quarta-feira, 4 de março de 2009

Manual:

Como fazer compras num hipermercado e o que fazer e não fazer.

- Se for descalço, peça ajuda a um dos seguranças que guarde os seus pés. Não se vai querer magoar.
- Leve sempre um saco de plástico atado à coxa. Assim se por um acaso não conseguir ir à casa de banho quando está a escolher a fruta, pode sempre fazer ali.
- Sempre que for a um hiper, pergunte a um funcionário(a), se sabe onde é a entrada, mas só depois de estar lá dentro. Em seguida siga-o(a) para onde quer ele(a) vá durante dois minutos. Caso se sinta incomodado, dê duas voltas e diga: A vida é para os ricos.
- Entre no corredor das bebidas e diga em voz alta: Eu sou um pássaro. Nada deverá acontecer, caso aconteça, grite ainda mais alto: Não sei quem sou, sei que ele sabe. – E aponte para alguém que vá a passar. Resulta sempre!
- Na secção de detergentes, finja que está a roubar, mas se alguém vir, finja que está a beber. No fim diga: Se não gosta, não coma! – Mesmo que seja a fingir.
- Corra pelo corredor central.
- Salpique a pessoa que está ao seu lado, quando comprar peixe. Se não gostar, diga-lhe: Desculpe, pensei que era o meu marido/mulher.
- Nos frescos, deite-se no chão e coloque a tabuleta de “Piso escorregadio”. Se alguém tentar levanta-lo(a), diga: Estou em paz com o mundo.... – Deve ser complicado dizer, mas tente.
- Na secção das bebidas alcoólicas, diga: Eu odeio o vinho! – E compre 10 garrafas de vinho. Não seja forreta e compre, vai ver que é bom.
- Se é mulher e trás mala, deixe-a no carrinho, afaste-se e ponha-se à coca. Sempre que alguém passar perto do carrinho, grite: Tenho um prego no pé! - aguarde que alguém vá ter consigo. Se não resultar, insista, mesmo que isso seja parvo.
- Quando for para a caixa, diga à pessoa que está à sua frente, que a pessoa que está à frente dela, não tem dinheiro. Se for alguém da família, ou conhecido dessa pessoas, olhe para o ar e assobie. Nunca mais diga um palavra, mesmo que essa pessoa lhe pergunte o quer que seja.
- Ao cumprimentar a pessoa da caixa, diga-lhe que tem um amigo(a) muito parecido e depois comece a trata-lo(a) por Joaquina. Se a pessoa se sentir incomodada, deixe estar, isso passa-lhe.
- Quando tirar o método de pagamento, pergunte se pode ir a casa buscar o cão, mas leve as compras consigo. Se a pessoa da caixa chamar a segurança, diga que estava a brincar. Procure durante vários minutos pelo método de pagamento e por fim, com o método na mão, diga: O dinheiro não traz felicidade, mas faz-me ser uma pessoa muito mais integra. Se um dia houver alguém que lhe peça dinheiro por uma razão qualquer que não conseguir justificar, é porque não tem, é porque é pobre e está a pedir-lhe ajuda. O dinheiro é mau, é sujo, não presta, não tem alma, serve só para comprar as pessoas. A alma é pura, o ser é genuíno, as pessoas são integras e o dinheiro é malvado. Diga não ao dinheiro. – Se a pessoa na caixa tiver de novo intenção em chamar o segurança, diga de novo que estava a brincar, sorrindo com ar de ovelha. Depois de pagar grite: Estou livre!
- Leve o carrinho para dentro da sua viatura, se não couber, culpe a empresa que fez a sua viatura. Caso consiga, é porque tem uma viatura muito grande, mas culpe à mesma a empresa que fez a sua viatura.
- Saia. À saída, se estiver alguém à sua frente, diga de novo: Estou livre! - mas mais baixinho. A pessoa que estará à sua frente, não vai compreender a sua euforia e vai pensar que está a mal trata-lo. Não é bom.



Boas compras e feliz mingua.

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