domingo, 1 de maio de 2011
Natura
Simples, simples o bater de asas dum pardal, que na complexidade do seu voar, ensina quem curtos passos dá. A sua simplicidade magoa o complexo sentido de quem vê e não entende. Tão simples, batem-se as asas, o movimento é contínuo, ergue-se no ar, como que de magia se falasse, como que uma entidade profundo, que não se vê, o percorresse, fazendo-o graciosamente passar, voar, deslocar. Quero, voo, preciso vou, tenho fome, ergo-me. Tão pequeno e tão grande no seu gesto, simples. O movimento mete raiva, por ser tão belo. E é tão belo porque não tem raiva. Simples, simples… diz-me bela criatura: porque razão deixaste um cagada na minha camisola?
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