sexta-feira, 13 de março de 2009

É a bidinha...

Grito duas vezes por um eco que voa na minha consciência de galinha torta pelo vento forte que vem de sul e norte, depende do cheiro que trás na ponta da espada carregada de sangue e amor de ver o que ninguém vê, ou sente, mesmo que seja rente à minha pele morta pelo sol forte do Verão escaldante e arrepiante, de fazer transpirar e suar as paredes da minha alma deserta de amor, mas cheia de pedras gastas pelo andar descalço na areia do tua calma de viver e sofrer pelo amar de braços abertos ao ar, seja agora ou depois, sempre que seja visto por outros ou pelos mesmo, segue sozinho o pássaro alado, mal cheiroso por tanto voar, lá no alto vê e respira, duma só lufada, todo o silêncio que há naquela colina, sombria, triste e fria. Assim é a vida.

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