5 vezes 10 são 40 e mais um dia de vida, menos um de voar com os pássaros de arribação. Deixo sempre a porta entreaberta, para arejar, não fecho, não gosto do cheiro a bafio, por mais moca que possa dar, não posso, faz-me ter desejo de estar em casa com um livro sobre hipopótamos green, ou mesmo na rua com um livro sobre o abstracto, vendido por duas patacas e meia, sem troco.
Sem ser o mesmo, pode ser o outro, ou o outro que pode ser o mesmo, entrando em vias de facto, com um selo no olho e outro na carta de condução.
Entristece a tua grande mona, por ser grande, mete o saco na viola, enche o balão com ar do peito e faz com que ele suba, que se erga, mesmo que não seja de vidro, ou de plástico, que seja de uma coisa qualquer, mas que viaje, ande por ai, mas por favor, pega em tudo e vai ver.
Vendo bem, nada pode ser o que seria sem ser branco, ou encarnado. Seria um verdadeiro desperdício, deixar-te ir, por isso fiz uma pequena barragem e assim já tenho água para regar as minhas plantinhas, tanto as boas como as más, se não fosse esta água, estava perdido. Às vezes até a provo, para ver a que sabe, é doce, mas também sabe a outras coisas, como por exemplo.
Súbito complexo de raiva.
Rápido mas concreto, como se costuma dizer, swift.
Perturba-me pensar que posso vir a ser terrivelmente chato, rico e peganhento.
Faz de ti uma coisa que podes vir a ser só de vez em quando, mesmo quando podes ser a mesma pessoa, que será outra, ou a mesma, dependendo da hora da jornada de trabalho, ou lazer.
Penso porque penso, sei o que sei, mas não oiço porque tu queres.
AHAHAHAHHA! Ri de quê? AHAHAHAH! Está a rir-se de quê? AHAHHAHA! Pare de rir e assine!
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Dá-se!
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Hoje...
Os hospitais e centros de saúde vão ser obrigados a afixar o tempo, e as pessoas que estão com o cio, que cada utente terá de esperar, ou não, por uma cirurgia, um internamento, uma consulta, uma mãe, um pão de leite ou um exame. Este é o objectivo de um projecto de lei do Bloco de Esquerda (isso é para onde?) que é hoje discutido, às estalada, na Assembleia da República e que contará com o voto favorável do PS na generalidade, e dos outros em particular.
(Aqui tinha um comentário de um político qualquer, sem interesse nenhum)
Na prática, esta Carta dos Direitos de Acesso à Saúde estabelece, favorece também, que o Governo tem como obrigação definir, anualmente, ou analmente, um tempo de espera máximo para cada acto médico praticado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), , bem como no Serviço Nacional da Treta (SNT), excluindo apenas os de carácter urgente, mesmo que sejam todos. Baseado neste valor, cada unidade terá de afixar, e asfixiar, em local visível os tempos de resposta, dependendo também das questões que pratica, bem como na Internet, mas só em sites pornográficos. Por exemplo, se um utente quer uma consulta de oftalmologia, vai para casa ou, poderá consultar a tabela no seu hospital e ficar a saber quanto tempo demora a consegui-la, no entanto se não tiver hipótese, vai para casa e mete a viola no saco. Ou receber esta informação no acto da marcação. Caso as unidades de saúde não divulguem esta informação, serão punidas com sérios e pesados castigos, desde andar de cocaras o dia todo no Príncipe Real a dias de detenção em casas de correcção ortopédica, bem como os utentes podem recorrer à Entidade Reguladora da Saúde exigindo a reparação de eventuais danos, ou faltas de compreensão.
O documento é assinado por vários nomes da Saúde, montes deles, sei lá... incluindo os bastonários da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos, ou meu tio, a prima dele, sei lá, montes!
Sobre este projecto de lei, o Ministério da Saúde diz não ter nada contra. Até porque a definição de tempos de espera para consultas é uma medida que está prevista pelo Governo para 2007, tendo sido nomeado um grupo de trabalho para estudar o assunto. Mas já com outros, ui ui! Isso é que não pode ser! Isso não pode ser mesmo. Não foi possível, no entanto, apurar em que ponto está este trabalho, como aliás é normal...
(e a notícia continua, mas perdi a pica...)
