Nuvem densa, densa com carga feia, nojenta, cheia de vida morta, de volta, morta, que de tão viva não morre, cospe para o ar e apanha. Apanha? Sim, mas não. Morre só. Porque vive, só.
Carrega a árdua tarefa de ser, ou não ser, mas se é, será
viva, a morta causa de tentar viver, numa total loucura, pura e dura, vive
morta, ao passar a porta, alta, da ribalta, desce até ao mar, com um ar de
satisfação, ignora, não chora, ou se chora, na hora, não vê, mas sê, o desprezo,
a alienação, a tortura da futura, em brochuras de Verão, com sentido de
Inverno, frio, gelado, mal amado, assassinado, morto e vivo ao mesmo tempo,
sento?
Sente, mas mente.
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CU menta!