É uma teoria como qualquer outra:
Barcelona é uma terra de muita droga!
Gaudí: drogado!
Picasso: drogado!
Miró: drogado!
Pelo menos estes três indivíduos padecem, aliás, padeciam de uma forte dependência de droga. Cada um deles em estados diferentes, é certo.
Comecemos pelo grande inspirador da cidade.
Gaudí:
Alguém que desenha, vive, e pensa num edifício como a Sagrada Família, bem como a forma como está a ser construído, só pode ser, ou aliás, só podia ser, drogado. Basta ver o edifício por dentro e por fora, descer as torres, a entrada, as traseiras, tudo o que diz respeito ao edifício, para se ter esta conclusão. Os pormenores não têm conta, as inspirações são de arrepiar, esta beleza só pode vir de alguém que se droga. É lindo! Exagerado, mas lindo.
Os outros edifícios espalhados pela cidade são também de uma beleza drogada.
La Pedrera é de uma beleza e inspiração arrepiante. Só de pensar nos quilos, ou litros de droga, que o Sr. consumiu. Quando entrei no último andar do edifício, visitei todos os cantos, só me apeteceu uma coisa. Amarrar-me um local qualquer daquela casa e ficar a viver lá para sempre. LINDO! Que maravilha! Ainda bem que há droga e drogados que consigam aplicar o que sentem após o consumo.
Parabéns Sr. Gaudí.
Picasso:
A droga que este indivíduo consumia é de uma teor em tudo diferente ao do anterior herói Barcelonês. Começou bem, provavelmente no início da sua monstruosa carreira, não consumia drogas de todo, ou se consumia seria só uns absintos, ou anis. Com o passar dos anos começou a viver a experiência dos nus, até bem jeitosos, só que um belo dia, se calhar introduzido por um dos seu amigos de trivialidade, tomou a sua grande primeira dose de droga e desta feita, pura! Pegou num dos seus nus, meteu o olho da jovem na nuca e a perna esquerda a sair-lhe no umbigo, mas nas costas. Assim surgiu a sua grande arte pictórica. De uma beleza nunca discutível, mas com uma influência mais que marcante de todo o tipo de drogas que baralham o cérebro.
Miro:
O mais drogado de todos! Tal como o Picasso, começou até muito bem, com coisas muito giras e normais, que lhe deram muita experiência. Tal como se consegue ver no evoluir da sua grande obra, há como um agrupar de ideias para chegar a um grande final. Isso é tudo muito bonito, mas mais uma vez, não se sabe muito bem, mas seria muito provável ser amigo do Picasso, deixando-se levar pelos amigos drogados Barceloneses, metendo-se a ferro e fogo na droga! Coisas como telas cheias de cores que só o artista compreende, esculturas de inspiração lasciva, outras de uma beleza incrível que não provocam qualquer tipo de dúvida, que são de imediato apelidadas de belas e indiscutíveis obras de arte, só podem ser produzidas sobre o efeito de drogas pesadas, bem como altamente inspiradoras. Por exemplo, quem no seu perfeito juízo pinta uma tela atirando baldes de tinta para cima dela e depois deixa-as encostadas a uma parede não as tapando? Claro que quando estava nas pinturas das paredes do seu ateliê, sujou as telas todas com pingos que vinham dos rolos. Uma desgraça. Mas julgam que se importou? Nada disso. “Está lindo!” – Disse no dia seguinte, felicitando de imediato o experiente pintor de paredes Dimitri, Kosovar por sinal. Mas um dos seus grandes trabalhos é de uma beleza brilhante. Exemplo: Três telas, uma à esquerda, outra em frente, outra à direita. E o que temos nestas telas? Vejam bem o poder da droga. Para uma série de pintores este seria o seu maior pesadelo, mas para Miró? Não! De uma só inspiração ele desenha três traços, um em cada tela! LINDO! Mas não se fica por aqui, antes de o fazer, pintou as telas de branco. Digam lá, é droga, ou não é?
Tudo o que vi por aquelas bandas é de uma beleza extrema, mesmo muito bem conseguido, mas… continua a haver uma cidade que fica sempre no meu coração, e muito mais do que Barcelona.
Quem nunca lá esteve, que vá. Quem já lá esteve, volte.
Gostei muito de Barcelona.
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CU menta!