Fiz ontem uma varanda para a escada de estar, não consegui foi ver a entrada de chuva. Tive de novo que voltar à frente e encontrar-me com ninguém que goste de peixe espada, verde. Já prometi que mesmo sem luz, as varetas do chapéu, nunca se afastam depressa, em vez de ficarem a noite toda a olhar para mim.
Deixei de ver a cores, com os nervos que a minha mesa anda, deve estar sempre a piscar os dedos e nem consegue ver as rosas que estavam dentro da lata de sardinhas. Venha lá quem vir, terá um par de vez que fazer um pinto todos os anos anteriores, quando isso não acontecer, deixa-se a arejar umas horas, para tirar o sabor a amarelo, ou mesmo se o virmos, temos que ir embora, sem falar com os mesmos três caracóis quando eram mortos:
- Uma treta!
- Ontem fui ver o mar.
- A minha mãe gostou.
- A que horas?
- Vinha com duas pregas
- Entra, entra, que quero ver-te de fora.
E assim mais uma vez, tendo os tendões todos em seguida, sabia que nada podia entrar nem sair a toda hora da manga do tecto, todo, ou nenhum, cada vez que, mas com medo, tratando de ver a cara do peixe espada, verde.
quinta-feira, 28 de abril de 2005
quarta-feira, 27 de abril de 2005
Tomei o pequeno almoço e sai
Tomei o pequeno almoço e sai, ainda estava escuro, as luzes da rua ainda estavam acesas. Subo a rua, dirijo-me para o Metro. Ao dobrar a esquina da leitaria, dou de caras com o meu vizinho bêbado, mais a sua prostituta favorita, que por amizade o trazia a casa nos piores dias. Cumprimentei-os como sempre faço, ao que a madame com o seu ar altivo, quase de gozo e como quase sempre responde:
– Não vai uma mamada? - ao que eu respondo,
– Estou atrasado, tenho de ir trabalhar. – Por vezes a troca de galhardetes fica por aí, mas desta vez, bem como outras que já aconteceram, ela queria conversa. A noite devia lhe ter corrido mal e o meu vizinho bêbado não teria muito dinheiro, assim respondeu:
– Anda lá, são dois minutos, faço-te um desconto!
– Não pode ser, tenho mesmo que ir – digo isto já a afastar-me deles, mas ela insistia.
– Anda lá querido, sabes bem que os faço como ninguém, tu próprio já mo disseste. – E dizia isto com um tom de voz um pouco alto. Eu com receio que o dialogo se tronasse dantesco, animalesco e com contornos ajavardados, resolvi correr para junto de ambos.
O meu vizinho, dormente, quase sem forças, e com um fio de baba no canto da boca, continuava pendurado no ombro desta mulher de 1 metro e 80, forte, aliás, gorda, com os peitos do tamanho de duas melancias, com um rabo espetado, rijo que nem cornos, com umas unhas que fariam a inveja de muitos talhantes, vestido sabes-se lá com o quê, e era com estes dois par de jarras que eu ia entrar de novo para o meu prédio, para a casa do meu vizinho, para que sua Excelência, Dona Prostituta, arregaçasse as mangas, tirasse a placa e se pusesse a chupar no meu sequioso abono de família, como nenhuma outra mulher alguma vez o tinha chupado, (acreditem que é realmente impressionante)! Sem pensar duas vezes, acedi à depravação. Puxei pelo braço dela e antes de irmos perguntei-lhe baixinho:
- Primeiro, vamos lá a saber quanto vale isso.
- Querido, para ti... deixa cá ver... 5contos!
- O quê?! Você deve estar louca! 5 contos?! E o desconto?!
- Querido, mas os 5 contos é já com desconto...
- Isso não pode ser! E quanto vale um queca?
- De quanto tempo?
- Sei lá... 10 minutos...
- Deixa ver... ora... para ti, faço-te 20 contos.
- 20 contos? Você passou-se! Então 5 contos a mamada e 20 contos a queca?
- E é se queres! – com tom de peixeira.
- Faça bem as contas. Repare; se por 10 minutos eu pago 20 contos isso dá 2 contos por minuto, certo?
- Sim.... – olhar para o ar com um ar pensativo e a contar com os dedos.
- Ora se a mamada é 5 contos, isso dá 2 contos e 500, por minuto, certo?
- Não estou a ver onde queres chegar...
