Era uma vez um homem…
- Ah, vá lá, consegues ser mais original que isso!
- Já te disse que não te quero aqui!
- Mas...
- Nem mas, nem mais meio mas! Não te quero aqui! Já disse!
- Mas...
- Mas outra vez?
- Estou triste e vou-me embora.
- Fiquei agora cheio de pena de ti... Oh, coitadinho!
- Adeus!
- Baza!
Era uma vez um homem que vivia a sua vida duma forma silenciosa. Tinha poucos amigos...
- Vá lá, deixa lá...
- Ainda ai estás?!
- Não quero que fiques chateado comigo, só quero que tudo corra bem, nada mais.
- Vais, ou não vais?
- Agora que perguntas, digo-te: não vou!
- Então está bem.
Era uma vez um homem que me chateava tanto a cabeça...
- Pronto, eu vou.
- Tens medo que eu possa dizer de ti, é isso?
- Não! Eu não tenho medo de nada!
- Muito bem.
Era uma vez um homem que me chateava tanto a cabeça e tive...
- Pára! Não digas mais. Eu vou... triste e pesaroso, mas vou.
- Sim, vai e vê se não voltas. Ficaria por demais feliz.
- Eu, logo eu, que tanto fiz por ti. Não entendo.
- Claro...
Era uma vez um homem que me chateava tanto a cabeça, mas tanto que tive de seguir com a minha modesta vida, e honesta e sem ter de recorrer a estratagemas mirabolantes, sem ter de recorrer a mentiras sagazes, queria ser eu pela primeira vez. Assim fiz...
- Não estou a perceber onde queres chegar...
- Eu não acredito! TU ainda aqui??!! Podes ir embora, por favor?
- Oh! Não queria incomodar a tua genialidade. Desculpa, sim, desculpa-me, peço-te desculpa, não foi por mal, sim?
- Pára! Chateias-me!
- Eu vou, sim, eu vou e... bem, vou-me e pronto.
- Finalmente! Já era sem tempo!
Assim fiz. Pus-me no caminho da minha consciência, enveredei por caminhos mais simples e menos tortuosos, ou seja, passei a comer mais peixe e a por menos sal na comida. Tem sido...
- Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
- TU?
- Desculpa... sim, eu tinha prometido, mas sabes que eu não suporto ver-te a arruinar um texto desta forma... Fico pensativo e julgo que está a falar de outras pessoas que conheci.
E mais uma vez…era uma vez um homem, que já nem sei se era mesmo mas que era chato. Entrei nos meus pensamentos estapafurdiamente incógnitos e de repente vi…
-Ah! Desculpa interromper, mas tu não viste…foste visto!
-OUTRA VEZ? Parece-me que é hoje que vou ter de desencantar de mim um sentimento de revolta quiçá atroz para com a tua pessoa.
-Bah! Sim…já sei… vou embora! Tenho pena em ver-te a afundar num estado de tortura literária.
Vi que poderia ser uma pessoa diferente, sorrir mais, fazer exercício físico e de vez em quando ir ao parque ver as pombas defecarem nas estátuas imóveis até ficarem de cor esverdeadamente branca.
-Psstt! Mas isso é uma cor nova?
-Eu não volto a falar de modos modestos contigo.
-Logo eu que sou tão teu amigo, ouve-me por favor!
-Amigo? Tu?
-Claro!
-A sério, não entres por esses caminhos sem saída. Já falamos sobre isto à umas linhas atrás, recordas-te?
-Esquece o passado!
-Mas ESTÁS PARVO?
-Mas…
-BAZA, SOME-TE, ESFUMA-TE!
-Como queiras…mas…
-Ssshhhhiuu!
-Mas…
-Cala-te!
Seriam essas novas atitudes que me fariam recuar e ponderar o que fiz anteriormente. A busca pela nova pessoa que queria ser, e sabia que por fim iria encontrar-me. Um calafrio percorreu-me a espinha…sim! Era eu! Tanto que me quis encontrar. Mas porque estarei eu metido dentro de uma escorregadia e perfumada caneca vitrificada que me espeta os olhos de tanto ardor? Ah…descobri que…
-Eu não disse? Eu avisei!
-Vais morrer!
-Morte natural ou provocada? É que estou cheio de medo!
-Desaparece de vez! Olha que não respondo por mim! E dizes-te meu amigo..pois sim!
-Tem calma, sim? Só vim buscar os meus chinelos de quarto.
-Leva tudo e desaparece!
-Já estou a ir…mas…estou mortinho para ver onde te vais meter com os teus…
-Com os meus quê? DIZ! FALA!
-AH! É melhor não. Não quero estragar a surpresa.
-Cobarde!
-É, É! Chama-lhe nomes!
-DESAPARECE JÁ!
Descobri que podia ser feliz e a redoma que me envolvia, protegia-me de intempéries, picos, espinhos, lavagantes e da crescente vaga de crimes inidóneos. Sabia e soube sempre que a minha vida teria de ser mantida fora desta vitrina que me isola, mas não queria estar exposto...
- Oh! Que fofo... Tenho quase pena de ti... Coitadinho.
- Bem, bem! Tu queres ver que te vou aos fagotes?!
- Não te enerves, que faz rugas!
- Estás a gozar?
- Não, estou a ri-me de algo que li ontem em casa dum amigo.
- Já tens os chinelos? Podes agora ir?
- Já. Vou-me deitar. Vens?
- Que pergunta! Claro que não!
