Era uma vez uma rapariga de seu nome Anah, que gostava muito passear nas matas do pinhal de Foz Côa. Um belo dia de Primavera, saiu cedo da casa de sua tia Anastácia, com uma pequena cesta com farnel, com uma roupa muito primaveril e um xaile por causa dos ventos frios da serra. Era seu costume passear por aquelas bandas às Quartas-Feiras e como o costume é inimigo do hábito, assim o fez também desta vez.
O dia estava lindo, os pássaros ouviam-se aos milhares, alegres pela abundância proporcionada pelas chuvas que caíram em Abril. Maio estava lindo como sempre por aquelas paragens, um pouco ventoso, mas nada que não se conseguisse tolerar, mal se entrasse no conforto da mata de pinheiros esguios, que serviam de abrigo.
Anah caminhava alegre pela mata, com uma flor na mão, que tinha colhido à uns metros atrás. Parava aqui e acolá, para admirar as plantas, pequenos animais, cogumelos das mais variadas cores, bem como a paisagem que por vezes se vislumbrava por entre a folhagem de pequenos arbustos. Toda aquela paz e quietude inundavam-na de serenidade.
Mais tarde e após um longa caminhada, resolveu procurar uma rocha, com sombra, para que pudesse comer, pois já se fazia tarde e a fome era mais que muita, aquele ar dava-lhe muita fome. Assim fez. Sabia que tinha já passado a sua rocha favorita, mas como vinha tão distraída com tudo o que a envolvia, já não se recordava se teria sido à muito e se teria que andar muito para trás, fazendo com que tivesse que alterar o caminho que tinha planeado. Como sabia que mais à frente existia uma rocha parecida, mas com uma vista não tão boa, resolveu prosseguir, mesmo não sendo do seu agrado. Como estava tão bem disposta e com tanta fome, continuou.
Logo que chegou, prontamente limpou o local onde ia por a toalha com um ramo de arvore que estava caído no chão. Primeiro tirou a toalha, depois dois pequenos pratos, em seguida e por ordem que estavam arrumados na cesta, os doces, o sumo de pêra, as frutas, queijo, um pouco de presunto, por fim o pão e os talheres. Ainda tirou dos bolso da saia um pequeno lenço para colocar no colo. Com um apetite voraz iniciou a sua refeição. Anah era muito delicada, uma refeição destas podia demorar horas e como é seu apanágio, esta não foi excepção.
Passadas duas horas, começou a arrumar tudo com muito cuidado dentro da cesta. Quando terminou, abriu um pequeno compartimento na cesta, assim como um compartimento secreto. Lá de dentro tirou um pequeno tubo, um saquinho de plástico e um espelho. Retirou um pequena quantidade do pó que estava dentro do pequeno saquinho de plástico para cima do espelho. Tinha que ter muito cuidado, pois por aquelas partes o vento pode ser traiçoeiro e soprar com muita força. Assim para que o vento não ficasse com o pó, ela prontamente colocou o cubo no nariz e de uma só vez inspirava-o para dentro do nariz. Assim o fez em ambas nas narinas até que o saquinho ficasse vazio.
Após esta operação Anah, guardava as suas coisas num local seguro e renovada com novas energias e cheia de calor, um só folgo, subia a serra toda, nua, sem nunca tirar o pequeno instrumento que tinha sempre metido no seu anus e que gostava muito. Quando lá chegava a cima, chamava pelo seu amigo cavalo selvagem favorito e ficavam os dois a ter relações amorosas o resto da tarde. Era um mimo ver o cavalinho em cima da Anah a relinchar de prazer e ela como sempre gostava, dobrada debaixo dele, gemia que dava gosto. Quando o pobre do bicho já não tinha nada para dar, ela descia, alegre. Mas naquele dia ficou um pouco triste, pois como se tinha distraído com a caminhada da manhã, esqueceu-se de retirar o seu instrumento favorito do anus e agora estava sem pilha. Para não o perder, colocou na vagina, e lá ficou guardado, todo guardado.
Assim que chegou ao local onde estavam as suas coisas, prontamente se vestiu, pegou na cesta e fez-se ao caminho, muito apressada, mas muito alegre.
Passadas algumas horas, já o dia se estava a por, Anah chega a casa, já a tia Anastácia estava preocupada.
- Ai menina não venhas assim tão tarde, que eu já não consigo ver bem e posso-te aleijar.
- Ó tia, também não é assim tão tarde.
- Para mim já começa a ser filha.
Sem mais demoras, Anah vai dentro da casa, deixa a cesta da cozinha e trás o estojo das injecções. A tia senta-se na mesa do alpendre e prepara a injecção. Diz para a sobrinha.
- Então filha, passeaste muito? Estava tudo bem? Comeste bem?
- Sim, estava minha tia ...
- Vê lá tu que quando saíste é que me lembrei que deverias ter levado outras pilhas.
- Pois foi tia... quando vinha para baixo acabou-se as pilhas. Por falar nisso, já venho!
Enquanto Anah retirava o instrumento favorito, a tia acabava o preparo.
- Ó filha! Anda que isto está pronto.
- Já vou – dizia de dentro da casa.
- Sabes que estes limões são aqui dos nossos, são muito bons.
- Ai sim?! Boa, é que os da vizinha já me estavam a fazer um pouco de azia.
- Pois, por isso mesmo. Com estes até se consegue misturar muito melhor o cavalo.
- Pois é – já junto da tia e a ver como ela fazia – a tia faz isso como ninguém! – e dá-lhe um beijo na testa.
Senta-se em frente à tia prepara o garrote e prepara-se para receber a dose. A tia com a sua mestria, introduz a seringa na veia ávida! O processo é de uma meticulosidade incrível. Mal Anah retira o garrote, até parece que já lhe está a chegar imediatamente à cabeça. Diz a tia.
- Também não exageres!
- Ó tia mas já chegou... - e mal profere estas palavras, levanta-se a custo e desloca-se para o cadeirão que a espera, como quem a quer abraçar e não mais a quer largar.
A tia, solta uma lágrima de alegria e chama:
- ¡Niños, niños! ¡Vengan aquí! ¡Tu madre esta drogadita! ¡Y que bella está!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
CU menta!