na padaria, assa pao.
O que é que um cromossoma diz para o outro?
- Cromossomos bonitos!
Sabem porque é que a abelha morreu electrocutada?
R: Porque pousou numa rosa choque.
Sabes o melhor sítio para engatar um gaja?
R: No IKEA, porque é só chegar levar para casa e montar.
Conversa:
-Então pá! O que achas-te da 2ª guerra mundial??
-Eu? Eu achei um braço.
O que e que acontece quando dois bandidos caem ao mar?
R: Uma onda de crime.
Tão dois tomates no frigorifico.
Um diz: "Ta frio aqui dentro!".
E o outro: "AAAAHHH, um tomate que fala!!!"
E mais estas!
Piadas Nomes:
- Róis as unhas? O Van Nistelrooy
- Metes os dedos na garganta quando vomitas? O david mathews
- Podes? O Ipod, o Simião
- Deste comida às pombas? O judeu
- Violas gajas? O Saviola
- És grande? O Pelé.
- Dás prendas no Natal? O Malouda.
- Ias ao jogo ontem? O Renteria.
- Ris-te ? O Henry.
- Quantas mulheres há na tua vida? Na do Stepanov.
- O Mantorras vale 18 milhoes e o Victor Valdez.
- O Ricardo Carvalho corta, o Leandro Lima.
- Vais à festa? - Não, mas espero que o Drogba.
- Comigo não fazias mas com o Ernesto Farías?
- Como é que te chamas? - Samuel Etoo?
- Tu congelas? O Gerrard!
- Tu ardes? O Lampard.
- Os teus olhos são castanhos? Os do Liedson.
- Quantas vezes morres? A Alanis Morrisette.
- De quem é a música? Ed Carlos.
- Quem é que manda lá em casa? Mandela.
- Já deste milho aos pombos em Israel? O Judeu!
- Sentes frio? O 50 Cent!
- És cantor? A Beyoncé!
- Dás muitas quedas? O Malouda.
- Ao contrário do António, o Mário passou a Bolatti.
- As tuas calças são novas? As do Paulo Assunção.
- A mulher do Quaresma é doce, a do Simão Sabrosa.
- Na nossa loja, eu arranjo flores e o Sérgio Ramos.
- Essa bola não é do Katsouranis, mas Edcarlos.
- O Gerrard conta uma piada e o John Riise.
- Quer a sua água Frechaut natural?
- Leste a biblia ? O Galileu!.
- Moras em Lisboa? Não, mas o Rogério Samora!
- Eu decoro cozinhas, e o Marcelo Salas.
- Não enchas o balde demais, senão o Valderrama.
- Hoje há pão quente, amanha há Panduru.
- Quando a semente é italiana, o Zambrotta.
- Aqui não há mobília? No Ikea.
- A tua pele está molhada, a do David Fonseca.
- Apetecia-me um doce, ao Michel Salgado.
- Ja malhaste a Soraia Chaves? O José Malhoa!
- Desces o rio? O Bangladesh!
- Marcas muitos golos? A Dinamarca!
- Sabes que era o chefe antes de cristo? O Boss Ac.
- Cais? Roy Makaay.
- Quantos toques dás numa bola? Leonardo da Vinci e Iordanov.
- Lambes o prato quando acabas de comer? O Philip Lahm.
- Em que casa fica? O Alessandro Nesta.
- Violas gajas ? O Saviola.
- O Pateta usa o teclado. E o Mickey Mouse.
- Eu gosto de chá gelado. O Clark Kent.
- Embrulhas? A Natalie Imbruglia.
- A Maria é da cidade, O Martinho da Vila.
- Dás-me dinheiro? O Van Dame.
- Tu dizes a verdade, mas o Schwarzenegger.
- És paneleiro? O Makelelé.
E para acabar as duas internacionais:
- Can you do that? No, but Oliver Kahn.
E estas...
O que é que aconteceu quando o Elefante se apoiou numa pata???
O PATO FICOU VIÚVO!!
Porque Jesus nunca ganhou o Euromilhoes??
R: Porque so tem 1 cruz!!
Sabem que nome se dá à zona da barriga da mulher que fica à mostra?
Faixa de Gaja...
Porquê???
Porque abaixo fica a terra prometida.
Resposta a um inquérito a 850.000 habitantes em portugal:
Você pensa que existem demasiados imigrantes em portugal ?
20% - Sim
13% - Não
67% - Oi?
O Joãozinho entra no quarto e apanha o seu pai a colocar um preservativo.
O pai, muito embaraçado, tenta esconder a sua erecção e o preservativo baixando-se para
Olhar debaixo da cama.
O Joãozinho diz:
- O que estás a fazer, pai?
O pai responde:
- Eu acho que vi um rato debaixo da cama.
Joãozinho responde:
- E vais enrabá-lo?!
Era uma vez um rádio tão pequeno tão pequeno tão pequeno que em vez de estações apanhava apeadeiros.
O funcionário público vai até ao chefe e diz:
- Chefe, os nossos arquivos estão a abarrotar. Será que não poderíamos deitar fora as pastas e documentos com mais de vinte anos???
- Óptima ideia! Mas antes tira uma copia de tudo.
No bar, os amigos contavam piadas, quando um deles disse que ia contar uma de louras. Uma loura que estava perto avisou:
- Cuidado, eu sou loura!
O outro respondeu:
- Não há problema, eu repito as vezes que for preciso...
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Bom fim de semana! Se conseguirem!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Um dia de cada vez.
Há um vaso na tua varanda,
uma flor nele cresce,
com vontade tamanha,
que mata toda a peste.
De dia para dia,
agiganta-se no parapeito,
hoje como chovia,
nasce um amor perfeito.
Se morrer amanhã,
No outro dia voltará,
Com a força de uma campeã
E o amor mais sólido ficará
Plantarei e regarei,
todos os dias,
amarei e beijarei,
tu também o farias.
Dura um dia,
dura dois anos,
dura o tempo que durar,
mas sempre o meu coração
irá te amar!
uma flor nele cresce,
com vontade tamanha,
que mata toda a peste.
De dia para dia,
agiganta-se no parapeito,
hoje como chovia,
nasce um amor perfeito.
Se morrer amanhã,
No outro dia voltará,
Com a força de uma campeã
E o amor mais sólido ficará
Plantarei e regarei,
todos os dias,
amarei e beijarei,
tu também o farias.
Dura um dia,
dura dois anos,
dura o tempo que durar,
mas sempre o meu coração
irá te amar!
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Considerações, consideradas e elaboradas por seres.
Cacei uma vitela! Era tão grande que não cabia no meu carro. Pedi emprestado o carro ao meu sogro e ele disse-me:
- Se levares o meu carro, terás de levar também a tua sogra.
Eu, depois de reflectir durante largos minutos, cheguei a uma conclusão:
- Se eu não tivesse matado a vitela ela tinha sido feliz a vida toda!
Moral da história:
Anda sempre com o kit de substituição de lâmpadas no carro!
-------------------------------------------------------------------------------------
Quando o meu chefe me mandou fazer aquela tarefa, eu não gostei muito do seu tom de voz, mas disse-lhe à mesma:
- Assim farei, mesmo que fique todo negro.
O meu chefe é meio surdo e percebeu:
- Sim olhei, era mesmo grande e negro.
Fui despedido com justa causa. Assédio sexual!
Moral da história:
Um dia não são dias e mais vale uma na passarinha, que duas nas mamas.
-------------------------------------------------------------------------------------
Vai um carro a passar na estrada. Vai depressa. Leva duas pessoas lá dentro, uma é careca a outra tem os dentes sujos.
Q: Qual delas é a mais alta?
R: A que leva os dentes sujos.
Justificação: A que leva os dentes sujos não tem braços e a outra, que é de estatura mediana, não lhe consegue chegar aos dentes.
Moral da história:
Quando há transito o melhor é ir de mota.
-------------------------------------------------------------------------------------
Estava a passar férias numa quinta de turismo rural, com 3 amigos. Um era mais amigo que os outros e perguntou-me:
- Gostas de bacalhau?
