quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Desgarrada

Foi no mês de Maio, que te cacei papagaio
Desde esse dia, que não dormia
Agora que te comi, é que vi
Eras mais bonito, frito.

Mesmo assim tenho a esperança, de ter uma lança
Para caçar o meu amor, cheio de ardor
Tem que ser bonita, com um a fita
Mesmo meio da testa, para fazer uma festa.

Entro no bar, sempre a arfar
Tento sair, tentam-me impedir
Parto tudo à paulada, não sobra nada
Mas quando te vejo, arroto a poejo.

A Maria é prima da tia
O António é filho anónimo
A Catarina tem medo da sina
Já o meu filho, comi-o.

Mentes com todos os dentes, nem sentes
Crias expectativas, nas tuas grandes vias
Tens todo o ar, de saber bem mamar
Pena é, que cheires a chulé.

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