Oh pasarrinho malandro,
Que poisas suave no meu canto, faz-te à vida depressa,
Ou então mando-te um peidinho.
Vinde sério,
Vinde voando, vinde com o teu enorme bando, vinde cheio de vida;
Com a tua pena suave, que me enche de tédio.
Voa alto,
Sente a brisa, vinda de longe, quente, por vezes tórrida, que passa pelo corpo frágil,
Pequeno e frita no asfalto.
Simples o teu voar,
Que de passar junto ao meu olhar, quase o sinto, quando penso com afinco,
Ou então quando vou cagar.
Segura essa paixão,
De viajar, de sentir o ar, com os teus, juntos, num só, que bebes do rio;
Cuidado, olha o cagalhão!
Esteja sol,
Ou esteja chuva, protege a tua cria, que é pequena, que não pode ficar fria
e que ia tão bem com tintol…
Aqui jaze no chão,
O seu pequeno corpo, morto, de tanto voar, nada o fez parar,
A não ser este camião.
Triste a história de que acabei de contar,
Mas de facto não tinha mais nada para falar.
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Eu engataria dessa mesma forma...faria sucesso!nunca mais serei a mesma pessoa se o passarinho nao proteger a cria de voar com asas no vento que anda quente no asfalto da cena...ai!infalivel caro bloguista :)
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