- Anda lá...
- Cala-te, já disse! E vai-te!
Não queria ficar exposto a tentações externas, a mal feitores maliciosos, que prevaricam a minha mente vazia de engarrafamento, não conspurcada pelo assaz assombro de estar sempre a dizer mentiras, ou, muito simplesmente, só porque não tenho dinheiro. Assim, tal como noutros dias em que me tornei forte, livre de preconceito e libertei-me.
Para além de ter saído do frasco, vitrina da vida, livrei-me da minha irritante consciência e zarpei a todo o gás pela auto-estrada da vida a sós. Tentei embevecer-me e concentrar-me no que tinha dito à momentos. Talvez numa tentativa errática de querer deambular por esse caminhos obscuros, tenebrosos, tortuosos, complexos e ansiosos por novas descobertas.
Sai. Cá fora está bem mais frio. Devia ter trazido um agasalho. Palmilho tudo com cuidado extremoso. Tudo me é muito desconhecido, tudo me é estranho, nem sei bem por onde começar. Tendo um objectivo em mente: tomar uma bebida forte, sem ser preciso pedir.
Tal como estava, fui. Pedi as chaves de casa a um estranho. Com relutância cedeu-mas. Ainda lhe perguntei as horas, mas achou que eu estava a abusar e bateu-me com força no rabo. Gostei.
- OK! Já chega! Estás a ir por caminhos que eu conheço. Estás a querer dizer algo que não tenhas coragem de dizer cara a cara?
- Se voltas a aparecer aqui, eu faço-te em picado! Te garanto!
- Eu até gosto de empadão...
- Tu...!
- Estou a ir, estou a ir... Ai, não se pode brincar, que susceptível!
- É agora que te vou matar! Anda cá! Ah! Agora foges! Ai se te apanho desfaço-te!
Entrei numa sala escura que tinha uma luz ao fundo, portanto era uma sala semi iluminada…ou não? Ai que dilema da vida! Penso nisso depois. Algo me incomodava a parte traseira e não sei bem explicar o que era. Fiquei farto daquela sala, era semi escura e não gostei do papel de parede. Desci. Apeteceu-me de repente ir andar naqueles autocarros de turistas com capota descoberta (não sei explicar lá muito bem o nome técnico). Subi. Consegui ver o horizonte. Era belo e bastante extenso visto a partir dos intervalos dos prédios. Aahhh…que perspectiva! Parou. Desci. Continuei a caminhar e deparei-me em frente de uma lavandaria. Decidi livrar-me da minha sombra. Faz-me mais gordo dependendo da posição do sol. Deixei-a a porta da lavandaria para uma lavagem a seco ou manual, conforme as senhoras desejarem porque a sombra não é esquisita. Pode ser que depois volte a querer usá-la.
-AAAHHHH! Palmas…não…a sério…palmas. Finalmente admites!
-Admito o quê?
-Que te sentes sujo!
-Olha, estás bem?
-Perfeito!
-Não parece.
-Mas admites ou não?
-Admito o quê?
-O que disse antes.
-Oh!
-Quem cala, consente!
-Mas eu não disse nada.
-Exacto!
-Vai-te embora…por favor. Deixas-me exausto!
-Por isso é que dizes a verdade. Acho que sendo assim fico!
-Não ias dormir, deitar a cabeça na almofada, ir para a terra dos sonhos e tal?
-E perder este maravilhoso espectáculo? Não me parece.
-Só sossegas quando me vires em ponto de rebuçado não é?
-Depende…
-De quê?
-Explodes é?
-Não…
-Então?
-Dou-te um murro e ficas com os dentes colados…que tal?
-Ah bom! Não precisas dizer mais nada.
-Então vais embora suponho!
-Vou…mas volto já para buscar a lâmina da barba.
Na praça contígua, encontrei uma estátua. Era duma mulher nua. Fiquei excitado, mas depois de ver a parte de trás da estátua perdi a excitação. Pensei de novo na casa onde tinha estado e subi de novo para o autocarro (Ah! Lembrei-me no nome: Hop On Hop Off. Eu sabia que ia acabar por me lembrar.) e saí na última paragem, pois já não me lembrava onde tinha subido, quando sai da casa do estranho. Entretanto como tinha travado conhecimento com uma estrangeira no autocarro, cedi-lhe as chaves da casa e disse-lhe que a casa ficava na cidade. Ao que ela ficou muito agradada. Sei que iria dar com a casa por certo, pois numa cidade como estas, onde vivem cerca de 3 milhões de pessoas e há duas a três casas por pessoa, seria de facto uma tarefa fácil. Senti-me aliviado e feliz.
A fome apoderou-se de mim e conhecia um restaurante muito bom na zona. Dirigi-me para lá. Era perto da casa do desconhecido. Engraçado, agora tinha reparado que já sabia onde era a casa e vi as chaves da casa do dito desconhecido, no chão. Fiquei triste, pois sentia-me sem rumo e sem sentido. A estrangeira tinha recusado a minha, nossa, hospitalidade. Mas de qualquer forma, peguei nas chaves e dei a um mendigo, que prontamente mas devolveu a dizer que não aceitava. Eu não sabia o que fazer com a porcaria das chaves...
- Ainda as tens?
- Desculpa?
- Se ainda tens as chaves?
- Oh meu grande anormal! Isto é uma história e é tudo inventado. Não consegues entender isso?
- És cruel...
- Bem, vejamos. Estás a ver esta faca?