(Aqui tinha um comentário de um político qualquer, sem interesse nenhum)
Na prática, esta Carta dos Direitos de Acesso à Saúde estabelece, favorece também, que o Governo tem como obrigação definir, anualmente, ou analmente, um tempo de espera máximo para cada acto médico praticado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), , bem como no Serviço Nacional da Treta (SNT), excluindo apenas os de carácter urgente, mesmo que sejam todos. Baseado neste valor, cada unidade terá de afixar, e asfixiar, em local visível os tempos de resposta, dependendo também das questões que pratica, bem como na Internet, mas só em sites pornográficos. Por exemplo, se um utente quer uma consulta de oftalmologia, vai para casa ou, poderá consultar a tabela no seu hospital e ficar a saber quanto tempo demora a consegui-la, no entanto se não tiver hipótese, vai para casa e mete a viola no saco. Ou receber esta informação no acto da marcação. Caso as unidades de saúde não divulguem esta informação, serão punidas com sérios e pesados castigos, desde andar de cocaras o dia todo no Príncipe Real a dias de detenção em casas de correcção ortopédica, bem como os utentes podem recorrer à Entidade Reguladora da Saúde exigindo a reparação de eventuais danos, ou faltas de compreensão.
O documento é assinado por vários nomes da Saúde, montes deles, sei lá... incluindo os bastonários da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos, ou meu tio, a prima dele, sei lá, montes!
Sobre este projecto de lei, o Ministério da Saúde diz não ter nada contra. Até porque a definição de tempos de espera para consultas é uma medida que está prevista pelo Governo para 2007, tendo sido nomeado um grupo de trabalho para estudar o assunto. Mas já com outros, ui ui! Isso é que não pode ser! Isso não pode ser mesmo. Não foi possível, no entanto, apurar em que ponto está este trabalho, como aliás é normal...
(e a notícia continua, mas perdi a pica...)
Nuclear (usurpado)
(Alguém meu amigo enviou, mas não estava correcto, corrigi e deixo aqui o meu testemunho)
Missiva enviada ao PM
Ao ler esta noticia no DN "Resíduos nucleares espanhóis podem ir parar junto
da fronteira portuguesa." http://dn.sapo.pt/2006/08/04/sociedade/residuos_nucleares_espanhois_podem_p.html fiquei mais uma vez analéptico, ao ser a favor do nuclear (entenda-se
centrais eléctricas abastecidas com bosta de vaca) e ao saber, há muito
tempo, que existe uma Central Termo Nuclear em Espanha (que usa as águas
turvas e imundas do Tejo para se arrefecer, quando está excitada) e ao saber
que o Nuclear em Portugal foi (ou será) rejeitado, restou-me mais uma vez
uma única hipótese, o espancamento em massa, mandar um murro na mesa e
dizer, "portugueses sem cultura e sem cheta", agora com esta noticia fiquei
ainda mais perplexo, sincrético, mas de uma certa forma muito contente, é
bem feito, toma, toma, toma, para aqueles que o rejeitaram, só não desejo o
pior (acidente nalguma central espanhola, seja ela qual for, mesmo que seja)
porque iria por em risco a saúde de biliões (bi quê? será mil milhões?) e o
futuro dos meus futuros filhos e dos da minha mulher.
Assim, após tanta lenga lenga, conversa da treta, réu béu béu pardais ao
ninho, venho desta forma pedir o seguinte, ao Sua Excelência Ex.mo. Sr. Dr.
Primeiro-Ministro avance com a Central Nuclear alimentada a bosta de vaca,
chame o Patrick Monteiro de panilas, faça a central, outra vez, mande a
Repsol dar uma volta, sim porque eles podem, pois têm muita gasolina e
barata e pelo caminho faça a Mega Refinaria que ele quer. Daqui a 20 mil
milhões de anos Portugal vai ser a porta de entrada do Petróleo da Europa,
aproveite, faça também uma ponte de droga entre a Colómbia e a Europa e
deposite no meu NIB (segue em anexo) a quantia que achar melhor para eu
ficar multi milionário.
Olhe que eu não costumo errar e raramente tenho dúvidas, já dizia o Sr.
Presidente, esse grande palhaço!
Com os melhores cumprimentos e certo de que vai dar umas belas gargalhadas,
ou não...
