Tal como a barata está para a Inteligência Artificial, a máquina de tosquia está para a Natureza Artificial.
Invejo a velocidade da gazela, mas se assim não fosse os leões era ratos.
Se meto gasolina no carro depressa demais, não sei quantos litros são daqui a minha casa. Devo ir a pé?
Penso sempre que nada podia fazer para salvar uma pobre árvore, mas será que podíamos viver sem ela? Por certo que sim, pois inventar-se-ia alguma coisa que a substitui-se. Um Fritunquisto, por exemplo…
Ligo a microondas e espero que aconteça algo. Como nada acontece, vou comer fora.
Insisto no assunto: Quem é quem? Se não souber responder terei de ir viver para um sítio onde nada saberei.
Sento-me repetidas vezes na secretária e ligo o computador, desligando-o logo de seguida. Acho que devemos manter aprisionados os fracos de espírito.
Compro tudo sempre com o selo de garantia duma qualquer empresa que acha que aquilo é bom e depois quando deito tudo fora, não me preocupo com a garantia. E onde está a coerência disto tudo? No lixo?
Vou a uma fábrica que fabrica cabos de para as facas de cozinha, mas não são em madeira, são em PVC. Que árvores são feias essas!
Há um elefante, que do qual já falei aqui há uns séculos atrás, que vive numa floresta rica em cálcio e onde os macacos são alados. Se esse elefante está personificado, o que podemos fazer para salvar as suas bostas?
Ninguém, mas ninguém se preocupa com os coitados dos poliésters!!! São mortos aos milhares! Devem por certo estar em vias de extinção! NÃO ÀS COISAS FEITAS EM POLIÉSTER!!! Vejam como tenho razão:
O poliéster (C10H8O4)n é uma categoria de polímeros o qual contém o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Os poliésteres existem na natureza, mesmo assim o seu nome é usado para se referir a produtos sintéticos…
Mandem mais cobaias para o espaço. Fazem lá muita falta.
E se o homem não fosse inventado? Oops… ah, pois… sim… estou a ver, sim… pois. E o carro de linhas?
Os ratos de esgoto são animais, ou deuses das profundezas? Se não houvessem, quem iria tratar das coisas lá em baixo? Não me digam que seriam as baratas, porque essas são muito interesseiras!
Tenho em casa uma máquina de podar arbustos grandes e pequenos. Eu não a uso. Penso que os seres vivos, sem ser os humanos, não têm que ser sensuais.
Faço aqui mil vezes a mesma pergunta: para que servem as vespas? Alguém me sabe dizer? Sabe-se que se as abelhas todas do universo morrerem, a humanidade irá desaparecer, mas e as vespas? As abelhas não fazem a mesma coisa das vespas? Então? Não entendo o que essas putas fazem!
Como se faz o quê? Para quê? Com o quê? Como? Onde? Com que intuito? Só pode haver uma razão, para aparecer na Internet, só pode…
Vou colher uma flor.
Vou ligar o exaustor.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Noites
Mais um cigarro, um chuto no vidro e a conversa continua. Fala-se de tudo e nada se sabe, só o prazer de ver e cantar, num embalar de dias.
- O que fará um pardal dentro duma gaiola? Não sei, mas... Será tudo o mesmo? – Perguntava Almeires.