Eu não respondi e ele matou-me.
Moral da história:
Quando estás com o teu Ipod, cuidado! Não tenhas o volume no máximo, pode causar surdez total e profunda!
- Se levares o meu carro, terás de levar também a tua sogra.
Eu, depois de reflectir durante largos minutos, cheguei a uma conclusão:
- Se eu não tivesse matado a vitela ela tinha sido feliz a vida toda!
Moral da história:
Anda sempre com o kit de substituição de lâmpadas no carro!
-------------------------------------------------------------------------------------
Quando o meu chefe me mandou fazer aquela tarefa, eu não gostei muito do seu tom de voz, mas disse-lhe à mesma:
- Assim farei, mesmo que fique todo negro.
O meu chefe é meio surdo e percebeu:
- Sim olhei, era mesmo grande e negro.
Fui despedido com justa causa. Assédio sexual!
Moral da história:
Um dia não são dias e mais vale uma na passarinha, que duas nas mamas.
-------------------------------------------------------------------------------------
Vai um carro a passar na estrada. Vai depressa. Leva duas pessoas lá dentro, uma é careca a outra tem os dentes sujos.
Q: Qual delas é a mais alta?
R: A que leva os dentes sujos.
Justificação: A que leva os dentes sujos não tem braços e a outra, que é de estatura mediana, não lhe consegue chegar aos dentes.
Moral da história:
Quando há transito o melhor é ir de mota.
-------------------------------------------------------------------------------------
Estava a passar férias numa quinta de turismo rural, com 3 amigos. Um era mais amigo que os outros e perguntou-me:
- Gostas de bacalhau?
Eu não respondi e ele matou-me.
Moral da história:
Quando estás com o teu Ipod, cuidado! Não tenhas o volume no máximo, pode causar surdez total e profunda!
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
És tão bela...
És tão bela e eu não te posso dizer,
não te posso sequer tentar transmitir o meu desejo,
o meu mais profundo desejo,
de ter-te nua,
na cama dum desses motéis de beira da estrada
e possuir-te,
de te afundar no meu sémen,
de ouvir os teus gritos de súplica e por fim,
pagar e dizer-te:
Eh pá! És tal e qual a namorada duma amiga minha!
não te posso sequer tentar transmitir o meu desejo,
o meu mais profundo desejo,
de ter-te nua,
na cama dum desses motéis de beira da estrada
e possuir-te,
de te afundar no meu sémen,
de ouvir os teus gritos de súplica e por fim,
pagar e dizer-te:
Eh pá! És tal e qual a namorada duma amiga minha!
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Mitra!
Com um dente inchado,
vomitas para o lado.
Vives com a tua tia-avó,
Aquela que te chula sem dó.
Vais ter um triste fim,
Vais casar com o Serafim!
Roubas tudo a toda a gente,
És uma verdadeira demente.
Vives no bairro da saúde,
E contas os trocos amiúde.
Arrotas postas de pescada,
Sempre foste mal amada.
Evitas ser apalpada,
Tens sempre a cona inchada.
Trabalhas na fábrica de gelados,
Tens-nos sempre bem mamados.
Toda a gente anda contente,
Quando a tua mão sente.
Porca badalhoca,
Coça o cu e arrota.
És o verdadeiro modelo,
De quem quer ter medo.
É assim a história,
Desta vã gloria.
Esta ninguém conhece,
E que toda a gente esquece.
Teve um triste fim,
Esta bela mulher do Bonfim!
Morreu com ele entalado,
E com um sorrido acabado!
vomitas para o lado.
Vives com a tua tia-avó,
Aquela que te chula sem dó.
Vais ter um triste fim,
Vais casar com o Serafim!
Roubas tudo a toda a gente,
És uma verdadeira demente.
Vives no bairro da saúde,
E contas os trocos amiúde.
Arrotas postas de pescada,
Sempre foste mal amada.
Evitas ser apalpada,
Tens sempre a cona inchada.
Trabalhas na fábrica de gelados,
Tens-nos sempre bem mamados.
Toda a gente anda contente,
Quando a tua mão sente.
Porca badalhoca,
Coça o cu e arrota.
És o verdadeiro modelo,
De quem quer ter medo.
É assim a história,
Desta vã gloria.
Esta ninguém conhece,
E que toda a gente esquece.
Teve um triste fim,
Esta bela mulher do Bonfim!
Morreu com ele entalado,
E com um sorrido acabado!
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Foo Fighters: My Hero
(Uma das minhas favoritas, de TODAS!)
Too alarming now to talk about
Take your pictures down and shake it out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
Hes ordinary
Dont the best of them bleed it out
While the rest of them peter out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
Hes ordinary
Kudos my hero leaving all the best
You know my hero, the one thats on
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
Hes ordinary
Too alarming now to talk about
Take your pictures down and shake it out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
Hes ordinary
Dont the best of them bleed it out
While the rest of them peter out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
Hes ordinary
Kudos my hero leaving all the best
You know my hero, the one thats on
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
Hes ordinary
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Alforrecas com espirros no forno!
Ingredientes:
- Duas alforrecas médias
- Um dente de peixe vivo
- Vómito do pequeno almoço de macaco das cavernas de Batu
- Duas colheres de raspas de algo que não sei o nome
- 1 kg de sal desnatado
- ½ grama de ar
- ½ dúzia bigodes de gato pardo
- 32 espirros
- Bué azeite!
- Umas caganitas de alho
- Um mau livro de cozinha
- Pimenta e coisas que fazem mal q.b.
Preparação:
Primeiro unta-se uma forma de bolos com o vómito do pequeno almoço de macaco das cavernas de Batu. Há que ter muita atenção com o vómito, pois não pode coalhar.
Depois mete-se uma frigideira no fogão e deixa-se lá estar sem o lume estar ligado, fica só lá, assim, parada, sem fazer nada, nada...
O resto mistura-se quase tudo numa vasilha de plástico encarnado. Começa-se pelo ar e as caganitas de alho, misturam-se muito bem até obter uma massa espalmada e sem cor. Em seguida e duma só vez, mete-se ao monte as raspas de algo que não sei o nome, mais o livro, misturando de uma forma activa e sem nexo. Deixa-se o preparo enervar-se cerca de duas horitas.
Em seguida, nas alforrecas, fazem-se pequena incisões com uma faca de pontas rombas, por forma a que emitam um som agudo que mal de ouve.
Usando um tabuleiro de aço ferrugento, faz-se uma cama com sal. Faz-se depois um pequeno orifício, no meio do sal, com o dedo grande do pé direito, colocando-se depois, espalhadas de uma forma irracional as alforrecas. Atenção: Não colocar nada no pequeno orifício!
Vaza-se o preparo da vasilha encarnada, em forma de molho alegre, sobre as alforrecas.
Chegou o momento de usar a pimenta. Coloque na palma da mão, uma boa quantidade de pimenta e inspire a pimenta pelo nariz com muita força. O resultado dessa atrocidade será para espalhar sobre as alforrecas, na forma de 32 vezes.
Por fim, rega-se com bué azeite!
Vai ao forno durante o tempo que conseguir aguentar o cheiro em casa.
Entretanto num almofariz esborrache os bigodes de gato pardo com o dente de peixe vivo, entornando para dentro da mistela, duma forma heterogenia, coisas que fazem mal q.b.
Depois de tudo estar feito, serve-se quase morno. Acompanhe duma forma quase despercebida, com o acompanhamento esborrachado no almofariz. Use doçura de leveza nesta tarefa.
O apetite é voraz, não lhe dê atenção, dê-lhe comer!
Boa digestão.
PS: A forma com o vómito, não serve rigorosamente para nada!
- Duas alforrecas médias
- Um dente de peixe vivo
- Vómito do pequeno almoço de macaco das cavernas de Batu
- Duas colheres de raspas de algo que não sei o nome
- 1 kg de sal desnatado
- ½ grama de ar
- ½ dúzia bigodes de gato pardo
- 32 espirros
- Bué azeite!
- Umas caganitas de alho
- Um mau livro de cozinha
- Pimenta e coisas que fazem mal q.b.
