terça-feira, 12 de outubro de 2004

Angustiado da vida

Filosofando de si para si,
Um flor de pé ante pé,
Murmura aos ouvidos de uma porta caindo.
Cinzeiros caindo contigo ou semtigo,
Sacos de plástico olhando para mim.
Carrego no botão logo ali ou aqui,
Também vou lá e não vou ca,
Porque antes de se já não o era,
Penso o que não penso,
Sei o que não sei,
Morro com quem penso,
É lei o que não sei!
Morcego chupando o teu sangue, meu sangue...
Horrores de casa de banho,
Amores de autoclismo.
Noite palpitantes de dentadas alheias.

Obrigado!

In: Pénis insuflável de porco flutuante.
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