Porque a conversa é sempre a mesma. Mesma... conversa… era a mesma. Um dedo no ar e um litro de sangria, fazia a alegria das crianças. O vinho era duma cor amarelada, vindo dum pais estrangeiro que não sei prenunciar o nome, mas começava por M. A conversa agora mantinha o mesmo teor de há duas horas e nada se sabia mais do que já se tinha falado no início, mas tudo se iria compor, pois o Alves estava mesmo a chegar e aí tudo iria fazer mais sentido, mais que não seja porque tínhamos de mandar vir mais uma cadeira e um outro jarro de zurrapa. Esperei de braços cruzados, mas não muito por causa das mamas. Levantei-me, estiquei os olhos e fui verter águas. Quando voltei, o Alves ocupara o meu lugar. Armei tal confusão que vieram dois jarros. Sentei-me no canto da mesa e esperei alegremente pela 55ª cadeira. Tiveram de ir comprar uma… achei aquilo tão amoroso que fiquei com a cadeira pelo preço que foi comprada há 15 anos atrás. Sentei-me então e ouvi, ouvi e ouvi o que o palhaço do Alves tinha para dizer. Depois e muito educadamente, falei e disse tudo o que tinha para dizer. Ouviram-me como nunca e depois de tudo ser dito, virei-me para o chefe de sala e pedi a conta. Mal estava a pedir a conta, já o Alvino tinha pago tudo. Espetei-lhe um valente beijo na boca. Ele queria mais, mas o Alfronges ficou com ciúmes e retirou-se para fumar mais um cigarro, na varanda que dava para o átrio da escola. Daí, viam-se todas aquelas luzes que iluminavam a cidade, que repousava depois de um dia de azáfama, onde os fumos dos tubos de escape, tinham dado vez aos carros eléctricos que passeavam nas ruas com os respectivos homens que os conduziam e limpavam os dejectos deixados pela multidão de pessoas, que cruzavam as ruas num delírio embriagado de vertigem de tudo querer e nada puderem conseguir, numa correria sem sentido, onde o caminho é palmilhado sem saber bem para onde se quer ir, tendo como um único objectivo, chegar. Nisto, o Albertino dirige-se para a rua. Foi atacado por todos. Queria sair sem pagar. Mas como o Alvino já tivera pago tudo e assim, sem pestanejar, gritei que podia sair, mas não podia levar a minha carteira, pois continha duas notas de apreço da minha chefe e isso não podia ser. Tiramos-lhe os braços e depois deixámo-lo na rua, junto com os cães do Aldino. Os cigarros estavam a acabar e o vinho zurrapa estava no fim. Depois disso, só mesmo barbas de milho e vodka para temperar. Não ia ser bonito e saímos todos em bloco, sem se quer termos combinado. Os movimentos em massa são quase sempre feitos duma forma uníssona, sem preparação, sem se quer haver uma contagem, sem ser preciso olhar, sem pestanejar. O terrível disso é que o movimento é feito em passo acelerado e nunca duma forma ordeira. Tudo que estava na frente, foi e alguns dos artefactos que se encontravam especialmente guardados nas paredes, chão e tecto, foram alguns deles, não todos, alguns, arrastados para vários metros da porta de entrada. Ficámos para ali a rir e a balbuciar postas de pescada e outras coisas que agora não me lembro como se pronunciam. Fizemos as nossas juras e cada um foi para seu lado. Mais um jantar em que não comi nada…
- O que fará um pardal dentro duma gaiola? Não sei, mas... Será tudo o mesmo? – Perguntava Almeires.
Porque a conversa é sempre a mesma. Mesma... conversa… era a mesma. Um dedo no ar e um litro de sangria, fazia a alegria das crianças. O vinho era duma cor amarelada, vindo dum pais estrangeiro que não sei prenunciar o nome, mas começava por M. A conversa agora mantinha o mesmo teor de há duas horas e nada se sabia mais do que já se tinha falado no início, mas tudo se iria compor, pois o Alves estava mesmo a chegar e aí tudo iria fazer mais sentido, mais que não seja porque tínhamos de mandar vir mais uma cadeira e um outro jarro de zurrapa. Esperei de braços cruzados, mas não muito por causa das mamas. Levantei-me, estiquei os olhos e fui verter águas. Quando voltei, o Alves ocupara o meu lugar. Armei tal confusão que vieram dois jarros. Sentei-me no canto da mesa e esperei alegremente pela 55ª cadeira. Tiveram de ir comprar uma… achei aquilo tão amoroso que fiquei com a cadeira pelo preço que foi comprada há 15 anos atrás. Sentei-me então e ouvi, ouvi e ouvi o que o palhaço do Alves tinha para dizer. Depois e muito educadamente, falei e disse tudo o que tinha para dizer. Ouviram-me como nunca e depois de tudo ser dito, virei-me para o chefe