Preparação:
Primeiro unta-se uma forma de bolos com o vómito do pequeno almoço de macaco das cavernas de Batu. Há que ter muita atenção com o vómito, pois não pode coalhar.
Depois mete-se uma frigideira no fogão e deixa-se lá estar sem o lume estar ligado, fica só lá, assim, parada, sem fazer nada, nada...
O resto mistura-se quase tudo numa vasilha de plástico encarnado. Começa-se pelo ar e as caganitas de alho, misturam-se muito bem até obter uma massa espalmada e sem cor. Em seguida e duma só vez, mete-se ao monte as raspas de algo que não sei o nome, mais o livro, misturando de uma forma activa e sem nexo. Deixa-se o preparo enervar-se cerca de duas horitas.
Em seguida, nas alforrecas, fazem-se pequena incisões com uma faca de pontas rombas, por forma a que emitam um som agudo que mal de ouve.
Usando um tabuleiro de aço ferrugento, faz-se uma cama com sal. Faz-se depois um pequeno orifício, no meio do sal, com o dedo grande do pé direito, colocando-se depois, espalhadas de uma forma irracional as alforrecas. Atenção: Não colocar nada no pequeno orifício!
Vaza-se o preparo da vasilha encarnada, em forma de molho alegre, sobre as alforrecas.
Chegou o momento de usar a pimenta. Coloque na palma da mão, uma boa quantidade de pimenta e inspire a pimenta pelo nariz com muita força. O resultado dessa atrocidade será para espalhar sobre as alforrecas, na forma de 32 vezes.
Por fim, rega-se com bué azeite!
Vai ao forno durante o tempo que conseguir aguentar o cheiro em casa.
Entretanto num almofariz esborrache os bigodes de gato pardo com o dente de peixe vivo, entornando para dentro da mistela, duma forma heterogenia, coisas que fazem mal q.b.
Depois de tudo estar feito, serve-se quase morno. Acompanhe duma forma quase despercebida, com o acompanhamento esborrachado no almofariz. Use doçura de leveza nesta tarefa.
O apetite é voraz, não lhe dê atenção, dê-lhe comer!
Boa digestão.
PS: A forma com o vómito, não serve rigorosamente para nada!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
A fada madrinha
Outro dia estava eu a ver se conseguia chegar com o meu pénis à torneira do lavatório e apareceu a fada madrinha:
- Que fazeis?
- Lavo o meu pénis
- No lavatório?
- Sim!
- E o bidé? Para que serve?
- Para lavar o cu!
- E mais qualquer coisa...
- Eu só lá lavo o cu!
- Mas podes lá lavar o pénis!
- Não gosto...
- Porquê?
- Porque me sinto pequeno...
- Mas tu és pequeno!
- Mas assim sinto-me ainda mais!
- Bem, então vejamos... tens dois desejos!
- Sim? Verdade??!!
- Sim. Podes pedi-los agora!
- Boa! Aqui vão: Quero ser grande! E quero ter um pénis ainda maior!
- Zás!
E assim morreu esmagado pelo seu próprio pénis.
Moral da história: Não é o tamanho que conta.
- Que fazeis?
- Lavo o meu pénis
- No lavatório?
- Sim!
- E o bidé? Para que serve?
- Para lavar o cu!
- E mais qualquer coisa...
- Eu só lá lavo o cu!
- Mas podes lá lavar o pénis!
- Não gosto...
- Porquê?
- Porque me sinto pequeno...
- Mas tu és pequeno!
- Mas assim sinto-me ainda mais!
- Bem, então vejamos... tens dois desejos!
- Sim? Verdade??!!
- Sim. Podes pedi-los agora!
- Boa! Aqui vão: Quero ser grande! E quero ter um pénis ainda maior!
- Zás!
E assim morreu esmagado pelo seu próprio pénis.
Moral da história: Não é o tamanho que conta.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Quiz 3!
De quem é esta letra?
Então é isso, a permanência - orgulho estraçalhado pelo amor
E aquilo que uma vez foi inocência, virado e deitado de lado
Uma nuvem suspensa sobre mim marca cada momento
No fundo da memória, aquilo que uma vez foi amor
Oh, como acabei por perceber, como eu queria tempo
Colocado em perspectiva, tão difícil de encontrar, eu tentei
Só por um instante, pensei ter encontrado meu caminho
O destino desdobrado - foi o que vi escorrer do meu alcance
Pontos de luz em excesso, além de todo o alcance
Exigências solitárias por tudo que eu gostaria de guardar
Vamos dar um passeio fora daqui, ver o que encontramos
Colecção sem nenhum valor de esperanças e desejos passados
Nunca imaginei as distâncias que teria que percorrer
Todos os cantos mais escuros de um sentido que desconhecia
Só por um instante, ouvi alguém chamar
Olhei para além do dia, que jazia em minha mão
Não há absolutamente nada por lá...
Agora que percebi como tudo dá errado
Tenho de achar alguma terapia, este tratamento é muito prolongado
No fundo do coração do lugar onde a simpatia reinava
Tenho de encontrar meu destino, antes que seja tarde demais...
Prémio a anunciar em recentes edições!
Boa sorte!
E já temos vencedor!
De seu nome Isabel! Parabéns!
O prémio ser-lhe-á enviado por correio.
Obrigado pela vossa participação! (quase nula, mas é normal).
Fica aqui o original, que por acaso é um poema lindo!
Twenty Four Hours (1980)
So this is permanence, love's shattered pride.
What once was innocence, turned on its side.
A cloud hangs over me, marks every move,
Deep in the memory, of what once was love.
Oh how I realised how I wanted time,
Put into perspective, tried so hard to find,
Just for one moment, thought I'd found my way.
Destiny unfolded, I watched it slip away.
Excessive flashpoints, beyond all reach,
Solitary demands for all I'd like to keep.
Let's take a ride out, see what we can find,
A valueless collection of hopes and past desires.
I never realised the lengths I'd have to go,
All the darkest corners of a sense I didn't know.
Just for one moment, I heard somebody call,
Looked beyond the day in hand, there's nothing there at all.
Now that I've realised how it's all gone wrong,
Gotta find some therapy, this treatment takes too long.
Deep in the heart of where sympathy held sway,
Gotta find my destiny, before it gets too late.
-------------------------------------------------------------------------------
Fiz aqui um pequeno jogo de palavras, não sei se o Ian pensou nisso, ou se é pura coincidência, mas aqui fica:
So this is permanence, of what once was love.
Oh how I realised, I watched it slip away.
Excessive flashpoints and past desires.
I never realised, there's nothing there at all.
Now that I've realized, before it gets too late.
Estranha coincidência, não acham?
Então é isso, a permanência - orgulho estraçalhado pelo amor
E aquilo que uma vez foi inocência, virado e deitado de lado
Uma nuvem suspensa sobre mim marca cada momento
No fundo da memória, aquilo que uma vez foi amor
Oh, como acabei por perceber, como eu queria tempo
Colocado em perspectiva, tão difícil de encontrar, eu tentei
Só por um instante, pensei ter encontrado meu caminho
O destino desdobrado - foi o que vi escorrer do meu alcance
Pontos de luz em excesso, além de todo o alcance
Exigências solitárias por tudo que eu gostaria de guardar
Vamos dar um passeio fora daqui, ver o que encontramos
Colecção sem nenhum valor de esperanças e desejos passados
Nunca imaginei as distâncias que teria que percorrer
Todos os cantos mais escuros de um sentido que desconhecia
Só por um instante, ouvi alguém chamar
Olhei para além do dia, que jazia em minha mão
Não há absolutamente nada por lá...
Agora que percebi como tudo dá errado
Tenho de achar alguma terapia, este tratamento é muito prolongado
No fundo do coração do lugar onde a simpatia reinava
Tenho de encontrar meu destino, antes que seja tarde demais...
Prémio a anunciar em recentes edições!
Boa sorte!
E já temos vencedor!
De seu nome Isabel! Parabéns!
O prémio ser-lhe-á enviado por correio.
