Numa manhã de primavera nasceu um borboleta, linda! Com cores que nunca tinha visto. Segui-a. O voar dela era errático, como que se não soubesse voar... mas ao mesmo tempo tão gracioso que apetecia voar com ela.
Fechei os olhos e imaginei como seria voar como ela voava. Senti-me tão leve, tão livre, tão em uníssono com tudo o que me envolvia, que por momentos pensei mesmo que estava a voar! Voar sem imaginar que era uma pessoa, a única procuração era sentir o cheiro do pólen e alimentar-me. Depois quando já estava satisfeito, parava e aproveitava o sol para me aquecer.
Quando abri os olhos estava no meio de um campo de lindas flores amarelas, mas nunca mais vi a bela borboleta de belas cores...