de sala e pedi a conta. Mal estava a pedir a conta, já o Alvino tinha pago tudo. Espetei-lhe um valente beijo na boca. Ele queria mais, mas o Alfronges ficou com ciúmes e retirou-se para fumar mais um cigarro, na varanda que dava para o átrio da escola. Daí, viam-se todas aquelas luzes que iluminavam a cidade, que repousava depois de um dia de azáfama, onde os fumos dos tubos de escape, tinham dado vez aos carros eléctricos que passeavam nas ruas com os respectivos homens que os conduziam e limpavam os dejectos deixados pela multidão de pessoas, que cruzavam as ruas num delírio embriagado de vertigem de tudo querer e nada puderem conseguir, numa correria sem sentido, onde o caminho é palmilhado sem saber bem para onde se quer ir, tendo como um único objectivo, chegar. Nisto, o Albertino dirige-se para a rua. Foi atacado por todos. Queria sair sem pagar. Mas como o Alvino já tivera pago tudo e assim, sem pestanejar, gritei que podia sair, mas não podia levar a minha carteira, pois continha duas notas de apreço da minha chefe e isso não podia ser. Tiramos-lhe os braços e depois deixámo-lo na rua, junto com os cães do Aldino. Os cigarros estavam a acabar e o vinho zurrapa estava no fim. Depois disso, só mesmo barbas de milho e vodka para temperar. Não ia ser bonito e saímos todos em bloco, sem se quer termos combinado. Os movimentos em massa são quase sempre feitos duma forma uníssona, sem preparação, sem se quer haver uma contagem, sem ser preciso olhar, sem pestanejar. O terrível disso é que o movimento é feito em passo acelerado e nunca duma forma ordeira. Tudo que estava na frente, foi e alguns dos artefactos que se encontravam especialmente guardados nas paredes, chão e tecto, foram alguns deles, não todos, alguns, arrastados para vários metros da porta de entrada. Ficámos para ali a rir e a balbuciar postas de pescada e outras coisas que agora não me lembro como se pronunciam. Fizemos as nossas juras e cada um foi para seu lado. Mais um jantar em que não comi nada…
terça-feira, 25 de maio de 2010
Espasmos 45
Mistura o teu olhar com a noite, e faz-te passar por uma bruma, que nunca desaparece. Faz-te dia, dentro da noite que vem sobranceira. Sobre o teu corpo, o manto azul, com a luz do luar de Setembro, que te cobre não só aquecendo-te, fazendo-te transpirar, como também de deixar ficar sem ar… Mas por favor, trás pão para o pequeno-almoço, TÁ?!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Bifes de lambesuga, com alhos descalços, em marinada de ovos de rosas.
Tempo de preparação: Um dia e três semanas
Custo: Duas coroas finlandesas (raras)
Inspiração: dois charros de black bombain
Outros pressupostos: Gargarejos de agua das malvas todos os dias antes de deitar fora as fezes do gato.
Ingredientes:
Várias cabeças de alho verdes descalços
4 kg de cebolinhas muito pequenas, tipo Pais da Maravilhas
Um punhado de cravinho em flor
Um cheirinho de noz-moscada da Gronelândia
15 Onças de bifes de búfalo morto pelo Wyatt Earp
3 pares de meias tipo lambesuga compradas na Feira de Carnide
Uma dúzia de rosas em ovo
250 grs de manteiga de vaca cansada em grão
100 dl de leite seco
Duas garrafas de vinho branco, tipo estrelinhas (são garrafas de litro)
Sal e pimenta: a abusar!
Preparação:
Junte o máximo de tachos que tiver em casa e disponha-os todos no chão da cozinha. Depois e com muita perseverança, salte para cima deles em queda facial. Sem medo! Escolha os que lhe fizerem mais marcas no corpo.
Entretanto unte uma forma de pudim com margarina da mais barata.
Escolha a maior frigideira que tiver em casa e dobre ao meio, para fazer uma pizza calzone.
Descasque como puder os olhos. Muita atenção nesta tarefa, terá de estar descalço! Se assim não acontecer, todo o prato perde o seu sabor. Depois de bem descascados, retire as partes verdes dos alhos. Se ficar só com um punhadito de alhos, não tem mal, pois o que interessa de facto é estar descalço.
Em seguida e com extrema paciência corte em 7 cada cebolinha. Quando assim estiver feito, reze. Já chega. Ponha tudo, os alhos e as cebolas numa frigideira obtusa e regue com muito azeite fudido. Deixe estalar e reserve em lume quase sem dar por isso. Forme uma bola de ranho e envolva no preparo. Quando tudo estiver homogéneo, apague o lume e espalhe na bancada da cozinha. Faça um rolo e muito delicadamente recite poemas do Dom Teso. Quando tiver um rolo tipo pila de elefante, deixe e não lhe mexa mais.