Obrigado pela vossa participação! (quase nula, mas é normal).
Fica aqui o original, que por acaso é um poema lindo!
Twenty Four Hours (1980)
So this is permanence, love's shattered pride.
What once was innocence, turned on its side.
A cloud hangs over me, marks every move,
Deep in the memory, of what once was love.
Oh how I realised how I wanted time,
Put into perspective, tried so hard to find,
Just for one moment, thought I'd found my way.
Destiny unfolded, I watched it slip away.
Excessive flashpoints, beyond all reach,
Solitary demands for all I'd like to keep.
Let's take a ride out, see what we can find,
A valueless collection of hopes and past desires.
I never realised the lengths I'd have to go,
All the darkest corners of a sense I didn't know.
Just for one moment, I heard somebody call,
Looked beyond the day in hand, there's nothing there at all.
Now that I've realised how it's all gone wrong,
Gotta find some therapy, this treatment takes too long.
Deep in the heart of where sympathy held sway,
Gotta find my destiny, before it gets too late.
-------------------------------------------------------------------------------
Fiz aqui um pequeno jogo de palavras, não sei se o Ian pensou nisso, ou se é pura coincidência, mas aqui fica:
So this is permanence, of what once was love.
Oh how I realised, I watched it slip away.
Excessive flashpoints and past desires.
I never realised, there's nothing there at all.
Now that I've realized, before it gets too late.
Estranha coincidência, não acham?
quinta-feira, 10 de julho de 2008
A hipótese
E se tivessem só uma hipótese na vossa vida de voltar atrás?
Outro dia ia a caminho das compras e quando lá cheguei tinha-me esquecido da carteira. Pensei: vou usar agora mesmo a hipótese de voltar para trás na vida, numa determinada situação.
E usei. Fiquei todo contente e fiz as compras todas que podia e que não podia. Foi uma sensação por demais magnânima.
Quando voltava para casa, todo contente, atendi o telemóvel, era a minha mulher. Estava todo contente a explicar o que se tinha passado e no meio da grande excitação, não vi uma criança que passava na passadeira. Atropelei-a!
Agora que estou preso penso:
E se eu tivesse nascido dois minutos depois?
E pensei também se seria melhor continuar a dar-me com o Luís. Ele tem um ar um bocado estranho e já me tocou na pila duas vezes....
Estas e outras hipóteses fazem do nosso dia-a-dia uma mão cheia de decisões que de uma forma ou de outra podem influenciar os demais que nos rodeiam. A cada momento que passa, em fracções de segundo, podemos acabar com a vida de alguém, ou até mesmo começar novas vidas.
O que nos levará a pensar que nos podemos arrepender do que quer que seja?
É o facto de termos consciência.
Um cão não vai achar que devia ter tomado outra decisão, porque resolveu fazer uma valente cagada em casa, quando podia ter esperado mais uns minutos ou até mesmo ter chamado à atenção do dono, que estava muito aflito e já não podia mais.
Ora assim sendo, nós, os humanos, mais uma vez os eternos estúpidos, julgamos que podemos alterar o que quer que seja. E mais uma vez chegamos à conclusão que não há hipótese de o fazer. Se fosse possível, seria um caos, parecido com o que vivemos, mas desorganizado. Vejamos exemplos:
O Manuel foi ter com a Filipa, a sua actual namorada, mas antes encontrou a sua ex-namorada, de seu nome Maria, que lhe deu um beijo na boca, mas a Filipa apanhou-os a beijarem-se, isto porque a Filipa resolveu fazer-lhe uma surpresa. Ora bem, há aqui duas coisas. Imaginem que a Filipa ainda tinha a sua hipótese da vida e a ia utilizar, fazendo com que a Maria e ele não se cruzassem. Por seu lado, o Manuel, que também tinha a sua hipótese de vida, usava-a para que a sua amante, de seu nome Carla, o visse beijar a Maria, estando a Filipa, presente e fazendo esta última uma cena de ciúmes.
Vamos analisar pessoa por pessoa, primeiro sem alteração dos factos e depois com a alteração.
1- Manuel:
1.1 - Sem hipótese: O Manuel vai ter com a Filipa, mas a Maria, apanhou-o no meio do caminho, declarou-se de novo a ele, não lhe resistindo, acabando por beija-la.
A Filipa viu e deu um valente soco na Maria, fazendo com que a rapariga não fosse seleccionada para top model do ano.
1.2 – Com hipótese: O Manuel fez com que a Carla, sua amante e que andava a extorquir-lhe dinheiro, o visse a beijar a Maria e a Filipa fizesse uma cena de ciúmes. Este acontecimento fez com que tudo ficasse bem para o lado dele, no que dizia respeito a ele e à Carla, mas tudo mal com as outras duas, coisa que ele poderia resolver, não fosse a Maria ser top model e a Filipa lutadora de Tai condo.
2- Filipa:
2.1 – Sem hipótese: Ela apanhou o Manuel com a sua ex-namorada e deu-lhe um valente soco. Ela foi acusada de agressão à Maria, a qual foi parar ao hospital. Inevitavelmente acabou tudo com o Manuel.
2.1 – Com hipótese: A Filipa fez com que o Táxi onde viajava a Maria se atrasasse dois minutos, evitando que os dois se cruzassem. Assim, a Carla, tinha o caminho livre para puder continuar a extorquir o dinheiro que ela bem entendesse, bem como fez com que a Maria, fosse seleccionada top model do ano. Para a Filipa foi também vantajoso, pois pôde pedir o Manuel em casamento e ele aceitar, fazendo assim com que a Carla passasse a ser amante do Manuel a tempo inteiro.
3- A Carla
3.1 – A Carla, a que extorquia dinheiro ao Manuel, já tinha utilizado a sua hipótese, quando fez uma plástica ao nariz, a qual correu muito mal.
4 – A Maria, é um elemento que o qual eu não quero determinar o seu trajecto de vida, perante este caso, pois teria de envolver mais de 5000 pessoas no texto. Incluindo ao taxista...
Ora bem, podemos fazer aqui um pequeno resumo da matéria dada.
Tendo em conta a frase: “Um bater de asas na China, pode provocar um tremor de terra nos EUA”. Verificamos que, qualquer facto que seja alterado, poderá ter repercussões tão elevadas, que podem ser catastróficas.
Imaginem que na candura das suas 10 primaveras, virgem e feia que nem um Charroco, a suposta futura mãe do Hitler tinha morrido num acidente macabro, envolvendo uma bigorna e um machado medieval, não tendo sobrado nada da pobre coitada... conseguem imaginar o mundo sem o Hitler? Pois é... Seria tudo completamente diferente e talvez, já não existisse humanidade.
Por isso meus amiguinhos, tenham cuidado e tomem bem atenção: “Mais vale uma pomba na mão que duas a voar.”
Ou seja - parem, escutem e vejam.
É um conselho do Ministério da Boa Disposição.
Sejam felizes de vez em quando, ou então quando o cão deixar.
Outro dia ia a caminho das compras e quando lá cheguei tinha-me esquecido da carteira. Pensei: vou usar agora mesmo a hipótese de voltar para trás na vida, numa determinada situação.
E usei. Fiquei todo contente e fiz as compras todas que podia e que não podia. Foi uma sensação por demais magnânima.
Quando voltava para casa, todo contente, atendi o telemóvel, era a minha mulher. Estava todo contente a explicar o que se tinha passado e no meio da grande excitação, não vi uma criança que passava na passadeira. Atropelei-a!
Agora que estou preso penso:
E se eu tivesse nascido dois minutos depois?
E pensei também se seria melhor continuar a dar-me com o Luís. Ele tem um ar um bocado estranho e já me tocou na pila duas vezes....
Estas e outras hipóteses fazem do nosso dia-a-dia uma mão cheia de decisões que de uma forma ou de outra podem influenciar os demais que nos rodeiam. A cada momento que passa, em fracções de segundo, podemos acabar com a vida de alguém, ou até mesmo começar novas vidas.
O que nos levará a pensar que nos podemos arrepender do que quer que seja?
