“Os passos que damos são dados com ambos os pés, caso só tenhas um, dá-los à mesma.”
Este foi um tema de abertura de conversa da última tertúlia de amigos, que todos os meses se juntam, dentro da casa de banho de um restaurante muito conhecido da nossa praça.
Das cabeças pensantes de todos os que frequentam (adoro escrever esta palavra em Brasileiro “freqüentam”, há lá coisa mais estúpida!?) este encontros, há uma, que todos identificam como sendo a mais pensante, que tem como tarefa mensal, a elaboração de um tema. O deste mês, o qual se encontra em epígrafe, é de todos o mais estúpido, e como tal foi escolhido para ser reflectido por outro grupo, que como nós, seguidores da nossa ideia, mas como menos capacidade intelectual, sendo por essa mesma razão praticamente impossível levar a bom porto qualquer tipo de conclusão. Visto isto, eu, como moderador, dei por encerrado este tema. Mas não deixando de exprimir o meu desagrado para com o pensante mor, pela a idiotice do tema.
14 de Maio de 1982.
Lisboa, Hospital Júlio de Matos.
quinta-feira, 31 de março de 2005
A Formiga ataca em AL-HAIN.
Fui ao Cerro, que nunca lá tinha ido, já gastei dois rolos de fotografias, que nunca tinha me dedicado a fotografar Olhão como deve ser fotografado e antevejo uma ida à Ilha amanhã. Alguém quer me fazer companhia?
Farei o report, quando me der na real gana.
Até lá, façam só aquilo que realmente gostem.
Farei o report, quando me der na real gana.
Até lá, façam só aquilo que realmente gostem.
terça-feira, 29 de março de 2005
quarta-feira, 16 de março de 2005
,
Mais, que um pássaro é um caixote de prendas que nos levam a um ponto de partida sem sentido para que por sua vez façamos o esforço de não ter pena de ser um pessoa com receio do tempo que tudo aquilo que gira à nossa volta será igual à mesma sensação de um dia termos a necessidade de voltar aquele sitio onde ninguém note que alguma vez estivemos lá no dia anterior com a pessoa que agora vai para casa da mãe com um saco plástico preto sem asas para se puder agarrar com força sem entornar uma única gota ficando tudo no lixo de manhã antes de ir para o trabalho para não querer ferir susceptibilidades que assolam todos os vizinhos do bairro onde mora desde pequeno como outros que desde muito cedo nada sabem o que fazer para continuar a vida desgraçada que levam com os dissabores de outros que em tudo fazem lembrar as pessoas felizes que conhecemos ao longo de nossas vida marcada de coisas boas como os dias maravilhosos de Primavera bonita de morrer aos poucos por conseguir ver o simples desabrochar de um flor repleta de maravilhosos pedaços de cores intensas tornadas encantadoramente cheias de esperança de conseguir chegar a um destino acolhedor feito de recordações tão boas como as que alguma vez se pudesse imaginar a dormir com aquela pessoas que tantos falam bem mas nada sabem sentir rancor de incorporar as sua pessoa, de manhã.
Evangelho do Quotidiano
João – Senhor, a quem iremos nós?
J – Não faço a mais pequena ideia!...
João – Mas tu tens a palavra da vida eterna, comé?! Ou é 6 ou é 68?!
Segunda-feira, dia 19 de... de... ai esta minha cabeça, de 2005.
Hoje a irmandade do Bibi celebra: Santa Bombástica, Virgem, com ascendente Leão, +-543 percings no corpo.
Proclamação do Evangelho de J Cruz (irmão do nosso querido amigo), segundo Maricas, 6, 53 ou 56 vezes pior que o irmão do Cruz.
Foram violaram para o outro lodo e chegaram à região de Setúbal, onde pararam. Assim que saíram do X5, o povo o reconheceu e pernas para que te quer. Percorrendo toda a região, começaram a violar, em leitos alheios , os que pereciam menos mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava, os interessados iam lá ter. Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povos, ou nos povoados, ou nas cidades. E todos os que lhe tocavam em J Cruz ficavam com tesão.
