Assusta a vaidade de ser uma pessoa nova que pode ser velha mas sem grande noção do que está a falar. Pensar que pode vir a ser uma pessoa completamente diferente e entrar em domínios terríveis que nada são, mas tudo tenta ser. Se uma dia todos fossemos assim, se calhar não íamos ver o sol de noite, ou a neve no pico do verão. Já que se pode, porque não se vai fazer?
Dizia-me outro dia um amigo meu: Vais ficar muito mais feliz se tentares viver de forma a teres tudo o que queres, mas não pensares que podes ter o que os outros não querem.
Já por outro lado nunca se poderia utilizar a colher de pau num guisado, pois segundo as novas regras de culinária seria estúpido mexer um ovo com tal utensílio.
Para que não fiquemos todos a pensar que nada disto tem sentido, digo-vos que os dias são dias, porque não havia mais nada para fazer. Se vivêssemos todos no outro lado da lua, seríamos muito mais felizes. E porquê? É fácil. Só estou bem onde não estou, mas por outro lado ali não me parece bom estar, já estar onde eu não posso estar, mais vale estar onde eu possa estar, mesmo que não queira.
Confuso? Não. É pura lógica.
Seguindo essa linha de pensamento, podemos todos inverter os nossos caracteres e ser tudo, não sendo nada, pois sendo outro que não nós próprios, seremos outro, que por sua vez, queria ser um de nós. Mais vale ser quem somos, de uma forma lógica e deixarmo-nos de merdas!
Ontem na casa de banho pensava: se não me limpar vou passar o resto do dia a coçar o cu.
Não seria bem melhor que andar a coçar a consciência?
Há dias em que os dias mais parecem, meses e há dias em que os mês mais parecem mês. Daí o tempo ser relativo, ou não, depende onde estejamos. Se for na China, será um dia mais giro que no Burundi. Não só por é maior, como há muito mais coisas para fazer.
Finalizando; se formos pessoas felizes, podemos ser aquilo que queremos, se formos infelizes, também, mas de uma forma mais vigorosa.
Que ganda cagada!
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CU menta!