É o facto de termos consciência.
Um cão não vai achar que devia ter tomado outra decisão, porque resolveu fazer uma valente cagada em casa, quando podia ter esperado mais uns minutos ou até mesmo ter chamado à atenção do dono, que estava muito aflito e já não podia mais.
Ora assim sendo, nós, os humanos, mais uma vez os eternos estúpidos, julgamos que podemos alterar o que quer que seja. E mais uma vez chegamos à conclusão que não há hipótese de o fazer. Se fosse possível, seria um caos, parecido com o que vivemos, mas desorganizado. Vejamos exemplos:
O Manuel foi ter com a Filipa, a sua actual namorada, mas antes encontrou a sua ex-namorada, de seu nome Maria, que lhe deu um beijo na boca, mas a Filipa apanhou-os a beijarem-se, isto porque a Filipa resolveu fazer-lhe uma surpresa. Ora bem, há aqui duas coisas. Imaginem que a Filipa ainda tinha a sua hipótese da vida e a ia utilizar, fazendo com que a Maria e ele não se cruzassem. Por seu lado, o Manuel, que também tinha a sua hipótese de vida, usava-a para que a sua amante, de seu nome Carla, o visse beijar a Maria, estando a Filipa, presente e fazendo esta última uma cena de ciúmes.
Vamos analisar pessoa por pessoa, primeiro sem alteração dos factos e depois com a alteração.
1- Manuel:
1.1 - Sem hipótese: O Manuel vai ter com a Filipa, mas a Maria, apanhou-o no meio do caminho, declarou-se de novo a ele, não lhe resistindo, acabando por beija-la.
A Filipa viu e deu um valente soco na Maria, fazendo com que a rapariga não fosse seleccionada para top model do ano.
1.2 – Com hipótese: O Manuel fez com que a Carla, sua amante e que andava a extorquir-lhe dinheiro, o visse a beijar a Maria e a Filipa fizesse uma cena de ciúmes. Este acontecimento fez com que tudo ficasse bem para o lado dele, no que dizia respeito a ele e à Carla, mas tudo mal com as outras duas, coisa que ele poderia resolver, não fosse a Maria ser top model e a Filipa lutadora de Tai condo.
2- Filipa:
2.1 – Sem hipótese: Ela apanhou o Manuel com a sua ex-namorada e deu-lhe um valente soco. Ela foi acusada de agressão à Maria, a qual foi parar ao hospital. Inevitavelmente acabou tudo com o Manuel.
2.1 – Com hipótese: A Filipa fez com que o Táxi onde viajava a Maria se atrasasse dois minutos, evitando que os dois se cruzassem. Assim, a Carla, tinha o caminho livre para puder continuar a extorquir o dinheiro que ela bem entendesse, bem como fez com que a Maria, fosse seleccionada top model do ano. Para a Filipa foi também vantajoso, pois pôde pedir o Manuel em casamento e ele aceitar, fazendo assim com que a Carla passasse a ser amante do Manuel a tempo inteiro.
3- A Carla
3.1 – A Carla, a que extorquia dinheiro ao Manuel, já tinha utilizado a sua hipótese, quando fez uma plástica ao nariz, a qual correu muito mal.
4 – A Maria, é um elemento que o qual eu não quero determinar o seu trajecto de vida, perante este caso, pois teria de envolver mais de 5000 pessoas no texto. Incluindo ao taxista...
Ora bem, podemos fazer aqui um pequeno resumo da matéria dada.
Tendo em conta a frase: “Um bater de asas na China, pode provocar um tremor de terra nos EUA”. Verificamos que, qualquer facto que seja alterado, poderá ter repercussões tão elevadas, que podem ser catastróficas.
Imaginem que na candura das suas 10 primaveras, virgem e feia que nem um Charroco, a suposta futura mãe do Hitler tinha morrido num acidente macabro, envolvendo uma bigorna e um machado medieval, não tendo sobrado nada da pobre coitada... conseguem imaginar o mundo sem o Hitler? Pois é... Seria tudo completamente diferente e talvez, já não existisse humanidade.
Por isso meus amiguinhos, tenham cuidado e tomem bem atenção: “Mais vale uma pomba na mão que duas a voar.”
Ou seja - parem, escutem e vejam.
É um conselho do Ministério da Boa Disposição.
Sejam felizes de vez em quando, ou então quando o cão deixar.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Doce Maria
Na caverna funda
Envolta na bruma
O teu manto repousa
Macio como uma raposa
Negro como a noite
Faz-me sofrer de tresnoite
Oiço o teu grito
Sempre aflito
Profundo e carregado de dor
Brutal e avassalador
Sobe as escadas
Penetra como espadas
Ecoa no palácio vazio
Ressoa no casario
À noite apareces
A tua tês escureces
Trazes a cruz
Velas e pus
Espalhas terror
Anseias por amor
Matas como amas
Assim cheia de ganas
És uma doce tentação
Trazes sangue na mão
E no final da matança
Expões a tua façanha
Bem no frio de noitinha
Vens sozinha
Escorrem pela tua face
Lágrimas de embace
O teu amor jaze morto
Ao teu lado está outro
Recolhes à tua campa
Vens manca
Uma seta trespassa a perna
Entras na caverna
Outra o coração
Mais uma na mão
Dormes o sono lento
Trazes o alimento
Vais dormir
Vais partir
Até lá
Mulher má!
Envolta na bruma
O teu manto repousa
Macio como uma raposa
Negro como a noite
Faz-me sofrer de tresnoite
Oiço o teu grito
Sempre aflito
Profundo e carregado de dor
Brutal e avassalador
Sobe as escadas
Penetra como espadas
Ecoa no palácio vazio
Ressoa no casario
À noite apareces
A tua tês escureces
Trazes a cruz
Velas e pus
Espalhas terror
Anseias por amor
Matas como amas
Assim cheia de ganas
És uma doce tentação
Trazes sangue na mão
E no final da matança
Expões a tua façanha
Bem no frio de noitinha
Vens sozinha
Escorrem pela tua face
Lágrimas de embace
O teu amor jaze morto
Ao teu lado está outro
Recolhes à tua campa
Vens manca
Uma seta trespassa a perna
Entras na caverna
Outra o coração
Mais uma na mão
Dormes o sono lento
Trazes o alimento
Vais dormir
Vais partir
Até lá
Mulher má!
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Resultados
Resultados dos dois Quizs:
1- ETERNO ANALFABRUTO
O cancioneiro é Tony Carreira.
O titulo original da música é: ETERNO VAGABUNDO!
Eterno Vagabundo
Tony Carreira
Já pensei em parar de correr e acalmar mas não deu
Está em mim querer o mundo, sou um eterno vagabundo
Assim sou eu
REFRÃO:
Sou, sou como sou
Nada mudou, nem vai mudar
Sou, sou como sou
Onde não estou eu quero estar
As paixões para mim quase nunca têm fim nem adeus
No amor sou assim, nunca se cansam de mim
Assim sou eu
REFRÃO
Já pensei ter mulher, ter um lar a condizer, mas não deu
Porque o meu coração é vagabundo até mais não
Assim sou eu
REFRÃO
2- Quando as letras são realmente boas, mesmo traduzidas!
A letra original é dos Bauhaus e a música é tem por título: Crowds
Crowds - Bauhaus
What do you want of me
What do you long from me
A slim Pixie, thin and forlorn
A count, white and drawn
What do you make of me
What can you take from me
Pallid landscapes off my frown
Let me rip you up and down
For you I came to forsake
Lay wide despise and hate
I sing of you in my demented songs
For you and your stimulations
Take what you can of me
Rip what you can off me
And this I'll say to you
And hope that it gets through
You worthless bitch
You fickle shit
You will spit on me
You will make me spit
And when the Judas howl arise
And like the Jesus Jews you epitomize
I'll still be here as strong as you
And I'll walk away in spite of you
And I'll walk away
Away
Walk away
-------------------------------------------------------------------------------------
Não há vencedores.
1- ETERNO ANALFABRUTO
O cancioneiro é Tony Carreira.
