quarta-feira, 27 de maio de 2009

As história loucas do Sr... Hum... não me lembro

Acordei de manhã com a impressão que me tinha esquecido de algo ontem à noite.

Ontem, depois de ter chegado a casa e ter despejado meio litro de água gelada nos pés, por incharem a olhos vistos, dei por mim a pensar: “Não sei bem porque será... mas julgo que o cão tem algo a ver com esse facto.”
Talvez eu tivesse sido deliberadamente inconsciente ao ponto de julgar que um cão de 60kgs poderia ser bom como pisa papeis, ou até mesmo como tapete de entrada, mas de facto o que se passa, é que não pode, não deve, não será nunca e nunca poderá ser, um desses itens.
Será por demais óbvio referir que tem sido complicado entrar em casa, sem que o porreiro e fiel Albertino (o meu cão, amigo do meu vizinho e não meu), me dê umas estonteantes dentadas cada vez que penetro vagarosamente na minha propriedade, comprada com muito amor, carinho, suor e vários hectares de papel de parede, com bandeiras de todo o mundo.
O Sr. Alber, como lhe chamo com o maior dos carinhos, trata-se dum caniche disforme, que por engano, no dia das primeiras vacinas, as mesmas, não obstante o facto de terem sido trocadas, fosse injectado com cortisona enriquecida.
Foi um descalabro. Desde esse dia que o pobre Sr. Aber se queixa da falta de sexo, quer por ser tão obeso, como também e por outro facto qualquer que não consigo descortinar. Foram tentadas todo o tipo de mesinhas e outras coisas tais, como medicamentos, operações ao ventre e enchimento das fossas nasais. Tudo, foi tentado absolutamente tudo, mas nada o pôde salvar duma vida afável, tenebrosa, inchada, pouco vibrante, flamejante e errática. Passa os dias deitado no tapete da entrada e rosna a qualquer mosca maior que um percevejo. Tendo em conta a sua condição, estando portanto nesta situação, eu, o honroso proprietário da estática casa, todos os dias, quando nela penetro, sem excepção, piso-lhe o focinho. Não será por demais referir que este facto é um dado adquirido, o pobre Sr. Aber, no meio de tanta energia acumulada, despeja dum só golpe, toda a fúria e morde-me ambos os pés, antes que eu possa dizer: “São Viriato era Santo e chato.”
Daí os meus pés incharem desmesuradamente, até ao ponto de ficarem mesmo inchados. Digamos que numa escala de 0 a 10, ficavam inchados. Em virtude de tais acontecimentos e porque a frequência dos acontecimentos serem tão obstipantes, torna o acto de defecar ultra mega hiper complicado, mesmo atingindo valores inatingíveis, sendo esta acção há muito tempo notada, mesmo há muito tempo, não exageremos, há mesmo muitos anos, talvez, antes da criação.
Um passo é equivalente um passo de jibóia, imaginando esta, com longas pernas vibrantes, grossas e telhudas. Não se moviam, sendo os pés dois blocos de cimento armado, não armado, de arma, mas sim de armado, concreto. - É sempre espinhoso descingir estes pequenos nós de gramática corrente, ou vulgo: corriqueiro. – Se bem que após dois ou três segundos tudo voltava ao normal, podendo assim fazer a minha vida normal sem constrangimentos ou restrições.
Por volta das 23 horas, chega a minha mulher, alegre prostituta, que ganha a vida da melhor forma que pode, sendo detentora de uns viçosos 134 centímetros. Vinha sempre escavacada e também com problemas nos pés, mas neste caso não por causa do Sr. Abertino, vulgo, como já anteriormente tinha referido, Sr. Aber. Lembra-se sempre do diabólico canídeo e penetra em casa pelas portas dos fundos, algo a que nunca me habituara, por ser demasiado mandrião. A esposa, mal entra em casa, tal como eu, tenta dar passos equivalentes... etc, etc... mas sempre os blocos de cimento... etc, etc... só com uma ligeira alteração, não vai defecar mas sim urinar, dando gritos que se ouvem em profundidade e não em altura. As dores são lancinantes, mesmo dolorosas, provocando uma cadeia de acontecimentos não registados, por serem tão sonoros. Pobre esposa, tem sempre o mesmo ritual: litros e litros de pomada anti-fungo, mais outros tantos anti-o-quer-que-fosse e por fim, mais um líquido com bastante álcool para botar pela goela a baixo, com a finalidade de esquecer que existe.
Dorme. A meio da noite, salta em cima de mim para ver se esta tudo em condições. Eu não me importo, sempre fui muito amigo dela e compreendo-a muito bem, mesmo quando me pegou uma doença mortal. Não morri por um triz, aliás, hoje em dia nem sei bem se já não morri, mas sei que o meu pénis nunca mais foi o mesmo, sendo agora bem mais grosso e ultrajante.

