Esta é a história de um grande cão, de tão grande ser, passava os dias todos na rua, a vadiar, sem dono, senhor do seu focinho, sem ter que dar justificações a ninguém. Como era muito grande, no que dizia respeito a disputas por cadelas não tinha qualquer tipo de problema, era as queria e não queria. Nasceu e vivia, pelo menos e até há bem pouco tempo, em Sevilha. Fazia grandes corridas até à antiga Expo, local de encontro das grandes matilhas, para apanhar as novas cadelas e desfazer outros cães que já lá se encontrassem. Era temido por todos, um verdadeiro senhor. Fazia-se sempre acompanhar por vários, sempre bem mais pequenos, mas não menos temidos, outros nem por isso, uma verdadeira matilha assassina. Como em todas as histórias, houve aquele dia, e sim, um dia, o nosso grande cão, quando caminhava no passeio em frente da praça de toiros, encontrou um pequeno rato, que lhe disse:
- Sabes uma coisa, grande cão? Essa fita cor de rosa no pescoço fica-te muito bem, como és alto...
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CU menta!