- Não estou a entender...
- Não? Parece-me bem que sim.
- Não estou, a sério que não estou. Estás a deixar-me preocupado.
- Ah! Agora estás preocupado! Sim, sim, entendo. Pois meu caro amigo, eu avisei e agora não há ponto de retorno.
- Mas... e a nossa amizade? E nós? Não! Não faças isso... Eu vou-me embora, sim, eu vou. Pára! Arghhhh.
- Hum... que giro, estou a sentir uma faca a espetar-me na barriga.
- Arghhhh... claro… Arghhhh... é normal, eu sou só a tua consciência, logo eu sou o teu corpo... Arghhhh...
- Hã? Não estou a entender... és o quê? A minha consciência? Ahahah! E queres que eu acredite nisso? Isso é truque meu amigo. Bolas, que está a doer um pouco... Que estranho…
- Pára! Tu vais morrer assim... Arghhhh...
- Eu? Espera, deixa ver uma coisa. Acho que tens razão... esta é a minha barriga, esta é a minha mão e nela uma faca que penetra vagarosamente dentro do meu corpo. Oops! Isto não é nada bom...
- Eu nunca pensei... Arghhhh... que fosses tão estúpido! Bolas! Ainda bem que vou-te abandonar. Que és tão parvo! Bem… Arghhhh... tenho de ir. Adeus.
- Mas... mas... e... eu... Arghhhhhhhhhhhhh.
Texto conjunto
Autores:
J - PERFEITAMENTE IMPERFEITAS
Forass - Formiga Assassina
sexta-feira, 12 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Who is who
- Ergue-te e anda! - Disse o Senhor de roupas flácidas.
- E eu? - Pergunto ao mesmo Senhor.
E ele do alto do seu metro e oitenta e oito centímetros, diz com voz calma de quem está com a moca:
- Vais ter a tua hora.
Ainda hoje estou à espera. Será que demora muito?
-----------------------------------------------------------------------------------------------
- O Sr. desculpe, tem horas que me diga?
- Tenho sim.
- Não se importa de me dizer então as horas?
- Depende.
- Desculpe?
- Sim, depende.
- Do quê?
- Da sua posição.
- Como assim?
- Da sua posição na terra.
- É temporária.
- Então são 7 horas.
- Muito obrigado.
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Um dia ia a passar pela rua da minha prima e vi a igreja lá do bairro. Nunca tinha lá entrado e porque eu adoro igrejas, entrei. Pelo som, não estava ninguém lá dentro. Quer dizer, estava, mas já não estava cá, neste vida, imunda, a terrena. Então, como por milagre, apareceu-me um Sr.. Achei aquilo um pouco estranho, pois o Sr. estava vestido de vermelho. Ainda lhe perguntei o que estava ali a fazer, mas ele não me deu tempo de dizer o que quer que fosse e levou-me para dentro. As portas fecharam-se e até hoje não compreendo o que me aconteceu, mas sei que passei a ter muito mais sucesso com as mulheres.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Antes de deitar fiz as minhas habituais preces. Rezei a Santos, Santas e a Deus. Não pedi nada, só tentei que me ouvissem. No outro dia percebi que me tinham ouvido. Quando sai de casa, tinham-me rebocado o carro. Pensei: “Sim, obrigados a todos, por não poluir mais este planeta que tanto trabalho vos deu a criar e manter!”
---------------------------------------------------------------------------------------------
- Senhor?
- Sim?
- Diga-me uma coisa.
- Diz meu filho.
- Quem vos haveis feito?
- O Pai todo poderoso.
- Sim. E diga-me mais.
- Sim meu filho, perguntai o que quiserdes.
- Sim. Quem é aquele Sr. que vai lá a casa todos os dias e que não é o meu pai?
- É o homem do leite.
- Como sabeis?
- Er... Pois meu filho, há coisas nem eu sei explicar...
- Obrigado...
- Senhor? Ainda aí estais?
- Sim meu filho, estou. Queres perguntar mais alguma coisa?
- Sim, queria.
- Diz então meu filho. Sou todo ouvidos.
- Diga-me por favor uma coisa. Porque há igrejas que se desmoronam? Será que foi porque houve um acto profano lá dentro? Poderá ser a ira de Deus? Ou será que os tolos dos arquitectos e engenheiros não são religiosos e fazem as coisas mal?
- Er...
- Não responda, eu sei que vai dizer: “Pois meu filho, há coisas nem eu sei explicar...” Já percebi, já percebi... coitadinhos deles...
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Boa noite Sr. condutor.
- Voa noiteee... está bonzinho? Bons olhos o vejam... – Diz bastante alcoolizado.
- O Sr. bebeu?!
- Sim, Xôr Guarda... bebi. Bebi o sangue de Cristo e estou muito bem, sinto-me purificado.
- O Sr. está é alcoolizado!
- Bolas Maria! É preciso ter azar, apanhamos um policia ateu...
- E eu? - Pergunto ao mesmo Senhor.
E ele do alto do seu metro e oitenta e oito centímetros, diz com voz calma de quem está com a moca:
- Vais ter a tua hora.
Ainda hoje estou à espera. Será que demora muito?
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- O Sr. desculpe, tem horas que me diga?
- Tenho sim.
- Não se importa de me dizer então as horas?
- Depende.
- Desculpe?
- Sim, depende.
- Do quê?
- Da sua posição.
- Como assim?
- Da sua posição na terra.
