Era uma manhã de Primavera, o vento estava calmo, o sol brilhava, a temperatura estava tão amena, tudo estava bem, parecia tudo em paz, o sossego estava presente. Até as pedras sorriam.
Uma andorinha negra e branca, pequena, voava, apanhava o seu alimento, estava feliz e era livre. O seu bater de asas e os sons que emitia, davam um alento especial ao cenário. Construía o seu ninho, para albergar a sua vida, sentia-se segura lá dentro. As paredes do ninho eram a sua protecção, a sua defesa e quanto mais construía, mas segura estava. Sabia que era esse o seu intuito de viver, estar segura, para segurar a sua vida e talvez de mais outra andorinha, e quiçá, de uma pequena e indefesa andorinha bebé. Construía com carinho, afinco e muito determinação. Nada mais interessava, só o ninho, a sua protecção, sentir-se segura e nada do que a rodeava lhe era importante.
Nessa tarde, o tempo mudou. Ficou muito vento e começou a chover. O seu ninho estava muito forte, era já muito sólido. E como já tinha trabalhado nele a manhã toda, foi para a sua segurança. Lá ficou, até a tempestade passar.
No entanto, um gigante meteorito, caiu do céu e esmagou o seu ninho. Nada pode fazer.
Conclusão: Há mar e mar, que duas a voar.
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CU menta!