terça-feira, 28 de setembro de 2004

Tourada

Eu adoro touradas!

segunda-feira, 27 de setembro de 2004

Tornicotão!

Um... dois... três! Tornicotão!!! Poing!

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Soltas e presas

Ao fim ao cabo as palavras são como as cerejas, vermelhas!

No alto daquele monte está um pardal,
Não o consigo ver, mas está.

Vá lá! Anda lá! Já estou com cãibras. - Dizia eu ao meu órgão sexual. -
É sempre a mesma desgraça cada vez que vens a um bar de strip. Chiça!

Gosto de ti, e tu gostas de mim, gostamos dois, porque razão é que o nosso cão é tão pequeno?

Se o meu filho soubesse também queria vir comigo. Mas como não sabe, vem comigo de certeza.

Na manhã de ontem vi um caranguejo, era verde, andava de lado e dizia-me adeus. Não sei o que lhe aconteceu, hoje fui lá e já se tinha ido embora. Conclusão: Se vires santola, é melhor voltares ao mesmo sítio passado dois dias.

Na minha sábia opinião, quanto mais se sabe menos se caga.

Grito, esperneio, babo, rasgo, salto, pulo, ladro, amo, odeio, gosto, desgosto, vejo, durmo, falo, mato, merda mais para as gajas!

Bem! Até fiquei a bater mal!

Se não podes sair, deixa-te estar, tudo se há-de resolver, nem que seja amanhã. Eu bem me queria parecer que tu não gostavas de aparecer na televisão.

Porra que a nina é mesmo bonita!

Estou a ver que tenho um animal em casa! Cada vez que chegou a casa, lá está ele, de rabo alçado, de roda de mim. Vou deixar esta vida de paneleiro!

Se gosto é porque não sei quê, se não gosto é porque não sei que mais, afinal em que ficamos? Já disse... A sopa é horrível!!!

Mãe?
Sim filho...
Porque razão os Srs. na televisão são mais bonitos que na rua?
Ó filho...

Só mais uma, posso? Vá lá... deixa lá. Deixa... Sim? Deixa lá! Posso? Vá lá! É só mais uma. Eu prometo que é a última. Posso? Sim?
Cá vai: Se a minha casa é redonda, porque razão é que as tomadas estão na parede?

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

Isto é que se chama informação!

Li isto, aqui, e pensei que tinha alguma coisa a ver com o artigo aqui, vendo bem era isto que estava a ler. Fui ver melhor e na realidade era isto que queria ler, não fiquei satisfeito e encontrei isto com alguma dificuldade, para não ficar sem saber do que estavam a falar fui procurar, não é que consegui ainda encontrar isto!
Não estava esclarecido, fui à procura, encontrei algo, fantástico! Não é que consegui encontrar mais um.

Bolas fiquei mesmo a saber!...
Não procurei mais, já estava satisfeito.

Com este assunto é com todos os que são bombásticos, até enjoa! DASSE!!!!!!!!!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2004

Olá!

Caro leitor, neste dia chuvoso e triste, exalto todos os meus sentidos e os vossos, para juntos conseguirmos alcançar uma conclusão, no que diz respeito à questão de fundo que já se coloca há alguns séculos e para a qual não há resposta aparente.
Caso consigamos responder a esta mesma questão, nada mais há que fazer, ou acrescentar à nossas existência.

São estas dúvidas que tornam e, dão vida, exaltam o nosso ser. Por essa razão é de facto perigoso tentar responder a questões que poderão por em risco tudo aquilo que a humanidade sempre se questionou e que nunca conseguiu responder. Por outro lado, nunca houve uma força internacional conjunta, que tentasse por todos os meios possíveis, decifrar a questão. Logo surge uma outra questão; será que poderei revelar a resposta às questões fundamentais?

Esta questão neste momento levantada terá que ser devidamente analisada, pensada, fundamentada, para não cairmos no mesmo erro das questões fundamentais.
Ou seja, ao se saber a resposta, teremos que saber se irá colocar a humanidade em risco. Neste caso o perigo não é directo à resposta das perguntas fundamentais, mas sim se resposta à pergunta para saber se a resposta às questões fundamentais podem ser ou não letais. Por outras palavras, teríamos de analisar a interligação entre as duas respostas, levando-nos por conseguinte a concluir que estão interligadas, tornando-se então num duplo risco para a humanidade a resposta à segunda questão.