Francisco Mangualde
Missiva enviada ao PM
Ao ler esta noticia no DN "Resíduos nucleares espanhóis podem ir parar junto
da fronteira portuguesa." http://dn.sapo.pt/2006/08/04/sociedade/residuos_nucleares_espanhois_podem_p.html fiquei mais uma vez analéptico, ao ser a favor do nuclear (entenda-se
centrais eléctricas abastecidas com bosta de vaca) e ao saber, há muito
tempo, que existe uma Central Termo Nuclear em Espanha (que usa as águas
turvas e imundas do Tejo para se arrefecer, quando está excitada) e ao saber
que o Nuclear em Portugal foi (ou será) rejeitado, restou-me mais uma vez
uma única hipótese, o espancamento em massa, mandar um murro na mesa e
dizer, "portugueses sem cultura e sem cheta", agora com esta noticia fiquei
ainda mais perplexo, sincrético, mas de uma certa forma muito contente, é
bem feito, toma, toma, toma, para aqueles que o rejeitaram, só não desejo o
pior (acidente nalguma central espanhola, seja ela qual for, mesmo que seja)
porque iria por em risco a saúde de biliões (bi quê? será mil milhões?) e o
futuro dos meus futuros filhos e dos da minha mulher.
Assim, após tanta lenga lenga, conversa da treta, réu béu béu pardais ao
ninho, venho desta forma pedir o seguinte, ao Sua Excelência Ex.mo. Sr. Dr.
Primeiro-Ministro avance com a Central Nuclear alimentada a bosta de vaca,
chame o Patrick Monteiro de panilas, faça a central, outra vez, mande a
Repsol dar uma volta, sim porque eles podem, pois têm muita gasolina e
barata e pelo caminho faça a Mega Refinaria que ele quer. Daqui a 20 mil
milhões de anos Portugal vai ser a porta de entrada do Petróleo da Europa,
aproveite, faça também uma ponte de droga entre a Colómbia e a Europa e
deposite no meu NIB (segue em anexo) a quantia que achar melhor para eu
ficar multi milionário.
Olhe que eu não costumo errar e raramente tenho dúvidas, já dizia o Sr.
Presidente, esse grande palhaço!
Com os melhores cumprimentos e certo de que vai dar umas belas gargalhadas,
ou não...
Francisco Mangualde
Faria algo com esse monte de matéria, mas não me apetece
Virgula, ponto, ponto e virgula
Segue o caminho
Segue-o determinado, sem olhar para o lado
Reticências, aspas, til, cedilha
Continua em frente
Não pares para pensar, não pares para atestar
Acento agudo, ponto de exclamação
Cria a tua rota
Traça as tuas rectas, as tuas metas
Cardinal, ponto de interrogação
Atenção à velocidade
Prepara-te bem, não andes sempre a cem
Parêntesis, dois pontos
E por fim
Quando lá chegares, pára para cagar.
Já fiz coisas más, mas esta está bem má. Conheço muita gente que não compreende como podemos ser assim tão maus e mesmo assim pensamos que somos bons. Pois eu digo que nada tem sentido e se há quem os escreva, também há quem não os leia, de qualquer forma não são feitos para indivíduos de IQ baixo, não são feitos para gente de baixo teor de adrenalina, com baixo teor de mescalina, que ingerem comida sã, que se julgam seres elevados, superiores, a cima da média, mesmo sendo de baixo calibre matemático, filosófico e psicossomático.
Por estas razões peço-vos, façam mais férias na Guatemala.
Quem?
Segue o caminho
Segue-o determinado, sem olhar para o lado
Reticências, aspas, til, cedilha
Continua em frente
Não pares para pensar, não pares para atestar
Acento agudo, ponto de exclamação
Cria a tua rota
Traça as tuas rectas, as tuas metas
Cardinal, ponto de interrogação
Atenção à velocidade
Prepara-te bem, não andes sempre a cem
Parêntesis, dois pontos
E por fim
Quando lá chegares, pára para cagar.
Já fiz coisas más, mas esta está bem má. Conheço muita gente que não compreende como podemos ser assim tão maus e mesmo assim pensamos que somos bons. Pois eu digo que nada tem sentido e se há quem os escreva, também há quem não os leia, de qualquer forma não são feitos para indivíduos de IQ baixo, não são feitos para gente de baixo teor de adrenalina, com baixo teor de mescalina, que ingerem comida sã, que se julgam seres elevados, superiores, a cima da média, mesmo sendo de baixo calibre matemático, filosófico e psicossomático.