- Não?!? Onde eu quero chegar é ao seguinte; uma mamada não é o mesmo da queca! Eu na queca posso lhe apalpar as mamas!
- Pois... e?
- E na mamda não! Está a ver onde eu quero chegar?
- Mais ou menos...
- Queca mamas, mamada não há mamas.... está a ver?
- Espera lá! O que estás-me querer a dizer é, se eu te deixar mexer das mamas enquanto te faço a mamada, já pode ser?
- Ora ai está!!
- Tu deves estar maluco! Tu deves bater mal mona! Não podes ter duas boas mercadorias ao mesmo tempo, chavalo!
- Ou é isso, ou vou-me já embora.
- Esquece!
- Está bem, então adeus, até amanhã.
- Olha o fedelho! Lá por ser todo menino da mamã e bem educado, deve pensar que leva tudo! É assim, e é assim mesmo!
- Muito bem, vou já andando. Ciao!
- Adeus... – com ar de desprezo.
E voltei a iniciar a minha marcha a caminho do Metro. Enquanto caminhava, ainda ouvia a prostituta a reclamar
– Olha-me só o fedelho! Mamada e mamas ao mesmo tempo, não queria mais nada! - continuava – É nisto o que dá quando se faz um bom serviço, querem sempre mais! Já viste isto? – dizia para o meu vizinho que já espumava pela boca.
Eu continuava a minha caminhada e pensava; mas que raio é que me deu na cabeça para perder 15 minutos da minha vida com esta mulher? Eu no fundo sabia porquê. É que a mamada que ela me tinha feito no ano passado tinha sido a melhor coisa que alguma vez alguém me tinham feito ao meu nabo. Nem a minha melhor namorada, não lhe tinha conseguido chegar aos calcanhares e isso era a única razão pela qual eu ainda a cumprimentava. É claro que uma voltinha nas melancias não faria mal menhum. Já em conversa com o meu vizinho, quando estava sóbrio, que era pelo menos uma vez por semana, quando ia visitar o filho, e lhe dei bolei na minha motorizada, me contou que se a mamada era boa, uma punheta daquelas mamas era ainda melhor e explicou porquê. Não vou contar, tenho vergonha...
Quando já ia bem lá em cima e já quase que não a conseguia ouvir, olhei para trás, para ver se ainda os consegui ver e se estaria tudo bem. Lá iam os dois, ele pendurado, já não era no ombro dela, já era na mala e ela continuava a esbracejar a praguejava, ainda se conseguiam ouvir algumas palavras:
– Deve pensar que é o maior!!
Quando cheguei ao topo da rua, voltei na papelaria à esquerda e desci para o Metro.
Já estava um pouco atrasado. Normalmente à hora a que costumava chegar à estação não havia ninguém, mas bastava ter-me atrasado 15 ou 20 minutos, para haver já um dezena de pessoas, que era o caso. Já tinha que esperar 1 minuto a mais para comprar o jornal e o Sr. Esteves me perguntar o que se tinha passado, fazendo-me perder mais 30 segundos que o normal, sendo já o atraso de um minuto e meio, mais o que iria perder quando fosse beber o café, pois já tinha uma fila de 1 pessoa à minha frente a pedir café e um pastel de nata, que por azar iria comer o que estava guardado para mim, pois como o Sr. Vitorino já sabia, se eu me atrasasse seria porque não iria trabalhar naquele dia e assim vendia o pastel, indo me atrasar ainda mais 2 minutos, fazendo com que não conseguisse apanhar o Metro de quando eu estou atrasado, resolvi então voltar para trás, ir a casa do meu vizinho e aceitar os 5 contos pela mamada e como a Dona Prostituta gostava muito de mim, ainda me deixou mexer durante a dita, nas suas belas mamas!
Um muito bom dia de trabalho, são os meus votos!
– Não vai uma mamada? - ao que eu respondo,
– Estou atrasado, tenho de ir trabalhar. – Por vezes a troca de galhardetes fica por aí, mas desta vez, bem como outras que já aconteceram, ela queria conversa. A noite devia lhe ter corrido mal e o meu vizinho bêbado não teria muito dinheiro, assim respondeu:
– Anda lá, são dois minutos, faço-te um desconto!
– Não pode ser, tenho mesmo que ir – digo isto já a afastar-me deles, mas ela insistia.