- É temporária.
- Então são 7 horas.
- Muito obrigado.
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Um dia ia a passar pela rua da minha prima e vi a igreja lá do bairro. Nunca tinha lá entrado e porque eu adoro igrejas, entrei. Pelo som, não estava ninguém lá dentro. Quer dizer, estava, mas já não estava cá, neste vida, imunda, a terrena. Então, como por milagre, apareceu-me um Sr.. Achei aquilo um pouco estranho, pois o Sr. estava vestido de vermelho. Ainda lhe perguntei o que estava ali a fazer, mas ele não me deu tempo de dizer o que quer que fosse e levou-me para dentro. As portas fecharam-se e até hoje não compreendo o que me aconteceu, mas sei que passei a ter muito mais sucesso com as mulheres.
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Antes de deitar fiz as minhas habituais preces. Rezei a Santos, Santas e a Deus. Não pedi nada, só tentei que me ouvissem. No outro dia percebi que me tinham ouvido. Quando sai de casa, tinham-me rebocado o carro. Pensei: “Sim, obrigados a todos, por não poluir mais este planeta que tanto trabalho vos deu a criar e manter!”
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- Senhor?
- Sim?
- Diga-me uma coisa.
- Diz meu filho.
- Quem vos haveis feito?
- O Pai todo poderoso.
- Sim. E diga-me mais.
- Sim meu filho, perguntai o que quiserdes.
- Sim. Quem é aquele Sr. que vai lá a casa todos os dias e que não é o meu pai?
- É o homem do leite.
- Como sabeis?
- Er... Pois meu filho, há coisas nem eu sei explicar...
- Obrigado...
- Senhor? Ainda aí estais?
- Sim meu filho, estou. Queres perguntar mais alguma coisa?
- Sim, queria.
- Diz então meu filho. Sou todo ouvidos.
- Diga-me por favor uma coisa. Porque há igrejas que se desmoronam? Será que foi porque houve um acto profano lá dentro? Poderá ser a ira de Deus? Ou será que os tolos dos arquitectos e engenheiros não são religiosos e fazem as coisas mal?
- Er...
- Não responda, eu sei que vai dizer: “Pois meu filho, há coisas nem eu sei explicar...” Já percebi, já percebi... coitadinhos deles...
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- Boa noite Sr. condutor.
- Voa noiteee... está bonzinho? Bons olhos o vejam... – Diz bastante alcoolizado.
- O Sr. bebeu?!
- Sim, Xôr Guarda... bebi. Bebi o sangue de Cristo e estou muito bem, sinto-me purificado.
- O Sr. está é alcoolizado!
- Bolas Maria! É preciso ter azar, apanhamos um policia ateu...
Um passarinho
Um passarinho, pequeno, tão indefeso, assolou-se ao beiral da minha janela. Vinha aos pulos, aos saltinhos, cantava, chilreava, parecia tão contente e alegre, que mesmo o fresco da manhã, parecia não o incomodar. Olhava para dentro do quarto. Eu, que dormitava, olhei a janela. Vi-o e ele viu-me. Senti o seu chamar. Levantei-me, dirigi-me, pé ante pé, para não o assustar. Como que por magia, ouvi a sua voz, doce e melódica. Dizia:
- Sabes meu amigo, estou muito contente hoje! - com um tom de voz que não conseguia abafar a sua felicidade. Eu respondi, um pouco atordoado:
- Olá meu querido amigo, passarinho... Vejo que sim, que estas muito contente. E diz-me, a que se deve tamanha felicidade?
- Hoje é o dia mais importante da minha vida! - disse ainda mais feliz!
- Então porquê? - perguntei curioso.
- Nasceram os meus filhos! Todos! São os primeiros de toda a minha vida! Estou tão feliz meu amigo! - disse-o ainda mais feliz!
- Oh... Mas que boa noticia! Isso é fabuloso! - partilhando a sua radiante felicidade, fazendo os meus olhos brilhar.
- É verdade, estou mais feliz, mais do que alguma vez tive! É tão bom! E sabes meu amigo, sabes porque estou aqui?
- Não... - respondi pensativo.
- Porque é graças a ti, ao teu amor, ao amor que sentes e recebes da tua mulher e dos teus filhos, que me deram ânimo e força para conseguir tudo o que tenho hoje. - disse-o com uma pequena lágrima no olho.
Eu fiquei sem saber o que dizer, não estava a acreditar, parecia um sonho e ao mesmo tempo, algo muito real. Mas como podia ser? A Maria e o Manuel ainda não estavam comigo, como podia ser. Nisto, voltei-me para trás e olhei o meu leito. Lá estava, a minha amada, deitada, em paz, em sossego, doce e bela. Sorri. Olhei para a janela e o passarinho fez-me sinal para continuar e ir ao quarto.
Via-se o quarto, ao fundo. Olhei de novo para a janela e ele dizia:
- Vai, vai ver.
Com passos pequenos mas firmes, dirigi-me para o outro quarto. Quando entrei, não evitei as lágrimas correrem pela minha face. Duas camas, uma ao lado da outra estavam alinhadas e em cada uma delas, uma criança. Numa o meu querido Manuel, que acarinho como meu filho e na outra, um rapaz, o nosso filho. Não queria acreditar, tudo parecia um sonho, mas não podia ser, tudo era real, tão real! Voltei ao quarto, olhei a minha amada, cheguei-me perto dela, olhei e por breves momentos senti tudo, senti que sabia o que era o amor, sentia todo o amor de todos os quantos a amam e o quanto os amo, em uníssono! Uma força tremenda invadiu o meu peito. Sorri, fiz uma carícia na minha Maria, ela devolveu um sorriso. Fui ao quarto, fiz uma carícia a cada um deles e voltei para junto da janela. O passarinho já tinha ido. Ainda olhei em volta, mas em vão. Apoderou-se em mim um tal estado de paz, que voltei à cama e dormi. Sorri, beijei a minha amada e disse: Até já!