Conclusão: Quando for ao Hipermercado e se colocar uma questão, que ponha em risco a alegria conjugal, esqueça! Está fodido na mesma!

segunda-feira, 20 de setembro de 2004

21 razões para odiar os espanhóis

Não é da minha autoria, já muitos devem ter recebido por mail, mas aqui vai:

“1.
A mania que eles têm de invadir-nos de 200 em 200 anos só para levarem nos cornos.
Será masoquismo?!?
2.
Tratado de Tordesilhas, em que eles ficaram com o ouro e a prata toda e nós com as mulatas e a caipirinha... pensando bem, o negócio até nem foi tão mal para nós porque, entretanto, o ouro e a prata acabaram-se.
3.
As sevilhanas: que raio de gente com auto-estima se veste com vestidos às bolinhas tipo joaninha e saltita enquanto um parolo de cabelo oleoso geme como quem está com
uma crise de hemorróidas?
4.
Castilla la Macha, Estremadura e Andaluzia:
todos eles desertos áridos e monótonos, mas sem camelos nem tipos de turbante para tirar fotos com os turistas.
5.
O antigo costume espanhol de reclamarem para si terras às quais não têm direito (como Gilbraltar, Ceuta, Olivença - que é nossa! - e as Canárias).
6.
Enrique Iglesias, y su magnifica verruga en la tromba.
7.
A língua castelhana: esse prodígio da linguagem, em que seres humanos são capazes de emitir ruídos imitando perfeitamente o som de um cão a roer um osso.
8.
Filipe I.
9.
Filipe II.
10.
Filipe III.
11.
Os Seat, os piores automóveis que existem a oeste da Varsóvia. Boca chauvinista, a treinar diante do espelho: «Yo esborracho tu Seat Marbella com mi pujante UMM»!
12.
A Guardía Civil, e a sua mania de arrear porrada em políticos portugueses na fronteira:
mesmo que eles estivessem a pedi-las, nos nosso políticos somos nós quem "molha a sopa".
13.
Badajoz, a segunda cidade mais feia do mundo, a seguir a Ayamonte.
14.
Os nomes que ostentam: quer queiram, quer não, Pilar é nome de uma viga de betão
e Mercedes é tudo menos nome de mulher!
15.
A mania que têm de se afirmarem como uma nação unida quando três quintos da população tem um ódio de morte a Espanha.
16.
El Córte Inglés... Até eles tiveram vergonha da sua criação, pelo que não lhe chamaram "El Córte Español", optando por atirar as culpas a outro povo, totalmente inocente.
17.
Café espanhol: uma zurrapa intragável e, além disso, para se conseguir uma bica em Espanha, o cliente tem que especificar expressamente que a quer «cafe solo, sin leche».
E, à cautela, convirá também pedir sem Sonasol, sem gelo, sem pêlos do peito do empregado...
18.
A riquíssima culinária espanhola: paella de carne, paella de peixe, paella de gambas...
Claro que galegos, bascos e catalães têm uma culinária riquíssima, mas esses não são espanhóis (ver ponto 15).
19.
O hábito cínico de nos tratarem por "nuestros hermanos".
Aí o português deve, com ênfase, esclarecer: «Xô, bastardo! Vai prá p*** que te pariu».
20.
A televisão espanhola: 100% parola, e onde é considerado top de audiências um concurso em que a corrente, chamada Mercedes (vrumm! vrumm!), tem que dançar sevilhanas (arrghh!) com o Enrique Iglesias (vómitos!) para ganhar um Seat (keep it!) ou um T2 em Ayamonte (nãaaaaaaaao!).
21.
Já imaginando a contra-argumentação que alguns tentarão contra esta minha lista, devo lembrar que os filmes do Canal 18 NÃO são feitos em Espanha, nem por espanhóis.
Vejam o genérico. São americanos e dobrados em espanhol porque os espanhóis ficariam logo murchos se ouvissem as senhoras a gemer noutra língua que não a sua.
Aliás, os espanhóis nunca foram muito dotados: sabiam que a DUREX comercializa em Portugal preservativos com uma média de 1 cm mais compridos do que aqueles que comercializa em Espanha?!?
Agora, agradeçamos todos:
«Obrigado D. Afonso Henriques, por nos teres separado dessa raça, para que hoje possamos dizer, com orgulho, eu sou português!»”