– Anda lá querido, sabes bem que os faço como ninguém, tu próprio já mo disseste. – E dizia isto com um tom de voz um pouco alto. Eu com receio que o dialogo se tronasse dantesco, animalesco e com contornos ajavardados, resolvi correr para junto de ambos.
O meu vizinho, dormente, quase sem forças, e com um fio de baba no canto da boca, continuava pendurado no ombro desta mulher de 1 metro e 80, forte, aliás, gorda, com os peitos do tamanho de duas melancias, com um rabo espetado, rijo que nem cornos, com umas unhas que fariam a inveja de muitos talhantes, vestido sabes-se lá com o quê, e era com estes dois par de jarras que eu ia entrar de novo para o meu prédio, para a casa do meu vizinho, para que sua Excelência, Dona Prostituta, arregaçasse as mangas, tirasse a placa e se pusesse a chupar no meu sequioso abono de família, como nenhuma outra mulher alguma vez o tinha chupado, (acreditem que é realmente impressionante)! Sem pensar duas vezes, acedi à depravação. Puxei pelo braço dela e antes de irmos perguntei-lhe baixinho:
- Primeiro, vamos lá a saber quanto vale isso.
- Querido, para ti... deixa cá ver... 5contos!
- O quê?! Você deve estar louca! 5 contos?! E o desconto?!
- Querido, mas os 5 contos é já com desconto...
- Isso não pode ser! E quanto vale um queca?
- De quanto tempo?
- Sei lá... 10 minutos...
- Deixa ver... ora... para ti, faço-te 20 contos.
- 20 contos? Você passou-se! Então 5 contos a mamada e 20 contos a queca?
- E é se queres! – com tom de peixeira.
- Faça bem as contas. Repare; se por 10 minutos eu pago 20 contos isso dá 2 contos por minuto, certo?
- Sim.... – olhar para o ar com um ar pensativo e a contar com os dedos.
- Ora se a mamada é 5 contos, isso dá 2 contos e 500, por minuto, certo?
- Não estou a ver onde queres chegar...
- Não?!? Onde eu quero chegar é ao seguinte; uma mamada não é o mesmo da queca! Eu na queca posso lhe apalpar as mamas!
- Pois... e?
- E na mamda não! Está a ver onde eu quero chegar?
- Mais ou menos...
- Queca mamas, mamada não há mamas.... está a ver?
- Espera lá! O que estás-me querer a dizer é, se eu te deixar mexer das mamas enquanto te faço a mamada, já pode ser?
- Ora ai está!!
- Tu deves estar maluco! Tu deves bater mal mona! Não podes ter duas boas mercadorias ao mesmo tempo, chavalo!
- Ou é isso, ou vou-me já embora.
- Esquece!
- Está bem, então adeus, até amanhã.
- Olha o fedelho! Lá por ser todo menino da mamã e bem educado, deve pensar que leva tudo! É assim, e é assim mesmo!
- Muito bem, vou já andando. Ciao!
- Adeus... – com ar de desprezo.
E voltei a iniciar a minha marcha a caminho do Metro. Enquanto caminhava, ainda ouvia a prostituta a reclamar
– Olha-me só o fedelho! Mamada e mamas ao mesmo tempo, não queria mais nada! - continuava – É nisto o que dá quando se faz um bom serviço, querem sempre mais! Já viste isto? – dizia para o meu vizinho que já espumava pela boca.
Eu continuava a minha caminhada e pensava; mas que raio é que me deu na cabeça para perder 15 minutos da minha vida com esta mulher? Eu no fundo sabia porquê. É que a mamada que ela me tinha feito no ano passado tinha sido a melhor coisa que alguma vez alguém me tinham feito ao meu nabo. Nem a minha melhor namorada, não lhe tinha conseguido chegar aos calcanhares e isso era a única razão pela qual eu ainda a cumprimentava. É claro que uma voltinha nas melancias não faria mal menhum. Já em conversa com o meu vizinho, quando estava sóbrio, que era pelo menos uma vez por semana, quando ia visitar o filho, e lhe dei bolei na minha motorizada, me contou que se a mamada era boa, uma punheta daquelas mamas era ainda melhor e explicou porquê. Não vou contar, tenho vergonha...
Quando já ia bem lá em cima e já quase que não a conseguia ouvir, olhei para trás, para ver se ainda os consegui ver e se estaria tudo bem. Lá iam os dois, ele pendurado, já não era no ombro dela, já era na mala e ela continuava a esbracejar a praguejava, ainda se conseguiam ouvir algumas palavras:
– Deve pensar que é o maior!!