Da Bíblia do Pedófilo
J – Não faço a mais pequena ideia!...
João – Mas tu tens a palavra da vida eterna, comé?! Ou é 6 ou é 68?!
Segunda-feira, dia 19 de... de... ai esta minha cabeça, de 2005.
Hoje a irmandade do Bibi celebra: Santa Bombástica, Virgem, com ascendente Leão, +-543 percings no corpo.
Proclamação do Evangelho de J Cruz (irmão do nosso querido amigo), segundo Maricas, 6, 53 ou 56 vezes pior que o irmão do Cruz.
Foram violaram para o outro lodo e chegaram à região de Setúbal, onde pararam. Assim que saíram do X5, o povo o reconheceu e pernas para que te quer. Percorrendo toda a região, começaram a violar, em leitos alheios , os que pereciam menos mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava, os interessados iam lá ter. Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povos, ou nos povoados, ou nas cidades. E todos os que lhe tocavam em J Cruz ficavam com tesão.
Da Bíblia do Pedófilo
terça-feira, 8 de março de 2005
De seu nome António
Tinha uma grande inspiração
Batia só com uma mão
Não se fazia rogado
Gostava de ser enrabado
Mantinha a atenção
Não lhe fossem ir ó cu
Já a circuncisão
Dizia: fázelia tu!
Mamas tetas e silicone
Nada lhe fazia confusão
Já a cona da tia
Nunca dizia que não
Mais parecia um Zé Ninguém
Ninguém que o conhecia
Mas quando ele aparecia
Ficavam todos bem
De seu nome António
Nome anónimo
Que queria ser alguém
Ficava sempre de pau feito
Quando o enrabador era perfeito
Mas fica sempre descolhoado
Quando não era o namorado
Já a sua mão dizia:
Nem para sebo serves!
Ele contente sorria
Quanto comia um prato de perceves
Do alto da igreja
Atirou-se certo dia
Todos tiveram inveja
E foi uma correria
De seu nome António
Nome anónimo
Que queria ser alguém
Batia só com uma mão
Não se fazia rogado
Gostava de ser enrabado
Mantinha a atenção
Não lhe fossem ir ó cu
Já a circuncisão
Dizia: fázelia tu!
Mamas tetas e silicone
Nada lhe fazia confusão
Já a cona da tia
Nunca dizia que não
Mais parecia um Zé Ninguém
Ninguém que o conhecia
Mas quando ele aparecia
Ficavam todos bem
De seu nome António
Nome anónimo
Que queria ser alguém
Ficava sempre de pau feito
Quando o enrabador era perfeito
Mas fica sempre descolhoado
Quando não era o namorado
Já a sua mão dizia:
Nem para sebo serves!
Ele contente sorria
Quanto comia um prato de perceves
Do alto da igreja
Atirou-se certo dia
Todos tiveram inveja
E foi uma correria
De seu nome António
Nome anónimo
Que queria ser alguém
segunda-feira, 7 de março de 2005
Pelos caminhos de Portugal
Rebordelo
E se um dia lá passares Nesses lindos olivais Ficas sempre a recordar Rebordelo de Vinhais
Informações Úteis
NOME DA FREGUESIA: Rebordelo
DISTÂNCIA A VINHAIS: 25 km
Nº DE HABITANTES: 828
ÁREA: 2215 ha
POVOAÇÕES: Rebordelo
PRESIDENTE DA JUNTA: Francisco Manuel Baía
TELEFONE: 278 369 162 / 93 332 57 55
Rebordelo é uma povoação muito antiga que já é citada nas Inquirições de 1258, sendo o seu primitivo nome Revordêllo. É uma freguesia do concelho de Vinhais, distrito de Bragança, com cerca de 1500 habitantes em 381 fogos, desses habitantes 47% são homens, 43% são mulheres e 10% são jovens.
Freguesia situada nas proximidades da margem esquerda do rio Rabaçal, dista a 25 km da sede do concelho, compreendendo os lugares de Rebordelo e Vale de Armeiro e fazendo fronteira com o Concelho de Valpaços e o de Mirandela.
