terça-feira, 15 de novembro de 2005

“Li” isto outro dia (depois de escrever)

A loucura do teu olhar, e que olhar
Transforma o meu grande tição, sem ser necessário a mão
Tanto de manhã como quando como uma romã.

Vens de rompante, é chocante
Queres me comer, eu quero-te fazer sofrer, de prazer
Eu cheio de sede, de encontra esta parede.

Não tenho rumo, só bebo o sumo
Sumo do amor, cheio de calor
Entra e saí, mas não cai!

Ataco-te por trás, pás, pás!
Nem respiras, nem em Algeciras
Encho-te, e reencho-te!

Carrego no peito, um coração desfeito
Tenho na mão, o meu caralhão
Tu? Tem-lo no cu!

No final do grande bacanal
Faço uma pausa, ponho tudo em causa
Quem sou eu, quem és tu?
Eu sou o Romeu e tu és quem leva no cu!

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