Passado algumas horas acordei, olhei para o meu lado, lá estava, a cama vazia, levantei-me assustado e o outro quarto vazio. Voltei ao meu com uma tristeza inconsolável. Olhei a janela e no beiral, estava um passarinho. Não se mexia, estava ali, parado. Olhava a rua. Voltou-se na minha direcção, olhou-me, arrancou uma pena, deixou-a no beiral e voou. Abri a janela, peguei na pena, encostei-a ao meu peito e disse: Sim, vamos sim!
- Sabes meu amigo, estou muito contente hoje! - com um tom de voz que não conseguia abafar a sua felicidade. Eu respondi, um pouco atordoado:
- Olá meu querido amigo, passarinho... Vejo que sim, que estas muito contente. E diz-me, a que se deve tamanha felicidade?
- Hoje é o dia mais importante da minha vida! - disse ainda mais feliz!
- Então porquê? - perguntei curioso.
- Nasceram os meus filhos! Todos! São os primeiros de toda a minha vida! Estou tão feliz meu amigo! - disse-o ainda mais feliz!
- Oh... Mas que boa noticia! Isso é fabuloso! - partilhando a sua radiante felicidade, fazendo os meus olhos brilhar.
- É verdade, estou mais feliz, mais do que alguma vez tive! É tão bom! E sabes meu amigo, sabes porque estou aqui?
- Não... - respondi pensativo.
- Porque é graças a ti, ao teu amor, ao amor que sentes e recebes da tua mulher e dos teus filhos, que me deram ânimo e força para conseguir tudo o que tenho hoje. - disse-o com uma pequena lágrima no olho.
Eu fiquei sem saber o que dizer, não estava a acreditar, parecia um sonho e ao mesmo tempo, algo muito real. Mas como podia ser? A Maria e o Manuel ainda não estavam comigo, como podia ser. Nisto, voltei-me para trás e olhei o meu leito. Lá estava, a minha amada, deitada, em paz, em sossego, doce e bela. Sorri. Olhei para a janela e o passarinho fez-me sinal para continuar e ir ao quarto.
Via-se o quarto, ao fundo. Olhei de novo para a janela e ele dizia:
- Vai, vai ver.
Com passos pequenos mas firmes, dirigi-me para o outro quarto. Quando entrei, não evitei as lágrimas correrem pela minha face. Duas camas, uma ao lado da outra estavam alinhadas e em cada uma delas, uma criança. Numa o meu querido Manuel, que acarinho como meu filho e na outra, um rapaz, o nosso filho. Não queria acreditar, tudo parecia um sonho, mas não podia ser, tudo era real, tão real! Voltei ao quarto, olhei a minha amada, cheguei-me perto dela, olhei e por breves momentos senti tudo, senti que sabia o que era o amor, sentia todo o amor de todos os quantos a amam e o quanto os amo, em uníssono! Uma força tremenda invadiu o meu peito. Sorri, fiz uma carícia na minha Maria, ela devolveu um sorriso. Fui ao quarto, fiz uma carícia a cada um deles e voltei para junto da janela. O passarinho já tinha ido. Ainda olhei em volta, mas em vão. Apoderou-se em mim um tal estado de paz, que voltei à cama e dormi. Sorri, beijei a minha amada e disse: Até já!
Passado algumas horas acordei, olhei para o meu lado, lá estava, a cama vazia, levantei-me assustado e o outro quarto vazio. Voltei ao meu com uma tristeza inconsolável. Olhei a janela e no beiral, estava um passarinho. Não se mexia, estava ali, parado. Olhava a rua. Voltou-se na minha direcção, olhou-me, arrancou uma pena, deixou-a no beiral e voou. Abri a janela, peguei na pena, encostei-a ao meu peito e disse: Sim, vamos sim!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O vento
Vento, sol e mar,
não há igual este amar,
sem assas voamos,
sem enganos carinhos trocamos,
amamos,
os dois, depois e agora,
um minuto numa hora,
tudo se sente,
no futuro e no presente,
sentimento puro,
já é escuro e o dia finda,
sem que se sinta,
fica a doçura,
sem amargura, nua,
despida de perversão,
com muita emoção,
que exalta o coração
e ao toque da mão,
há a palavra muda,
que nunca muda,
e ecoa, sempre boa,
amo-te,
sem pranto,
mas sim com um sorriso
nos lábios.
não há igual este amar,
sem assas voamos,
sem enganos carinhos trocamos,
amamos,
os dois, depois e agora,
um minuto numa hora,
tudo se sente,
no futuro e no presente,
sentimento puro,
já é escuro e o dia finda,
sem que se sinta,
fica a doçura,
sem amargura, nua,
despida de perversão,
com muita emoção,
que exalta o coração
e ao toque da mão,
há a palavra muda,
que nunca muda,
e ecoa, sempre boa,
amo-te,
sem pranto,
mas sim com um sorriso
nos lábios.
