Entre veste a gruta funda que desbunda
a masmorra
e a açorda, que a morda
cheia de sal ou mal,
sem ser o que seria,
sem ser a água fria, na pia
branca e grande em chanfre,
ou côncava.
É tua
mas vem nua na rua.
Entre veste sem ser vista a pista,
ou a revista
de pessoas belas, feias,
cheias de veias azuis, ou vermelhas,
as fedelhas,
que têm sempre algo
para dizer,
ou fazer,
sem ser,
sendo sem veneno.
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CU menta!