sexta-feira, 2 de junho de 2006

A solidão

Nestes dias de solidão há sempre duas coisas que me assolam o espírito; o que serei daqui para a frente e como vou ter que entrar em casa com chaves.

Uma coisa de cada vez…

Primeiro as chaves.

Ora bem, se não as tiver não terei que ter fechadura e assim deixarei as portas abertas para outros penetrarem nos meus aposentos e fazerem o que bem entenderem, mas no entanto há coisas que não posso deixar assim, para que todos possam roubar e assim deixarem de ser minhas. Não adiantando muito este raciocínio bacoco, vamos ao que interessa. Vou mudar de casa e estou indeciso com as fechadura que meta, se de 5 voltas e com uma porta mais ranhosa, ou de 2 voltas mas com uma porta muita forte. O que me aconselham? Eu estou mais a pender para uma com as duas coisas, mas não queria meter isso agora ao barulho, muito menos queria que se soubesse.

Segundo, como serei daqui para a frente.

Ora, se não sei muito bem como fui até agora, o ser daqui para a frente é mais ou menos a mesma coisa. No entanto há rasgos de luz na minha alma, que indicam o meu ser, a minha personalidade, mas como não gosto do que vejo, tento disfarçar e dizer que é uma realidade paralela que não compreendemos. Mesmo assim as questões ficam resolvidas sempre que atravesso estes períodos, não sabendo muito bem nem como, nem porquê, mas também o que é que isso interessa…? Sendo urgente, será assim.

A concludência da razão leva-nos a dizer:
“Entra como entrares, terás sempre um futuro lindo, como oh caraças!”
Mija na Escada II

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