O titulo original da música é: ETERNO VAGABUNDO!
Eterno Vagabundo
Tony Carreira
Já pensei em parar de correr e acalmar mas não deu
Está em mim querer o mundo, sou um eterno vagabundo
Assim sou eu
REFRÃO:
Sou, sou como sou
Nada mudou, nem vai mudar
Sou, sou como sou
Onde não estou eu quero estar
As paixões para mim quase nunca têm fim nem adeus
No amor sou assim, nunca se cansam de mim
Assim sou eu
REFRÃO
Já pensei ter mulher, ter um lar a condizer, mas não deu
Porque o meu coração é vagabundo até mais não
Assim sou eu
REFRÃO
2- Quando as letras são realmente boas, mesmo traduzidas!
A letra original é dos Bauhaus e a música é tem por título: Crowds
Crowds - Bauhaus
What do you want of me
What do you long from me
A slim Pixie, thin and forlorn
A count, white and drawn
What do you make of me
What can you take from me
Pallid landscapes off my frown
Let me rip you up and down
For you I came to forsake
Lay wide despise and hate
I sing of you in my demented songs
For you and your stimulations
Take what you can of me
Rip what you can off me
And this I'll say to you
And hope that it gets through
You worthless bitch
You fickle shit
You will spit on me
You will make me spit
And when the Judas howl arise
And like the Jesus Jews you epitomize
I'll still be here as strong as you
And I'll walk away in spite of you
And I'll walk away
Away
Walk away
-------------------------------------------------------------------------------------
Não há vencedores.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Quando as letras são realmente boas, mesmo traduzidas!
Quiz 2!
De quem é esta letra?
"O que queres de mim?
O que esperas de mim?
Um esbelto Pixie, magro e desolado
Uma contagem, branca e desenhando
O que fazes de mim?
O que podes tirar de mim?
Pálidas paisagens do meu franzir de sobrancelhas
Deixa-me rasgar-te de cima a baixo
Por ti eu vim para esquecer
Colocar amplamente desprezo e ódio
Eu canto sobre ti nas minhas músicas doidas
Para ti e para as tuas simulações
Tira o que puderes de mim
Rasgue o que puderes fora de mim
E eu vou dizer isso para ti
E espero que isso se complete
Sua vadia imprestável
Sua inconstante merda
Vais cuspir em mim
E vais-me fazer cuspir
E quando o uivar de Judas surgir
E como os judeus de Jesus vais resumir
Eu continuarei aqui tão forte quanto você
E irei embora a despeito de você
E irei embora
Embora
Irei embora"
Boa sorte!
De quem é esta letra?
"O que queres de mim?
O que esperas de mim?
Um esbelto Pixie, magro e desolado
Uma contagem, branca e desenhando
O que fazes de mim?
O que podes tirar de mim?
Pálidas paisagens do meu franzir de sobrancelhas
Deixa-me rasgar-te de cima a baixo
Por ti eu vim para esquecer
Colocar amplamente desprezo e ódio
Eu canto sobre ti nas minhas músicas doidas
Para ti e para as tuas simulações
Tira o que puderes de mim
Rasgue o que puderes fora de mim
E eu vou dizer isso para ti
E espero que isso se complete
Sua vadia imprestável
Sua inconstante merda
Vais cuspir em mim
E vais-me fazer cuspir
E quando o uivar de Judas surgir
E como os judeus de Jesus vais resumir
Eu continuarei aqui tão forte quanto você
E irei embora a despeito de você
E irei embora
Embora
Irei embora"
Boa sorte!
ETERNO ANALFABRUTO
Quiz 1!
Finalmente chega a este bolg uma lufada de ar fresco vindo dos paises onde não se pode andar de manga curta.
Descobre o cancioneiro.
Esta letra está alterada e a original pretence a um dos cantores mais conhecidos da nossa praça.
De quem é a letra original?
"Já pensei em pensar de correr e cagar mas não deu
Está em mim querer o chuto, sou um eterno analfabruto
Assim sou eu
REFRÃO:
Sou, sou, sou, sou, gago eu sou
Nada mudou, nem vai mudar
Sou, sou, sou , sou gago eu sou
Onde não vou, eu quero estar
Os cagalhões para mim quase nunca têm fim nem adeus
No cagar sou assim, nunca se cansam de mim
Assim sou eu
REFRÃO
Já pensei ter mulher, ter um lar e dizer: esse sofá é meu!
Porque o meu coração é analfabruto até mais não
Assim sou eu
REFRÃO"
Todos os que acertarem, serão premiados com um presente surpresa.
Boa sorte!
Participem!
Finalmente chega a este bolg uma lufada de ar fresco vindo dos paises onde não se pode andar de manga curta.
Descobre o cancioneiro.
Esta letra está alterada e a original pretence a um dos cantores mais conhecidos da nossa praça.
De quem é a letra original?
"Já pensei em pensar de correr e cagar mas não deu
Está em mim querer o chuto, sou um eterno analfabruto
Assim sou eu
REFRÃO:
Sou, sou, sou, sou, gago eu sou
Nada mudou, nem vai mudar
Sou, sou, sou , sou gago eu sou
Onde não vou, eu quero estar
Os cagalhões para mim quase nunca têm fim nem adeus
No cagar sou assim, nunca se cansam de mim
Assim sou eu
REFRÃO
Já pensei ter mulher, ter um lar e dizer: esse sofá é meu!
Porque o meu coração é analfabruto até mais não
Assim sou eu
REFRÃO"
Todos os que acertarem, serão premiados com um presente surpresa.
Boa sorte!
Participem!
terça-feira, 22 de abril de 2008
Espasmos 12
A incrível grelha era de ferro, fundido pelo sol abrasador das três para as três, e tinha duas cavilhas que podiam ser cortadas, mas por razões que nos escapam, ficaram assim durante anos, acumulando ferrugem em grandes quantidades, tal como a erva, que também crescia rapidamente por entre os tijolos de areia, frágeis, e moles como se fossem areia movediça. O Cristo que fazia tricot, era um Cristo grande como a merda, tinha um grande sinal na ponta do nariz, mais parecia uma verruga nojenta que um sinal mal acabado, mas no entanto não era, era uma pitada de merda que tinha caído do céu.
Mete uma coisa na cabeça, se eu quero abrir a lata de atum, nem que a tenha de abrir com os dentes da tua tia-avó. Ela vai ter de abrir, nem que seja hoje, ou amanhã pela fresquinha, vai ter de ser e o que tem de ser tem muita força! Assim força de leão de dentes estragados pelo tempo frio e seco, que nos torna maduros e sem ponta por onde se lhe pegue. São estas folhas que escrevo durante um ataque de velhos ex-combatentes ex-soviéticos de barbas esbranquiçadas, que metem tudo dentro de sacos azuis, que fogem cegos, cheios de malícia e com muito perícia escondem-se dentro de carros cheios de prostitutas do sul da Zimbabué. É uma verdadeira corrida aos preços fortes como o aço, que penetra devagar nas coisas suaves e moles e nos faz transpirar com o calor cheio de gosma e infelicidade por serem todos do mesmo grupo de sangue.
Era uma casa que nem o meu próprio pai gostava de estar, e por mais que houvesse tempo para estar junto com quer que fosse, havia sempre algo que não nos conseguia manter juntos. Estar juntos e próximo era praticamente impossível, era como dois ímanes que se repulsam, de pólos opostos, neste caso, vários. O jantar na mesma mesa era impossível, teria de haver pelo menos dois a três metros de distância entra cada elemento da família. O mais caricato é que eram muito unidos, não conseguiam fazer nada uns sem os outros. Tem famílias que passam dias sem se ver, mas estes não, mantinham-se sempre em grupo. Ir ao cinema era quase impossível, pois ou teriam de ver um filme que tivesse a sala quase vazia, ou então comprar bilhetes para uma sessão normal, teriam de comprar quase dois meses antes. Só havia uma forma de andar de carro. Tiveram de comprar um autocarro suficientemente grande para que todos os elementos da família se pudessem manter com a tal distância. Só havia uma forma de todos estarem próximos. Andando nus. E assim todos quando podiam ficavam nus, mesmo que isso implicasse valentes gripes e faltas de respeito. O desejo de se manterem unidos era muito e assim superior aos problemas de estarem doentes ou incestuosos.