Ultimos remorsos antes do esquecimento
Quero agradecer a:
À Ana Isabel Augusto por ter deixado participar nesta experiência única. Os mais sinceros parabéns pelo trabalho excelente que fez. Agora sei o quão complicado é fazer o que faz...
Aos actores, num todo, que participaram na peça, pela forma carinhosa como me acolheram e que me deram força e me ajudaram. Parabéns também pela sua performance. Excelente!
Aos elementos que fizeram parte duma forma ou de outra na peça: musica, imagem e som.
Às pessoas amigas e familiares que foram ver a peça.
A uma pessoa muito especial que por origem do destino, não pode ver a peça, mas que esteve sempre presente.
A todas estas pessoas, o meu MUITO OBRIGADO!!!
---------------------------------------------------------------------------------
Quanto aos outros.... pois... não vou comentar. Para eles, duas frases da peça: “Não ousaria.” e “Não vou ser eu a dizer o contrário...”
Muitos beijos e abraços!
Que venha a próxima!
sábado, 6 de junho de 2009
Mais um... Sim, UM QUESTIONÁRIO!
Como eu adoro questionários! AHAHA AHAHA AHAHA AHAHA AHAHA!!!! (já chega)
Sente-se uma pessoa idiota? Aqui vão um conjunto de questões que irão avaliar a sua dose de idiotice.
Q 1:
Quanto andam de Táxi, qual a primeira frase, ou palavra que dizem?
1- Fazem referência à hora do dia ou da noite mas ao contrário?
2- Mentem?
3- Seguram-se com força ao puxador da porta e dizem: siga aquela barata?
4- Abrem a berguilha e perguntão ao vosso sexo para onde quer ir?
5- Não dizem nada?
Q 2:
Numa situação aflitiva (tipo: “paniquei”) o que fazem?
1- Adormecem?
2- Fogem e dizem aos gritos: “cuidado com as carteiras de plástico!”?
3- Deitam-se no chão e dizem a todos que passam: Wellcome ?
4- Vão a passo e ainda param para pedir um cigarro?
5- Não dizem nada de jeito?
Q 3:
Sempre que saem de casa o que fazem?
1- Entram de novo porque estão nus e esqueceram-se do fogão ligado?
2- Saltam 4 vezes e cantam o hino da alegria em Ré?
3- Colocam-se em posição de corrida de fundo e após alguns segundos saem em passo de marcha salpicando com cuspo o caminho que percorrem?
4- Saem normalmente mas sem qualquer tipo de orientação?
5- Não saem sem primeiro não dizer nada?
Q 4:
Se forem abordados por alguém na rua o que respondem, a qualquer que seja a abordagem?
1- Ignoram o facto, olham para ar, apontando e dizendo: “Olhe, uma gaivota morta.”?
2- Olham nos olhos da outra pessoa e rodam a cabeça como faz um cão?
3- Começam a falar da ultima situação de viveram no sub mundo da erva?
4- Respondem, mas em Húngaro?
5- Não dizem nada que seja credível?
Q 5:
Quando passeiam com o(a) vosso(a) amado(a), como o fazem?
1- Dão as mãos por trás das costas, mas de tal forma entrelaçado e complicado de andar nessa forma, que têm de ir ao hospital para resolver o problema de pulsos?
2- De cabeça junta, mas sem que o corpo de toque?
3- A agarrar nos cabelos um do outro e quando dirigem a palavra um outro na presença de estranhos, insultam-se como se não houvesse amanhã?
4- Com a total e absoluta normalidade, de mão dada, etc, etc... mas quando passam por alguém, dirigem-se um ou outro em Finlandês do bairro?
5- Não dizem nada, mesmo nada, simplesmente nada, pois estão com a boca cheia?
O resultado é fácil. Somam os pontos das respostas e depois enviam para aqui: www.dgs.pt
Terão resposta nos próximos 2 anos e meio, com sorte...
Sente-se uma pessoa idiota? Aqui vão um conjunto de questões que irão avaliar a sua dose de idiotice.
Q 1:
Quanto andam de Táxi, qual a primeira frase, ou palavra que dizem?
1- Fazem referência à hora do dia ou da noite mas ao contrário?
2- Mentem?
3- Seguram-se com força ao puxador da porta e dizem: siga aquela barata?
4- Abrem a berguilha e perguntão ao vosso sexo para onde quer ir?
5- Não dizem nada?
Q 2:
Numa situação aflitiva (tipo: “paniquei”) o que fazem?
1- Adormecem?
2- Fogem e dizem aos gritos: “cuidado com as carteiras de plástico!”?
3- Deitam-se no chão e dizem a todos que passam: Wellcome ?
4- Vão a passo e ainda param para pedir um cigarro?
5- Não dizem nada de jeito?
Q 3:
Sempre que saem de casa o que fazem?
1- Entram de novo porque estão nus e esqueceram-se do fogão ligado?
2- Saltam 4 vezes e cantam o hino da alegria em Ré?
3- Colocam-se em posição de corrida de fundo e após alguns segundos saem em passo de marcha salpicando com cuspo o caminho que percorrem?
4- Saem normalmente mas sem qualquer tipo de orientação?
5- Não saem sem primeiro não dizer nada?
Q 4:
Se forem abordados por alguém na rua o que respondem, a qualquer que seja a abordagem?
1- Ignoram o facto, olham para ar, apontando e dizendo: “Olhe, uma gaivota morta.”?