Há mais esta e vem de um Irlandês que conheci: “Sabem qual é a melhor forma de irritar um Espanhol? Perguntando se a capital é Barcelona.”

E já agora, a melhor forma de irritar um Português é dizer que a capital de Portugal é Madrid.

Portugal!

Amor de irmã

Não sei como
Não sei quando
Só sei que foi amor
Amor de irmã

Ninguém pode resistir
A tão bela personagem
Todos os dias vendo-a dormir
Sem lhe poder fazer uma abordagem

Quantos banhos juntos
Tantos gestos de carinho
Não trocava nem por dois presuntos
E quando ela me chama de maninho?

Não sei como
Não sei quando
Só sei que foi amor
Amor de irmã

Quando ela também sentiu
Eu enlouqueci de desejo
Perguntei: Dás-me um beijo?
Aí ela fugiu

Atormentada, fechou-se no quarto
Triste, fiquei fora de mim
E ela gritou bem alto
SIM!!!

Um beijo lhe dei, amor fizemos
Foi então que acordei, só, no quarto
De um qualquer hospital de lou... lou... LOUCOS!!!

Não sei como
Não sei quando
Só sei que foi amor
Amor de irmã

sexta-feira, 17 de setembro de 2004

Fancílio Cuécaslius

Um dia o nosso herói estava na casa de banho e teve uma ideia fulminante, as cuecas! Fancílio viveu no sec. II a. C. (180-99 a.C.). Quando era pequeno, Fancílio sentia-se mal quando trazia todos aqueles enormes lençóis enrolados a si, e ficava sempre com a “fruta” desamparada.

Fancílio, pertencia a uma família rica, uma das mais ricas do Império, provavelmente a mais rica logo a seguir à do Imperador - o pai era ministro das finanças.
Quando tinha 20 anos, foi falar com Políbio, historiador grego da época, só reconhecido como tal, após a sua morte – que chatice! Fancílio conversou com ele vários dias e explicou-lhe a sua ideia. Políbio por sua parte disse que os astros não existiam, que Deus à muitos, seu palerma! e preferia a Marvel em vez do Tio Patinhas, entrado em evidente desacordo com Fancílio. Este por sua vez disse que tinha de se ausentar por umas horas, pois teria que ir fazer uma compras para a mãe ao Jumbius, mas logo logo, estaria de volta.

Enquanto isso Políbio pensou e repensou e... chegou a uma conclusão. Teria de se fazer uma ranhura nas cuecas, com um fecho ecler para os homens fazerem as necessidades.

Fancílio chegou passado 3 meses e 2 minutos, pois o relógio da igreja estava atrasado uma hora. Políbio num grande frenesim, explicou-lhe a sua tese, com algumas alterações à ideia original, ao que Fancílio descordou e apresentou desde logo uma lista de problemas às alterações apresentadas:
1- Ainda não se tinha inventado o fecho ecler.
2- Ao se fizer uma ranhura para os homens, ter-se-ia de fazer outra para as mulheres.
3- As mulheres também usarão cuecas.
4- Os homens e as mulheres não só urinam , como também evacuam.
Políbio ouviu-o pacientemente durante dias e dias...

Passado uma mês houve a batalha de Pidna e Políbio foi para Roma levado como refém, ai apanhou uma valente bebedeira que durou uns dias.

Fancílio ficou destroçado, e tão desgostoso que nunca mais foi ao circo.
Ele pensou que nunca mais iria ver o seu sonho realizado, mas!...
Viu uma luz no fundo do túnel!
Seria um comboio? Seria um pássaro? Seria um avião? Não! Era o Super Sonhafilius!!!
Fancílio ficou pasmado, embasbacado, quadrado, mamado, envernizado, pois sempre sonhara em ver o seu personagem favorito da TV. Estava mesmo vislumbrado!
Super Sonhafilius dirige-se para ele e disse:
- Tu tens a ideia e eu tenho a sua realização
Era como se aquele momento tivesse sido tirado de uma história fantástica. Ao que se seguiu uma troca muito interessante de impressões:
- A sério SS?
- Sim, a sério!
- Que bom.
- Pois é.
- Nunca pensei!
- Pois.
Super Sonhafilius pegou no braço de Fancíliom, puxou para um canto e disse em voz baixa:
- Terás de arranjar um cordel para prender as cuecas, quando os homens ou as mulheres quiserem fazer as suas necessidades fisiológicas, terão única e simplesmente que desapertar o cordel da cintura.