Num gesto de ilusionista, solte os bifes de búfalo, dos chumbos das munições de carabina dos tiros certeiros do famoso e muito alto, Wyatt Earp. Após essa tarefa, mal trate os bifes até ficarem chateados, mansos e moles. Se estiver cansado(a), descanse e volte para o ano. Senão, fique, mas descanse por amor de Deus! Após esta tarefa, finja que se vai embora e volte-se em seguida, num movimento belo e tipo amigos de Shaolin, dando uma estocada com a faca mais afiada que tiver, no monte de bifes. Só assim eles sabem quem manda. O búfalo é um animal muito teimoso… deixe descansar, por amor de Deus!
Em seguida retire todo o tipo de impurezas das meias de lambesuga, coloque numa vasilha de alumínio, daquele que dizem que faz mal e deite o vinho, envolvendo, até que este fique exactamente na mesma. Deite depois o rolo em forma de pila de elefante, mas com cuidado para não crescer muito. Misture tudo com veemência e sem apelo nem agravo, sem um pingo de decência e muito importante, com bruteza. Quando as meias estiveram ensopadas no preparo, não faça nada, diga só a quem quer que seja que não são para lavar.
Num dos tachos que lhe provocou dores infinitas, o maior por sinal, coloque-o ao lume e deite a manteiga em grão. Não canse muito a manteiga, pois já está. Deixe derreter até ter uma cor cinzenta. Muita atenção, não preta, cinzenta. Deite leite seco em poucas porções e vá deitando a marinada com as meias ao mesmo tempo (se não tiver mãos para tudo, peça ajuda, mas por amor de Deus, não se canse! Não somos esquisitos com isso). Vá deitando. Sim… mais! Isso! Mais! MAIS! SIM!!! MAIS!!! AHHH! Pronto, está bom. Deixe levantar fervura. Veja como estão os bifes falando com eles. Se responderem, não se assuste, é normal. Necessitam mais uma vez de saber quem manda e precisam mais uma vez de ser esfaqueados. Proceda com a mesma, caso a acção assim o determinar. Caso contrário, e depois de deixar levantar a fervura e estar tudo em ebulição no tacho, coloque os bifes. Um por um, com muita força, mas ao mesmo tempo com muita doçura. Ponha então e com ar triunfante, o punhado de cravinho e a noz-moscada, sem nunca hesitar, dum só golpe, assim, zás! Isso! Vê como se sente melhor. Pois….
O sal e pimenta, são colocados da forma como quiser e que as pessoas que vão pensar em comer este prato fabuloso, gostem.
Parta em dois os ovos de rosa. Sim, não é preciso fazer mais nada. Serão para enfeitar os cortinados da cozinha depois da merda que fizeram…
Sirva muito quente, para não darem pela falta dos alhos e em doses muito pequenas, mas muitas.
BOM APETITE!!!
Nota (de roda): Aceitamos sugestões todos os dias, mas não aceitamos os filhos dos outros.
Custo: Duas coroas finlandesas (raras)
Inspiração: dois charros de black bombain
Outros pressupostos: Gargarejos de agua das malvas todos os dias antes de deitar fora as fezes do gato.
Ingredientes:
Várias cabeças de alho verdes descalços
4 kg de cebolinhas muito pequenas, tipo Pais da Maravilhas
Um punhado de cravinho em flor
Um cheirinho de noz-moscada da Gronelândia
15 Onças de bifes de búfalo morto pelo Wyatt Earp
3 pares de meias tipo lambesuga compradas na Feira de Carnide
Uma dúzia de rosas em ovo
250 grs de manteiga de vaca cansada em grão
100 dl de leite seco
Duas garrafas de vinho branco, tipo estrelinhas (são garrafas de litro)
Sal e pimenta: a abusar!
Preparação:
Junte o máximo de tachos que tiver em casa e disponha-os todos no chão da cozinha. Depois e com muita perseverança, salte para cima deles em queda facial. Sem medo! Escolha os que lhe fizerem mais marcas no corpo.
Entretanto unte uma forma de pudim com margarina da mais barata.
Escolha a maior frigideira que tiver em casa e dobre ao meio, para fazer uma pizza calzone.
Descasque como puder os olhos. Muita atenção nesta tarefa, terá de estar descalço! Se assim não acontecer, todo o prato perde o seu sabor. Depois de bem descascados, retire as partes verdes dos alhos. Se ficar só com um punhadito de alhos, não tem mal, pois o que interessa de facto é estar descalço.