2- Olham nos olhos da outra pessoa e rodam a cabeça como faz um cão?
3- Começam a falar da ultima situação de viveram no sub mundo da erva?
4- Respondem, mas em Húngaro?
5- Não dizem nada que seja credível?
Q 5:
Quando passeiam com o(a) vosso(a) amado(a), como o fazem?
1- Dão as mãos por trás das costas, mas de tal forma entrelaçado e complicado de andar nessa forma, que têm de ir ao hospital para resolver o problema de pulsos?
2- De cabeça junta, mas sem que o corpo de toque?
3- A agarrar nos cabelos um do outro e quando dirigem a palavra um outro na presença de estranhos, insultam-se como se não houvesse amanhã?
4- Com a total e absoluta normalidade, de mão dada, etc, etc... mas quando passam por alguém, dirigem-se um ou outro em Finlandês do bairro?
5- Não dizem nada, mesmo nada, simplesmente nada, pois estão com a boca cheia?
O resultado é fácil. Somam os pontos das respostas e depois enviam para aqui: www.dgs.pt
Terão resposta nos próximos 2 anos e meio, com sorte...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Manual - Drogaria
Procedimentos interessantes e muito úteis quando visitar uma drogaria e quiçá sair ileso.
- Usando o próprio nome, entre no espaço e pergunte se vendem Black Bombain. Se notar que não sabem o que é, faça de conta que ia comprar um prego de ½ polegada. Se não tiver, vá-se embora a resmungar que o empregado(a) era simpático.
- Fazendo-se passar por outra pessoa qualquer, entre e saia, repetindo esta acção até lhe perguntarem se está tudo bem. Se for abordado dessa forma, diga que sim, mas não queria incomodar. Se não for abordado, repita a acção, mas desta vez profira cânticos Celtas.
- Fique à porta e pegando em qualquer objecto profira estas palavras: Oh Evaristo! Ön itt van ez?
- Faça-se passar pela sua mãe, entre, aproxime-se de qualquer cliente, faça o gesto com a mão fingindo uma arma de fogo, encoste nas costas dessa pessoa e diga com voz de trovão: Tem uma camisola muito bonita!
- Fazendo de conta que é vossa excelência, entre a correr. Chegue perto do balcão, toque no balcão e diga: O seu nome um, dois, três salva todos!
- Não entre.
- Vestido duma forma palhaça, entre, espere junto do balcão. Quando alguém chegar ao pé de si, fale antes da pessoa e diga que o conhece, só não se lembra é de onde. Depois peça meio litro e electricidade em pó e comece-se a rir como se lhe tivessem contado uma anedota. Vai ver uma reacção muito desagradável por parte da pessoa que o está a servir. Não ligue e depois diga que estava a brincar. De seguida peça um pouco de chocolate em pó e ai atire-se para o chão a rir. Se não for posto na rua, repita a acção até que o façam.
- Antes de entrar no estabelecimento, verifique se é uma drogaria, só depois é que pode entrar. Faça-o sempre sozinho, para evitar ser perseguido pela injúria.
- Procure uma drogaria num bairro pobre e depois não entre. Diga que vai chamar a polícia, em voz alta. Depois chame drogados às pessoas que estão dentro do local, de seu nome: drogaria.
- Com uns sapatos de número inferior ao que calça, entre e peça os seguintes itens:
* Um litro de tachas em plástico
* Uma dúzia de parafusos de ¼ de polegada tipo rebuçado
* 13 metros de corrente de papel do tipo 12 gramas
* Uns quantos puxadores de roupeiro sejam lá quais forem
* Uma sanita
* Um reposteiro barato
* 2 metros e meio de fio condutor de água castanha (importante ser castanha)
* Um martelo para pregos rombos
* Um chuveiro.
Caso não lhe forneçam estes itens, peça o livro de reclamações. Se fornecerem, ou pelo menos esboçarem tentativa em lhe satisfazerem os pedidos, vá á rua e certifique-se onde está.
Boas compras e faça um seguro de vida.
- Usando o próprio nome, entre no espaço e pergunte se vendem Black Bombain. Se notar que não sabem o que é, faça de conta que ia comprar um prego de ½ polegada. Se não tiver, vá-se embora a resmungar que o empregado(a) era simpático.
- Fazendo-se passar por outra pessoa qualquer, entre e saia, repetindo esta acção até lhe perguntarem se está tudo bem. Se for abordado dessa forma, diga que sim, mas não queria incomodar. Se não for abordado, repita a acção, mas desta vez profira cânticos Celtas.
- Fique à porta e pegando em qualquer objecto profira estas palavras: Oh Evaristo! Ön itt van ez?
- Faça-se passar pela sua mãe, entre, aproxime-se de qualquer cliente, faça o gesto com a mão fingindo uma arma de fogo, encoste nas costas dessa pessoa e diga com voz de trovão: Tem uma camisola muito bonita!
- Fazendo de conta que é vossa excelência, entre a correr. Chegue perto do balcão, toque no balcão e diga: O seu nome um, dois, três salva todos!
- Não entre.
- Vestido duma forma palhaça, entre, espere junto do balcão. Quando alguém chegar ao pé de si, fale antes da pessoa e diga que o conhece, só não se lembra é de onde. Depois peça meio litro e electricidade em pó e comece-se a rir como se lhe tivessem contado uma anedota. Vai ver uma reacção muito desagradável por parte da pessoa que o está a servir. Não ligue e depois diga que estava a brincar. De seguida peça um pouco de chocolate em pó e ai atire-se para o chão a rir. Se não for posto na rua, repita a acção até que o façam.