Nessa noite, como que por obra de Deus, algo aconteceu. A esposa não me saltou em cima. Estranhei e dormi. No outro dia quando me levantei para fazer rigorosamente nada, vi que A esposa estava desfalecida, quase moribunda, retesada, ou seja, morta. Não consegui conter um desabafo, logo seguido dum bafo da boca, que mal se podia inalar, no entanto tudo fiz para não sorrir, pois A esposa estava de boca aberta com o pénis do Sr. Aber na boca.

Os médicos dizem que morreu de morte natural. Eu não achei e pus o Sr. Aber em tribunal. Perdi por falta de provas. O facto é que o pobre Sr. Aber a partir desse dia emagreceu a olhos vistos. A esposa faleceu-me no leito do amor e eu... bem, eu, sou agora um vendedor de sanitários muito reconhecido. “O meu maravilhoso pénis!” É o slogan. Tenho vendido muitas sanitas da mais alta qualidade e gabarito. As gentes não sabem o quão alguma vez poderiam pensar em usufruir, mas sempre com uma ideia em mente: Se há cão, é sanita!

Como dizia eu no início: Acordei de manhã com a impressão que me tinha esquecido de algo ontem à noite.
E esqueci, esqueci-me do que ia a dizer...

Boa sorte e boa vida! Já dizia a Maria!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

E agora...

E agora… Perguntas e respostas à moda da Maria.

Pergunta: Olá Maria! O meu nome é Aldino (nome fictício, que por acaso é um nome bem bonito). Dia de fazer contas à vida. Tenho 67 anos e sou um dos mais velhos da minha Paróquia. A minha mulher, que tem menos 10 anos que eu, deixou-me ontem. O que devo fazer?

Resposta: Meu caro Sr. Aldino (bem bonito por sinal), está na hora de seguir o chamamento da sua vida espiritual. Dar o passo em frente, Deus precisa de pessoas como o Sr. Aldino. Deixe a vida terrena, o sexo à bruta, os prazeres da carne e dedique o resto da vida à Causa. A sua mulher está ainda em idade de ser muito feliz e o Sr. nada pode fazer senão olhar para ela e abençoa-la no seu caminho de vida terrena, de vida lasciva. Enquanto o Sr. Aldino será muito mais feliz sem a sua companheira, pois estará junto ao Todo Poderoso e assim poderá dedicar a sua vida a quem precisa mesmo de si, do seu amor, do seu carinho e compreensão. Não pense duas vezes, vá já hoje falar com o seu Padre e conte-lhe os seus intentos. Boa sorte e boa vida.

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Pergunta: Olá Maria! O meu nome é Justino (ao contrário de muitos, este é o meu nome verdadeiro, não tenho medo de assumir nada), tenho 35 anos e dou muitos flatos quando estou a fazer amor com a minha companheira. O que devo fazer?

Resposta: Caro Sr. Joaquim (há que assumir os nossos erros), deve não contar esse facto a muita gente e operar a sua mulher. Há operações que resolvem esse problema, mas depois terá uma dificuldade, que é, a sua esposa deixa de puder cheirar o quer que seja. No entanto, pode também e porque este espaço é para todos nós os que precisamos de ajuda, deverá contactar o seu Médico, ou Farmacêutico e perguntar como deve proceder para que os flatos não sejam mal cheirosos. Claro está que também pode deixar de comer. Como vê, há muitas hipóteses. Boa sorte e boa vida.

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Pergunta: Olá Maria! Não vou dizer o meu nome, pois é muito ridículo, mas pode-me chamar por Y. Sou um homem de 44 anos, alto, demasiado alto, que por ser tão alto, não tenho companheira. O que devo fazer?

