quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Na minha cave

Convidei-te para beber um copo
Fixa na minha mente só uma forma como te toco
Meto tudo, a faca e a mão
Sentes tudo, o frio e o chão
O calor do teu sangue fumega ao vento
Dilacero o teu corpo com a força de um jumento
De cima para baixo, movo o machado
Limpo tudo com o teu lenço lavado
Bem devagar sinto a carne a ser cortada
Quando entra lenta cada facada
Hum! Como é bom este cheiro
Hum! Envolto neste nevoeiro
De olhos bem abertos e rechonchudos
Sentes entrar os golpes bem profundos
Corto-te uma mama
Uma aqui outra na cama
É tanto o sangue e o pranto
Ficando o teu corpo ainda mais branco
Dás um último suspiro
Ficando morta, como eu prefiro.

Ainda faltam duas…

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