Fancílio desde esse dia começou a tratar toda a gente com indiferença.

Fancílio fez vários modelos de cuecas, entre elas umas feitas de pele de crocodilo. Este modelo teve pouca aceitação, pois deu aso a muitas reclamações, visto que a cor da pele do crocodilo era verde e maioria dos clientes era do Benfica.
Havia também cuecas rendilhadas, com lantejoilas, outras que eram tão pequenas que eram para a tanga, etc., etc., etc.

Mas nem todas as pessoas aderiram à cuequice, haviam os naturistas que eram contra as cuecas e contra tudo em geral, reuniram uns milhares de assinaturas, e fizeram uma manifestação em frente ao Ministério das Cuecas. O Ministro disse que ia ver o que podia fazer, recebeu as assinaturas, reclamações e coisas mais, atentados á moral pública, galinhas, patos, alfaces, etc.
Nessa noite o Ministro foi para casa, fazia muito frio, ele não tinha pago a conta do gás, e não tinha lenha. Então em desespero e como não tinha como aquecer a casa, queimou os papeis todos que tinha trazido do Ministério. No dia seguinte comentou à imprensa que tinha sido o filho, que estava a fumar na sala e tinha deixado cair uma beata para cima dos papeis, queimando tudo. Toda a gente sabia que o filho do Ministro não fumava.

Fancílio morreu em 99 a.C..
O seu filho continuou a sua obra, mas não com tanto sucesso, ao pensar que ia revolucionar o mundo inventando a peruca. Teve um pouco mais de sucesso quando inventou uma mistura química para decapar, a que nós hoje em dia chamamos CocaCola.

quinta-feira, 16 de setembro de 2004

Na capa de um livro que comecei a ler, mas não consegui acabar pois...

Quando penso que não penso
Na vida que Deus me deu
Às vezes até me convenço
Que não penso que sou eu

Autor:
Fernando Pereira Dias
Titulo do livro:
Do popular ao erudito

... o livro não era meu e estava cheio depressa.

terça-feira, 14 de setembro de 2004

Armona, traiçoeira!

Foda-se! Merda! Caralho! Fui à Armona!!!
Eu tinha prometido a mim próprio que não punha lá os pés este ano e quando menos esperei, ZAS! que nem um raio, lá estava eu à da ponte!
Coisa rara foi o que aconteceu no TB, pura e simplesmente o pseudo dono, Sr. Estrica Daniel, não gostou muito que reclamassem com ele, por uns objectos estranhos que estavam dentro de uma garrafa de sumo e foi a muito custo que conseguimos a troca por uma em condições. Como se não bastasse, uma das pessoas que estava comigo, que conhece o Sr. Estrica Daniel, perguntou porque razão ele não queria fazer a troca do sumo, ao que o nosso amigo Estrica, completamente drogado, respondeu que não tinha visto nada dentro da garrafa, com o seu ar de pessoa respeitável e a respeitar na Armona. Aquilo foi de tal forma que ia dando direito a porrada da grossa. Lá tive que puxar os meus amigos para fora dali e continuar a usufruir do belo dia na Armona.
É uma pena a forma de servir naquela ilha. Não sei porquê, mas no Farol já não é assim... Logo eu que gosto mais da Armona!
Há coisas que me fazem muita espécie, se os donos destes estabelecimentos não tiverem clientes, se calhar ficam sem dinheiro e por conseguinte, sem dinheiro, ou estou a ver mal as coisas?
Na grande maioria a falta de profissionalismo no atendimento no Algarve, é muito má! E não é só na Armona.
Mas eu acho piada quando dizem que a taxa de ocupação é inferior à do ano passado, mas os lucros são superiores.
Eu de certa forma percebo o que se passa. Não há emprego no Sul, e como há muito turismo, as pessoas no geral agarram tudo o que seja emprego. Mas há pessoas que não têm mesmo jeito para a coisa. Por outro lado é a mentalidade das pessoas do Algarve, são muito desconfiados! Não sei se é pelo clima, mas suspeito que seja por sempre terem sido renegados para segundo plano a nível nacional, aliás, tudo o que seja a Sul do Tejo está renegado para segundo plano. Acho que já aqui dei o exemplo dos concertos. As bandas dão concertos onde?
Eu sei que é muito difícil dar a volta à questão, mas uma das formas seria melhorem-se a eles próprios. Em vez que reclamarem façam alguma coisa. Juntem-se, organizem-se, já que estão tão longe de tudo e ninguém quer saber do sul, a não ser para ir para a praia, organizem-se e melhorem. Acho que iam ter resultados mais proveitosos dos actuais. Eu sei de casos que já deu resultado.