A povoação principal é de granito. Junto à estrada, construções novas contrastam com o velho burgo, confirmando os ventos de mudança que nos últimos anos se têm feito sentir por aqui. Tem bairros com identidade muito própria: Igreja, Lombo, Carril, Fontainha, Eiró e outros de menor importância. A gente desta freguesia é o repositório de uma cultura popular que teima em sobreviver: lendas, rezas, tradições, medicina popular.
Mas a instalação das primeiras comunidades humanas em terras de Rebordelo remonta a tempos pré-históricos, como indica a sua arqueologia.
Arqueologia
Na Fraga dos Mouros, gruta natural no meio de brenhas graníticas, há uma antecamâra onde se notam ranhuras, indiciando a existência, em tempos, uma porta. No exterior existe uma espécie de mesa. Atendendo à morfologia do sítio, tudo indica uma ocupação desta gruta desde remotos tempos.
Desenvolvimento Económico
A Agricultura e pecuária, serralharia civil, construção civil, oficinas mecânicas, produção de castanha, vinicultura, olivicultura e pequeno comércio, são as principais fontes de rendimento das famílias desta freguesia.
Dos muitos que tenham de passar por aquelas terras, talvez gostem de saborear um pouco da refrescante água e observar a Fraga das Ferraduras, onde imperam os vinhedos, os olivais, e os castanheiros que lhe dão muita graça.
Na área da freguesia há duas minas de estanho, denominadas “Alto do Sarilho” e “Trigueiriça”. Julga-se que a sua exploração remonte a tempos muitos antigos. Embora desactivadas há algum tempo, as suas potencialidades continuam-se a manter, o problema é que hoje não se verifica qualquer interesse na extracção e aproveitamento de minério. Rebordelo foi um centro importante da indústria da seda que continuou em laboração contínua, mesmo depois do aparecimento da moléstia do sirgo, que quase aniquilou aquela indústria na região.
Também, existe um moinho que em tempos foi habitado, por uma família, onde moíam o centeio e o trigo. Mas com o tempo o moinho ficou abandonado
Banhada por um pequeno rio, o Rabaçal, onde actualmente se pesca a tão desejada truta, é uma aldeia em fase de desenvolvimento cultural e económico.
Terra de Judeus
Terra de Judeus dizem os vizinhos e o povo de Rebordelo também que estes se reuniam em pequenas assembleias ocultas aos olhares de estranhos e faziam em conjunto as suas rezas ao Grande Deus de Israel. No bairro das Pereiras há uma casa que, à entrada, tem uma estrela de David gravada no granito.
É a casa do senhor Moisés Abraão Gaspar, que também herdou do seu pai um velho manuscrito que se compõe de um caderno de noventa e nove páginas de papel não pautado de 15x10 cm. O manuscrito tem o nome de Livro de Orações ao Altíssimo Deus Todo- Poderoso e conta a primeira intitulada "Orações" e a segunda "Coisas Divinas".
A primeira parte ocupa as primeiras 72 páginas cujo tipo de letra parece ser do século XVIII. Nas páginas seguintes há apontamentos de família indicando nascimentos, mortes e casamentos. O manuscrito encontra-se encadernado em pele de cor acastanhada.
Este manuscrito foi transcrito em 1928 para o Há-lapíd (periódico do Movimento do Resgate, nessa altura o Capitão Barros Basto fez várias visitas a Rebordelo, sendo mesmo lá estabelecido um núcleo do movimento).
“Em Rebordelo, durante a lua de Setembro, os cristãos-novos quatro jejuns, cortam-se as unhas aos moribundos, ou apenas uma ou duas, assim como alguns cabelos, e embrulha-se tudo num pedaço de papel ou pano. Depois pega-se num bocado de pão e numa moeda de prata e passam-se pelos olhos do doente.” Este tipo de ritual é mais um exemplo das diversas práticas judaizantes, mas muitas há a assinalar. Orações para rezar pela manhã quando se jejua; para a lavagem matinal; para começar a rezar à tarde ou ainda a oração pelos mortos
Festas e Romarias
A povoação é tão crente e religiosa que não é de admirar se as festas e romarias vão beber as suas origens nas celebrações religiosas. Os dias santos eram dias festivos e permitiam às pessoas reunir e conviver finalmente num baile de música tradicional, porque todos os outros dias eram trabalhados pensando na sobrevivência das famílias.
