Viajava pela cozinha e enchi-me de coragem para apanhar a aranha, que voava pela parede. Vesti o casaco de ir aos morangos e fiz-me à vida. Sai, deixei a pobre coitada seguir a sua vida. "A minha vida?", não a dela! Vai ser um dia muito agitado. Tinha de ir vender a minha caçarola favorita e não sabia quanto ia pedir por ela. Tinha uma noção, mas não quis entender. Podia ser um pouco cara. Falei com o meu amigo de longa data e perguntei-lhe se queria ir à casa de penhoras. Disse prontamente que não podia e só queria estar agarrado ao comando a ver tv tola. De qualquer forma, consegui-lhe dar a volta. Falei-lhe duma certa pessoa, duma certa forma, consegui-o convencer. Era tarde, na manhã. O transito era tão pouco que se conseguia ouvir o som dos canos de esgoto nas casas anexas, à estrada que vinha de sul. Perguntei-lhe se queria café, mas disse logo que queria era despachar-se, para voltar a casa. Fui directo ao assunto. A casa de penhora estava fechada para férias e matei a aranha.
Conclusão: Se na vida acreditas, compra um cão.
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CU menta!