Um dia o nosso herói estava na casa de banho e teve uma ideia fulminante, as cuecas! Fancílio viveu no sec. II a. C. (180-99 a.C.). Quando era pequeno, Fancílio sentia-se mal quando trazia todos aqueles enormes lençóis enrolados a si, e ficava sempre com a “fruta” desamparada.
Fancílio, pertencia a uma família rica, uma das mais ricas do Império, provavelmente a mais rica logo a seguir à do Imperador - o pai era ministro das finanças.
Quando tinha 20 anos, foi falar com Políbio, historiador grego da época, só reconhecido como tal, após a sua morte – que chatice! Fancílio conversou com ele vários dias e explicou-lhe a sua ideia. Políbio por sua parte disse que os astros não existiam, que Deus à muitos, seu palerma! e preferia a Marvel em vez do Tio Patinhas, entrado em evidente desacordo com Fancílio. Este por sua vez disse que tinha de se ausentar por umas horas, pois teria que ir fazer uma compras para a mãe ao Jumbius, mas logo logo, estaria de volta.
Enquanto isso Políbio pensou e repensou e... chegou a uma conclusão. Teria de se fazer uma ranhura nas cuecas, com um fecho ecler para os homens fazerem as necessidades.
Fancílio chegou passado 3 meses e 2 minutos, pois o relógio da igreja estava atrasado uma hora. Políbio num grande frenesim, explicou-lhe a sua tese, com algumas alterações à ideia original, ao que Fancílio descordou e apresentou desde logo uma lista de problemas às alterações apresentadas:
1- Ainda não se tinha inventado o fecho ecler.
2- Ao se fizer uma ranhura para os homens, ter-se-ia de fazer outra para as mulheres.
3- As mulheres também usarão cuecas.
4- Os homens e as mulheres não só urinam , como também evacuam.
Políbio ouviu-o pacientemente durante dias e dias...
Passado uma mês houve a batalha de Pidna e Políbio foi para Roma levado como refém, ai apanhou uma valente bebedeira que durou uns dias.
Fancílio ficou destroçado, e tão desgostoso que nunca mais foi ao circo.
Ele pensou que nunca mais iria ver o seu sonho realizado, mas!...
Viu uma luz no fundo do túnel!
Seria um comboio? Seria um pássaro? Seria um avião? Não! Era o Super Sonhafilius!!!
Fancílio ficou pasmado, embasbacado, quadrado, mamado, envernizado, pois sempre sonhara em ver o seu personagem favorito da TV. Estava mesmo vislumbrado!
Super Sonhafilius dirige-se para ele e disse:
- Tu tens a ideia e eu tenho a sua realização
Era como se aquele momento tivesse sido tirado de uma história fantástica. Ao que se seguiu uma troca muito interessante de impressões:
- A sério SS?
- Sim, a sério!
- Que bom.
- Pois é.
- Nunca pensei!
- Pois.
Super Sonhafilius pegou no braço de Fancíliom, puxou para um canto e disse em voz baixa:
- Terás de arranjar um cordel para prender as cuecas, quando os homens ou as mulheres quiserem fazer as suas necessidades fisiológicas, terão única e simplesmente que desapertar o cordel da cintura.
Fancílio desde esse dia começou a tratar toda a gente com indiferença.
Fancílio fez vários modelos de cuecas, entre elas umas feitas de pele de crocodilo. Este modelo teve pouca aceitação, pois deu aso a muitas reclamações, visto que a cor da pele do crocodilo era verde e maioria dos clientes era do Benfica.
Havia também cuecas rendilhadas, com lantejoilas, outras que eram tão pequenas que eram para a tanga, etc., etc., etc.
Mas nem todas as pessoas aderiram à cuequice, haviam os naturistas que eram contra as cuecas e contra tudo em geral, reuniram uns milhares de assinaturas, e fizeram uma manifestação em frente ao Ministério das Cuecas. O Ministro disse que ia ver o que podia fazer, recebeu as assinaturas, reclamações e coisas mais, atentados á moral pública, galinhas, patos, alfaces, etc.
Nessa noite o Ministro foi para casa, fazia muito frio, ele não tinha pago a conta do gás, e não tinha lenha. Então em desespero e como não tinha como aquecer a casa, queimou os papeis todos que tinha trazido do Ministério. No dia seguinte comentou à imprensa que tinha sido o filho, que estava a fumar na sala e tinha deixado cair uma beata para cima dos papeis, queimando tudo. Toda a gente sabia que o filho do Ministro não fumava.
Fancílio morreu em 99 a.C..
O seu filho continuou a sua obra, mas não com tanto sucesso, ao pensar que ia revolucionar o mundo inventando a peruca. Teve um pouco mais de sucesso quando inventou uma mistura química para decapar, a que nós hoje em dia chamamos CocaCola.
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CU menta!