A consulta estava marcada vai para mais de um mês. Sempre que ia ao ginecologista ficava em stress horas antes, chegava mesmo a sentir pequenas contracções involuntárias que quase a levavam ao orgasmo. Apesar de recorrer aos lavabos antes do exame, parecia-lhe sempre que quando abria as pernas o odor era intenso e a lubrificação exagerada. De resto, dobrava as cuequinhas meticulosamente por forma a que o médico não se apercebesse de que estavam molhadas. Quando o gajo lhe dizia para se chegar mais para baixo, quase que se vinha. Há que dizer que o homem não era feio. Mas podia ser. O que a excitava, o que a deixava em brasa, era o gajo ser ginecologista, não o conhecer de lado nenhum e estar ali de perna escancarada e grelo à mostra. O tipo não dizia nada mas percebia o que se passava. Por alguma razão ele já não punha o gel lubrificante no espectro. Ele calçava a luva de latex e abria-lhe a dita. Se a gaja falasse estava a gritar: anda chupa-me toda! Vá meu cabrão, põe a mão por mim a cima!
Está tudo bem. Dizia-lhe o gajo, num tom que lhe pareceu trocista. Ela agarrou-lhe a mão. Não está nada tudo bem! Sabe muito bem que não está tudo bem ou acha que ando sempre por aí a pingar como se fosse uma torneira? Desculpará, minha senhora, mas eu não sou canalizador... respondia o gajo com cara de parvo. Não era canalizador mas já tinha a chave de fendas montada que a bata branca já parecia uma tenda de campismo...
Mau, mau, foi quando a ajudante entrou e foi dar com os gajos a tratarem do sifão...
By Lasciva
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CU menta!