Os hospitais e centros de saúde vão ser obrigados a afixar o tempo, e as pessoas que estão com o cio, que cada utente terá de esperar, ou não, por uma cirurgia, um internamento, uma consulta, uma mãe, um pão de leite ou um exame. Este é o objectivo de um projecto de lei do Bloco de Esquerda (isso é para onde?) que é hoje discutido, às estalada, na Assembleia da República e que contará com o voto favorável do PS na generalidade, e dos outros em particular.
(Aqui tinha um comentário de um político qualquer, sem interesse nenhum)
Na prática, esta Carta dos Direitos de Acesso à Saúde estabelece, favorece também, que o Governo tem como obrigação definir, anualmente, ou analmente, um tempo de espera máximo para cada acto médico praticado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), , bem como no Serviço Nacional da Treta (SNT), excluindo apenas os de carácter urgente, mesmo que sejam todos. Baseado neste valor, cada unidade terá de afixar, e asfixiar, em local visível os tempos de resposta, dependendo também das questões que pratica, bem como na Internet, mas só em sites pornográficos. Por exemplo, se um utente quer uma consulta de oftalmologia, vai para casa ou, poderá consultar a tabela no seu hospital e ficar a saber quanto tempo demora a consegui-la, no entanto se não tiver hipótese, vai para casa e mete a viola no saco. Ou receber esta informação no acto da marcação. Caso as unidades de saúde não divulguem esta informação, serão punidas com sérios e pesados castigos, desde andar de cocaras o dia todo no Príncipe Real a dias de detenção em casas de correcção ortopédica, bem como os utentes podem recorrer à Entidade Reguladora da Saúde exigindo a reparação de eventuais danos, ou faltas de compreensão.
O documento é assinado por vários nomes da Saúde, montes deles, sei lá... incluindo os bastonários da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos, ou meu tio, a prima dele, sei lá, montes!
Sobre este projecto de lei, o Ministério da Saúde diz não ter nada contra. Até porque a definição de tempos de espera para consultas é uma medida que está prevista pelo Governo para 2007, tendo sido nomeado um grupo de trabalho para estudar o assunto. Mas já com outros, ui ui! Isso é que não pode ser! Isso não pode ser mesmo. Não foi possível, no entanto, apurar em que ponto está este trabalho, como aliás é normal...
(e a notícia continua, mas perdi a pica...)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
CU menta!