terça-feira, 26 de setembro de 2006

Existir e sentir. Hãn?!

O tempo é responsável por tanta coisa, por coisas que nem nós conseguimos imaginar, por coisa que vemos, por coisas que tentamos imaginar e por coisas que estão a acontecer. Há quem diga que o tempo não pode ser domado, ou até mesmo alterado, mesmo assim temos sempre a tentação de o querer fazer. Há quem não o queira alterar e há quem nem se quer queira ouvir falar no tempo, ou até mesmo saber que ele pode sofrer alterações. Mas há várias questões que envolvem o tempo, como aliás há para tudo: o que é o tempo? Algo que não sabemos? Algo que julgamos saber? Algo que alguém sabe, mas não nós? Não é nada? É algo? Não se pode dizer que eu saiba muito bem o que é, mas… sei que altera. Ou seja, qualquer coisa está à mercê do tempo, coisa=tudo. Vejamos, uma estrela mais dia menos dias ficará diferente. Porquê? Porque razão se altera? Porque razão não fica imutável para sempre? E porquê a existência da palavra, imutável e também da palavra igual? Outro exemplo, um buraco negro, mesmo não sabendo o que está para além, altera-se e não é igual, ou é. Hum… esperem. Não sei se há teoria à cerca deste assunto, se há, digam, obrigado. Julgo que o início do universo vem de um buraco negro. Ou seja, levanta-se um enorme número monte de outras questões, ou teorias, como por exemplo, haver tantos universos como buracos negros. E como podemos lá chegar? E será que queremos, mesmo que seja possível? A mente é mais limitada que o resto? Ou o resto é mais básico que a mente? Como será normal, as questões são sempre todas levantadas e depois não há respostas. E porquê? Porque há e houve um, ou mais, anormais que já pensaram nelas e não conseguiram chegar a conclusão nenhuma, ou então quando chegaram, em vez de ir comer um prato de caracóis e beber um caneco, suicidam-se. Ora bem, mais uma vez no meio da minha total ignorância, julgo que os animais ou estão num tempo mais avançado que nós, ou muito mais atrasado. Isto levanta outra questão, porquê fazemos sempre comparações com os animais? Porque julgamos que nos encontramos no mesmo “barco”. Pois… julgamos… e voltamos a julgar. Resposta a tudo. Não sabemos qual a resposta e porquê? Porque estamos demasiados ocupados com as perguntas e não conseguimos ter tempo, ou saber ouvir as respostas. Eu já consegui ouvir uma ou duas respostas, mas as respostas não podem ser colocadas em palavras. Sentimos. Sentir é o futuro. Há já quem tenha pensado o mesmo e há anos atrás, ou mesmo há horas atrás. Mas esse é o futuro e as respostas estão lá. È a forma como conseguimos estar fora do nosso corpo, e... e... viajar. Assim sim, é como vamos conseguir lá chegar e entender tudo resto. Tudo o que seja físico, palpável é treta, não existe, o que é real é o que sentimos. Se sentimos, é verdadeiro é real e é absoluto. Não conseguimos sentir de outra forma, mesmo que existamos infinitamente. E porquê? Porque nada limita o sentir. E porque todos sentimos diferente, bem, tive a prova que não é bem assim, mas como a palavra igual não existe, será mesmo diferente a forma de sentir.

Dou uma gargalhada, pois sinto que estou a ficar com as mãos quentes…! AHAHAH!!! Ou seja, estou a sentir algo palpável. Pois… Conseguiremos abandonar o corpo alguma vez? Sim, quando estamos a dormir profundamente. Temos medo de morrer? Sim, mesmo a dormir. Quando não teremos? Quando conseguirmos sentir. Se morrer, morro. Não sinto. Sentir faz parte da minha existência. Se não existo, não sinto. Enquanto existo, vou tentar não sentir que existo. Isso leva a existir sem existir, pois o sentir é o que interessa. Mas por outro lado se não sentir existo. O existir é mais forte que o sentir. Termos que inverter. Assim podemos sentir sem existir. Dai ao infinito é um pulo. Como não conseguimos conceber estar realidade, termos que existir. Que assim seja. Um copo de vinho, quero sentir.