Mais de resto, a Armona está na mesma. Adorei lá estar!

terça-feira, 7 de setembro de 2004

O barulho

5 da manhã, tentava adormecer. Já tinha tentado tudo, estava farto, não podia mais. O barulho era ensurdecedor, parecia vir de todos os lados.

Um belo dia se Sábado resolvi ir ver casas. Estava farto do meu pequeno e acolhedor apartamento, queria uma casa maior, com mais espaço, para poder fazer outras coisas. Assim fiz. Sai bem sedo, percorri alguns bairros da cidade, mas não encontrava nada que conseguisse superar as condições que tinha. Mais umas voltas e encontrei algo que me chamou a atenção, entrei.

Já lá vão dois anos e não tenho vizinhos, começo a pensar se fiz bem. Porque será que mais ninguém gosta deste local? Acho mesmo muito estranho. Às vezes o silêncio é aterrador, outro dia consegui ouvir o silêncio, pensava eu que seria impossível acontecer na cidade. Tenho tentado convencer os meus amigos, mas nem eles.

Quando me lembrei já era tarde de mais. Eu devia ter-me lembrado, essas coisas não se esquecem. A Senhora disse-me que de tantos em tantos anos há qualquer coisa que se transforma naquela paragens. Mas a paixão fez com que esquece-se tudo.

O pior era mesmo isso, a princípio não conseguia aperceber-me de onde vinha o barulho, era por toda a parte. Estava muito cansado. Aquilo só podia ser sobrenatural. Quando chegava ao átrio do prédio, não se ouvia nada, mas mal entrava no elevador, o barulho começava a aumentar a cada andar que se subia, para minha infelicidade eu morava no penúltimo.

Uma vez convidei cerca de dez pessoas para jantar lá em casa, não sei bem o que aconteceu, mas eu devia ter me apercebido que aquilo era um presságio, ou mau agoiro. Todos tiveram problemas e não puderam aparecer. Eu até julguei que estivessem todos a gozar comigo e pensei mesmo em deixar de lhes falar. Mas um a um apresentaram-me provas irrefutáveis de problemas. Uns tinham tudo problemas pessoais, outros de avarias de carros, etc. Houve um que me custou bastante a acreditar. Disse que tinha sido raptado.

O átrio era composto que uma grande superfície, toda ela em mármore de várias cores. O chão era preto, as paredes em tons de vermelho entrelaçados e no tecto uma pintura. Um fresco. O tema era a vida numa aldeia medieval, com milhares de habitantes, era composto por muitos rostos, muitos mesmo. Fiquei perfeitamente apaixonado pela pintura, só me apetecia ali ficar a observar com minúcia todos os pormenores. Até a Senhora teve de me puxar. Entrei no elevador.

Eu não acreditei mas depois de o ter ido visitar ao hospital, acreditei. Eu bem que tentava cativar pessoas a conhecer o meu novo lar, mas nada. Nem as minhas próprias namoradas. Quase todas elas tinha casa própria e quando o a tinham, diziam que tinham de dormir em casa dos pais. As únicas pessoas que entraram nessa casa, tinha sido eu, a Senhora que me mostrou a casa e um homem das mudanças, que por sinal era surdo. Foi uma desgraça para lhe dizer onde deixar as coisas. Muito simpático, mas completamente surdo.