Mete uma coisa na cabeça, se eu quero abrir a lata de atum, nem que a tenha de abrir com os dentes da tua tia-avó. Ela vai ter de abrir, nem que seja hoje, ou amanhã pela fresquinha, vai ter de ser e o que tem de ser tem muita força! Assim força de leão de dentes estragados pelo tempo frio e seco, que nos torna maduros e sem ponta por onde se lhe pegue. São estas folhas que escrevo durante um ataque de velhos ex-combatentes ex-soviéticos de barbas esbranquiçadas, que metem tudo dentro de sacos azuis, que fogem cegos, cheios de malícia e com muito perícia escondem-se dentro de carros cheios de prostitutas do sul da Zimbabué. É uma verdadeira corrida aos preços fortes como o aço, que penetra devagar nas coisas suaves e moles e nos faz transpirar com o calor cheio de gosma e infelicidade por serem todos do mesmo grupo de sangue.
Era uma casa que nem o meu próprio pai gostava de estar, e por mais que houvesse tempo para estar junto com quer que fosse, havia sempre algo que não nos conseguia manter juntos. Estar juntos e próximo era praticamente impossível, era como dois ímanes que se repulsam, de pólos opostos, neste caso, vários. O jantar na mesma mesa era impossível, teria de haver pelo menos dois a três metros de distância entra cada elemento da família. O mais caricato é que eram muito unidos, não conseguiam fazer nada uns sem os outros. Tem famílias que passam dias sem se ver, mas estes não, mantinham-se sempre em grupo. Ir ao cinema era quase impossível, pois ou teriam de ver um filme que tivesse a sala quase vazia, ou então comprar bilhetes para uma sessão normal, teriam de comprar quase dois meses antes. Só havia uma forma de andar de carro. Tiveram de comprar um autocarro suficientemente grande para que todos os elementos da família se pudessem manter com a tal distância. Só havia uma forma de todos estarem próximos. Andando nus. E assim todos quando podiam ficavam nus, mesmo que isso implicasse valentes gripes e faltas de respeito. O desejo de se manterem unidos era muito e assim superior aos problemas de estarem doentes ou incestuosos.
quinta-feira, 13 de março de 2008
De mim, para ti.
O som dos teus lábios nos meus olhos, enche de alegria a alma, ferida, profundo, que se enche de esperança de voltar a sorrir. Sem mentir e sempre cheias de verdade, as conversas, que transbordam fúteis e maduras.
Não se sabe o que o dia trará, saber-se-á que virá devagar. Se trouxer ventos frios e desagradáveis, que nos abalam e mexem com os alicerces, com as fundações, dos edifícios mais altos, que por serem altos, necessitam de estabilidade e não de ventania descontrolada, que os abane à toa e lhes provoquem receio.
Alegre fúria de viver e ser vivido com felicidade, sem amargura, consumindo cada segundo como se fosse o último, mas sem dor e com profunda vontade de ter tudo de uma forma tranquila, como se não tivesse que ser, mas sim, que fizesse parte de ambos, como que naturalmente tudo flúi, havendo uma ligação intemporal, estrondosa, doce, meiga e feliz.
Ai amarga vontade de partir, de sair! Ai doce vontade de estar e ficar!
Como é bom sorrir para o sol dos teus olhos e sentir que tudo vai bem, mesmo quando infundados medos de complicações naturais, rondam como abutres a calma das almas.
Gozar pequenos momentos, todos juntos, em sopros de vida vivida de uma forma intensa e quente, mas ao mesmo tempo sem soluços, nem engasgos, como que fossem sempre acompanhadas pelo doce mel que envolve os momentos e os torna suaves.
Não se sabe o que o dia trará, saber-se-á que virá devagar. Se trouxer ventos frios e desagradáveis, que nos abalam e mexem com os alicerces, com as fundações, dos edifícios mais altos, que por serem altos, necessitam de estabilidade e não de ventania descontrolada, que os abane à toa e lhes provoquem receio.
Alegre fúria de viver e ser vivido com felicidade, sem amargura, consumindo cada segundo como se fosse o último, mas sem dor e com profunda vontade de ter tudo de uma forma tranquila, como se não tivesse que ser, mas sim, que fizesse parte de ambos, como que naturalmente tudo flúi, havendo uma ligação intemporal, estrondosa, doce, meiga e feliz.
Ai amarga vontade de partir, de sair! Ai doce vontade de estar e ficar!
Como é bom sorrir para o sol dos teus olhos e sentir que tudo vai bem, mesmo quando infundados medos de complicações naturais, rondam como abutres a calma das almas.
Gozar pequenos momentos, todos juntos, em sopros de vida vivida de uma forma intensa e quente, mas ao mesmo tempo sem soluços, nem engasgos, como que fossem sempre acompanhadas pelo doce mel que envolve os momentos e os torna suaves.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Uma história muito triste.
Era uma vez uma Dona que tinha uma filha que era muito jovem, mesmo para a idade dela. Andavam sempre juntas, mesmo que isso fosse desagradável para ambas.
Um dia quando tudo indicava que iam ser muito felizes e para sempre, apareceu a Fada Madrinha e disse:
- Pede dois desejos puta!
- Hã?
- Foda-se! És surda?! Não tenho o dia todo pá!
- Que indelicada! Que atrevida!
- Olha lá oh minha grande vaca, pensas que estou aqui porque quero? Achas que eu gosto de estar a aturar pessoas que não têm onde cair mortas e que se agarram à merda de desejos que lhes são pedidos, em vez de serem desejados, ou feitos por vós?
- Que estúpida que a Fada é! – disse para a filha muito jovem.
- Pá! Tenho dias, mas sim, hoje apanhaste-me num dia muito mau e por isso vê se te despachas, OK?!
- Se assim for eu não peço nada! Bruta!
- Ouve lá, mas pensas que estás a falar com quem? Hã?! Eu sou a Fada Madrinha e estou-te a dar uma ordem! Pede a merda dos desejos e JÁ!
- Não vou pedir... já disse que não. Só os peço quando a Fada se dirigir a mim como Fada, não como está a fazer.
- Chavala, anda! Pede! JÁ! A minha paciência tem limites, não abuses!
- Ai que Fada tão mazinha!
- Minha filha, é a vida... agora desembucha!
- Já disse que não vou pedir!
- Vá anda lá...
- Não!
- Tens mesmo de pedir e depois tens de assinar aqui o papel da deslocação, ok?
- Como? Não entendi....
- É como te digo, pede, assina e eu bazo!
- Que modos tão grosseiros para uma Fada.
- São os meus modos, azar!
- Vá-se embora! Não queremos nada consigo! Xô!
- A mim ninguém me enxota! Tu vê lá com quem te metes mulher! Eu tenho poderes muito fortes.
- E eu com isso... não se esqueça que eu tenho dois desejos e eu tenho mais poder que a Fada. Eu posso manda-la para o quinto dos infernos com um só desejo.
- Não eras capaz... e tens dois desejos, por isso se pedires esse desejo primeiro, não puderás pedir o segundo! AHAHAHA!
- Minha querida Fada Madrinha, afinal quero pedir os desejos.
- Finalmente! Já não era sem tempo... Muito bem, venham lá eles.
- Ora cá vão eles: 1º - Quero 150 mil milhões de euros aqui e agora.
- Eu sabia... que fútil... ok. Aqui tens! Zapp! – Num gesto displicente com a varinha, apareceu o dinheiro.
- BEM! QUE LINDO! Pensei que estava a brincar... nunca acreditei que fosse mesmo uma Fada....
- É incrível como és tão burra e estúpida! Claro que sou, se disse que era é por sou, não é?! Oh burra!
- Outra vez essa conversa?! Ainda tenho outro desejo?
- Sim... claro! Porra! És mesmo estúpida.... e surda!