Não podemos ficar absortos ao facto de alguns dos animais cometerem suicídios. Transtornam-nos como nada. Conseguem eles chegar lá? Consciência? Hum… será que compensa?

Ser ou não, é uma questão. É? Sim. Mas para alguns seres, não é. Pois se não sentem, não existem. Isso é muito bonito, mas e os que sentem e não existem? São melhores? Existem?

Eu ficaria aqui horas com este tema e continuaria com a mesma conversa, porque não senti que não existo. Mas quando durmo, sinto que não existo, ou que existo mas não existo. Que faço parte de algo que não é real. Pois, porque existir e a realidade estão de mãos dadas. Mas… sonhar é real!!! Ou seja, sou eu que estou a sonhar, sou eu. Bem, tanta merda para chegar há conclusão que sonhar será a resposta? Mais nada interessa!!! Sonhar! É o que interessa! Mas isso é mais ou menos fácil de explicar, sonhar é o oposto de existir, para a maioria das pessoas. É verdade. Não existe outra forma de sentir sem existir. Se o corpo sente não existe, essa é a meta e quando sonhamos, não existimos. Dai não ser só por ser antagónico.

Vou beber um café.

Voltei.

O que sentem os cegos? (Sino, sede, sentir e depois cegos… alguém me explique isto. Merda mais para os ésses e os cês!!!) Tenho que saber. Afirmação lógica; o pior inimigo do homem e do sentir, a visão. Tudo o que ela tem é menos bom. Digo menos, porque nos ilude e porque ainda não cheguei lá, ao ponto do sentir absoluto. Mas a visão podia-nos ajudar, mas necessitava estar noutro nível. 3 dimensões? WHAT??? AHAHAHA! Há mais! Aliás, bem mais. Tempo, sentir, existir, nada ou tudo que são a mesma coisa e muitas outras que se irão descobrir. Outro ponto de vista. As pessoas. As pessoas que não sentem, ou sequer se preocupam com estes domínios, existe, ou sente? Existe, porque sente, senso comum, mas não existe porque não sabe o que é sentir sem existir. Os sonhos para essas pessoas são coisas que não são delas, são estados de espírito adormecido, sem energia, sem estar acordados, sem existir. Mas… se não existem, porque sentem? Ou seja, porque acham que estão fora deles? Aqui é introduzido mais um ponto. Para não existir, basta sentir os outros. Ai está um das formas de conseguir atingir. Vejamos, ao sentir o que sente a outra pessoa, não é a nossa existência, logo não existimos mas sentimos. Perfeito! Mas… e sentimos? Sim, é claro que sim. Porque já sentimos o que alguém está a sentir, mesmo que não sintamos, podemos sentir, o que interessa que é que não existimos nesse sentir. Ideal! Mas e o nosso? Fácil, sente outra pessoa, ou ser qualquer. Responsabilização? Será algo que não fará parte do existir, mas sim, do sentir.

Exemplo prático: Matei uma pessoa, vou a julgamento por isso. Posso alegar que não existo e sinto, mas isso não interessa, pois existo, sou uma pessoa, mas quando se mata está-se a sentir, não sentindo. Não é verdade, pois a morte provocada por alguém faz parte da nossa realidade, mesmo que se acredite que tenha sido perpetrada por algo que não existe, mas sente. O ambiente que nos rodeia faz parte do nosso sentir, mesmo que existamos para o completar, porque necessitamos de existir para não se extinguir, faz parte do medo de desaparecer, de deixar de existir. Se não existo, logo nada. Ai está a falta de dimensão nada. Se é nada é mesmo nada, mesmo que alguém afirme que é alguma coisa. NÃO! É MESMO NADA! NADA! NADA! NADA! Ai está, dimensão nada, mente humana…

Conclusão:

Entre uma coisa e outra, o que seja o melhor. Entendam bem a mensagem. Imagens, sentir, existir, não ver nada, existir, sentir, mente humana, existe, mas tem medo, logo não sente como deve ser.

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