Quando chegava ao meu apartamento era verdadeiramente impressionante, eu tinha dificuldade me ouvir a mim próprio. Entrava, fechava a porta e o barulho acabava. Mas mal dava um passo, voltava de novo, com a mesmo força, às vezes parecia que ainda aumentava mais. Aquilo já durava à dois longos meses. Eu não conseguia dormir. Andava a dormir em tudo o que era sítio, nos transportes, no trabalho, em todos o lado, bastava ficar um pouco quieto. Resolvi mandar uma carta para o construtor.

Mas não era razão para esquecer. Mas podia eu me lembrar, era tudo tão ao meu gosto, o prédio, a praceta, o átrio, os elevadores, que eram cinco, o espaço, a luz e o silêncio. Só havia uma coisa que não atraia muito, a vista. Só se conseguia ver para outros prédios, mas até isso era bom, porque tinham encontrado uma forma por meio de cores, de tornar os prédios mais apelativos. Para mim morar ali era como morar no paraíso! Mas logo me fui esquecer.

O elevador era soberbo, magistral, ao contrário de todos os outros elevadores que conhecia, o espelho era na parede do lado direito, o chão era coberto por uma grossa camada de pelo sintético branco, tão fofo que parecia estarmos a flutuar, as paredes eram revestidas a veludo azul escuro, quase preto, ou seria preto quase azul? O tecto era em madeira, escura, envernizada, muito brilhante; a iluminação estava assegurada por quatro lâmpadas, normais muito fracas, dentro de abajures foscos. Havia também um sofá, de apenas dois lugares, em pele vermelha, que tornava o ambiente cheio de luxuria. O que achei mais impressionante foi o facto de o elevador ser extremamente lento. Desde o átrio até ao último andar, um elevado 15º andar, demorava cerca de 10 minutos. Achei aquilo fantástico! Mas depois pensei – e se tiver que sair à pressa? – Dos cinco elevadores, dois deles eram ultra rápidos, cerca de dois minutos do 0 ao 15º andar, explicou-me a Senhora. O apartamento que me ia mostrar ficava no 14º andar.

Apesar de surdo estranhei ele estar sempre com presa para fazer tudo, era como se aquele lugar lhe tivesse a incomodar, olhava muito envolta e de repente olhava para trás, como se estivessem a chama-lo. O que é facto é que não consegui trazer mais ninguém à minha casa nova, NINGUÉM!

Quando entrei no apartamento foi a gota de água, fiquei sem palavras. A casa era ideal para mim.Com muita luz, parecia que entrava por todos os lados, até mesmo nos locais onde não tenha janelas. Tinha uma sala enorme, um quarto enorme com suite, uma cozinha razoável, um outro quarto, uma casa de banho e uma despensa, que mais parecia uma arrecadação. Toda pintada de branco. A luz era o que mais impressionante. Quando dei por mim estava de sorriso aberto no meio da sala, ao contrário da Senhora que não esboçava um único sorriso, nada, sempre muito sisuda. Vi mais alguns pormenores e fui-me embora. Passado duas semana já estava a morar na minha nova casa.

Mas sem efeito, nunca respondeu, aliás uma das vezes a carta até veio devolvida, com morada desconhecida. Eu já não iria suportar aquilo muito mais tempo. Estava a dar em louco, já me ria sozinho, ia para a varanda e gritava por socorro. Ligava para os meus amigos mas não me ouviam, nem eu os ouvia. O barulho, o barulho era só o barulho! Não conseguia identificar muito bem que tipo de barulho era, era uma mistura de vozes, sons agudos e graves, tudo; imaginem todos os barulhos que há no mundo reunidos ali, naquele apartamento.

No dia em que me mostrou a casa, disse-me: - Eu não devia estar a dizer-lhe isto, mas há uma lenda que faz alusão a este local como sendo o centro de tudo o que faz barulho. E de vinte em vinte anos este local é escolhido. – Eu na altura pareceu-me um pouco estranho, e até irreal, achei que a Senhora seria louca, nem quis acreditar, mas no dia em que tudo começou, lembrei-me do que ela disse e acreditei. Como podia ser? De um local paradisíaco, tornar-se no pior local de terra. O local de onde todo o barulho vem. É daquele local, é dali, é naquela casa, naquele prédio, naquela sala, naquele buraco no canto da sala, qual não consegui lá chegar para o tapar!!! AAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!