Em seguida e com extrema paciência corte em 7 cada cebolinha. Quando assim estiver feito, reze. Já chega. Ponha tudo, os alhos e as cebolas numa frigideira obtusa e regue com muito azeite fudido. Deixe estalar e reserve em lume quase sem dar por isso. Forme uma bola de ranho e envolva no preparo. Quando tudo estiver homogéneo, apague o lume e espalhe na bancada da cozinha. Faça um rolo e muito delicadamente recite poemas do Dom Teso. Quando tiver um rolo tipo pila de elefante, deixe e não lhe mexa mais.
Num gesto de ilusionista, solte os bifes de búfalo, dos chumbos das munições de carabina dos tiros certeiros do famoso e muito alto, Wyatt Earp. Após essa tarefa, mal trate os bifes até ficarem chateados, mansos e moles. Se estiver cansado(a), descanse e volte para o ano. Senão, fique, mas descanse por amor de Deus! Após esta tarefa, finja que se vai embora e volte-se em seguida, num movimento belo e tipo amigos de Shaolin, dando uma estocada com a faca mais afiada que tiver, no monte de bifes. Só assim eles sabem quem manda. O búfalo é um animal muito teimoso… deixe descansar, por amor de Deus!
Em seguida retire todo o tipo de impurezas das meias de lambesuga, coloque numa vasilha de alumínio, daquele que dizem que faz mal e deite o vinho, envolvendo, até que este fique exactamente na mesma. Deite depois o rolo em forma de pila de elefante, mas com cuidado para não crescer muito. Misture tudo com veemência e sem apelo nem agravo, sem um pingo de decência e muito importante, com bruteza. Quando as meias estiveram ensopadas no preparo, não faça nada, diga só a quem quer que seja que não são para lavar.
Num dos tachos que lhe provocou dores infinitas, o maior por sinal, coloque-o ao lume e deite a manteiga em grão. Não canse muito a manteiga, pois já está. Deixe derreter até ter uma cor cinzenta. Muita atenção, não preta, cinzenta. Deite leite seco em poucas porções e vá deitando a marinada com as meias ao mesmo tempo (se não tiver mãos para tudo, peça ajuda, mas por amor de Deus, não se canse! Não somos esquisitos com isso). Vá deitando. Sim… mais! Isso! Mais! MAIS! SIM!!! MAIS!!! AHHH! Pronto, está bom. Deixe levantar fervura. Veja como estão os bifes falando com eles. Se responderem, não se assuste, é normal. Necessitam mais uma vez de saber quem manda e precisam mais uma vez de ser esfaqueados. Proceda com a mesma, caso a acção assim o determinar. Caso contrário, e depois de deixar levantar a fervura e estar tudo em ebulição no tacho, coloque os bifes. Um por um, com muita força, mas ao mesmo tempo com muita doçura. Ponha então e com ar triunfante, o punhado de cravinho e a noz-moscada, sem nunca hesitar, dum só golpe, assim, zás! Isso! Vê como se sente melhor. Pois….
O sal e pimenta, são colocados da forma como quiser e que as pessoas que vão pensar em comer este prato fabuloso, gostem.
Parta em dois os ovos de rosa. Sim, não é preciso fazer mais nada. Serão para enfeitar os cortinados da cozinha depois da merda que fizeram…
Sirva muito quente, para não darem pela falta dos alhos e em doses muito pequenas, mas muitas.
BOM APETITE!!!
Nota (de roda): Aceitamos sugestões todos os dias, mas não aceitamos os filhos dos outros.
Sempre a primeira.
Dedos,
Os teus dedos na minha pele,
Como mel,
Que sobem
E descem, crescem,
Os calores, os amores
De muito querer, de muito crer,
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
A claridade dos teus ombros
Nus, crus
Sinto a roupa que descai, cai, sai, vai
Parte para outras paragens,
Miragens
De tanto calor estar, a suar, sem
Parar
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
Num voar alto, e de um solto!
Toco-te…
Tudo pára, tudo paira,
Tocas-me…
Tudo corre,
Tudo escorre,
A queda dos corpos no chão, em montão…
Os lábios
Que se tocam, que se percorrem,
Procuram,
Duma lufada de tentação, ouve-se o coração,
O desejo, o cortejo,
De mais querer, de mais crer,
O amor,
O amar, o calor,
Penetra
Coração no meu amor,
Sente como tudo está quente,
Presente,
Sempre, num nunca mais querer parar,
O amar,
De nós,
Num só,
Nunca sós.