Por estas razões peço-vos, façam mais férias na Guatemala.
Quem?
Fui ver
Se fui, fui ver se seria verdade, se seria mesmo assim, sem saber se seria verdade, fui ver, ver para crer, ver para saber, mesmo que não fosse, isso não interessava. Se fui, fui para ver o que seria, o que podia ser, não sabendo o que podia ser, não sabia, só sabia que queria saber, e para isso tinha que ver. Depois de ver, sei o que quero, mas... não sei o que não quero.
A lua
O que dizer da lua, e à lua, o que dizer quando nos provoca, ou a provocamos, o que dizer quando nos alimenta, ou nos emagrece, as palavras serão poucas para transmitir o que a lua nos transmite, ou o que transmitimos à lua. Um corpo celeste tão minúsculo e assim, tão grande, enorme, que nos ajuda ou ao qual responsabilizamos actos falhados, amores e desamores, futuros, paixões, frustrações, silêncios, gritos e sorrisos. Sabemos que está lá, que nos vê, que nos observa, mas… O que vê ela? Vê um planeta lindo, azul, grande, ao mesmo tempo pequeno, com mais defesas que ela e que nada teme, nem os humanos. Enquanto a ela, lá está, branca, cinzenta, mais clara, mais escura, mais, ou nada luminosa, que nos hipnotiza, por ser a luz da noite. Mas, vendo bem, é algo mais que isso. Sem ela nada existia, nem mesmo o amor e será por isso que tanto nos apaixona? Por certo que se não existisse, nós também não e dai a cumplicidade. Mas essa cumplicidade é também conseguida pela forma como está, lá no alto, pela forma como nos aparece, sobranceira, altiva, como nos mira, como nos observa. Não nos intimida, aliás, convidamo-la a passar a noites connosco e fazer parte de noites dialogantes, deambulantes, apaixonantes, apaixonadas, exaltadas, acalmadas, calmas, tranquilas e sem receber nada em troca, ilumina-a, a noite escura, cheia de mistério, que com essa claridade a torna mais encantadora, que nos deixa vislumbrar, deslumbrar algo que queremos imaginar.
Lua cheia, minguante, clara,
Crescente, ilumina a tua irmã
E deixa que ela traga
A imagem desse alguém seja a esperança de ser o amor.
As noites com luar são inspiradoras.
Dizer coisas ao luar. Dizê-las com aquela luz que sela uma frase, uma palavra, torna tudo inesquecível, memorável, pouco verosímil, mais encantador, maior, mesmo romântico.
Olhar com o luar, receber as imagens banhadas pela luz azulada, luz que faz desaparecer as sombras, luz que ilumina o que é belo e o que é ainda mais belo. Cativa, exalta, apetece viver debaixo dela, apetece estar ao luar!
Sejas bem vinda.
Fases da lua para este ano
()
Lua cheia, minguante, clara,
Crescente, ilumina a tua irmã
E deixa que ela traga
A imagem desse alguém seja a esperança de ser o amor.
As noites com luar são inspiradoras.
Dizer coisas ao luar. Dizê-las com aquela luz que sela uma frase, uma palavra, torna tudo inesquecível, memorável, pouco verosímil, mais encantador, maior, mesmo romântico.
Olhar com o luar, receber as imagens banhadas pela luz azulada, luz que faz desaparecer as sombras, luz que ilumina o que é belo e o que é ainda mais belo. Cativa, exalta, apetece viver debaixo dela, apetece estar ao luar!
Sejas bem vinda.
Fases da lua para este ano
()
Nem sempre se pode ter tudo o que se quer, mesmo que esse tudo seja ter nada e ou mesmo tudo, ou pode-se?
: sim
: sabes mesmo
: apetecia-me estar numa praia
: a ouvir música
: a falar
: ou estar em silêncio
: mas a descansar
: tudo ao mesmo tempo
: perder a noção das horas
: era isso
: mas em vez disso
: estou aqui
: nesta merda
: sabes mesmo
: apetecia-me estar numa praia
: a ouvir música
: a falar
: ou estar em silêncio
: mas a descansar
: tudo ao mesmo tempo
: perder a noção das horas
: era isso
: mas em vez disso
: estou aqui
: nesta merda
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