- Antes de entrar no estabelecimento, verifique se é uma drogaria, só depois é que pode entrar. Faça-o sempre sozinho, para evitar ser perseguido pela injúria.
- Procure uma drogaria num bairro pobre e depois não entre. Diga que vai chamar a polícia, em voz alta. Depois chame drogados às pessoas que estão dentro do local, de seu nome: drogaria.
- Com uns sapatos de número inferior ao que calça, entre e peça os seguintes itens:
* Um litro de tachas em plástico
* Uma dúzia de parafusos de ¼ de polegada tipo rebuçado
* 13 metros de corrente de papel do tipo 12 gramas
* Uns quantos puxadores de roupeiro sejam lá quais forem
* Uma sanita
* Um reposteiro barato
* 2 metros e meio de fio condutor de água castanha (importante ser castanha)
* Um martelo para pregos rombos
* Um chuveiro.
Caso não lhe forneçam estes itens, peça o livro de reclamações. Se fornecerem, ou pelo menos esboçarem tentativa em lhe satisfazerem os pedidos, vá á rua e certifique-se onde está.
Boas compras e faça um seguro de vida.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Submundo da erva
Estas e outras teorias avanças em largos anfiteatros situados em grandes escarpas voltadas para o mar do interior do pais profundo, onde a miséria supera a vida mundana da civilização agitada pelo constante emergir de ideias puras, sinceras, usadas em discursos cheios de garbosidade, semelhante a textos eruditos, ou fanáticos, que nada dizem e tudo querem dizer, mesmo que tapem os poros inchados pelo suor que escorre pela nuca.
São estas as palavras que ouvimos frequentemente. São estas as palavras que ouvimos frequentemente. Repito. São estas as palavras que ouvimos frequentemente. Mas não quero com isto dizer que sejam faladas, podem muito bem ser cantadas, ou ditas em silêncio, ou mesmo em estrangeiro.
Salta à vista. Não se pode esconder, há pessoas que justificam a sua maneira de estar, com elevados pensamentos profundos. Estas são as pessoas que eu falo. São estas as pessoas que fazem o que se pode ser dito como: pessoas.
Em tudo são pessoas, mas em nada seres intelectuais afirmados, tendo uma falta de sentido de oportunidade cinematográfico constante. Estão sempre onde não é preciso, discursando de tudo e para todos, não havendo limite para a sua globalidade. São dotados de um espírito miraculoso, fazendo de tudo para parecerem ser acérrimos defensores das suas ideias.
Se bem que tudo se poderia dizer do que se fala num plenário boçal. Não vou reforçar a ideia de estar incluído em vários exercícios de estilo em tudo ultrapassáveis pela incessante vontade de estar presente em todos os sítios, não sabendo que o está. Há uma necessidade ultra superlativa de nos excedermos em vários dias, noites e mesmo tardes, sem nunca estar cansados. Esta necessidade é bivalente. Tanto pode ser vulgar, como pode ser subjugada.
Por exemplo: “num rico dia de sol, numa Primavera marcada pelo desabrochar da vida, marcada pela criação, pelo vento e sementes lançadas ao vento, numa cantiga embalada pelo suave sol que resplende por entre as nuvens, farrapos de branco, que vestem e despem o céu.”
São estes os literários que nos aguçam as entranhas e dão vida à morte e morte à vida.
Leiam com atenção e descubram a palavra escondida. É um bom desafio. Não é uma ideia horrível, mas bem pensada.
São estas as palavras que ouvimos frequentemente. São estas as palavras que ouvimos frequentemente. Repito. São estas as palavras que ouvimos frequentemente. Mas não quero com isto dizer que sejam faladas, podem muito bem ser cantadas, ou ditas em silêncio, ou mesmo em estrangeiro.
Salta à vista. Não se pode esconder, há pessoas que justificam a sua maneira de estar, com elevados pensamentos profundos. Estas são as pessoas que eu falo. São estas as pessoas que fazem o que se pode ser dito como: pessoas.
Em tudo são pessoas, mas em nada seres intelectuais afirmados, tendo uma falta de sentido de oportunidade cinematográfico constante. Estão sempre onde não é preciso, discursando de tudo e para todos, não havendo limite para a sua globalidade. São dotados de um espírito miraculoso, fazendo de tudo para parecerem ser acérrimos defensores das suas ideias.
Se bem que tudo se poderia dizer do que se fala num plenário boçal. Não vou reforçar a ideia de estar incluído em vários exercícios de estilo em tudo ultrapassáveis pela incessante vontade de estar presente em todos os sítios, não sabendo que o está. Há uma necessidade ultra superlativa de nos excedermos em vários dias, noites e mesmo tardes, sem nunca estar cansados. Esta necessidade é bivalente. Tanto pode ser vulgar, como pode ser subjugada.
Por exemplo: “num rico dia de sol, numa Primavera marcada pelo desabrochar da vida, marcada pela criação, pelo vento e sementes lançadas ao vento, numa cantiga embalada pelo suave sol que resplende por entre as nuvens, farrapos de branco, que vestem e despem o céu.”
São estes os literários que nos aguçam as entranhas e dão vida à morte e morte à vida.
Leiam com atenção e descubram a palavra escondida. É um bom desafio. Não é uma ideia horrível, mas bem pensada.
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