Quando cheguei ao topo da rua, voltei na papelaria à esquerda e desci para o Metro.
Já estava um pouco atrasado. Normalmente à hora a que costumava chegar à estação não havia ninguém, mas bastava ter-me atrasado 15 ou 20 minutos, para haver já um dezena de pessoas, que era o caso. Já tinha que esperar 1 minuto a mais para comprar o jornal e o Sr. Esteves me perguntar o que se tinha passado, fazendo-me perder mais 30 segundos que o normal, sendo já o atraso de um minuto e meio, mais o que iria perder quando fosse beber o café, pois já tinha uma fila de 1 pessoa à minha frente a pedir café e um pastel de nata, que por azar iria comer o que estava guardado para mim, pois como o Sr. Vitorino já sabia, se eu me atrasasse seria porque não iria trabalhar naquele dia e assim vendia o pastel, indo me atrasar ainda mais 2 minutos, fazendo com que não conseguisse apanhar o Metro de quando eu estou atrasado, resolvi então voltar para trás, ir a casa do meu vizinho e aceitar os 5 contos pela mamada e como a Dona Prostituta gostava muito de mim, ainda me deixou mexer durante a dita, nas suas belas mamas!
Um muito bom dia de trabalho, são os meus votos!
sexta-feira, 22 de abril de 2005
Vamos ter que falar.
Vamos ter que falar.
Da última vez que o tentamos fazer estavas toda despida, nua, sem roupa e sem pudor, quase que te via a alma.
Vamos ter que falar.
Se continuarmos a ignorar o que nos preocupa, não restará nada de nós, nada! Nem um dia ficará.
Vamos ter que falar.
Sei que não consegues, mas ou menos tenta, esforça-se, só uma vez. Eu ajudo.
Vamos ter que falar.
Ontem estive quase para te perguntar, mas quando te vi, foi como que se o mundo estivesse a acabar, a minha boca se tivesse congelado, o meu cérebro tivesse ficado vazio, oco.
Vamos ter que falar.
Vejo-te à tarde, na rua, sozinha, mas não consigo te chegar, não deixas, o teu olhar foge de mim.
Vamos ter que falar.
Mesmo quando não sabes que te vejo, eu sei que sabes que estou aí, junto de ti, ao teu lado, sempre ao teu lado.
Vamos ter que falar.
Quando me olhas, penso que quero fugir, mas tu não deixas, segues-me para onde eu for, mas no entanto, não deixas que eu te....
Vamos ter que falar.
PORRA CATARINA!! Não passa de hoje!!
Da última vez que o tentamos fazer estavas toda despida, nua, sem roupa e sem pudor, quase que te via a alma.
Vamos ter que falar.
Se continuarmos a ignorar o que nos preocupa, não restará nada de nós, nada! Nem um dia ficará.
Vamos ter que falar.
Sei que não consegues, mas ou menos tenta, esforça-se, só uma vez. Eu ajudo.
Vamos ter que falar.
Ontem estive quase para te perguntar, mas quando te vi, foi como que se o mundo estivesse a acabar, a minha boca se tivesse congelado, o meu cérebro tivesse ficado vazio, oco.
Vamos ter que falar.
Vejo-te à tarde, na rua, sozinha, mas não consigo te chegar, não deixas, o teu olhar foge de mim.
Vamos ter que falar.
Mesmo quando não sabes que te vejo, eu sei que sabes que estou aí, junto de ti, ao teu lado, sempre ao teu lado.
Vamos ter que falar.
Quando me olhas, penso que quero fugir, mas tu não deixas, segues-me para onde eu for, mas no entanto, não deixas que eu te....
Vamos ter que falar.
PORRA CATARINA!! Não passa de hoje!!
quinta-feira, 21 de abril de 2005
Mais um...
Foi-me apresentado por um amigo, Vento de leste.
Fiquei tão inspirado que até fiz um:
Gota de orvalho
Cai no chão da floresta
Outra cai na minha testa
Ainda bem que não foi no caralho!
Sejas bem vindo!
Fiquei tão inspirado que até fiz um:
Gota de orvalho
Cai no chão da floresta
Outra cai na minha testa
Ainda bem que não foi no caralho!
Sejas bem vindo!
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