sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vamos contar (eu, tu, ele, nós, vós e eles)

1
"...disparo uma frase solta por entra a folhagem densa do teu olhar, que me deixa penetrável ao teu desprezo, sem haver uma pinga do quer que seja palpável, mesmo o que é vigoroso, que nos envolve duma forma lenta, num calor suave, em vulcões de surpresa, profunda e natural."
- Agora já me pode servir o gelado??!! Possas!


2
Arrebitei o nariz e vi a vaca. Olhei-a nos olhos, suspirei e retive o pensamento.
- Só espero que essa bosta não me toque profundamente...


2.1, ou 3
Andei, caminhei, palmilhei, cheguei mesmo a correr e nada, nem ninguém, mesmo as pessoas que não vi, se comparam à beleza deste individuo.
- Vais sair da frente, o queres que te empurre?!


3
Alma, sangue, suor, vibração do ser, melancolia que viver, ser surpreendido pela vontade de não mais estar, de mais nada querer, a não ser o crer.
- Quanto custa mesmo a hóstia?
- A hóstia não se paga.
- Muito bem. Deve então estar à espera que eu use “as famosas” palavras: - São 3 quilos -  certo? Não, não vou, vou mesmo é comprar noutro lado e que vendam. Acho mal que o façam, assim... de borla. Ele não ia ficar contente! Mas obrigado na mesma.


4
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim.
Ficaram para sempre confusos quem tinha começado, mesmo quando pararam para almoçar.


5
Vede, vede o que faço com esta faquinha de capar grilos, vede! Estais a ver? Não? Então vede, vede bem, para que a imagem nunca mais lhe abandone a retina.
Quem não souber, pode até achar que estas palavras são engraçadas e de certo modo originais? Mas não são, em muito são plágio dumas outras tantas, que em dias de tempestade, como hoje, me assolam a memória e impelem-me a que as use, a meu belo prazer, sem ter respeito por quem as pensou, numa forma ultrajante, as uso, e abuso, e as torno impuras, sem ter medo, qualquer tipo de pudor, para que sirvam o meu desejo de achar que são minha!

- Agora, se achas que a água é boa para beber, então força. Mas olha que essa cor esverdeada não deve ser natural...


7 (e o 6 pá?!)
7 é um numero que para nós, os fracos, nada diz. 7 é um numero mítico, que para muitos é usado duma forma banal, sem ter em mente que foi o 7 que fez muitas das coisas que acontecem hoje em dia e que damos por garantidas. Mas não devemos nunca, mas mesmo nunca usa-lo para esfregar os tachos, pois o seu uso indevido não aflora bons presságios.

- Pensariam que ia portanto meter aqui uma frase parva, que em nada, mas em tudo tem sentido com o que escrevi no ponto 7. Mas não! Enganam-se! O número 7 está reservado para alguém que é meu amigo e me pediu para o guardar. Nem que viesse o papa, ou até mesmo Deus, não o dava! Vá lá, emprestava, mas era por uns minutos, mas tinhas de ficar a ver, que não confio! Só para verem tal não é a profunda amizade que tenho por este meu querido e amado amigo. Não é todos os dias que temos amigos com barbas grandes e narizes grandes, bonitos, ora!


6 (?)
Fico desde já à espera que o cavalo que está na linha 4, faça o favor de sair e ocupar o seu lugar. Obrigado.

O melro que está em cima do poste número 2, terá de ocupar o seu lugar e não o seu, mas o seu. Obrigado.

- Vi-te.
- Viste?
- Sim.
- E?
- E estavas.
- Eu sei.
- Mas olha, terás de esperar que eu diga como estavas, está bem?
- Sim, eu sei.
- Já posso?
- O quê?
- Dizer...
- Podes? Sim, acho que sim. Mas não sei o quê...
- Dizer como estavas.
- Podes. Mas rápido, que estou aflito.
- Para quê? Mas também é rápido, não demora.
- Muito bem. Obrigado então.
- Ora... onde estávamos?
- Era assim que estava?
- Como?
- Mau! Afinal, vai demorar...
- Não, não, estava só a conferir aqui os trocos que tenho.
- E então?
- 3€ e 50centimos.
- Vou indo, está bem?
- Mas ainda não disse...
- Se calhar não me viste e estás agora só aí para tentar falar comigo, porque eu trago aqui comigo o teu antigo cão. És muito espertinho, mas daqui não levas nada!
- Se o quisesse já o tinha chamado.
- Isso é que era bom! AHAHAHAH! Mandei-o capar! TOMAAA!

 
8
Não vale a pena continuar, também para a quantidade de pessoas que irão ler estes barrascos (como em tempo um critico disse). E depois, já me doem os nervos!
- Traga um café.
 
 

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