- Muito bem.... 2º - Quero que vás para o quinto dos infernos!
- AHAHAH! Minha amiga, onde pensas que estás??? AHAHAHAHAH!!!
E no meio das gargalhadas maléficas da Fada Madrinha, os gritos lancinantes da mãe e da filha muito jovem...
Moral da história: Desejes o que desejares, nunca o faças com a barriga vazia.
Um dia quando tudo indicava que iam ser muito felizes e para sempre, apareceu a Fada Madrinha e disse:
- Pede dois desejos puta!
- Hã?
- Foda-se! És surda?! Não tenho o dia todo pá!
- Que indelicada! Que atrevida!
- Olha lá oh minha grande vaca, pensas que estou aqui porque quero? Achas que eu gosto de estar a aturar pessoas que não têm onde cair mortas e que se agarram à merda de desejos que lhes são pedidos, em vez de serem desejados, ou feitos por vós?
- Que estúpida que a Fada é! – disse para a filha muito jovem.
- Pá! Tenho dias, mas sim, hoje apanhaste-me num dia muito mau e por isso vê se te despachas, OK?!
- Se assim for eu não peço nada! Bruta!
- Ouve lá, mas pensas que estás a falar com quem? Hã?! Eu sou a Fada Madrinha e estou-te a dar uma ordem! Pede a merda dos desejos e JÁ!
- Não vou pedir... já disse que não. Só os peço quando a Fada se dirigir a mim como Fada, não como está a fazer.
- Chavala, anda! Pede! JÁ! A minha paciência tem limites, não abuses!
- Ai que Fada tão mazinha!
- Minha filha, é a vida... agora desembucha!
- Já disse que não vou pedir!
- Vá anda lá...
- Não!
- Tens mesmo de pedir e depois tens de assinar aqui o papel da deslocação, ok?
- Como? Não entendi....
- É como te digo, pede, assina e eu bazo!
- Que modos tão grosseiros para uma Fada.
- São os meus modos, azar!
- Vá-se embora! Não queremos nada consigo! Xô!
- A mim ninguém me enxota! Tu vê lá com quem te metes mulher! Eu tenho poderes muito fortes.
- E eu com isso... não se esqueça que eu tenho dois desejos e eu tenho mais poder que a Fada. Eu posso manda-la para o quinto dos infernos com um só desejo.
- Não eras capaz... e tens dois desejos, por isso se pedires esse desejo primeiro, não puderás pedir o segundo! AHAHAHA!
- Minha querida Fada Madrinha, afinal quero pedir os desejos.
- Finalmente! Já não era sem tempo... Muito bem, venham lá eles.
- Ora cá vão eles: 1º - Quero 150 mil milhões de euros aqui e agora.
- Eu sabia... que fútil... ok. Aqui tens! Zapp! – Num gesto displicente com a varinha, apareceu o dinheiro.
- BEM! QUE LINDO! Pensei que estava a brincar... nunca acreditei que fosse mesmo uma Fada....
- É incrível como és tão burra e estúpida! Claro que sou, se disse que era é por sou, não é?! Oh burra!
- Outra vez essa conversa?! Ainda tenho outro desejo?
- Sim... claro! Porra! És mesmo estúpida.... e surda!
- Muito bem.... 2º - Quero que vás para o quinto dos infernos!
- AHAHAH! Minha amiga, onde pensas que estás??? AHAHAHAHAH!!!
E no meio das gargalhadas maléficas da Fada Madrinha, os gritos lancinantes da mãe e da filha muito jovem...
Moral da história: Desejes o que desejares, nunca o faças com a barriga vazia.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Espasmos 45
Fingi que não podia ser o que tu pensas, sendo o que tu pensas o que podia ser, ou não ser. Se fosse seria, no entanto e assim mais uma vez, deixo aqui escrito neste pedaço de papel parvo, algo que poderás julgar como um desabafo, mas não é. É bem mais que isso, é o expoente máximo de todo o meu ser, ou não ser, pois quem pensa assim calcula-se que seja um perfeito anormal.
Como eu sempre digo, vejamos:
Eu e tu, numa piscina sem fundo. A tua irmã e eu no meio do seu quarto, escuro.
Vêem? É por demais uma questão de ser ou não ser. Nada nem ninguém sabe muito bem o como se deve proceder para dizer mal, ou de uma forma errada proferir O mal, ou até mesmo desdenhar. Mais de resto, são todos anormais, que julgam saber o que cá fazem, mas no fundo da piscina sem fundo, não sabem, nem julgam que ser, é mesmo O ser.
As palavras saltam todas numa poça de sangue grelhado.
Como eu sempre digo, vejamos:
Eu e tu, numa piscina sem fundo. A tua irmã e eu no meio do seu quarto, escuro.
Vêem? É por demais uma questão de ser ou não ser. Nada nem ninguém sabe muito bem o como se deve proceder para dizer mal, ou de uma forma errada proferir O mal, ou até mesmo desdenhar. Mais de resto, são todos anormais, que julgam saber o que cá fazem, mas no fundo da piscina sem fundo, não sabem, nem julgam que ser, é mesmo O ser.
As palavras saltam todas numa poça de sangue grelhado.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Dores de dentes
Missiva aberta a cada passagem de nível que o outro faz ver não entende porque pode ir fazer sorrir o passeio de dor amarela, de vertigem agreste e enrugada.
É de facto um processo definitivo introspectivo que é endogénico, é magnifico, no entanto extra passado dos cornos com a variável elevação dos grifos invertidos pelo frio gelado que vem dos cantos dos olhos do búfalo amigo, o povo está no mar a lutar pela vida dos que andam a coçar o rabo do macaco que anda sempre em pé de salsaparrilha que cura os bons dias para si e para o meu cunhado de fresco na madeira crua, dura.
Salvo raros dias em delírio equilibrado pelo vento forte da rua de cima que vinha de todos os lados de Almeida, a aldeia mais íngreme, do país mais chato como a putaça da tia deles os outros, os mesmos que vêm aos pares que cantam juntos unidos pelo umbigo frouxo, laço, largo, imenso e que nada consegue reter, nem o suor que vem do peito de pato assado no forno da minha alma castanha de Espanha e Portugal que não está nada mal esse grande anormal, o Pai Natal.
Vamos ser honestos; o meu grande amigo Filipe Mendes é magro. Se fosse menos, seria uma boa pessoa, assim não mete o dedo onde não é chamado, nem que seja o dedo mais fininho do mundo! O sacana!
A verdade é verdadeira; ao nascer do dia todos nós sabemos que é de dia.
Siga a vida e vá abrir a porta à morte. Ela é muito elegante mas não lava bem os dentes. É uma porquinha.
Ai! Ai!
The end...
É de facto um processo definitivo introspectivo que é endogénico, é magnifico, no entanto extra passado dos cornos com a variável elevação dos grifos invertidos pelo frio gelado que vem dos cantos dos olhos do búfalo amigo, o povo está no mar a lutar pela vida dos que andam a coçar o rabo do macaco que anda sempre em pé de salsaparrilha que cura os bons dias para si e para o meu cunhado de fresco na madeira crua, dura.
Salvo raros dias em delírio equilibrado pelo vento forte da rua de cima que vinha de todos os lados de Almeida, a aldeia mais íngreme, do país mais chato como a putaça da tia deles os outros, os mesmos que vêm aos pares que cantam juntos unidos pelo umbigo frouxo, laço, largo, imenso e que nada consegue reter, nem o suor que vem do peito de pato assado no forno da minha alma castanha de Espanha e Portugal que não está nada mal esse grande anormal, o Pai Natal.
Vamos ser honestos; o meu grande amigo Filipe Mendes é magro. Se fosse menos, seria uma boa pessoa, assim não mete o dedo onde não é chamado, nem que seja o dedo mais fininho do mundo! O sacana!
A verdade é verdadeira; ao nascer do dia todos nós sabemos que é de dia.
Siga a vida e vá abrir a porta à morte. Ela é muito elegante mas não lava bem os dentes. É uma porquinha.
Ai! Ai!
The end...
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