Nesta freguesia a palavra Deus tem um significado sublime, reflectindo-se em tudo aquilo que se faz no dia-a-dia da população, nomeadamente em festas e romarias. Um exemplo disso são as “encomendação das almas”, “acto de criação”, entre outros.
O “Acto da Criação” (RAMO) é representado no dia 25 de Dezembro, pelo povo de Rebordelo, para o povo de Rebordelo e arredores.
“As Encomendações das Almas” , as pessoas reuniam-se nas encruzilhadas com a intenção de pedir a quem dormisse que rezasse pelos que já tivessem feito a viagem para o além. Mais precisamente na Quaresma depois da meia-noite.
Dia 1 de Novembro: Dias dos Fieis Defuntos
Dia 8 de Dezembro: Dia da Nossa Senhora da Conceição
Dia 24 de Dezembro: Dia de Consoada
Dia 25 de Dezembro: Festa das Varas
Mês de Fevereiro: Carnaval
Mês de Abril: Páscoa «Corpo de Deus»
Dia 18 de Maio: Festa de S. Venâncio
Dia 24 de Junho: Festa de S. João « Coração de Jesus »
Dia 29 de Junho: Festa de S. Pedro
Dia 10 de Agosto: Festa de S. Lourenço
Dia 15 de Agosto: Festa de Nossa Senhora da Penha de França
A romaria de Nossa Senhora de Penha de França, em Rebordelo realiza-se nos dias 14 e 15 de Agosto sendo a festa mais concorrida e animada de todo o concelho de Vinhais.
A capela de nossa Senhora de França está situada no alto de um monte distante 100 metros de um grande e íngreme rochedo conhecido pela Fraga das Ferraduras. É lhe atribuída esta denominação pelo facto de nele se encontrarem insculpidas umas figuras em forma oval e de ferradura. Na base esquerda do fragueiro há uma nascente de água, de qualidade superior, a que chamam Fonte da Virgem. Nenhum lugar seria mais adequado para o imaginário popular fazer nascer uma lenda. E foi ali mesmo, que surgiu a lenda de Nossa Senhora da Penha de França.
Lenda
Nossa Senhora, montada numa burrinha veio de Espanha, atravessou a fronteira de Atrave que dista cerca de 25 km de Rebordelo e entrou naquela aldeia. Quando chegou ao rochedo, apercebeu-se que os mouros a queriam perseguir e conduziu a burrinha para a íngreme rocha. O animal à medida que trepava por ali a cima, ia gravando no fraguedo as ferraduras das patas. Foi trepando até que o rochedo abriu uma fenda por onde a virgem se sumiu.
Esta lenda, pela sua ingenuidade e pela beleza natural do sítio onde a crença popular a colocou, merece ser conhecida.
Associações Culturais
Perpetuam as tradições da localidade, a Banda Filarmónica que foi constituída no início do século com cerca de quarenta elementos, se nos fiarmos nas mais antigas memórias da freguesia. Actualmente funciona com cerca de trinta e cinco elementos.
Há quinze anos atrás, criou-se um Rancho Folclórico, muito apreciado pela população. Infelizmente nestes últimos anos, não tem realizado quaisquer apresentações.
Há cinco anos que a associação desportiva e cultural de Rebordelo treina a equipa de futebol, participando esta em todos os torneios ao seu alcance.
Gastronomia e Artesanato
O Presunto, enchidos, cabrito assado no forno e para a sobremesa o pão de ló, compõem a ementa desta freguesia.
Calçado, rendas e bordados são lembranças que se podem trazer de Rebordelo, para além das imagens das Margens do rio Rabaçal, cuja praia fluvial convida ao descanso.
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