Agora estou aqui internado, longe de tudo, penso como teria sido se não tivesse saído da primeira casa, onde de vinte em vinte anos é frequentada por cinco mil duendes durante duas horas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Preencha as seguintes frases com a palavra correcta

Era um tipo que ______ tanta fé, tanta fé, que julgava-se Deus por ter a capacidade e matar.

Deus demorou 6 dias ______ fazer o Homem, quanto tempo demorou para se fazer a ele próprio?

Era uma estrada tão larga, tão larga, _____ quando alguém tentava atravessa-la morria de velhice.

Se __ universo continua a expandir-se, será que também irá regredir?

Os extremos tocam-se, as mãos também, porque não fazer ____ pacto?

De noite de dia, as horas não param, o que nos leva __ pensar que podemos?

Era um ______ que acreditava tanto que havia vida noutros planetas, que deixou queimar a comida.

Se nada podemos fazer, já ___ qualquer coisa.

Quando nos apaixonamos, devíamos pensar mais _____ nossos vizinhos.

Se os tubarões são tão perigosos, acho que devíamos utiliza-los _____ armas.

A roda de um carro anda mais depressa ____ que a de uma carroça?

Era ______ igreja tão alta, tão alta, que o Cristo até tinha vertigens.

Era uma vaca tão gorda, ___ gorda, que tiveram que a levar para a Índia.

Para cada pessoa surda há pelo menos duas ____ não querem ouvir.

Entra um tipo numa farmácia, pede uma garrafa de água oxigenada, quantos anos tem __ tipo?

Os resultados estão afixados na revista ____________________ número 254.

quinta-feira, 2 de setembro de 2004

Bem me quer, mal me quer

Bem me quer
Vou ver-te à janela

Mal me quer
Estou com “ela” na mão

Bem me quer
Faço adeus e digo-te que és bela

Mal me quer
Faço isto com uma só mão

Bem me quer
Faço-te juras de amor

Mal me quer
Está quase

Bem me quer
Digo-te que ainda estou com calor

Mal me quer
Abrando quando chega aquela fase

Bem me quer
Dizes também que me amas

Mal me quer
Acelero agora, para ainda te ver

Bem me quer
Mando-te beijos e corro as persianas

Mal me quer
Abro então o iogurte liquido, para o beber.

AAAAhhhh!!! Que prazer!

quarta-feira, 1 de setembro de 2004

Até ando cansado... uff!

Bem, entrou esta semana uma rapariga nova no ginásio, que eu nem vos conto...
Estou quase cansado, vou lá de manhã antes de entrar para o trabalho treinar, vou lá a meio da manhã "comer" qualquer coisa, vou lá ao almoço treinar, vou lá "lançar" e vou lá à depois do trabalho treinar. Acho que hoje depois de sair do trabalho não vou lá "treinar" vou mesmo é praticar!
Apresento-vos a nova aquisição:





Ando todo maluco!!!

Kota!

Dia 29 em Maio do 2250

-----Menxajem orijinal-----
De: Mim@eu.pt
Enviada: Nexte momento
Pa: Ele@kota.pt
Assunto: Tamos mal

Man
Eh por exta forma k venho barafuxtar e dexagradar e exprexxar a ti kuanto ah kor onde trabalhamox dox xofáx.
Komo dono da XPPETA (Xindikato dax Pexxoax k Penxam k Extam a Trabalhar para alggehm)e kehro uma xemana d trabalho xem dias d dexkanxo man pa k seja o Kota obrigado a uxufruir de bué diax de fériax extremas kom a noxxa delegaxão do Xul pah.
Kazo O Kota kontinuar a não konxeggir enkontrar a noxxa kor bué predilekta man ox kaxtigos xeram bué mais agravados man tendo komo ultima xoluxão o dexpedimentos em maxxa d toda a Administraxão.

Aproveito pa dizer que ax xanitax do 1º andar tão bué sujax e não goxtei nada man da forma como o porteiro extava vextido man.



Ao Kota Prezidente da Adminixtraxão,



De nada,
Alvíssaras.
Dos Marios Jakim man