Respota: Caro Sr. Y, não tem problema dar o seu nome, mas suspeito que seja Ygor. Acertei? Fico feliz por isso. De qualquer forma, ser alto não é um problema, pois há homens muito mais altos que o Sr. Y, que não precisam de companheira. Há quanto tempo não usa as suas mãos para se satisfazer? Há hoje em dia luvas especiais que simulam o calor do interior duma vagina e com variados níveis de calor, como de lubrificação. Estas luvas têm servido bastante homens que, ou por serem muito feios, ou por ter algum tipo de deformação genética: pénis gigantes, pénis minúsculos, pénis demasiado largos, etc, etc... A ciência está muito evoluída e serve os seus intentos. Pode também cortar partes do seu fémur, mas é mais doloroso e moroso. Imagino também que não será a beleza em pessoa, assim sendo, seria uma desperdício de tempo. Boa sorte e boa vida.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Frases feitas

Ora bem. Frases feitas, essas enigmáticas palavras, que tudo dizem e nada de compreende. Vamos tentar saber o verdadeiro sentido disto tudo:

Alguns exemplos:

- Água sem água não limpa nem lava.
Água, liquido incolor, que mata a sede e lava tudo. Vejamos; se não há água, não há limpeza, logo isto é para os porcos deste mundo.

- Neve na lama, chuva na cama.
Neve na lama? Mas de neva, não há água em estado liquido, logo, não há lama, mas se houver, é portanto um contraceno, de qualquer forma, há água na cama, logo o colchão de água rompeu-se! É normal, o tipo escorregou na neve com lama e cai em cima da cama onde tinha o colchão de água e dai; água na cama. Podemos concluir que se trata do seguinte: Infidelidade.

- Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
As comadres? E os compadres? É uma frase feita sexista. Nem vou tentar explicar o sentido desta frase...

- Do trabalho e da experiência aprendeu o Homem a ciência.
Ou seja, com o trabalho e com a experiência, podes fazer compostos químicos. Está certo!

- Filho és pais serás, conforme fizeres assim acharás.
Será que vou ser pai? Senão for, não vou achar nada? Mais uma frase feita sexista. Não vou comentar... É mau demais!

- Luar de Janeiro não tem parceiro.
É verdade! É por essas e por outras que ficam sempre solteiros para sempre. É sem dúvida uma frase feita a pensar nos solteiros, padres e freiras. É bem feito!

- Chuva de Agosto apressa o mosto.
A chuva de Agosto estraga é sempre o Festival de Paredes de Coura! Isso sim!!! Quais apressa o mosto!!

- Devemos viver o Presente, estudando o Passado e preparando o Futuro.
É uma verdade muito verdadeira, pois se assim não fosse era uma grande confusão: Viver o Futuro, estudando o Presente, preparando o Passado...
Era estúpido!

- Não há Sábado sem sol, nem Domingo sem missa, nem Segunda sem preguiça.
Este é o pior delas todas! E os desgraçados que trabalham os dias todos??? Já para não falar nos tolos que não vão à missa!
Há lá pior frase que esta? Não há! É a pior!


Algumas ideias para frases feitas:

- Mingua de verde, ou entra ou sai da parede.

- Se vais correr, para pelo menos para ver.

- Onde há um burro, há sempre uma casa.

- Cinto de cabedal, botas de plástico.

E por ai fora...

O grito

Vento fresco de norte,
que trás sorte e amor,
enche de calor o nosso amor,
faz os nossos corações,
cantar canções
de querer e amar,
sem parar,
de sorrir, de sentir,
o que nos vai na alma,
com a calma
de mil beijos, graceijos,
juntos de novo, vamos ficar
e amar,
junto ao mar,
ou ao rio,
sem frio,
nos montes, onde há fontes
de esperança,
onde podemos fazer a nossa dança,
sempre
e para todo o sempre,
presente, amor ardente,
crente na nossa força gigante,
amante,
de olhos nos olhos,
de mãos nas mãos,
conquistamos
mares e vales,
aldeias e cidades,
com a força de mil touros,
e a garra de mais mil leões,
e a pleno pulmões,
com as nossas determinações,
dizemos em coro, sem choro,
com um sorriso, preciso,
gritamos: NÓS AMAMO-NOS!!!

Para que todos oiçam!