Grito o teu nome e fundo-me em ti!
Os teus dedos na minha pele,
Como mel,
Que sobem
E descem, crescem,
Os calores, os amores
De muito querer, de muito crer,
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
A claridade dos teus ombros
Nus, crus
Sinto a roupa que descai, cai, sai, vai
Parte para outras paragens,
Miragens
De tanto calor estar, a suar, sem
Parar
Sempre a
Subir,
Sempre a sentir,
Num voar alto, e de um solto!
Toco-te…
Tudo pára, tudo paira,
Tocas-me…
Tudo corre,
Tudo escorre,
A queda dos corpos no chão, em montão…
Os lábios
Que se tocam, que se percorrem,
Procuram,
Duma lufada de tentação, ouve-se o coração,
O desejo, o cortejo,
De mais querer, de mais crer,
O amor,
O amar, o calor,
Penetra
Coração no meu amor,
Sente como tudo está quente,
Presente,
Sempre, num nunca mais querer parar,
O amar,
De nós,
Num só,
Nunca sós.
Grito o teu nome e fundo-me em ti!
Frases para colocar nos pacotes de manteiga, duma qualquer marca ®:
Um dia vou passar férias ao Tibet, basta que a minha avó veja a escultura que fiz para ela: O dedo de Deus a matar uma barata!
Um dia vou projectar um aparelho que consiga perceber o canto dos pássaros. Ai sim, vamos perceber muita da merda que andamos a fazer. Ou não…
Um dia vou almejar subir ao topo do monte mais baixo de todo o pais, para de lá gritar aos quatro cantos do mundo, dizendo a frase que mais trabalho me dê a criar: “Matança de porca em arrabalde da cidade mais virtuosa, edificada no século em que nada se passou.”
Um dia vou calar-me para sempre e viver nu com a tua irmã, mesmo que seja boa.
Um dia vou maltratar um conjunto de cabras, para que juntos possamos sentirmo-nos em uníssono com o que se passa por essas matas a fora. O entulho espalha-se por quilómetros…
Um dia vou rezar uma reza antiga, para que não digam que sou ímpio. Mas tão antiga, tão antiga, mesmo antiga, na altura em que nem se quer tinha sido inventado Deus.
Um dia vou comer fora. Mas mesmo fora, assim do género comida fora. Marada, por exemplo: Bifes de lambesuga, com alhos descalços, em marinada de ovos de rosas. (vide receita mais à frente, no capitulo XI)
Um dia vais-me ouvir e não é ouvir só por ouvir, é ouvir o que tenho a dizer à cerca da tua postura ultrajante, de marinheiro de águas moles. Aí vais saber o que é o bom Português! Oh infame homem das cavernas da serra da Malcata!
Um dia… bem, um dia… sim… vamos sim. Que me dizes?
Um dia vou projectar um aparelho que consiga perceber o canto dos pássaros. Ai sim, vamos perceber muita da merda que andamos a fazer. Ou não…
Um dia vou almejar subir ao topo do monte mais baixo de todo o pais, para de lá gritar aos quatro cantos do mundo, dizendo a frase que mais trabalho me dê a criar: “Matança de porca em arrabalde da cidade mais virtuosa, edificada no século em que nada se passou.”
Um dia vou calar-me para sempre e viver nu com a tua irmã, mesmo que seja boa.
Um dia vou maltratar um conjunto de cabras, para que juntos possamos sentirmo-nos em uníssono com o que se passa por essas matas a fora. O entulho espalha-se por quilómetros…
Um dia vou rezar uma reza antiga, para que não digam que sou ímpio. Mas tão antiga, tão antiga, mesmo antiga, na altura em que nem se quer tinha sido inventado Deus.
Um dia vou comer fora. Mas mesmo fora, assim do género comida fora. Marada, por exemplo: Bifes de lambesuga, com alhos descalços, em marinada de ovos de rosas. (vide receita mais à frente, no capitulo XI)
Um dia vais-me ouvir e não é ouvir só por ouvir, é ouvir o que tenho a dizer à cerca da tua postura ultrajante, de marinheiro de águas moles. Aí vais saber o que é o bom Português! Oh infame homem das cavernas da serra da Malcata!
Um dia… bem, um dia… sim… vamos sim. Que me dizes?
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