terça-feira, 15 de setembro de 2009

É tão certo como eu me chamar...

No tempo em que todos faziam fogueiras, tu eras a minha homosapiens favorita. Hoje és a minha razão de viver, a razão de ser o que eu queria que fosse, a ideia que eu tinha de quem pode ser, e viver, a ter todos os dias falta de estar. Desde os tempos das invenção da roda que nada foi igual. A roda veio trazer vida a tudo que nada vivia, que estava adormecido, passou a ser mais rápido chegar onde quer que fosse, nem que fosse só por ir. Queria tanto ser roda, mas daquelas das carroças, que são mais puras, pois são imperfeitas. Identifico-me muito com esse tipo de rodas. Não gosto de nada das rodas dos carros de hoje em dia, são demasiado redondas. Se bem que não posso ser e por isso vou-me dedicar à caça de insectos grandes. Depois, com o tempo e a experiência, abrir um restaurante, ser famoso e viver numa casa muito grande. São estes os meus planos. Sei que para o conseguir terei de ficar bem mais alto, mas pelo menos gosto de ter a certeza que sim.

Dá-me vontade de comer lasanha quando penso assim.

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